Estado de SP pode voltar à fase vermelha no Natal e no Réveillon

O governo de São Paulo estuda colocar o Estado novamente na fase vermelha do Plano SP nos dias 25, 26 e 27 de dezembro e nos dias 1, 2 e 3 para conter o avanço dos casos de Covid-19. A decisão pode acontecer na reunião com os secretários nesta manhã de terça-feira (22) no Centro de Contingência.

Caso todo o Estado de SP regrida para a fase vermelha, somente os comércios essenciais como, padarias, mercados e farmácias poderão funcionar nesses dias entre o Natal e Réveillon. Restaurantes e bares, por exemplo, não poderão abrir, ficando restritos apenas para entregas.

A assessoria de comunicação do governo estadual informou que às 12h45 haverá pronunciamento direto do Instituto Butantan, quando pode ser anunciada a mudança, caso a decisão seja por aumentar as restrições.

A coletiva de imprensa você pode conferir em nosso canal do Youtube e na página do Facebook.

Acidente entre ônibus e caminhão deixa sete mortos no interior de SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Pelo menos sete pessoas morreram e 14 foram resgatadas com ferimentos graves após um acidente entre um ônibus e um caminhão na rodovia Assis Chateaubriand, na região da cidade de Parapuã, a cerca de 560 km de São Paulo. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a colisão aconteceu na noite da segunda-feira (21).

O Corpo de Bombeiros informou ainda que outras 17 pessoas com ferimentos leves e cinco crianças sem ferimentos foram atendidas após o acidente.

Os feridos foram recebidos nos hospitais Santa Casa de Osvaldo Cruz e Santa Casa de Parapuã. As crianças foram encaminhadas para o Conselho Tutelar de Parapuã.

O ônibus era um fretado que seguia do Pará para o Rio Grande do Sul.

No fim de novembro, um outro acidente entre um ônibus e um caminhão também no interior de São Paulo deixou 41 mortos –um dos mais graves acidentes já registrados no estado de São Paulo.

O ônibus envolvido na colisão não tinha registro para transportar passageiros, acumulava infrações e rodava ilegalmente havia mais de um ano.

SP avalia apertar quarentena nesta terça (22) após mortes por Covid saltarem 34% em 4 semanas

ISABELA PALHARES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nas últimas quatro semanas, o estado de São Paulo registrou aumento de 54% no número de casos positivos de Covid-19. O número de óbitos pela doença aumentou 34% em todo o estado.

Com isso, o governador João Doria (PSDB) afirmou que o Centro de Contingência para controle da pandemia do novo coronavírus, se reúne nesta terça (22), poderá definir novas ações de contenção da doença, enrijecendo ainda mais as medidas restritivas de funcionamento de estabelecimentos comercias. A coletiva de imprensa do sobre os dados do Coronavírus está marcada para às 12h45.

Conforme a Folha de S.Paulo apurou na última quinta (17), os índices do estado já se encontram no patamar para a fase laranja, a segunda mais restritiva. Atualmente, todo o estado está em fase amarela, a intermediária das cinco gradações.

Dados das companhias de telefonia móvel mostraram que a taxa de isolamento no estado no sábado (19) foi de 40%. Um índice considerado positivo pelo governo estadual é acima de 50%.

Segundo dados apresentados pelo governo nesta segunda (21), na última semana epidemiológica foram 7.191 novos casos -número semelhante ao que foi registrados nos meses de junho, julho e agosto. Há quatro semanas, o registro de novos casos foi de 4.666.

Ao todo, já foram registrados 1.388.043 casos positivos em São Paulo e 45.136 mortes pela doença desde o início da pandemia, no fim de fevereiro. A média diária de mortes decorrentes da Covid no estado atingiu 151 nesta semana, um salto em relação à média diária de 113 nas quatro semanas anteriores.

“Temos que estar atentos, o vírus está cada vez mais próximo de todos nós. Precisamos respeitar a quarentena. Estamos todos esgotados, porém a pandemia continua com força total”, disse Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde.

A principal preocupação da equipe de Doria é o aumento no número de casos e hospitalizações após as festas de fim de ano, quando as pessoas devem se reunir com a família e amigos.

