O Comitê de Blitze do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo encerrou, na noite de sábado (29), dois eventos clandestinos em bares nos bairros de Pinheiros e Bela Vista, na capital. Mais de 700 pessoas estavam nos estabelecimentos no momento da fiscalização. As ações foram deflagradas pelo Grupo Armado de Repressão a Roubos (Garra), do Departamento de Operações Especiais de Polícia (Dope), em conjunto com Vigilância Sanitária do Estado, Procon-SP e órgãos fiscalizadores do município.
A festa clandestina flagrada em um bar de Pinheiros reuniu cerca de 600 pessoas, sendo que 500 delas não faziam uso da máscara de proteção facial. Os policiais apreenderam grande quantidade de bebida alcóolica, uma mesa de som, uma mesa de iluminação, dois processadores, um notebook e cinco máquinas de cartão. Quatro funcionários do local foram conduzidos ao distrito policial e autuados por infração de medida sanitária preventiva.
No bairro Bela Vista, o Comitê fechou uma festa com 150 pessoas e a Vigilância registrou a presença de 95 pessoas sem máscara. Os policiais apreenderam bebidas alcóolicas, duas mesas de som e duas máquinas de cartão. Três funcionários do local foram encaminhados ao distrito policial, onde foram autuados por infração de medida sanitária preventiva.
Foi solicitada perícia para os dois locais. Os casos foram registrados pela 2º Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra a Fazenda (Disccfaz), do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC).
Tralhadores informais nascidos em dezembro recebem hoje (30) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.
O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. Com o depósito de hoje, a Caixa conclui o pagamento da segunda parcela a esse público.
O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.
No último dia 13, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último dia 16 e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio.
Com a proposta de promover a interação e atividades de estimulação cognitiva e motora entre os seus idosos, o Abrigo São Vicente de Paulo idealizou o projeto ‘Horta Solidária’, sendo uma iniciativa do padre Almarinho Vicente Lazzari e da voluntária Maria Rosa Pereira de Lima.
A rotina dos moradores ganhou mais cor, sabor e contato com a natureza. Todos os dias, em esquema de revezamento, eles ajudam no cultivo de legumes e verduras. A ideia inicial era ter produtos para o consumo interno, mas a proposta cresceu e hoje atende até a comunidade.
“Têm alface, rúcula, cebolinha, coentro, couve, chuchu, cenoura, abobrinha, mandioca e muito mais. Tudo produzido com qualidade e sem agrotóxicos. Nossos idosos têm, ainda mais, uma alimentação saudável”, comenta o coordenador administrativo Felipe Egídio. A produção própria, inclusive, gera uma economia semanal de R$ 800,00 à instituição.
Também, colaboram com os trabalhos da horta pessoas que cumprem penas alternativas. E quem quiser adquirir os produtos, é só entrar em contato com o Abrigo São Vicente e participar da ‘feirinha’.
“Às terças, quintas e sábados, das 7h às 11h, montamos uma banca na frente da nossa recepção com os produtos para que a comunidade possa adquiri-los no sistema ‘pegue e pague’”, conclui Egídio.
Para que este projeto fosse viabilizado, houve o apoio incondicional de voluntários que não pouparam esforços para roçar canteiros, fornecer adubos, sementes e mudas para o plantio.
Trabalho na horta é ‘terapia’ ao ar livre
Floriano Carlos dos Santos, 65 anos, é morador do Abrigo São Vicente de Paulo e colabora com os trabalhos da horta todo os dias.
Conforme avalia, ajudar no plantio e colheita é uma atividade prazerosa que colabora com a instituição e o dia a dia dos idosos.
“Para mim, este trabalho é uma terapia. É importante para todos, principalmente para o abrigo. Imagina ficar nesta pandemia sem poder fazer nada? Aqui é a oportunidade que tenho para me distrair”, explica Santos.
A prioridade do projeto não é vender os produtos, e sim abastecer o abrigo. Mas, com tanta fartura, foi possível ampliar as ações. “Estou fazendo uma coisa boa. Gosto de ver o que planto crescer”, completa.
Pensando também nos idosos com mobilidade reduzida, foram criados canteiros suspensos, onde a atividade de plantação e colheita de verduras e legumes é exercida de igual forma.
Para evitar fraudes, a prefeitura de São Paulo vai começar a reter atestados e receitas médicas das pessoas que vão tomar a vacina contra a covid-19 prevista para aqueles que tenham comorbidades. A medida entra em funcionamento na próxima segunda-feira (31).
