Araras: João Brasileiro vence prova de salto em competição da Hípica Campagna

Cavaleiros de Araras e região movimentaram a Hípica Campagna no último sábado, dia 22, quando o local sediou provas internas preparatórias para os campeonatos oficiais de 2022, que estão prestes a ser iniciados.

A Hípica Campagna, de Araras/SP, é tradicional em níveis regional e nacional, como local para aprendizado, treinamento e competições de equitação, hipismo, bem como para atividades equestres terapêuticas, como Equoterapia, atendendo crianças, adolescentes e adultos de Araras e região.

Foram realizadas provas na modalidade Salto, categorias Escola e de 0,40 cm a 1,10m, e os conjuntos fizeram bonito, mesmo debaixo de um sol escaldante.

O evento contou com praça de alimentação e cuidados sanitários e para os organizadores e participantes, foi um sucesso, servindo como aquecimento para os desafios que virão logo em seguida, como os campeonatos do ano da ABHIR (Associação Brasileira dos Cavaleiros de Hipismo Rural).

Para Lucas Campagna, professor de hipismo com 35 anos de experiência, instrutor com extensão em Equoterapia pela UnB (Universidade de Brasília), o evento cumpriu o objetivo. “Reunimos os cavaleiros, movimentamos os animais, tivemos aquele dia em que as famílias puderam aproveitar juntas o que essas atividades equestres proporcionam como benefícios, além da preparação para os campeonatos oficiais”, avaliou.

Pódio

Patrocinados pela VARITUS Brasil, apoiadora do evento, os cavaleiros João Brasileiro Lopes, de 13 anos e Adão Lopes, pai de João, tiveram os primeiros resultados expressivos do ano, ainda que em nível preparatório.

João conquistou o o primeiro e o segundo lugares no Salto com obstáculos de 0,90cm. Já Adão ficou em primeiro lugar ao competir na pista com obstáculos de 0,80.

Destaque também para Liliane Campagna, que faturou o primeiro lugar no salto com obstáculos de 1m e o segundo lugar com obstáculos de 1,10m. Assim como para Danilo Altoé, que revezou com Liliane nesses dois níveis de dificuldade.

Adão também avaliou o dia como muito proveitoso. “Excelente oportunidade para treinarmos e desfrutarmos de momentos saudáveis, entre companheiros de hipismo e amigos de longa data. A VARITUS Brasil se orgulha por apoiar essas iniciativas, e também pelos resultados obtidos por seus cavaleiros”, diz.

A empresa Lemão Car Funilaria e Pintura também apoiou a realização do evento.

Confira os resultados gerais e os animais montados nas provas:

Categoria Escola:

1º lugar – Laís Furlan  (Jade)

2º lugar – Beatriz de Jesus dos Santos (Jade)

3º lugar – Cinara de Aquino (Mexicana)

Salto 0,40 cm

1º lugar – Lindsay Pierobon Lopes da Silva (Jade)

2º lugar – Laís Furlan (Jade)

3º lugar – Geovana Valentina Pereira Meliski (Roxi)

Salto 0,60cm

1º lugar – Leonardo Cintra (Pepita)

2º lugar – Bárbara Marchi (Decorada-Cep)

3º lugar – Isadora Covre da Silva (Iraquel)

Salto 0,80

1º lugar – Adão Lopes (Red Diamond)

2º lugar – Leonardo Cintra (Pepita)

3º lugar – Márcia Wittig (Mexicana)

Salto 0,90

1º e 2º lugares – João Brasileiro Lopes (Indigo e Red Diamond, respectivamente)

Salto 1m

1º lugar – Liliane Campagna (Charlote)

2º lugar – Danilo Altoé (Big Rayana)

Salto 1,10m

1º lugar – Danilo Altoé (Big Rayana)

2º lugar – Liliane Campagna (Charlote)

Gertrudense morre durante serviço na Câmara Municipal de Sumaré

Um homem de Santa Gertrudes morreu enquanto realizava um serviço na Câmara Municipal de Sumaré na tarde desta terça-feira (25).

Eliel Carneiro dos Santos, de 41 anos, trabalhava na manutenção do sistema de monitoramento do prédio da Câmara. Ele era funcionário de uma empresa terceirizada que prestava o serviço para o poder público.