Celebrações em estabelecimentos comerciais, como bares, restaurantes, hotéis e salões de festas estão vetadas pelo decreto de calamidade pública, o Código Sanitário e a fase amarela do Plano São Paulo, segundo o governo do estado.

Gorinchteyn afirmou que o governo tem reforçado o número de leitos de UTI e enfermaria nas unidades hospitalares de todo o estado, parte dos quais havia sido desmobilizada com o decréscimo dos casos. Disse ainda que a equipe está atenta para a possibilidade de abrir novos leitos, além dos que tinham sido criados anteriormente.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI na região metropolitana de São Paulo é uma das que mais preocupa o governo atualmente. A região, que já chegou a ter menos de 41% dos leitos ocupados, estava em 66,8% nesta seguna. Em todo o estado, a taxa é de 61,8%.

Apesar de não ter anunciado nenhuma nova restrição, o governo pediu aos prefeitos para que aumentem a fiscalização nas cidades para evitar aglomerações em locais públicos e o descumprimento das regras atualmente em vigor. Segundo Gorinchteyn, a Vigilância Sanitária, que tinha 200 fiscais, tem hoje 1.000 profissionais para monitorar o cumprimento das regras.

Hoje, todo o estado está na fase amarela da doença. A região metropolitana chegou a ser classificada na fase verde, mas regrediu, com o avanço de novos casos e internações.

Nas últimas duas semanas, a taxa de mortes na região metropolitana de São Paulo ultrapassou a taxa de 5 óbitos por 100 mil habitantes, o que a colocaria na fase laranja, mais restrita que a atual.

Se a região estivesse hoje na fase laranja, bares e restaurantes teriam que fechar novamente para o público e só poderiam atender em esquema de entrega e retirada. Salões de beleza, barbearias e academias também precisariam fechar, assim como cinemas.

É possível, porém, que um eventual endurecimento de regras venha acompanhado de mudanças na mesma.

O governador já anunciou, por exemplo, mudança nas regras para o funcionamento das escolas, dizendo que o início do ano letivo com aulas presenciais está mantido para 2021 mesmo que a situação da pandemia se agrave.

“Mantemos a posição defendida anteriormente e a reabertura das escolas será cumprida com todos os cuidados sanitários necessários. Fizemos um investimento enorme para prepará-las para receber os alunos”, disse Doria.

Na última quinta (17), ele anunciou que as escolas serão classificadas como serviço essencial e poderão ter aulas presenciais até mesmo em regiões na fase vermelha, a mais restritiva, recebendo até 35% dos alunos. Instituições de ensino superior, porém, devem permanecer fechadas -estudos científicos demonstram que crianças transmitem menos o vírus do que adultos.

Durante 45 dias, 75% do estado ficou na fase verde do plano, com a previsão de reabertura controlada de quase todas as atividades. No entanto, o número de casos e hospitalizações voltou a crescer em novembro -na última atualização de fase, um dia após o segundo turno das eleições, Doria anunciou o recuo das regiões para a fase amarela.

O governador também anunciou que iniciou a compra de 100 milhões de seringas e agulhas para a vacinação de coronavírus, prevista para começar em 25 de janeiro para grupos prioritários, como idosos e trabalhadores do setor de saúde.

A compra será feita em 27 pregões, feitos entre 18 e 23 de dezembro, cada um prevê a aquisição de 2 milhões de unidades de seringas de 1 ml e de 3 ml e três tipos de agulhas.

“São Paulo está adicionando mais 100 milhões de seringas e agulhas ao seu estoque para a vacinação contra Covid-19”, disse Doria.

A expectativa é que nesta semana o governo divulgue, finalmente, a eficácia da vacina Coronavac conforme os resultados de seus testes clínicos.

Nesta quinta (24) também chegam em São Paulo insumos para a produção de mais 5,5 milhões de doses da vacina contra o coronavírus, totalizando 10,8 milhões de doses em solo brasileiro. Cada pessoa precisa receber duas doses para ficar imunizada.

Operação Verão + Seguro reforça segurança com mais de 2,9 mil PMs no litoral de SP

A Secretaria da Segurança Pública lança, nesta segunda-feira (21), a Operação Verão + Seguro 2020/2021, que contará com o reforço de 2.938 policiais militares em 16 municípios do litoral sul e norte de São Paulo, além do efetivo já empregado diariamente. A ação será realizada em duas etapas, tendo início no dia 21 de dezembro deste ano e término no dia 17 de fevereiro de 2021.