Segundo a prefeitura, a retenção desses documentos vai funcionar por amostragem. Por meio dessas cópias, a prefeitura pretende averiguar se os documentos são ou não verdadeiros.
A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo informou que a medida é uma sugestão do Ministério Público. Caso seja constatado que houve fraude na documentação, a pessoa poderá responder civil ou criminalmente.
Quem compra ou vende atestado médico falso está cometendo crime, informou a secretaria. O médico que emite um atestado com teor falso também comete crime e, caso isso seja constatado, pode pegar pena de prisão de até um ano.
Além da retenção de documentos, a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo também vai passar a exigir comprovante de residência no ato da vacinação.
NICOLA PAMPLONA RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A contratação obrigatória de térmicas incluída pela Câmara dos Deputados na MP (medida provisória) de privatização da Eletrobras gerou um embate entre empresas do setor de energia e as distribuidoras de gás canalizado e deve virar alvo de uma batalha no Senado.
A contratação das térmicas foi incluída na MP pelo relator do projeto no Câmara, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA). O texto aprovado prevê a compra de 6.000 MW (megawatts) de usinas que devem ser instaladas nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste.
Essa imposição muda a lógica do setor. Atualmente, a compra de energia pelas distribuidoras de eletricidade se dá por meio de leilões do governo em que as diversas fontes de geração disputam os contratos. Ganham os projetos que apresentarem a menor tarifa, independentemente do local onde serão instalados.
Caso a MP seja aprovada no Senado, a expectativa é que o governo realize leilões específicos para a contratação dessas térmicas, com definição dos locais onde as usinas ficarão.
Os críticos dizem que essas térmicas não passariam de “jabutis”, nome dado a medidas que são incluídas em projetos de lei durante sua tramitação, mas que não têm nenhuma relação relevante com a proposta original da matéria -no caso, a privatização da Eletrobras. Defendem que sejam retiradas do projeto no Senado.
Eles afirmam, ainda, que, se o projeto for aprovado como está, vai criar uma reserva de mercado para atender interesses privados no setor de gás ao custo de aumento na conta de luz de todos os brasileiros. O principal beneficiado seria o empresário Carlos Suarez, da Termogás.
A Termogás é sócia de distribuidoras de gás canalizado ainda não atendidas por gasodutos, como a do Distrito Federal e a do Maranhão.
O texto não especifica em que estados as térmicas serão construídas, mas indica, por exemplo, que o Piauí, onde a Termogás também está presente, terá uma usina. A ideia seria viabilizar um gasoduto até a capital Teresina, única do Nordeste longe da costa.
Para justificar a construção dos gasodutos, as térmicas terão de operar com maior frequência do que o modelo atual, que prevê o acionamento dessas usinas apenas quando as fontes mais baratas não dão conta de suprir toda a demanda.
Dessa maneira, essas novas térmicas vão operar de forma ininterrupta, com um fator de capacidade superior a 70%. A demanda por gás viabilizaria a construção de gasodutos para o interior do país -hoje, a malha é concentrada perto do litoral.
Para grandes consumidores e comercializadoras de energia, os principais opositores, esse modelo limita a competição e vai demandar investimentos bilionários em gasodutos para atender as essas novas térmicas, que estão distantes da infraestrutura atual de transporte do combustível.
“A gente defende lógica econômica”, diz o presidente da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia Elétrica), Reginaldo Medeiros. “Sempre precisa construir a usina mais barata para o consumidor.” As distribuidoras de gás, por outro lado, defendem que essas térmicas contribuiriam para reduzir as tarifas, porque esses projetos substituirão usinas a diesel ou óleo combustível, mais caras, e evitam a construção de linhas de transmissão levar energia do litoral ao interior.
Também argumentam que os opositores estão mais preocupados com a possibilidade de queda nos lucros que têm com a comercialização de contratos de energia no chamado mercado livre (no qual os valores da energia são negociados entre as partes), já que a oferta permanente da energia das térmicas criaria um ambiente com preços mais estáveis.
O presidente da entidade, Augusto Salomon, diz que o custo dos gasodutos não é problema, já que o investimento seria ancorado pela demanda da térmica. E defende que, com um volume adicional de energia firme, o país conseguirá preservar os reservatórios, reduzindo o risco de apagões.
