Boletim policial deste sábado(10)
Informações do repórter Gilson Santullo.
Informações do repórter Gilson Santullo.
Informações do site climatempo.com.br
CRISTINA CAMARGO E CARLOS PETROCILO
SÃO PAULO, SP, E TÓQUIO, JAPÃO (FOLHAPRESS) –
O Flamengo anunciou na madrugada deste sábado (10) a demissão do técnico Rogério Ceni.
“O clube agradece pelos serviços prestados e deseja sucesso nos próximos desafios”, diz nota divulgada pelo Flamengo nas redes sociais às 2h46.
No jogo contra a Chapecoense, domingo (11), na 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, a equipe será comandada por Maurício Souza, técnico das categorias de base.
Contratado em novembro de 2020, Ceni nunca foi unanimidade entre dirigentes e torcedores flamenguistas. Ainda assim, ele ajudou o time a conquistar o Campeonato Brasileiro de 2020, encerrado em fevereiro deste ano após paralisação por conta da pandemia de Covid-19.
Nesta temporada, o Flamengo também levantou a taça do Estadual do Rio (contra o Fluminense, na final) e da Supercopa do Brasil, diante do Palmeiras.
Com um dos elencos mais caros do futebol nacional, mas desfalcado pela Copa América, o time faz uma campanha irregular no Brasileiro deste ano. Em oito partidas, o Flamengo venceu quatro e perdeu outras quatro. É apenas o 12º colocado com 12 pontos, dez atrás do atual líder, o Palmeiras.
Fora os tropeços em campo, diante do Juventude, Red Bull Bragantino, Fluminense e Atlético-MG, há problemas no departamento de futebol do Flamengo. Na sexta (9), o clube demitiu Roberto Drummond, analista de desempenho da equipe, após ter sido vazado um áudio no qual ele faz criticas ao treinador.
Ceni comandou o treino da equipe nesta sexta (9), de preparação para o duelo contra Chapecoense, mas uma reunião entre o presidente do clube, Rodolfo Landim, e Marcos Braz, vice responsável pelo futebol, selou a saída do técnico. Em 45 jogos no comando do Flamengo, Ceni obteve 23 vitórias, 11 empates e 11 derrotas, um aproveitamento de 59%.
Em Rio Claro, a vacinação contra a Covid até nesta sexta-feira (9) atendeu 102.129 pessoas, conforme números da Secretaria Municipal de Saúde. O total de doses aplicadas é 134.222, sendo 98.396 primeiras doses, 32.093 segundas doses e 3.733 doses únicas. Somente nesta sexta-feira foram aplicadas 1.539 doses, em plantão realizado na Faculdade Anhanguera e no Centro Cultural.
O município tem 17,22% da população com esquema vacinal completo contra a Covid, número que inclui as pessoas que receberam as duas doses da vacina ou vacina de dose única. Até o momento, 49,09% dos rio-clarenses foram vacinados com ao menos uma dose de vacina contra a Covid.
Os percentuais são calculados com base em números do IBGE, que estima que a população de Rio Claro é de 208.008 pessoas.A vacinação em Rio Claro é coordenada pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica, e tem importante participação dos convênios Unimed, Santa Filomena e Santa Casa Saúde e também da Faculdade Anhanguera.
Rio Claro manteve nesta sexta-feira (9) o total de 87 pessoas hospitalizadas por Covid-19, mesmo número registrado na quinta-feira (8). É o que aponta boletim divulgado no final da tarde pela Secretaria Municipal de Saúde.
Nas últimas 24 horas, Rio Claro não registrou nenhum novo caso da doença, mantendo 17.711 casos nesta pandemia.
O número de recuperados subiu para 16.617. Nas unidades de terapia intensiva estão internadas 40 pessoas e o município tem ocupação de leitos de 50%, somando os de UTI e de enfermaria das redes pública e privada. Há 509 pessoas em isolamento domiciliar.
A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.
O Governador João Doria, o Secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, e o Presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, acompanharam nesta sexta-feira (9), em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, o início dos ensaios clínicos da ButanVac, primeira vacina contra o coronavírus com produção integral no Brasil, sem necessidade de importação de matéria-prima. Os estudos inéditos são coordenados pelo médico da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, Rodrigo Calado.
“Hoje estamos iniciando o estudo clínico da ButanVac, que tem desenvolvimento tecnológico do Instituto Butantan, com cooperação técnica de outras instituições internacionais. É uma vacina brasileira, cujo insumo, envase e aplicação serão feitos aqui no Brasil, sem necessidade de importação de nenhum item, principalmente o IFA (Insumo Farmacêutico Ativo)”, disse Doria.