Os municípios contemplados são: Guarujá, Santos, São Vicente, Praia Grande, Iguape, Cananéia, Peruíbe, Ilha Comprida, Itanhaém, Mongaguá, Cubatão, Bertioga, Ilhabela, São Sebastião, Ubatuba e Caraguatatuba. Em praias e represas, as atividades também serão apoiadas por guarda-vidas contratados temporariamente e treinados pelo Corpo de Bombeiros. Também haverá reforço no policiamento da Capital, com a mobilização de soldados na região central, em especial nas áreas de comércio popular.

Integram a operação equipes do Comando de Policiamento Rodoviário (CPRv), Corpo de Bombeiros (CCB), Policiamento de Trânsito (CPTran), Policiamento Ambiental (CPAmb), Policiamento de Choque (CPChq) e da Aviação (CavPM).

Apesar do aumento no efetivo e nas ações de patrulhamento, a SSP reforça as orientações e recomendações das autoridades de saúde para o combate ao novo Coronavírus. A Polícia Militar, assim como tem feito desde o início da pandemia, continuará apoiando os órgãos municipais e a vigilância sanitária, responsáveis pelas fiscalizações e demais ações para coibir a aglomeração de pessoas.

“Além de proteger as pessoas pelo aumento da ação de presença policial e das ações de resgate e salvamento, típicas de bombeiros, como faz todos os anos, a Polícia Militar continuará sua ação eminentemente humanitária, orientado as pessoas em relação às medidas de prevenção ao coronavírus”, afirmou o Coronel Fernando Alencar Medeiros, comandante geral da Polícia Militar.

Policiamento

A Polícia Militar enviará 2.326 profissionais para reforçar o policiamento nas cidades da Baixada Santista e 612 para o litoral norte. A partir do dia 1º até o término da ação, as regiões passam a contar com reforço de 900 policiais militares.

Durante todo o período da operação, a PM contará com 912 viaturas, 70 cavalos, 30 cães, 93 embarcações, cinco aeronaves e 15 drones.  Na Capital, o reforço policial será feito com a mobilização de 235 soldados, que serão empregados ao policiamento na área de comércio da região central.

A Polícia Civil também participará da operação e terá o efetivo total empenhado nas ações nas ruas, delegacias, em investigações de crimes e no atendimento à população. Somado a isto, os plantões dos institutos de Criminalística (IC) e Médico Legal (IML), da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), terão suas escalas reorganizadas com o efetivo que já atua nas regiões contempladas com a operação.

Operação Praia Segura

A partir desta segunda-feira (21), o Corpo de Bombeiros realiza a operação Praia Segura com o objetivo de prevenir afogamentos a partir de atividades de busca e salvamento, resgate de embarcações em situações de risco, entre outras. Ao todo, serão empregados 986 guarda-vidas por tempo determinado (GVTD), sendo 936 destinados ao litoral e 50 para reforçar a segurança de banhistas nas represas Billings e Guarapiranga, na Capital de Grande São Paulo.

Detecta

O Detecta também reforçará as ações de policiamento durante a Operação + Seguro. Toda região do litoral paulista conta com leitores interligados ao sistema de monitoramento, que é o maior big data da América Latina, que integra bancos de dados das polícias paulistas. No sistema, estão conectados dados do Registro Digital de Ocorrência (RDO), Instituto de Identificação (IIRGD), Sistema Operacional da PM, Sistema de Fotos Criminais (Fotocrim), além de dados de veículos e de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do Detran.

Atualmente, são mais de 4.900 câmeras em pelo menos 3.060 pontos de todo o Estado de São Paulo. Desde 2014 até novembro deste ano, as polícias prenderam 14.674 pessoas, interceptaram 22.100 veículos e apreenderam 731 armas de fogo com o auxílio do sistema no Estado.

Prefeito Marcelo Crivella é preso em casa no Rio

SÃO PAULO, SP, E RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), foi preso na manhã de terça-feira (22), em operação da Polícia Civil e do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).

Imagens da TV Globo mostraram o momento em que o prefeito desembarcou do carro da polícia, trajando terno escuro, e entrou na Cidade da Polícia Civil, por volta das 6h30.

