Mega-Sena pode pagar hoje prêmio de R$ 42 milhões

O concurso 2.380 da Mega-Sena pode pagar R$ 42 milhões neste sábado (12). O sorteio será realizado a partir das 20h (horário de Brasília) no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo, com transmissão ao vivo pelas redes sociais das Loterias Caixa (perfil @LoteriasCAIXAOficial no Facebook e canal Caixa no Youtube).

As apostas podem ser feitas até as 19h nas lotéricas de todo o país, pelo portal Loterias Caixa (www.loteriasonline.caixa.gov.br), no aplicativo Loterias Caixa ou por meio do Internet Banking Caixa para clientes do banco. O valor de uma aposta simples da Mega-Sena é de R$ 4,50.

Caso apenas um apostador leve o prêmio e aplique todo o valor na Poupança da Caixa, receberá R$ 84,7 mil de rendimento no primeiro mês. Se preferir investir no ramo automobilístico, o prêmio seria suficiente para comprar 140 carros no valor de R$ 300 mil cada. 

Uso de máscaras é medida de proteção necessária aos vacinados quando há alta circulação do vírus, diz especialista

ANA BOTTALLO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ciência já sabe os benefícios do uso de máscaras para prevenir a infecção do coronavírus. Recentemente, o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), dos EUA, emitiu uma nota técnica dizendo que pessoas completamente vacinadas não precisam mais usar máscaras, à exceção do transporte público, aviões e em hospitais.

Porém, nos EUA, 51,5% já receberam pelo menos uma dose das vacinas contra Covid e 42,3% estão totalmente imunizados (com as duas doses, no caso das vacinas que utilizam uma dose reforço, ou vacinado com a vacina da Janssen, de dose única).

Aposentar as máscaras, mesmo em indivíduos vacinados, ainda não é um consenso, e a OMS (Organização Mundial da Saúde) se colocou contrária à medida. Isso porque as vacinas em uso em todo o mundo são diferentes e, embora todas tenham sido aprovadas e tenham suas eficácias comprovadas na proteção de casos de Covid graves e óbitos, nem todas protegem contra a infecção assintomática.

Mesmo as vacinas de eficácia mais alta não garantem imunidade total para infecções, embora não esteja totalmente claro o quanto uma pessoa vacinada que seja infectada possa transmitir o vírus. Por isso é importante manter o uso das máscaras. Além disso, diferentes máscaras oferecem diferentes níveis de proteção.

No Brasil estão sendo aplicadas vacinas de três diferentes fabricantes: a Coronavac, a Oxford/AstraZeneca e a Pfizer. Até a última quinta (10), 32,8% da população adulta no país recebeu pelo menos uma dose, enquanto pouco mais de 14% estão totalmente imunizados.

Dessas vacinas, a mais aplicada é a Coronavac, seguida da Oxford/AstraZeneca e a vacina da Pfizer/BioNTech, que só chegou ao país no final de abril.

Para o pesquisador e professor do Instituto de Medicina Social da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) Guilherme Werneck, que trabalha semanalmente com uma nota técnica elaborada com outros pesquisadores sobre cobertura vacinal no país, existem três questões principais que envolvem as vacinas e uso de máscaras no momento: a cobertura vacinal, o tipo da vacina utilizada -uma vez que elas possuem dados de eficácia na vida real distintos- e a taxa de transmissão do coronavírus. Depende, ainda, da adesão ao uso de máscaras e do tipo de máscara utilizado.

“No Brasil, temos ainda uma quantidade muito pequena de vacinados com duas doses, vacinas com diferentes efetividades e administradas em intervalos de tempo distintos e uma alta transmissão a nível comunitário do vírus. Então é muito difícil estimar agora quando seria possível deixar de usar as máscaras”, diz.

Os três imunizantes apresentaram em estudos, feitos dentro e fora do país, alta efetividade para redução de casos graves, hospitalizações e óbitos.

Porém, apenas a Oxford/AstraZeneca e a Pfizer possuem dados sobre redução de infecção, isto é, contra a entrada do vírus no organismo. Segundo um estudo feito em Israel, a vacina da Pfizer reduz em cerca de 50% a infecção pelo coronavírus entre 13 e 24 dias após a primeira dose.