Os estudos clínicos foram iniciados após autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), emitida na quarta-feira (7). Nesta sexta-feira, seis voluntários selecionados passaram pelos exames necessários para a triagem antes da aplicação da primeira dose no HC de Ribeirão Preto, o que deve ocorrer nas próximas semanas.
As fases 1 e 2 dos ensaios clínicos da ButanVac serão divididas nas etapas A, B e C. Na etapa A, realizada na Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, participarão 418 voluntários que vão receber vacina ou placebo, com objetivo de verificar a segurança do imunizante. Já as etapas B e C terão como objetivo avaliar a resposta imune e envolverão mais de 5 mil voluntários.
Farão parte do estudo inicialmente pessoas com mais de 18 anos não vacinadas e que não foram expostas ao vírus. As etapas seguintes também irão envolver pessoas vacinadas, independentemente do imunizante, e pessoas que tiveram COVID-19. A previsão é que a pesquisa dure em torno de 17 semanas. As conclusões do estudo serão remetidas à Anvisa para solicitar a autorização de uso emergencial.
“É a primeira vacina nacional contra o coronavírus. Poucos são os países que chegaram à vacina. Temos mais de 10 milhões de doses prontas aguardando a conclusão desse estudo que se inicia hoje. Isso é um estudo que certamente ficará na história da ciência e da saúde pública do Brasil”, destacou Dimas Covas, Presidente do Instituto Butantan.
Estudos da vacina
Inicialmente, o estudo clínico vai avaliar se a vacina é segura. Em um segundo momento, será estudada a resposta imunológica que os participantes do estudo desenvolverão. O estudo clínico da ButanVac será de comparação, ou seja, os resultados da pesquisa serão comparados aos das vacinas já descritas, permitindo inferir a eficiência da vacina.
Nos ensaios clínicos tradicionais, é feito um paralelo entre o grupo vacinado e um grupo controle. Mas, como os marcadores imunológicos e parâmetros de segurança já foram estabelecidos pelas demais vacinas em uso, espera-se que os resultados dos estudos clínicos com a ButanVac fiquem prontos mais rapidamente. Os resultados vão determinar se a vacina é segura, se é capaz de prevenir a COVID-19 e como será seu desempenho diante das novas variantes.
Sobre a ButanVac
A ButanVac vem sendo chamada de vacina 2.0 contra a COVID-19. Sua principal vantagem é que ela será produzida inteiramente no Brasil, já que é desenvolvida a partir da inoculação de um vírus modificado que contém a proteína S do SARS-CoV-2 em ovos embrionados de galinhas – mesma tecnologia da vacina contra a influenza (gripe). Além de ser barata e muito disseminada, essa técnica é uma especialidade do Butantan: o instituto produz anualmente 80 milhões de vacinas da gripe usando ovos.
A tecnologia da ButanVac utiliza um vetor viral que contém a proteína Spike do novo coronavírus de forma íntegra. O vírus utilizado como vetor é o da doença de Newcastle, uma infecção que afeta aves. Essa tecnologia foi desenvolvida por cientistas na Icahn School of Medicine de Mount Sinai, em Nova York. A proteína S estabilizada do vírus SARS-CoV-2 utilizada na vacina com tecnologia HexaPro foi desenvolvida na Universidade do Texas em Austin.
Está em vigor desde a quinta-feira (8) a Operação Nove de Julho 2021, que conta com reforço na fiscalização das rodovias administradas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e concessionárias. As ações especiais são para garantir conforto, segurança e agilidade aos usuários que vão viajar no fim de semana prolongado do feriado da Revolução Constitucionalista, nesta sexta-feira (9). A previsão dos órgãos é que cerca de 3,7 milhões de veículos circulem pelas rodovias.

Os motoristas podem planejar melhor a viagem com as informações sobre os horários mais adequados para pegar a estrada e sobre as condições de tráfego nas rodovias nos sites das concessionárias, em tempo real, além de checarem as condições de tráfego do trecho administrado da rodovia. O movimento deve ser intenso também no domingo (11), no sentido capital, a partir das 12h, e também no período noturno.
Em todo o sistema rodoviário há reforço nos recursos materiais e humanos, no monitoramento, na operação dos equipamentos como call box, aplicativos de mensagens, câmeras de CFTV, painéis de mensagem, veículos de apoio posicionados em locais estratégicos. Assim, as equipes terão maior agilidade no atendimento ao usuário.
