Jornal Cidade

Neste domingo (9), Dia das Mães, agentes da Secretaria de Saúde de Rio Claro estarão nos cemitérios São João Batista e Parque das Palmeiras para orientar os visitantes sobre medidas preventivas à dengue. A Secretaria de Saúde também terá equipes da Vigilância Sanitária realizando barreira sanitária nas entradas do cemitério municipal para orientações sobre o combate ao coronavírus.

O município registrou nesta semana nove casos de dengue, totalizando 91 casos neste ano. Levantamento da Vigilância Epidemiológica aponta que Rio Claro tem neste ano três casos de chikungunya e nenhum de zika vírus e febre amarela, doenças também transmitidas pelo Aedes aegypti.

O trabalho neste domingo será realizado das 7h30 às 16h30 por equipes do Centro de Controle de Zoonoses, que estarão nas entradas dos cemitérios para alertar sobre os cuidados que devem ser tomados, principalmente para que embalagens plásticas e vasos não venham a se tornar criadouros do mosquito transmissor da dengue.

Para que o trabalho tenha resultado é importante que a comunidade atenda às recomendações dos agentes. Devem ser evitados saquinhos plásticos envolvendo arranjos de flores, assim como vasos e pratinhos de plantas, já que as embalagens e recipientes são reservatórios de água e podem ser usados na reprodução do Aedes aegypti. Até mesmo as embalagens amarradas podem ser usadas como criadouros do mosquito.

A colaboração da comunidade no combate ao Aedes é fundamental e é importante que todos estejam atentos na eliminação dos criadouros. Jogar o lixo em locais adequados e não deixar acumular água são ações simples e eficazes para evitar o aumento de casos de dengue na cidade.

A alta hospitalar nem sempre é sinônimo de recuperação total para pacientes vítimas de Covid-19. Muitas vezes o paciente precisa dar continuidade ao tratamento para se recuperar de eventuais complicações ou sequelas da doença. Em Rio Claro, mesmo após a alta hospitalar, o paciente vítima da Covid continua sendo acompanhado pelos serviços de saúde da rede pública municipal onde é assistido com atendimento terapêutico multiprofissional.

“Quando o paciente precisa deste tipo de tratamento é necessário que seja iniciado o mais rápido possível, já que a capacidade de recuperação diminui com o passar do tempo”, observa Giulia Puttomatti, secretária de Saúde.

Para dar agilidade ao atendimento e possibilitar o melhor tratamento, no momento da alta hospitalar os pacientes do hospital de campanha ou de unidades de urgência recebem avaliação e relatório multiprofissional. A equipe do hospital também já providencia o agendamento médico para que o paciente seja atendido em unidade de saúde.

Na unidade de saúde é avaliado o caso e, quando há necessidade de atendimento na atenção especializada, é feito encaminhamento ao Serviço de Atendimento Domiciliar ou ao Centro Especializado em Reabilitação “Princesa Victoria”, que são os equipamentos de referência para os atendimentos. Em ambos os locais é realizado acompanhamento de equipe multiprofisisonal, com fisioterapeuta, fonoaudióloga e psicóloga, além de outros profissionais.

“Este acompanhamento especializado é fundamental, por isso mobilizamos nossos serviços de saúde a partir de uma estratégia de caráter emergencial para possibilitar aos pacientes o melhor atendimento possível, oferecendo plenas condições para sua recuperação”, finaliza Giulia.

O Projeto Zona Leste em Ação promove campanha de arrecadação de alimentos para famílias que tiveram a situação financeira agravada por conta da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

A população pode doar alimentos não perecíveis e itens de higiene, que serão entregues principalmente a moradores da região leste que estão desempregados ou tiveram jornadas de trabalho reduzidas por conta de medidas adotadas nesse período.

As doações podem ser feitas diretamente junto a integrantes do Projeto – há possibilidade também de ajudar a mobilização por meio de depósito bancário ou pix. Os valores serão revertidos para a compra de alimentos destinados às famílias carentes.

“São muitas famílias da periferia passando por sérias dificuldades e isso vem afetando especialmente as crianças da região”, explica o secretário Narciso Ferreira, que coordena o Projeto junto do presidente Luiz Carlos Ferreira (Luizão).
A campanha, segundo ele, tem a finalidade de amenizar a fome e o sofrimento principalmente de pais e mãe, que são arrimos de família e não têm perspectiva de emprego e renda. A ação também visa a preparação de marmitas a moradores de rua que vivem na região leste.