Com o esquema completo de duas doses, o imunizante se mostrou eficaz em reduzir em 86% os casos assintomáticos.
No caso da Oxford/AstraZeneca, resultados preliminares de um estudo feito no Reino Unido indicam uma redução de 70% dos casos assintomáticos após duas doses do imunizante.

Em abril, dois novos estudos de efetividade feitos na Inglaterra com Pfizer e Oxford/AstraZeneca apontaram para uma redução de 65% de todos os tipos de casos de Covid, 72% nos casos sintomáticos e 57% nas infecções pelo coronavírus. Foi avaliado o uso apenas da primeira dose em mais de 1,6 milhão de pessoas.

Apesar de já ter 60,23% de pessoas vacinadas com pelo menos uma dose, o Reino Unido vem enfrentando um aumento no número de casos nas últimas semanas, muito provavelmente em decorrência do aumento da circulação da variante gama (B.1.617.2, primeiro identificada na Índia).

A taxa desta sexta no Reino Unido, referente aos últimos sete dias, é de 61,8 casos a cada cem mil habitantes. Há 14 dias, essa taxa era de 32,3 casos por cem mil habitantes.

Para o Brasil, não há ainda dados de efetividade das vacinas Oxford/AstraZeneca e Pfizer. Um estudo em Botucatu (SP) deve avaliar a eficácia da vacina da AstraZeneca em reduzir casos na vida real.

Já para a Coronavac, estudo de efetividade da vacina conduzido na cidade de Serrana, no interior de São Paulo, indicou uma redução nos novos casos sintomáticos e hospitalizações por Covid-19 quando 75% da população adulta foi vacinada com as duas doses -a redução de casos foi de 80% quando alcançada a marca de 95% de vacinados. Não há, no entanto, dados da Coronavac no país para redução de casos assintomáticos.

Todos esses dados indicam uma alta eficácia das vacinas em proteger contra novos casos de Covid e, em alguns casos, contra a infecção pelo coronavírus. Mas em todos os estudos, há uma janela, de entre 14% e 43%, de possibilidade de surgirem novos casos em pessoas que receberam pelo menos uma dose da vacina.

Para o médico, é preciso pensar na efetividade das três medidas como aditivas, uma sobrepondo-se à outra.
“Para poder fazer como os EUA teríamos que atingir uma cobertura vacina de pelo menos uma dose alta, por volta de 50%, com uma vacina com boa efetividade para impedir a infecção do vírus e taxa de transmissão local baixa. No Brasil, largamos atrás com a vacinação e estamos com uma taxa de transmissão alta, colocando mais pressão ainda nas vacinas”, diz Werneck.

Polícia prende um suspeito de participar de morte de PM em SP

ALEXANDRE DE AQUINO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um homem suspeito de participar da morte do policial militar Leandro Patrocínio, 30 anos, na zona sul de São Paulo, foi preso na manhã desta sexta-feira (13) pela Polícia Civil de São Paulo. A impressão digital dele teria sido encontrada no cativeiro. O homem foi encaminhado para o DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa) para prestar depoimento.

Além dele, a digital de outro suspeito teria sido encontrada no local da ocorrência. No sábado (5), a Justiça decretou a prisão temporária de duas pessoas suspeitas de participarem do assassinato. A investigação aponta que, ao menos, cinco estão envolvidas na ocorrência. O laudo da necropsia do IML (Instituto Médico Legal) ainda não foi divulgado, mas acredita-se que Leandro tenha sido vítima de tortura. A causa da morte também depende do exame.

A Polícia Civil ainda apura a motivação do crime e trabalha com duas hipóteses iniciais: ainda não se sabe se o policial militar foi reconhecido pelos criminosos ou se a morte se deu por causa de um desentendimento. Já se sabe que o soldado fez uma compra, com seu cartão de débito, em um bar ao lado de um baile funk, em Heliópolis.