Está previsto aumento no número de guinchos, ambulâncias, caminhões-pipa, motocicletas para apoio mecânico e veículos operacionais em geral, além da implantação da operação “papa-fila” nos pedágios, para agilizar a passagem nas cabines de cobrança manual, quando necessário. As ações ocorrerão com o apoio da Polícia Militar Rodoviária e do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/SP).
Ao longo do feriado, os Postos de Atendimento aos Usuários estarão abertos, com banheiros, álcool gel, bebedouro e local de descanso, aptos a receberem os viajantes.
O Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI) – A Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), prevê que mais de 265,1 mil veículos sigam para o litoral. A concessionária espera maior fluxo no sentido litoral ao longo desta sexta-feira. A Operação Descida (7×3) acontece partir das 15h, com previsão de duração até as 23h.
Durante a operação, os veículos que seguem sentido litoral podem usar as pistas sul e norte da Rodovia Anchieta (SP-150) e a pista sul da Rodovia dos Imigrantes (SP-160). A subida da serra será feita pela pista norte da Imigrantes.
Nas regiões do Vale Do Paraíba/litoral norte para a região do Vale do Paraíba litoral norte e Rio de Janeiro, na Rodovia Ayrton Senna (SP-070) são esperados mais de 797,4 mil veículos até a meia noite de domingo (11), no corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto. Para o retorno do fim de semana prolongado, a previsão é de tráfego intenso entre as 15h e 17h de domingo.
A Concessionária Tamoios estima que 50,7 mil veículos passem pela rodovia neste feriado. Uma operação especial será ativada com duas faixas no sentido litoral e uma no sentido São José dos Campos.
Para o retorno do feriado, a pista de subida volta à sua configuração normal, com duas faixas, e a de descida fica com uma faixa. A previsão, para a volta, é de intensificação do tráfego entre as 12h e as 22h de domingo e na segunda-feira, das 6h às 14h.
De acordo com a estimativa da concessionária CCR ViaOeste, que administra o Sistema Castello-Raposo, na saída de São Paulo o motorista deverá enfrentar tráfego intenso até as 13h. A estimativa da concessionária é de que 529 mil veículos trafeguem nas rodovias Castello Branco (SP-280) e Raposo Tavares (SP-270) no fim de semana prolongado. Para o retorno à capital, a previsão é de tráfego intenso no domingo, das 15h às 21h.
Os usuários que forem viajar para o interior pelas rodovias Anhanguera (SP-330) e Bandeirantes (SP-348) devem evitar o período até as 13h desta sexta-feira, horário em que a concessionária AutoBAn estima que haverá tráfego mais intenso. No fim de semana prolongado, devem passar pelas rodovias 640 mil veículos. Na volta do feriado prolongado, o tráfego deve se intensificar já a partir das 15h.
Entre as 14h e 22h desta sexta-feira e no domingo, os caminhões que se destinam à capital pela Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) devem utilizar a Via Anhanguera (SP-330), na altura do km 48 ao km 23, entre Jundiaí e São Paulo, acessando pela Saída 48 da SP-348. O objetivo é melhorar a distribuição do tráfego nas estradas.
A concessionária CCR Rodoanel prevê fluxo de 815 mil veículos no trecho oeste do Rodoanel até as 24h de domingo. O anel viário é uma alternativa para aqueles que chegam ou saem da capital paulista, pois faz interligações com as principais rodovias, como Anhanguera, Bandeirantes, Raposo Tavares e Castello Branco, além de bairros da capital, como Butantã, Lapa, Morumbi, Perus e Cotia/Granja Vianna.
Com o feriado prolongado, aumenta também a quantidade de passageiros que utilizam o transporte intermunicipal, e por isso a fiscalização nas rodovias será intensificada para coibir os transportes irregulares.
Os fiscais da Artesp verificarão a documentação das empresas autorizadas, dos motoristas, dos veículos e o uso de equipamentos obrigatórios, como cintos de segurança. Também vão conferir a higienização dos veículos, a obrigatoriedade do uso das máscaras por parte dos funcionários e dos passageiros, a recomendação do uso do álcool em gel e a lotação máxima dos veículos permitida na fase da pandemia.
Além desses cuidados, a Artesp recomenda aos usuários manter a comunicação estritamente necessária durante a viagem, como forma de minimização da exposição e transmissão por meio de aerossóis e gotículas expelidas ao falar.