Não é de hoje que a discussão sobre essas térmicas a gás alimenta debates.
Em 2018, no fim do governo Michel Temer, os leilões regionais dessas térmicas a gás geraram polêmica semelhante. A proposta chegou a ser oficializada pelo então ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, em setembro, pouco antes da eleição. No entanto, a ideia não evoluiu.
A Abegás tentou incluir o tema também no debate sobre o novo marco regulatório do gás natural, aprovado no Congresso em março, mas foi vencida. Em outro projeto, sobre risco hidrológico do setor elétrico, a entidade tentou criar um fundo com recursos do pré-sal para subsidiar gasodutos.
A proposta é vista com desconfiança também entre outros especialistas do setor não ligados formalmente a nenhuma entidade de consumidores ou indústrias.
“No fundo, é um movimento de gente que tem interesse”, diz a economista Elena Landau. “Mesmo que as térmicas sejam importantes, [a decisão] tem que partir da EPE [Empresa de Planejamento Energético], que é a empresa responsável pelo planejamento.”
Landau é uma conhecida defensora de privatizações. Esteve à frente do Programa Nacional de Desestatização durante o governo FHC. No entanto, diz que já não gostava do projeto proposto pelo governo e, com as mudanças e a falta de debates, é hoje contrária à privatização.
Por outro lado, o texto aprovado na Câmara recebeu nesta semana apoio em reunião de diretores da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Para Sandoval Feitosa, a contratação das térmicas ajuda a levar para o interior do país gás natural que hoje está sendo reinjetado nos poços por falta de capacidade de transporte.
O texto vai agora ao Senado, onde seus opositores esperam derrubar os jabutis incluídos na Câmara, entre eles a questão das térmicas.
Procurados, o deputado Nascimento e o empresário Suarez não responderam ao pedido de entrevista.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) informou que vai manter integralmente as mais de 90 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado que estão em vigor atualmente. Segundo o órgão, mesmo com as restrições orçamentárias, não houve interrupção no pagamento do auxílio e não serão cortadas bolsas em 2021.
A medida vai permitir a continuidade de diversos programas, entre eles, o Programa de Combate a Epidemias, que apoia projetos de pesquisas sobre a covid-19 e outras doenças. De acordo com a Capes, foram concedidas 1,9 mil bolsas para o programa, totalizando R$ 53,7 milhões.
Em função da pandemia, a Capes prorrogou 36,5 mil bolsas de mestrado e de doutorado no país de forma excepcional.
O número de alunos autodeclarados negros matriculados nas universidades federais do Brasil aumentou quase 200% nos últimos nove anos. Em 2012, quando a Lei de Cotas para o ensino superior foi implementada, eles representavam 20,5% do total de alunos das federais. Em 2020, o número passou para 47,4%.
Os dados são do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Para além da questão racial, no entanto, alunos egressos da rede pública de ensino sempre enfrentaram imensos desafios para acessar vagas da universidade pública no Brasil.
A lógica sempre foi clara – e perversa, no sentido da ampliação das desigualdades sociais: alunos de escolas particulares, mais bem estruturadas e com desempenho quase sempre superior às públicas nas avaliações oficiais de qualidade de ensino, enfrentam processos de seleção com muito mais preparo e condições.
Políticas afirmativas postas em prática pelas próprias universidades públicas, como a Reserva de Vagas implementada pela USP (Universidade de São Paulo), por exemplo, já mostram resultados importantes. Em 2020, segundo a instituição, 47,8% de seus alunos vieram de escolas públicas.
A personagem principal da ‘Reportagem da Semana’ exemplifica o poder que as políticas afirmativas têm para democratizar o acesso ao ensino superior gratuito no Brasil. E mostra que, quando somadas ao apoio familiar, podem resultar em conquistas. É o caso de Camila Fernandes de Oliveira.
Aos 19 anos, filha de pedreiro e empregada doméstica, tendo feito todos os anos dos ensinos fundamental e médio em escola pública, sem passar por cursinhos pré-vestibulares comunitários ou privados, ela conseguiu uma vaga num curso de elite, em termos de concorrência: vai cursar medicina na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).
“Sendo quem eu sou e de onde vim, é uma vitória extraordinária. Hoje, pessoas pobres e que estudaram em escola pública igual a mim, com a mesma realidade que a minha, não têm tantas oportunidades que as pessoas de classe média, de escola particular. Sempre enfrentei muitos desafios, mas sempre consegui ter o estudo como minha prioridade”, disse ela ao Jornal Cidade.