Leandro estava desaparecido desde 29 de maio e seu corpo foi encontrado por cães farejadores na sexta-feira (4), em um terreno em Heliópolis. A retirada do corpo do local aconteceu no sábado (5) e contou com o apoio de uma escavadeira. No domingo (6), a 5ª Delegacia de Investigações sobre Pessoas Desaparecidas, que investiga o caso, confirmou que o corpo era do policial.

O homem trabalhava no 1º Batalhão da PM Rodoviária, em São Bernardo do Campo (ABC). Nascido no Rio de Janeiro, o soldado estava na corporação paulista há cerca de cinco anos.

Rodovia dos Bandeirantes será bloqueada neste sábado (12)

A ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) informa que, a partir das 8 horas deste sábado, dia 12, o tráfego de veículos estará interditado na Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), a partir da altura do km 14, na capital, até o km 61, em Jundiaí.

O bloqueio total ocorre nos dois sentidos, em todas as pistas, e deve durar até às 16h. A Artesp orienta usuários a evitarem viagens desnecessárias entre as regiões afetadas pela interdição, bem como vias de acesso à rodovia dos Bandeirantes.

Rota alternativa

Em caso de absoluta necessidade de viagem entre as cidades afetadas pela interdição, a Artesp recomenda o tráfego pela Rodovia Anhanguera (SP-330). No sentido capital-interior e vice-versa, há também alternativa de desvio pela Rodovia Presidente Castelo Branco (SP-280).

Rio Claro passa de 100 mil doses aplicadas contra a Covid

Rio Claro ultrapassou nesta sexta-feira (11) a marca de 100 mil doses de vacina contra a Covid aplicadas. Com a vacinação em horário estendido nesta sexta-feira, nem todas as doses aplicadas neste dia já constam na somatória, que com a finalização dos dados diários deverá ser ainda maior. Até o fim da tarde, a Secretaria Municipal de Saúde contabilizou 100.130 doses aplicadas.

“Estamos empenhados em vacinar a população o quanto antes e todos gostaríamos que a vacinação estivesse num ritmo mais acelerado, porém para isso dependemos do envio das doses pelos governos federal e estadual”, observa Suzi Berbert, diretora de Vigilância em Saúde.

No município, 70.162 pessoas receberam a primeira dose da vacina, sendo que 29.968 foram vacinadas também com a segunda dose. Os números representam 33,73% da população vacinada com primeira dose e 14,4% também com segunda dose.

O ritmo de vacinação em Rio Claro continua acima das médias estadual e nacional no que se refere ao percentual da população vacinada e os números positivos são resultado também de parceria com a iniciativa privada. O trabalho coordenado pela Vigilância Epidemiológica tem importante participação dos convênios Unimed, Santa Filomena e Santa Casa Saúde e também da Faculdade Anhanguera.

“Mesmo após vacinadas, as pessoas devem manter os cuidados preventivos à Covid, com uso de máscara, higienização das mãos e, principalmente, evitando aglomerações”, alerta Giulia Puttomatti, secretária de Saúde, acrescentando que o município tem trabalhado exaustivamente no enfrentamento à pandemia e os números positivos na campanha de vacinação são parte importante destes esforços. 

Rio Claro tem 80 pacientes em UTI Covid


A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Claro divulgou no início da noite desta sexta-feira (11) boletim que aponta a ampliação do número de pacientes com Covid internados em unidades de terapia intensiva (UTI) e a morte de uma mulher, elevando para 462 o total de óbitos desde o início da pandemia.

Na quinta-feira eram 76 pessoas em UTI, agora são 80. O número de pessoas infectadas pelo coronavírus que estão em isolamento domiciliar também subiu, indo de 711 para 788. Nas últimas 24 horas, Rio Claro registrou 143 novos casos de Covid, totalizando 15.603 casos.

O boletim também aponta que, com a redução do total de pessoas hospitalizadas de 181 para 157, a taxa de ocupação de leitos públicos e particulares caiu de 103% para 93%.

A Secretaria de Saúde reforça mais uma vez o apelo para que as pessoas utilizem máscara, higienizem corretamente as mãos e, principalmente, evitem aglomerações. À medida que os índices de isolamento social caem no município, o número de novas infecções pelo coronavírus cresce e, consequentemente, mais pessoas precisam ser internadas.

