Rio Claro tem 403 óbitos por Covid

Um idoso e um homem adulto são as mais recentes vítimas fatais da Covid-19 em Rio Claro. Os dois óbitos foram apontados em boletim divulgado nesta terça-feira (11) pela Secretaria Municipal de Saúde. São 403 vidas perdidas no município desde o início da pandemia.

O total de internados caiu de 115, na segunda-feira (10), para 105, nesta terça-feira, porém o número de pessoas em UTI subiu de 60 para 65. O índice de ocupação de leitos é de 63%. Há ainda 605 pessoas com sintomas leves da doença que estão em isolamento domiciliar.

O município tem 13.353 casos de Covid, sendo que 83 foram confirmados nas últimas 24 horas. Deste total, 12.267 pacientes estão recuperados.

A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos. Isso é fundamental para evitar a infecção pelo coronavírus e também sua transmissão.

Aplicação de segundas doses da Coronavac/Butantan está suspensa em Rio Claro

Rio Claro não terá nesta quarta-feira (12) a aplicação de segundas doses da Coronavac/Butantan. Todas as doses de que o município dispunha foram aplicadas e, agora, Rio Claro aguarda do governo estadual envio de nova grade de vacinas para retomar a aplicação da Coronavac.

Tão logo as doses de Coronavac/Butantan sejam encaminhadas ao município a aplicação das segundas doses desta vacina voltará a ser realizada. É importante lembrar que quem foi vacinado com um tipo de vacina não pode receber a segunda dose de outro fabricante.

A aplicação de primeira dose nos grupos prioritários continua sendo realizada com a vacina de Oxford/AstraZeneca. O mesmo vale para quem vai receber a segunda dose desta vacina. Neste caso é só seguir a data anotada na carteirinha de vacinação.

Idosa é encontrada abandonada em casa no Cervezão e em situação de maus-tratos

Uma idosa foi socorrida pelo Samu até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Avenida 29 após ser encontrada sozinha na residência em que mora e sem condições de se alimentar.

O caso foi registrado pela Patrulha Maria da Penha da GCM no bairro Cervezão. Segundo consta, vizinhos da vítima deram por falta dela e fizeram contato com os sobrinhos que foram até a residência. Ao chegarem, encontraram a idosa no sofá. Ela estava com a saúde precária e em estado de abandono.

Os sobrinhos também informaram que quem cuida da idosa é o filho e que ele é caminhoneiro. Já os vizinhos disseram que ele não era visto no local há um bom tempo. Diante dos fatos, a senhora recebeu atendimento médico e um dos sobrinhos disse que iria tentar uma vaga em uma casa de repouso para que a tia não sofra mais maus-tratos nem fique abandonada.

Casa de Saúde ‘Bezerra de Menezes’ pede socorro à Câmara Municipal para não fechar

A Casa de Saúde ‘Bezerra de Menezes’ pediu novamente socorro à Câmara Municipal para que não tenha de fechar as portas de atendimento à população de Rio Claro e outras 25 cidades da região. Em pronunciamento na noite de ontem (10), durante a sessão ordinária, o diretor administrativo Aparecido Chagas expôs de forma geral o problema que vem ocorrendo pela não renovação do convênio que a instituição tem com o Governo do Estado e que custeia serviços ofertados na unidade que completará 70 anos de fundação em breve.

No mês passado, o Jornal Cidade revelou que o processo para renovar o convênio de fortalecimento foi negado pelo Estado por não terem sido cumpridas metas pactuadas no ano passado. A última transferência financeira para custear o atendimento ao público ocorreu em dezembro. De acordo com Chagas, de 10 das metas, nove foram cumpridas.

“A Casa atende 26 municípios, não são poucos. Hoje, tenho 91 pacientes internados para 100 leitos, sendo 12 apenas de Rio Claro. É a única que resta atendendo transtornos mentais em todas essas cidades. O convênio com o Estado foi instituído em 2013 com a finalidade, dentre várias, comprar medicamentos, contratar profissionais qualificados, atividades terapêuticas e contratar uma instituição de educação para promover curso de pós-graduação em saúde mental para os profissionais de saúde desses municípios, em 40 vagas. No ano passado não foi possível fazer por conta da pandemia. Baseado neste um item, foi feito parecer pela não renovação”, alega o diretor da instituição.