Camila, moradora no Novo Wenzel, em Rio Claro, contou que considera a entrada para a universidade federal como uma vitória quase impossível. “Quase. Eu venci. Passei e desejo que mais pessoas como eu tenham esse tipo de oportunidade, [ocupando] nossos espaços de direito, [inclusive] na medicina e outros cursos que são mais elitizados.”
A jovem afirmou que sempre foi muito regrada. Nunca estudava demais e também nunca tirava tempo demais para descansar. “Tinha meus horários de estudo e lazer e conseguia administrar muito bem. Namorar, assistir filmes e também manter o rendimento de segunda à sexta-feira nunca foram problema para mim”, relatou.
Ela fez questão de reforçar que só conseguiu o feito devido a base que teve na Etec Prof. Armando Bayeux da Silva, em Rio Claro. “Nessa escola, encontrei professores muito bons, que me ensinaram muito. Basta ter foco e ir em busca do seu objetivo. Não desista. Você consegue”.
Com lágrimas nos olhos, a mãe de Camila, Marinalva Fernandes de Souza de Oliveira, de 48 anos, se emocionou ao falar da filha. “Trabalhava de empregada doméstica numa casa e um patrão me disse: ‘como podem encherem a casa de filhos? Não conseguem nem dar estudo a eles’. Eu respondi: ‘meus filhos vão estudar’. Eu lutei muito e hoje só tenho orgulho da Camila e de todos eles”, comentou.
Camila com os pais Marco e Marinalva Fernandes de Souza Oliveira na sala de casa, no Novo Wenzel
Mais dois alunos da Bayeux da Silva são aprovados em medicina
Livia Porto, de 18 anos, também se esforçou para conseguir uma vaga numa universidade pública de medicina. A jovem, que mora no Cidade Jardim, vai estudar na USP (Universidade de São Paulo) campus Bauru. Além do ensino médio, ela optou também por fazer um cursinho particular.
“Foi uma rotina bem intensa, muito louca, muitos estudos, cursinhos acompanhados da escola, mas tudo valeu a pena. O esforço foi totalmente recompensado com a aprovação. Não tem nada que explique a energia que a gente sente na hora de ver o nosso nome na lista”.
Livia disse que desde que entrou no ensino médio, já tinha o foco de passar direto para a universidade. “Dei tudo de mim para conseguir isso. Coloquei na cabeça uma meta e fui. Desde o segundo colegial ia para a escola de manhã e fazia cursinho à noite. Abri mão de festas, amigos, mas no final, tudo vale a pena”, desabafou.
Sobre a Bayeux, ela afirmou estar muito agradecida, pois o ensino a preparou não só para a vida profissional, mas para a vida adulta. “Vim de escola particular, e, quando entrei na Etec, foi um choque, pois o sistema de ensino é totalmente diferente, só que muito mais humano. A escola me ensinou a ser gente de verdade. Tive auxílio dos professores nos exercícios que não sabia resolver. Todo o suporte que tive aqui foi essencial para chegar no meu objetivo.”
Já Rafael Alves Lopes, também de 18 anos, foi outro aluno da escola que se esforçou e conseguiu uma vaga. O jovem vai cursar medicina na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos). Ele também optou por um cursinho online.
“Com a pandemia, o maior desafio foi em relação às aulas presenciais. Tive de readequar todo o cronograma. Na Etec, o ensino sempre foi de muita qualidade, principalmente a base das matérias nos dois primeiros anos de ensino médio, muito importante para a minha aprovação. Sempre tem uma matéria ou outra para estudar por conta. Na pandemia, foi o diferencial. Fiquei muito feliz quando vi o resultado. É uma sensação de dever cumprido”, descreveu.
Jovem, que mora no Cidade Jardim, vai estudar na USP (Universidade de São Paulo) campus BauruJovem, que mora no Centro, vai cursar medicina na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos)
Etecs aprovam mais de dois mil alunos em universidades públicas
O ano de 2020, marcado pela escalada da pandemia, foi também tempo de aprendizado e superação para os alunos das Escolas Técnicas Estaduais.
A adaptação ao ensino online e a conquista de mais autonomia foram habilidades necessárias, que serviram para ajudar no ingresso às universidades.