Ministro diz que 160 milhões serão vacinados até dezembro no Brasil

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje (11), em São Paulo,  que 160 milhões de brasileiros serão vacinados contra a covid-19 até o final deste ano. 

“Vamos nos empenhar fortemente para acelerar a nossa campanha de vacinação, já distribuímos mais de 105 milhões de doses para estados e municípios e mais de 70 milhões de doses de vacinas já foram aplicadas, já temos uma cobertura de duas doses de mais de 15% da população brasileira e, em junho, teremos ao menos 40 milhões de doses de vacinas. A perspectiva do mês de julho é satisfatória, haja visto a chegada de vacinas. Somente com a Pfizer, até setembro, teremos 100 milhões de doses e de setembro a dezembro serão mais 100 milhões de doses”, afirmou. 

Queiroga participou, ao lado do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, da inauguração de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de Enfermaria no Hospital Municipal Guarapiranga (SP). Foram entregues 65 novos leitos (30 de UTI e 35 de enfermaria) exclusivos para o atendimento de pacientes com complicações decorrentes do novo coronavírus, no hospital situado na zona sul da capital. 

No local, que é custeado em parceria com o governo federal, foram investidos R$ 2.638.432,66 para ampliação. Os novos leitos já poderão ser utilizados na próxima semana.

Importância da parceria

O prefeito Ricardo Nunes, de São Paulo, mostrou preocupação com a ocupação de leitos de UTI da capital paulista nas últimas semanas. “Por isso, essa ação muito forte da Secretaria Municipal da Saúde de ampliar os leitos, para não faltar leito para ninguém, como não faltou”, disse.

“Quero agradecer ao governo federal por essa parceria. Aqui o custeio é de R$ 13 milhões por mês. Metade desse valor é arcado pela prefeitura de São Paulo e metade pelo Ministério da Saúde, o que demonstra a importância da união com relação a gente trabalhar para poder salvar vidas e dar atendimento às pessoas”, completou o prefeito.

A unidade foi entregue em maio do ano passado e iniciou a operação com 30 leitos de UTI e dez de enfermaria. Em julho, ela foi ampliada para 140 leitos de UTI e 23 de enfermaria. Em março, chegou a 160 leitos de UTI e 34 de enfermaria. Com os novos leitos entregues hoje, o hospital passa a contar com 259 leitos, sendo 190 leitos de UTI e 69 de enfermaria.

Os novos leitos implantados no Hospital Municipal Guarapiranga começam a ser utilizados na próxima semana e todos serão referenciados pela Central de Regulação de Vagas do município. Para a ampliação desses novos leitos, foram realizadas readequações e reestruturações de toda rede elétrica e hidráulica, instalação da rede lógica, instalação de toda rede de gases medicinais e adequação do piso. A obra começou em 19 de abril e foi concluída em 9 de junho de 2021, com um investimento de R$ 2,638 milhões.

Valores

O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, destacou a importância desse complexo hospitalar. “Por aqui já passaram  3.560 pacientes. Tivemos aqui mais de três mil altas. Para cá, a nossa regulação envia os pacientes mais graves de covid-19 na cidade”, disse.

Segundo a prefeitura, desde maio, o custeio mensal do hospital corresponde a R$ 13,440 milhões, sendo R$ 6,720 milhões por meio do repasse do tesouro municipal e R$ 6,720 milhões por meio de transferência federal.

“A saúde é um direito de todos e um dever do estado garantido mediante políticas sociais e econômicas. Assim prega a nossa Constituição Federal e é isso que se faz aqui no município de São Paulo. Tanto é verdade que a própria população do estado de São Paulo considera, através de pesquisa, o sistema municipal de saúde desta cidade como o melhor serviço público”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Agência Brasil

Petrobras reduz preço da gasolina em R$ 0,05 nas refinarias

O preço do litro da gasolina nas refinarias foi reduzido em R$ 0,05. O anúncio foi feito hoje (11), no Rio de Janeiro, pela Petrobras. O novo valor passa a vigorar a partir deste sábado (12), devendo ficar em R$ 2,53 por litro de gasolina vendido nas refinarias. O preço praticado nos postos dependerá de cada estabelecimento repassar ou não a redução.