Ainda de acordo com o diretor, o dinheiro que seria utilizado para tal curso foi devolvido ao Governo Estadual. Diante disso, o convênio geral não foi renovado e o risco de a instituição fechar as portas é grande. Somente nos últimos quatro anos, 4.239 pessoas foram assistidas e tratadas na Casa de Saúde. Desse total, 1.246 são de Piracicaba, enquanto 399 de Rio Claro. As Câmaras Municipais das mais de 20 cidades também foram notificadas do risco pela entidade.

Diante de ofício da Bezerra aos vereadores, alguns deles como Paulo Guedes (PSDB), Vagner Baungartner (PSDB) e Júlio Lopes (PP) chegaram a ser reunir há alguns dias com a Secretaria da Casa Civil do Governo de SP para tratar do assunto junto ao prefeito Gustavo Perissinotto (PSD), no entanto, ainda não resultou em frutos positivos. Na sessão de ontem, esses e os demais parlamentares ressaltaram apoio para a instituição e que deverão apelar às demais instâncias, como Prefeituras e Câmaras dos municípios, deputados e o próprio Estado.

Vereadora Carol reafirma ‘ironia’ em comentário sobre imunização na CPI da Vacina

A vereadora Carol Gomes (Cidadania) depôs nessa segunda-feira (10) na CPI da Vacina na Câmara Municipal, instaurada para apurar se algum vereador infringiu o Plano Nacional de Vacinação ‘furando’ a fila da vacina contra a Covid-19, conforme afirmou o vereador Luciano Bonsucesso (PL) no início do mês de abril ao citar que vereadores já teriam sido vacinados. Apesar de a vereadora já ter falado sobre o assunto na oitiva passada, houve orientação para coleta do depoimento oficialmente. Na ocasião, Gomes disse que foi “irônica” ao citar que estaria “imunizada”.

“Foi uma forma irônica, estavam todos os vereadores aglomerados. Em todas minhas discussões na Câmara sempre mantive posição de que num momento mais crítico deveríamos fazer sessão remota. Fui voto vencido. Mas, assim mesmo estive aqui correndo risco de pegar a Covid-19 e transmitir aos meus avós. O comentário foi feito quando havia um surto de Covid nos gabinetes dos vereadores. Me arrependo da situação que gerou isso, senão nem teria assinado pedido pra abrir a CPI. Foi um momento acalorado que Luciano e eu tivemos. Me arrependo de não ter esclarecido com ele. Se tivéssemos conversado e tido empatia e diálogo, nada disso teria acontecido, não chegaríamos a esse ponto”, disse, em resposta ao questionamento de Sérgio Carnevale (DEM).

Segundo ela, mesmo Luciano falando o fato de forma calorosa, o vereador pediu desculpas na oitiva anterior. “O momento agora é de empatia, o que devemos fazer é mostrar mais trabalho em relação à pandemia. A questão de ser denúncia é um assunto superado”, acrescentou. A parlamentar, ainda, apresentou um exame feito em clínica particular em que prescreve não ter sido infectada pelo coronavírus, além de apresentar um teste sorológico que cita que a mesma não tem imunidade ao vírus, que segundo ela comprovaria que não foi vacinada.

Segundo o presidente da CPI, Hernani Leonhardt (MDB), o relator Adriano La Torre (PP) elaborará o relatório acerca da investigação, que será colocado para votação na própria Comissão na oitiva da próxima semana. Se houver indicação pelo arquivamento e aprovação dos vereadores, os trabalhos serão encerrados já na segunda-feira (17).

Após lei contra apito, Câmara Municipal requer cancela em trechos da linha férrea

A Câmara Municipal aprovou um requerimento que reivindica a instalação de cancelas em trechos onde a linha férrea cruza com avenidas na região central de Rio Claro. O documento, de autoria do vereador Adriano La Torre (PP), recebeu grande apoio na Casa de Leis e agora seguiu para o Poder Executivo se posicionar a respeito do assunto.