PHILLIPPE WATANABE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os alertas de desmatamento na Amazônia voltaram a bater recorde, pelo quarto mês consecutivo, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
A derrubada de mata em junho chegou a 1.061,88 km², aumento de desmate de 2,7%, em relação ao mesmo mês de 2020, e o maior valor registrado na história recente do programa Deter, com início em 2016.
É o segundo mês seguido com valores de desmate acima de mil quilômetros quadrados.
O Deter é usado para auxiliar organismos ambientais na fiscalização de ilícitos. O programa, porém, também pode ser usado para observar tendências de desmate.
Desde março, os alertas mensais do programa vêm sendo recordes, sempre comparados ao mesmo mês de anos anteriores, desde 2016. Considerando só esse curto período de meses, foram derrubados 3.401 km² de Amazônia. O desmatamento em todo 2012, por exemplo, foi de 4.571 km².
Os meses de julho, agosto e setembro, parte do período seco, costumam ser críticos para a Amazônia por concentrarem intensa atividade de desmatamento e queimadas.
Dessa forma, o país chega a esse período com números já elevados de devastação.
Além dos números altos de desmate recente, junho também registrou o maior número de queimadas desde 2007. O fogo costuma ser usado para limpar áreas após a derrubada da vegetação, sendo, assim, intimamente relacionado ao desmate.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Xuxa, 58, comentou publicamente pela primeira vez a internação do ex-marido, Luciano Szafir, que está internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de um hospital no Rio de Janeiro. Ele teve complicações após receber diagnóstico de Covid-19.
“A vacina demorou… 52 anos o Lu tem, já podia estar vacinado (duplamente) se o nosso governo não estivesse preocupado em ganhar US$ 1 [R$ 5,26] por vacina e dizendo não à Pfizer e outras (mandando comprar vacina na casa da mãe)”, reclamou a apresentadora, citando fatos que estão sendo apurados na CPI da Covid.
“Queria muito só agradecer as orações por ele, mas não consigo”, afirmou. “Fico indignada e desejando muito que o doutor [João] Pantoja e sua equipe nos deem uma ótima notícia. Por favor, rezem por ele e por todos que não precisavam estar passando por isso.”
Filha do ex-casal, Sasha Meneghel, 22, também se manifestou nas redes sociais. Em lua-de-mel, após o casamento com o cantor João Figueiredo, ela estava nos Estados Unidos, mas está voltando para o Brasil para ficar perto da família.
Ela também agradeceu o apoio dos seguidores. “Agradecemos as mensagens de carinho e orações”, escreveu. “Pedimos que continuem orando a fim de unirmos nossa fé para recuperação completa do meu pai.”
O empresário foi internado no último dia 22 de junho após receber o diagnóstico da Covid. Ele segue intubado na UTI após passar por uma cirurgia na quarta-feira (7). O estado de saúde dele é considerado grave, mas estável. Nesta quinta-feira (8), Szafir também foi transferido de hospital.
Esta é a segunda vez que ele pega Covid. A primeira infecção aconteceu ainda em 2020. Porém, na ocasião, ele não precisou ser internado.
CLAYTON FREITAS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O número de pessoas internadas na cidade de São Paulo devido a Covid-19 vem apresentando queda nos últimos meses. Na última quarta-feira (7), 1.247 pessoas estavam internadas na rede pública municipal da capital para tratamento do coronavírus número 32% inferior as 1.847 registradas no mesmo dia de junho.
Trata-se da menor quantidade de pessoas atendidas em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ou enfermaria dos últimos cinco meses na capital, já que em 7 de fevereiro eram 966 pessoas internadas.
Se analisada apenas a quantidade de pessoas em UTIs, a queda também é de 32% (passou de 1.019 em junho para 695 em julho). A maior retração, no entanto, foi a das internações em leitos de enfermaria, numa desaceleração de 35,6% no período (passou de 858 há um mês para os atuais 552).
Especialistas ouvidos pela reportagem, entretanto, analisam com ressalvas os números. Segundo eles, se por um lado a vacinação já mostra os seus efeitos, por outro, a consistência da queda dependerá do impacto de novas variantes, sobretudo a delta.
“Ainda não dá para saber se essa queda é consistente”, afirma o infectologista Marcos Boulos, professor da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) e integrante do Centro de Contingência do Coronavírus do governo de São Paulo, que assessora a gestão João Doria (PSDB) nos cuidados com a pandemia.