Também foram detidos o empresário Rafael Alves e o delegado Fernando Moraes. Todos são alvos da operação que investiga suposto esquema de propina na prefeitura.

Marcelo Crivella está nos últimos dias do mandato, que termina em 31 de dezembro. Ele foi disputou a reeleição e foi derrotado por Eduardo Paes (DEM), que toma posse em 1º de janeiro de 2021.

Em setembro, Crivella foi alvo de mandados de busca e apreensão em sua casa e em seu gabinete no Palácio da Cidade.

O Ministério Público investiga um esquema de pagamento de propina na prefeitura -chamado de “QG da propina”- comandado pelo empresário Rafael Alves, amigo de Crivella.

Trocas de mensagens indicaram, para o Ministério Público, que o prefeito tinha ciência das ilegalidades supostamente cometidas no município. Até hoje não havia denúncia formalizada.

O inquérito contra Crivella, cujo conteúdo integral está sob sigilo, foi aberto no ano passado com base na delação premiada de Sérgio Mizrahy, um agiota da zona sul da cidade.

Ele apontou Alves, ex-dirigente do Salgueiro e da Viradouro, como o responsável por cobrar propina na Riotur. A empresa municipal de turismo era presidida até março por seu irmão, Marcelo Alves.

O delator disse que Rafael Alves cobrava propina de empresas contratadas pelo município ou que têm dívidas a receber de gestões anteriores. O agiota disse que recebia cheques do empresário como vantagem indevida para trocar por dinheiro vivo.

Mizrahy não entregou evidências do envolvimento direto do prefeito em seus anexos oferecidos aos procuradores e homologado pela Justiça. Mas a proximidade de Alves com Crivella colocou o bispo licenciado da Igreja Universal como um dos alvos da apuração. A apuração tem fotos dos dois caminhando e conversando na Barra, onde moram.

O empresário foi doador de campanha do PRB, antigo nome do Republicanos, desde 2012. Tanto a sigla como Crivella receberam do empresário R$ 745 mil nas eleições de 2012 e 2014.

Na eleição de 2016, quando Crivella foi eleito, ele não aparece como doador na prestação de contas do prefeito. Mas segundo relatos feitos à Folha, atuou como arrecadador para a campanha.

Após a vitória, ganhou um afago: foi convidado por Crivella para uma viagem em Israel.

Na administração atual, a Riotur é a principal área de influência de Alves. O órgão é responsável por organizar o desfile no Sambódromo, espaço no qual o empresário, ligado a escolas de samba, transita com facilidade. A empresa também organiza as festas de Réveillon.

Segundo relatos, Rafael se comporta como se fosse o verdadeiro presidente da Riotur. Ele tem uma sala na sede de empresa municipal, fica rodeado de seguranças na pista da Sapucaí e distribui para amigos coletes destinados aos que trabalham na supervisão do desfile.

Ex-diretor de Compras da Prefeitura é solto após cumprir prisão temporária

O ex-diretor de Compras da Prefeitura de Rio Claro, Valdemar Naidhig Neto, foi solto no início da madrugada desta terça-feira (22) da carceragem da Polícia Civil do município. Neto cumpriu cinco dias de prisão temporária após determinação do Tribunal de Justiça. O advogado prestou depoimento na última sexta-feira aos promotores do Gaeco, do Ministério Público, que investigam o processo de compra dos R$ 4 milhões em EPIs pela administração municipal. Neto é apontado, segundo as investigações, como um dos articuladores do suposto esquema. Ele nega qualquer irregularidade e diz que a compra seguiu a Lei das Licitações. Mais informações você confere no JC desta quarta-feira.

Queda de torres afeta fornecimento de energia na região

Nesta segunda-feira (21), a queda de torres de energia da ISA CTEEP, maior transmissora privada de energia elétrica do país, provocou o corte de energia em Limeira, Cordeirópolis e Iracemópolis. Manobras estão sendo realizadas para o restabelecimento do fornecimento.

De acordo com o prefeito de Cordeirópolis, Adinan Ortolan, neste momento, 3.400 clientes do município já estão com a energia normalizada. “A situação somente vai ser regularizada com o isolamento dessa linha danificada, trabalho prejudicado pelo mal tempo e a incidência de raios no local. Portanto, ainda, não temos previsão de retorno em toda a cidade da energia. A falta de energia está impactando o abastecimento de água”, destaca o prefeito.