O Projeto Zona Leste em Ação é uma entidade sem fins lucrativos que atende mais de 180 crianças e adolescentes da região leste de Araras, oferecendo atividades esportivas e educativas no campo da Praça Jorge Assumpção. O objetivo é fortalecer os vínculos sociais, incentivar os estudos e a formação desses alunos.

Os depósitos podem ser feitos em nome da Associação, cuja razão social é 27.275.862/0001-83, no Banco Sicredi, agência 0718, conta 10912-0 ou pelo pix, cuja chave de acesso é 27.275.862/0001-83. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 99836-4950 (Narciso) e 99415-1499 (Luizão).

ITALO NOGUEIRA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O número de mortos no operação na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro, subiu para 29, de acordo com o governo do Rio de Janeiro.

Segundo a Polícia Civil, 26 dos 28 civis mortos tinham registro na ficha criminal. De acordo com o governo, a nova vítima, que morreu no hospital, é o policial civil André Frias.

A Polícia Civil ainda não divulgou a identificação das vítimas do massacre do Jacarezinho. Apenas Omar Pereira da Silva e três alvos de mandados de prisão (Isaac Pinheiro de Oliveira, 22, Romulo Oliveira Lucio, 20 e Richard Gabriel da Silva Ferreira, 23) foram confirmados oficialmente como vítimas da matança.

Esta foi a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, deixando 29 mortos -além dos 27 civis, dois policiais também morreram.

A ação teve como alvos 21 réus sob acusação de associação ao tráfico. A denúncia contra eles tem como base fotos publicadas em redes sociais em que aparecem armados. Apenas três dos mortos eram alvos dos mandados de prisão expedidos pela Justiça. Outros três foram presos, segundo a polícia.

Os registros de ocorrências das 27 mortes de civis na quinta-feira (6) durante a operação na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro, mostram que elas ocorreram em 12 pontos distintos da comunidade. Os documentos indicam o envolvimento de 29 policiais nos homicídios sob investigação.

Uma das ocorrências que mais chamaram a atenção de defensores públicos e membros de entidades de direitos humanos ocorreu sem a apreensão de qualquer arma. Trata-se de um homem encontrado numa cadeira de plástico num beco da favela.

De acordo com o registro de ocorrência deste caso, a vítima, ainda não identificada, foi encontrada por dois policiais após a troca de tiros.

O resumo da ocorrência indica que os agentes avistaram “um elemento com ferimentos de arma de fogo sentado em uma cadeira, o qual socorreu para o Hospital Municipal Souza Aguiar”. Não há descrição de nenhuma arma apreendida no local.

A Defensoria Pública apontou que a retirada do corpo da área do crime impediu a realização de perícia no local para auxiliar nas investigações do caso.

No total, foram apreendidos cinco fuzis, 16 pistolas, uma submetralhadora, duas espingardas e seis granadas nessas ocorrências. O montante representa quase a totalidade do armamento apresentado como resultado da operação pela Polícia Civil.

A polícia nega que tenha ocorrido irregularidades nas mortes provocadas por seus agentes. Afirma que todos atuaram em legítima de defesa.

O Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou que realiza uma investigação independente para esclarecer as mortes no Jacarezinho.

“Desde o conhecimento das primeiras notícias referentes à operação, o MP-RJ vem adotando todas as medidas para verificação das circunstâncias em que ocorreram as mortes. Ainda ontem, o MP-RJ se dirigiu à comunidade do Jacarezinho, por meio de três promotores de Justiça e três estruturas próprias distintas: o Grupo Temático Temporário (GTT) – Operações Policiais (ADPF 635-STF), a Coordenadoria-Geral de Segurança Pública e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ)”, afirmou a Promotoria, em nota.

A vacinação contra a gripe será ampliada para mais pessoas na próxima semana. A partir de terça-feira (11) pessoas com 60 anos ou mais e professores também poderão se vacinar. O atendimento é realizado de segunda a sexta-feira a partir das 8 horas. A lista com os endereços das unidades básicas de saúde e unidades de saúde da família pode ser acessada no site saude-rioclaro.org.br.

Também continuam sendo vacinados trabalhadores de saúde, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas.

É importante destacar que pessoas pertencentes aos grupos prioritários também para a vacinação contra a Covid devem respeitar intervalo de, no mínimo 14 dias, entre a vacina da gripe e a da covid. O recomendado é que seja priorizada a vacinação contra a Covid e, após 14 dias, a pessoa deve ser vacinada também contra a influenza.

Para ser vacinada a pessoa deve apresentar documento de identidade e comprovação de que pertence ao grupo prioritário. E, também no momento da vacinação, é indispensável utilizar máscara, higienizar as mãos e manter distanciamento social.