Segundo o médico, a maior transmissibilidade da variante delta, que teve um paciente confirmado na capital no início da semana, pode vir a aumentar o número de casos e, consequentemente, o de internações. “Se analisarmos locais tais como Inglaterra e Portugal, veremos que eles também estavam com números muito bons até a chegada da cepa delta”, diz.
Segundo o epidemiologista Eliseu Alves Waldman, professor do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP, após os picos de março e abril deste ano, a quantidade de casos de fato vem caindo, conforme demonstram os números.
Entretanto, ele alerta que a situação ainda é muito séria. “Está caindo mas o patamar ainda é mito alto”, afirma.
Dados dos boletins emitidos pela Prefeitura de São Paul indicam que os números atuais são superiores aos registrados no dia 7 de julho de 2020, quando estavam internadas um total de 1.174 pessoas, sendo 531 em leitos de UTI.
As mães que amamentam crianças de até 12 meses começaram a ser vacinadas contra a Covid nesta quinta-feira (8) em Rio Claro. O sentimento de quem recebeu a dose da vacina é de alívio, ainda mais quando há a expectativa de proteger também a criança. Estudos apontam que mães imunizadas contra o coronavírus passam anticorpos para os bebês por meio do leite materno.
“Como meu filho não pode tomar a vacina, eu como mãe tenho essa responsabilidade de me vacinar e passar os anticorpos para ele”, destaca Natália Lopes Albino, mãe de Kaleb. Essa mesma responsabilidade levou Thais dos Santos Tenello a tomar a vacina. “É um misto de alívio e emoção, principalmente por proteger minha filha”, ressaltou Thais, mãe de Íris.
A expectativa por esse momento foi grande e, assim que soube que a vacina estava liberada para lactantes Beatriz de Lima Mendes já se organizou para receber a dose. Agora ela já sabe bem o que fazer. “Só dar bastante tetê para que ele receba os anticorpos”, disse Beatriz, mãe do Pedro Matheo.
Todas as lactantes que amamentam bebês de até um ano devem procurar um dos postos de vacinação. É necessário apresentar certidão de nascimento da criança e solicitação médica, além de documento de identidade com foto, CPF e comprovante de residência em Rio Claro.
“A partir da luta destas mulheres, o município fez tudo que estava ao seu alcance para viabilizar essa vacinação e hoje, felizmente, proporcionamos a vacinação contra a Covid também para as lactantes”, destaca Giulia Puttomatti, secretária de Saúde. A vacinação deste público atende também requerimento dos vereadores Carol Gomes, Geraldo Voluntário e Serginho Carnevale.
No feriado desta sexta-feira em Rio Claro continuará sendo feita vacinação contra Covid. O atendimento será das 8 às 15 horas no Centro Cultural e na Faculdade Anhanguera.
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou hoje (8) que vai investigar denúncias sobre a prática da chamada revacinação. A medida foi tomada após denúncias de que pessoas chegaram a tomar até quatro doses de vacinas contra a covid-19. 

Em nota técnica emitida aos promotores do estado, o MP reforçou a necessidade de coibir a prática, que, segundo o órgão, compromete o Plano Nacional de Imunização (PNI), “desviando doses que deveriam ser direcionadas ao restante da população ainda não vacinada”.
De acordo com o Ministério Público, quem pratica a revacinação pode ser responsabilizado por estelionato ao enganar os profissionais de saúde para tomar mais doses que o indicado pelos laboratórios que produzem os imunizantes. A pena para o crime é de reclusão de um a cinco anos e pode ser aumentada em um terço por ser praticado contra o Poder Público.
Um dos casos que serão investigados ocorreu em Viçosa (MG), onde um homem de 61 anos tomou três doses de vacinas. No município, ele foi imunizado com duas doses da Coronavac e uma da Pfizer. A quarta dose, produzida pela Astrazeneca, foi aplicada no Rio de Janeiro. O caso foi descoberto após o homem ter procurado uma equipe de aplicadores apenas com o número do CPF e ter informado que não sabia a data correta de sua vacinação. Bastam duas doses da mesma vacina para completar a imunização.
Em nota, a prefeitura de Viçosa repudiou a atitude do cidadão e afirmou que está reforçando a conferência dos dados da população para evitar novos casos de revacinação.
“A Prefeitura de Viçosa, imediatamente após a constatação do fato, acionou sua Procuradoria Geral, para a tomada de medidas de cunho cível e administrativo, e também o Ministério Público, para fins criminais. O município está agora dando total suporte ao caso, para que todas as providências necessárias sejam tomadas em consonância com os princípios da legalidade e devido à gravidade do momento que a população mundial está passando”, declarou.