“Importante reforçar o posicionamento da Petrobras que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais. Nossos preços seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo. Os reajustes são realizados a qualquer tempo, sem periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do ambiente externo. Isso possibilita a companhia competir de maneira mais eficiente e flexível”, explicou a estatal.

A Petrobras frisou que os preços de combustíveis e suas variações para mais ou para menos – associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio – têm influência limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais.

Liberdade de preços

“Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, a mudança no preço final dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis” informou a empresa.

O preço médio do litro da gasolina no país, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foi de R$ 5,65, no dia 23 de maio, último dado disponível. Na cidade do Rio, o valor médio da gasolina está em R$ 6,16. Em São Paulo, R$ 5,45. E, em Brasília, R$ 5,79. No início do ano, o litro da gasolina era vendido, em média, a R$ 4,62 no país.

Agência Brasil

O ressurgimento do jegue

Jaime Leitão

O jegue ultimamente estava um tanto esquecido. Além de ter sido meio de transporte importante no Nordeste durante séculos, era personagem significativo na música de compositores de forró, como Genival Lacerda, autor e intérprete da música “De quem é esse jegue?”. Genival Lacerda faleceu em fevereiro último aos 89 anos.


O cordelista nordestino Miguezinho da Princesa é autor do cordel: “O Testamento do Jegue”, no qual o jegue que está deixando a vida termina a sua missão aqui na Terra criticando os políticos corruptos, em uma linguagem simples e comunicativa. Jegue inteligente esse. Chamar jumento e jegue de burro é uma grande afronta a esse animal que tem uma história longa, nas mais variadas regiões do planeta, em épocas diversas.


Por que eu estou colocando o jegue em destaque nesta crônica? Quem ressuscitou o jegue não fui eu, mas o presidente.


Na sexta-feira, dia 11 último, Bolsonaro participou de mais uma carreata, agora em Vitória, Espírito Santo. Aglomerar é a sua maneira de agir constante.


Aproveitou a estada em Vitória e entrou em um avião comercial para cumprimentar os passageiros. Os que o apoiam deliraram, gritando: – Mito, tirando selfie. Os que não compartilham dessa adoração gritaram um Fora, rebatido por ele, que disse que quem pede Fora Bolsonaro deveria viajar de jegue.


Eu pergunto: – O que que o jegue tem com isso? Deixe o jegue em paz. Não fale mal do jegue, presidente, é preconceito contra esse animal que merece respeito.


Ele entrou no avião para fazer barulho e não respeitou os passageiros, que pagaram passagem e que não são obrigados a ouvir gritos ideológicos que fomentam a polarização, desarmonia, nesse momento em que o País sofre com o aumento absurdo de mortes por Covid.


Viva o jegue. Abaixo colocar o jegue como centro de uma pregação fanática e obtusa. Dentro de um avião deve estar quem vai viajar, não quem vai para ofender os que não concordam com esse tipo de manifestação minutos antes da decolagem.


Que situação!! Eu repito: – Presidente, deixe o jegue em paz. Se o jegue fosse político, penso que não diria tal disparate.

O colaborador é cronista, poeta, autor teatral e professor de redação.
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Mais de duas mil doses da vacina Pfizer chegam a Rio Claro

A Fundação Municipal de Saúde confirmou na tarde desta sexta-feira (11) que chegaram a Rio Claro 2.370 doses da vacina Pfizer. O imunizante produzido pela farmacêutica norte-americana Biontech requer duas doses para que uma pessoa esteja imunizada contra a Covid-19. Segundo o Governo Federal, 100 milhões de doses da Pfizer serão entregues ao Brasil até o fim do terceiro trimestre deste ano. Segundo a empresa que produz a vacina, os resultados dos estudos já publicados em revista científica qualificada mostraram que globalmente a eficácia da vacina contra a Covid-19 foi de 95%, com esquema de duas doses, num intervalo de 21 dias entre as doses. Mais informações você confere na edição impressa do JC neste sábado (12).

Jornal Cidade RC
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