Jornal Cidade

Moradores da região do Santa Cruz relatam que barulho só terminou na manhã de sábado

Um “barulho” de música eletrônica causou queixas de moradores de vários bairros de Rio Claro na manhã desse sábado (15). Segundo relatos recebidos no Grupo JC, a suposta “festa” (em local ainda não identificado) teve seu som ecoando por bairros como o Santa Cruz, Santana e Jardim São Paulo ao longo de toda a noite de sexta-feira (14) até o amanhecer de sábado.

Além do barulho, que segundo os moradores atrapalhou o sono ao longo de toda a noite, nos relatos também há queixas sobre a falta de atuação da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar para fiscalizar o tal evento. Ao entrar em contato para solicitar a ação policial, os moradores foram informados que para levar o caso adiante seria preciso saber o endereço do evento. “A única coisa que eu sabia informar era que o som parecia estar dentro da minha casa. Não tem como a gente sair na madrugada para saber informar de onde vem o som”, reclama moradora do Santa Cruz que não quis se identificar.

Fiscalização

Procurado, o secretário municipal de Segurança, Rogério Guedes, informou que a pasta vai apurar as queixas e buscar identificar o local do barulho, a partir daí tomando as devidas providências. Guedes informa que as queixas recebidas são referentes tanto à região do Santana quanto também à região do Mãe Preta, mas sem informação sobre onde seria o local do evento. Também entramos em contato com o setor de Comunicação da Polícia Militar, mas não houve retorno até o momento.

Por meio de convocação de aprovados em concurso público, a prefeitura de Rio Claro está reforçando as equipes que atuam em unidades de saúde municipais.

Conforme publicado na edição de sexta-feira (14) do Diário Oficial do Município, 40 profissionais de saúde estão sendo convocados a apresentarem documentos para posse das vagas. Entre esses profissionais 17 são médicos.

“Com isso conseguiremos reforçar as equipes tanto na área de atenção primária como nas de especialidades e urgências”, destaca Giulia Puttomatti, presidente da Fundação Municipal de Saúde.

As convocações são de médicos de programa de saúde da família, clínicos gerais, plantonistas e médicos ambulatorais das áreas de endocrinologia, pediatria, cirurgia vascular, infectologia, neurologia, ortopedia, otorrinolaringologia e psiquiatria.

Além dos médicos, estão sendo contratados enfermeiros, técnicos de enfermagem, dentistas, psicólogo, biólogo e profissionais para área administrativa.

“Estamos trabalhando para suprir a demanda do município, reforçando as equipes para melhor atendimento à população”, enfatiza o prefeito Gustavo Perissinotto.

A relação com nomes dos convocados, documentos necessários e data para apresentação está disponível no Diário Oficial, que pode ser acessado no link https://www.rioclaro.sp.gov.br/diariooficial/index.php

Fábio Pescarini – Folhapress

Com cerca de 80% dos adolescentes imunizados com duas doses no estado de São Paulo, o Hospital das Clínicas e a Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto publicou no mês passado um anúncio recrutando voluntários de 12 a 17 anos, que não haviam tomado nenhum imunizante contra a Covid-19, para participar de um estudo que testa a efetividade de mais de uma dose da vacina da Janssen.

Segundo a pediatra e professora da USP Marisa Mussi, cerca de 20 adolescentes foram inscritos no estudo. Uma das explicações, segundo ela, é que os responsáveis pelos menores de idade confiam no trabalho científico e no aporte dos profissionais que envolvem o estudo. No mundo, a meta é conseguir 300 pessoas nesta faixa de idade para esse estudo.

“Algumas pessoas conversam com outras e explicam que para esses adolescentes não é só receber a vacina”, afirma. “Em projeto de pesquisa há todo um procedimento de acompanhamento periódico, aplicativo para preenchimento de dados e consultas médicas, inclusive no caso de infecção por Covid”, disse a pesquisadora.

No projeto da parceria entre a farmacêutica Janssen e a USP, todos os adolescentes inscritos no estudo recebem uma vacina ativa na primeira dose. Depois são divididos em seis grupos, sendo que três deles são imunizados com segunda dose, 57 dias depois, e os outros recebem placebos.

Caso haja interesse e concordância dos pais, é necessário preencher um formulário. Os pesquisadores disponibilizam mais informações pelo email [email protected] ou pelo WhatsApp (16) 98187-1455. As despesas de participação serão reembolsadas.

Na sexta-feira (14) uma pesquisa começaria a ser realizada no Espírito Santo para testar a eficácia da Coronavac em crianças e adolescentes. Ao todo, serão 1.280 participantes de 3 a 17 anos.

Conhecido como Projeto Curumim (criança em tupi), ele irá verificar ainda a segurança, a produção de anticorpos e células de defesa nas crianças e adolescentes.