A propositura solicita à Prefeitura que notifique a concessionária Rumo para que a empresa realize um estudo técnico e detalhado, a fim de que sejam instaladas cancelas nos cruzamentos da linha do trem na Avenida 8 com entre ruas 1 e 1-B e, também, na Avenida 7 entre as ruas 1 e 1-B, nas paralelas da Estação Ferroviária.

De acordo com La Torre, os cruzamentos possuem grande fluxo de veículos, motociclistas, ciclistas e pedestres, e hoje contam apenas com um sinal luminoso e sonoro, que não impede a travessia desordenada. “A colocação de uma cancela irá garantir maior segurança a todos que por ali circulam diariamente. Não é só uma reivindicação, mas sim uma necessidade para garantir a integridade e a preservação da vida dos nossos munícipes”, afirma o vereador.

Os demais vereadores apoiaram o pedido na última sessão ordinária, na segunda-feira (3), e aprovaram o requerimento. No último dia 30 de abril, mais um acidente foi registrado no trecho da Avenida 7. Um advogado trafegava pelo local e seu carro foi atingido por um trem. Apesar de a vítima alegar não ter visto a locomotiva ou sinal sonoro, no boletim de ocorrência a Rumo afirmara que o veículo surgiu de repente e não houve tempo hábil para evitar a colisão, mas que houve sim advertência tanto sonora quanto luminosa.

A possibilidade de se instalarem cancelas é mais uma ostensiva da Câmara Municipal sobre a linha férrea na região central. No ano passado, os vereadores aprovaram uma lei – de autoria do vereador Irander Augusto (Republicanos) e do ex-vereador André Godoy – que regulariza o uso do apito nos trens. O objetivo é reduzir o barulho do dispositivo principalmente no período das 22 às 6 horas, e garantir condições ao repouso dos moradores que vivem nas proximidades da linha férrea. Antes disso, um decreto do então prefeito Juninho da Padaria também tentou regular os apitos.

Por diversas vezes, a concessionária ressaltou que suas operações seguem todas as normas vigentes e que procura causar o menor impacto possível à população, sendo que o apito é um item essencial para a segurança do trem, dos veículos e das pessoas que estão próximas à linha

Com vacinação para grávidas suspensa, RC inicia imunização para grupo com comorbidades

Seguindo orientação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária-Anvisa, a prefeitura de Rio Claro informou na manhã desta terça-feira (11) que suspendeu a vacinação de gestantes e puérperas contra a Covid-19. A agência divulgou comunicado na noite de ontem recomendando que grávidas e mulheres que deram a luz recentemente não sejam imunizadas com a vacina da Astra/Zeneca. Devido ao cancelamento para esse grupo, a prefeitura anunciou a antecipação para esta terça-feira da vacinação de pessoas na faixa dos 55 aos 59 anos que tenham comorbidades.
O atendimento acontece até às 15 horas no Centro Cultural e na Faculdade Anhanguera, e no período da manhã em três pontos de drive-thru.
Também nesta terça-feira começam a ser vacinadas contra a Covid as pessoas com deficiência permanente cadastradas no programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Neste caso, a faixa etária atendida é de 55 a 59 anos. As pessoas com deficiência devem preferencialmente procurar o atendimento em drive-thru ou na Anhanguera, que possui melhor acessibilidade.
Já as pessoas com deficiência auditiva devem buscar o atendimento no Centro Cultural, onde nos dias 11 e 12 estará disponível um intérprete de libras. As pessoas que pertencem a este público devem apresentar documentos pessoais e comprovante de que estão inseridas no programa, que pode ser demostrativo de crédito, extrato bancário do benefício ou Cartão BPC.

Na segunda-feira (10) teve início a vacinação contra a Covid para pessoas maiores de 18 anos com síndrome de Down e para transplantados imunossuprimidos, também com mais de 18 anos.

A aplicação de segundas doses na terça-feira será para quem foi vacinado com a Coronavac/Butantan até dia 14 de abril e para as pessoas que receberam a primeira dose da Oxford/AstraZeneca até 19 de fevereiro.
Das 8 horas ao meio dia, a equipe do Santa Filomena atende em drive-thru na entrada principal do Shopping Rio Claro, na Avenida Conde Francisco Matarazzo Junior. No mesmo horário, a equipe da Unimed atende na Rua 12 entre as avenidas 14 e 12 (prédio da antiga empresa Alexandre Junior). O atendimento no São Rafael vai das 8h30 até o meio-dia e é pela entrada do pronto atendimento na Rua 1 entre as avenidas 15 e 19. Nos pontos de drive-thru, são entregues senhas para a vacinação até que seja atingida a quantidade de doses disponível e o atendimento é realizado a pessoas conveniadas ou não.