Levantamento do Centro Paula Souza aponta que jovens de 140 Etecs conquistaram 2.033 vagas em instituições públicas de Ensino Superior do país. Desse total, 1.452 foram em universidades paulistas e 581, em faculdades de outros estados ou instituições federais.
Na tarde deste sábado (29), a Guarda Civil recebeu denúncia sobre uma confraternização envolvendo diversas pessoas e que estaria acontecendo em Cascalho.
No local, foram flagradas cerca de 40 pessoas, a maioria jovens. Nenhum dos participantes utilizavam mascaras e muito menos mantinham o distanciamento, além do som alto, incompatível com o aceitável.
“É lamentável que tudo o que estamos fazendo para cuidar das pessoas, a equipe médica da Secretaria de Saúde que tem trabalhado dia e noite bem como todo o investimentos feito, ainda nos deparamos com situações como essa. Realmente é muito triste a falta de empatia e consciência”, destaca o GCM Max da Guarda Civil e membro do Comitê de Enfrentamento da Covid.
Como medida administrativa, os responsáveis pela festa foram qualificados e com o apoio da Polícia Militar, foram solicitados a encerrar a festa além de também elaborado Boletim de Ocorrência que será encaminhado à Polícia Civil para providências policiais, visando responsabilizar não só os organizadores como também o proprietário do local sobre crimes de medida sanitária.
Duas mulheres, um homem e uma idosa faleceram por coronavírus em Rio Claro, conforme aponta boletim divulgado pela Secretaria de Saúde neste sábado (29). Agora são 443 vidas perdidas para a Covid desde o início da pandemia. O total de casos subiu para 14.483, com 88 casos confirmados nas últimas 24 horas.
O município tem 669 pessoas em tratamento da doença, sendo que 122 estão hospitalizadas e 586 estão em isolamento domiciliar. Dos 122 pacientes internados, há 64 em UTI. O índice de ocupação de leitos, públicos e particulares caiu de 79% na sexta-feira (28) para 73% neste sábado.
A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos. Isso é fundamental para evitar a infecção pelo coronavírus e também sua transmissão
Dos 14 cães que estavam em busca de um lar definitivo na ‘Audote’, feira realizada pelo Departamento de Proteção Animal de Rio Claro, com apoio de defesa dos direitos dos animais, realizada neste sábado (29), nove já estão em novos lares.
O evento aconteceu no Parque Lago Azul, no quiosque da entrada da Avenida 42. Os cinco animais que não foram adotados retornaram para o Canil Municipal.
Interessados em adotar, basta comparecer no local que fica na Avenida das Indústrias, sem número, no Distrito Industrial. O canil abre de segunda à sexta-feira, das 8h às 17h e aos sábados e domingos, das 8h às 12h.
O município de Rio Claro recebeu nesta semana 200 cestas básicas do governo estadual. “Vamos utilizar estas cestas para atender famílias rio-clarenses que precisam de auxílio e tenham pessoas com deficiência”, informa Bruna Perissinotto, presidente do Fundo Social de Solidariedade.
Os produtos foram doados pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. “Agradecemos a secretária Célia Leão e a presidente do Fundo Social do Estado, Bia Doria, por esta importante colaboração neste momento de pandemia”, destaca Paulo Meyer, assessor municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Os secretários municipais Professor Dalberto (da Cultura) e Rogério Marcheti (da Administração) também participaram do recebimento das cestas básicas.
Nesta pandemia, o município de Rio Claro vem realizando várias atividades para arrecadar alimentos que posteriormente são entregues às famílias que precisam. Nos postos de vacinação contra covid, as pessoas podem doar alimentos para estas famílias.
O número de mortes diárias por covid-19, segundo a média móvel de sete dias da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), chegou a 1.819 ontem (28). Na comparação com 28 de abril, portanto um mês antes, houve uma queda de 23,8%.
O número de mortes registrado ontem foi 41,8% inferior ao registrado no pico dos óbitos da pandemia, em 12 de abril (3.124). Apesar disso, os registros ainda estão em um patamar bem superior ao início do ano (158,7%), já que em 1º de janeiro, a média mortes era de 703.
A média de móvel de sete dias, divulgada pela Fiocruz, é calculada somando-se os registros do dia com os seis dias anteriores e dividindo o resultado dessa soma por sete. O número é diferente daquele divulgado pelo Ministério da Saúde, que mostra apenas as ocorrências de um dia específico.