Em nota, a ISA CTEEP esclarece que fortes chuvas e rajadas de ventos atingiram a região de Limeira e Rio Claro. Duas torres de transmissão de energia da empresa caíram, interrompendo temporariamente o fornecimento de energia para a distribuidora da região. “Equipes da ISA CTEEP em conjunto com a distribuidora da região já realizaram as manobras emergenciais e conseguiram reestabelecer as cargas interrompidas”, conclui.

Acidente com carreta gera congestionamento após desvio de trânsito

As ruas e avenidas no entorno do Aeroclube e empresa 3 Fazendas, na região sul de Rio Claro, ficaram congestionadas após o desvio de trânsito feito por conta do acidente com uma carreta na tarde desta segunda-feira (21), conforme noticiado pelo JC.

No horário de pico, motoristas que trafegaram pelo trecho enfrentaram dificuldades por conta da quantidade de veículos que passavam pela região, como na Rua João Polastri. Duas viaturas da Polícia Militar atuam neste início de noite naquela localidade.

Moradores também relataram problemas para acessar à Rodovia Washington Luís (SP). Mais informações você confere na edição impressa do JC nesta terça-feira (22).

SP avalia apertar quarentena nesta terça (22) após mortes por Covid saltarem 34% em 4 semanas

ISABELA PALHARES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Nas últimas 4 semanas, o estado de São Paulo registrou aumento de 54% no número de casos positivos de Covid-19. O número de óbitos pela doença aumentou 34% em todo o estado.

Com isso, o governador João Doria (PSDB) afirmou que o Centro de Contingência, que se reúne nesta terça (22), poderá definir novas ações de contenção da doença, enrijecendo ainda mais as medidas restritivas de funcionamento de estabelecimentos comercias.

Conforme a reportagem apurou na última quinta (17), os índices do estado já se encontram no patamar para a fase laranja, a segunda mais restritiva. Atualmente, todo o estado está em fase amarela, a intermediária das cinco gradações.

Dados das companhias de telefonia móvel mostraram que a taxa de isolamento no estado no sábado (19) foi de 40%. Um índice considerado positivo pelo governo estadual é acima de 50%.

Segundo dados apresentados pelo governo nesta segunda (21), na última semana epidemiológica foram 7.191 novos casos -número semelhante ao que foi registrados nos meses de junho, julho e agosto. Há quatro semanas, o registro de novos casos foi de 4.666.

Ao todo, já foram registrados 1.388.043 casos positivos em São Paulo e 45.136 mortes pela doença desde o início da pandemia, em fevereiro. A média diária de mortes no estado atingiu 151, contra 113 pessoas morreram em função da Covid-19.

“Temos que estar atentos, o vírus está cada vez mais próximo de todos nós. Precisamos respeitar a quarentena. Estamos todos esgotados, porém a pandemia continua com força total”, disse Jean Gorinchteyn, secretário de Saúde.

A principal preocupação da equipe de Doria é o aumento no número de casos e hospitalizações após as festas de fim de ano, quando as pessoas devem se reunir com a família e amigos.

Celebrações em estabelecimentos comerciais, como bares, restaurantes, hotéis e salões de festas estão vetadas pelo decreto de calamidade pública, o Código Sanitário e a fase amarela do Plano São Paulo, segundo o governo do estado.

Doria também anunciou que iniciou a compra de 100 milhões de seringas e agulhas para a vacinação de coronavírus, prevista para começar em 25 de janeiro.

A compra será feita em 27 pregões, feitos entre 18 e 23 de dezembro, cada um prevê a aquisição de 2 milhões de unidades de seringas de 1 e de 3 ml e três tipos de agulhas.

“São Paulo está adicionando mais 100 milhões de seringas e agulhas ao seu estoque para a vacinação contra Covid-19. Estamos ampliando o estoque para termos certeza e convicção de que nenhum insumo faltará ao estado”, disse Doria.

Segundo o governador, nesta quinta (24) também chegam em São Paulo insumos para a produção de mais 5,5 milhões de doses da vacina contra o coronavírus, totalizando 10,8 milhões de doses em solo brasileiro.

Jornal Cidade RC
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