Comorbidades
De acordo com o governo estadual as seguintes comorbidades são incluídas como prioritárias para vacinação: diabetes; pneumopatias crônicas graves; hipertensão arterial resistente; hipertensão arterial estágio 3; hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade; insuficiência cardíaca; cor-pulmonale e hipertensão pulmonar; cardiopatia hipertensiva; síndrome coronarianas; valvopatias; miocardiopatias e pericardiopatias; doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas; arritmias cardíacas; cardiopatias congênita no adulto; próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados; doença cerebrovascular; doença renal crônica; imunossuprimidos; hemoglobinopatias graves; obesidade mórbida; síndrome de Down; e cirrose hepática.

Criança de 3 anos morre com sinais de violência em SP; mãe é suspeita

ALFREDO HENRIQUE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) 

Um menino de 3 anos morreu após ser encontrado inconsciente nesta segunda-feira (10), no apartamento em que morava com a mãe, na região da Bela Vista (centro da capital paulista). A criança chegou a ser levada a um hospital, mas já chegou sem vida.
A mãe do menino, de 37 anos, foi indiciada por homicídio. Ela permanecia internada em um hospital até a publicação desta reportagem, segundo a polícia. A defesa da mulher não foi encontrada.
A tia-avó do garoto afirmou à polícia ter dado mamadeira para a criança, por volta das 9h. Logo em seguida, o menino foi para a cozinha, onde estava a mãe. No apartamento moravam os três e a irmã do garoto, uma adolescente.
A idosa afirmou que ouviu o menino chorar, logo após ele ir para a cozinha, e pensou que a criança pedia colo. Por isso, chamou o garoto de volta à sala, para assistir r desenhos animados. Porém, ainda segundo disse a aposentada à polícia, a mãe do garoto pediu que ele ficasse com ela.
No depoimento, a idosa disse que cerca de cinco minutos depois ouviu barulho de batidas na parede, que imaginou serem no vizinho. Neste instante, segundo o relato, a criança parou de chorar.
A tia-avó afirmou que, entre dez e 15 minutos se passaram, quando ouviu barulho de vidros quebrados na cozinha. A idosa disse à polícia que foi até lá e encontrou o menino deitado no chão, coberto por uma talha de mesa, e com vômito por perto.
Em seu relato, a idosa disse que retirou a toalha de cima do garoto e perguntou o que havia acontecido. A mãe da criança, porém, teria ficado de cabeça baixa, “e não pronunciou nenhuma palavra”, segundo o depoimento da tia-avó.
“A depoente [tia-avó] percebeu que o menino já estava sem vida e levou-o para o quarto dele”, diz trecho de boletim de ocorrência.
A idosa pediu para que a irmã da criança ligasse para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), tentando evitar que a adolescente percebesse que o irmão estava morto, segundo afirmou à polícia.
Ao chegar ao local, os socorristas encontraram o menino desacordado, no chão da cozinha, com sinais de violência. Eles realizaram procedimentos de reanimação, como massagem cardíaca, de acordo com registro policial, mas a criança não reagiu.
A polícia afirma que a mãe do garoto foi encontrada em estado de choque no banheiro, sob o chuveiro. Ela foi levada a um pronto-socorro, para a ala de tratamento psiquiátrico. Já a criança foi encaminhada para a Santa Casa, onde sua morte foi confirmada.
Segundo a tia-avó, a mãe do menino já foi internada quatro vezes após começar a tomar medicamentos para emagrecer. A última internação ocorreu há cerca de sete anos. A idosa não soube informar se a mãe do menino faz tratamento psiquiátrico atualmente.
O caso, registrado como homicídio simples, foi primeiramente encaminhado ao 78º DP (Jardins), mas será investigado pela 1ª DDM (Delegacia de Defesa da Mulher). A motivação e circunstância do crime não haviam sido esclarecidas até a publicação desta reportagem.

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.