De acordo com informações, Eliel estava no telhado do prédio quando foi encontrado, já desacordado, por um colega de trabalho.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar o primeiro atendimento à vítima, e o Samu posteriormente constatou o óbito. A Polícia Civil realizou a perícia e iniciou as investigações. As causas do óbito de Eliel também serão investigadas.

Nesta quarta (26), a Câmara de Sumaré divulgou uma nota oficial lamento o caso e comunicando a suspensão do trabalho até sexta-feira (28):

“A Câmara Municipal de Sumaré vem a público informar o triste falecimento de um funcionário de uma empresa terceirizada que realizava manutenção no sistema de monitoramento do prédio, na tarde desta terça-feira (25). O Corpo de Bombeiros está no local, e a perícia da Polícia Civil foi acionada para realizar os trabalhos de praxe e posterior investigação das causas do ocorrido. O expediente da Câmara foi encerrado na tarde desta terça. O presidente da Casa, vereador Willian Souza, se solidariza com a família e amigos da vítima e afirma que seguirá acompanhando todos os passos da investigação a fim de esclarecer as circunstâncias da morte do funcionário da empresa.”

O velório de Eliel Carneiro dos Santos está sendo realizado no Cemitério São Joaquim, em Santa Gertrudes, e seu corpo será sepultado no mesmo local, às 17 horas.

Influenciadora é acusada de pagar estadia com cartão clonado e fala em golpe

Folhapress

Uma estudante de Direito e influenciadora digital tem sido acusada de tentar pagar a estadia em um apartamento de temporada no Leblon, no Rio de Janeiro, com cartões clonados. Ela chegou a ir até uma delegacia carioca na segunda-feira (24) para prestar depoimento, mas acabou liberada.

Segundo a polícia, ela foi presa em flagrante no momento em que tentava pagar a conta com cartões irregulares e acusada de estelionato. Após pagar uma fiança, foi liberada. O caso ainda segue sendo investigado.

A influenciadora Ingrid Caroline, 20, fez diversos vídeos nos Stories e disse que tudo não passou de um golpe que ela afirma ter sofrido de uma empresa que se aproximou dela.

“Eu estou com o coração em paz por saber que não fiz nada. Inclusive a delegacia sabe disso. Eu tenho comprovantes de pix e pagamentos que fiz e nunca precisei usar cartão clonado. Eu sou honesta”, se defendeu. “Não confessei nada, pois é tudo mentira”, disse.

De acordo com sua equipe de representantes, uma empresa de viagens teria entrado em contato com ela para fazer uma parceria na qual ela receberia passagens e hospedagens gratuitas ou com desconto.

Dessa forma, a jovem teria passado seus dados pessoais para essa suposta empresa que teria utilizado disso para clonar cartões de crédito usados de forma online sem o conhecimento de Ingrid.

A influenciadora afirma que tem todas as provas de pagamentos e conversas com a suposta empresa e, chorando, voltou a dizer que caiu em um golpe e que está sofrendo com a repercussão negativa.

“Está tomando uma proporção enorme, minha foto saindo em todos os lugares. Mas por que não postam os prints e fotos do criminoso? A história não é essa e eles [policiais] sabem disso”, finalizou.

Após o episódio, ela diz ter ganhado inúmeros seguidores e que há mais de 100 mil visualizações por dia em seus Stories, mas que não gostaria de ter crescido na internet dessa forma. Agora, Ingrid conta com quase 200 mil seguidores.

Rio Claro FC e Velo Clube encerram preparação para estreias na Série A2

Começa nesta quarta-feira (26) o Campeonato Paulista da Série A2. Dentre as 16 equipes participantes estão os dois times de nosso município: Rio Claro FC e Velo Clube.

As duas equipes da cidade vêm de uma preparação intensa e visam fazer uma boa competição para conseguirem o acesso para a primeira divisão do campeonato estadual.

Na noite de hoje, os dois times entram em campo para fazerem suas estreias e técnicos e jogadores falaram sobre suas expectativas para a competição.

Rio Claro encara a Portuguesa Santista

Nesta quarta-feira (26) o Rio Claro FC encara a Portuguesa Santista às 19h pela primeira rodada do Campeonato Paulista da Série A-2 no estádio Ulrico Mursa, em Santos. O Galo Azul contará com um elenco totalmente reformulado, com uma mescla de atletas jovens e experientes. O comando técnico será mais uma vez de Adilson Teodoro.

“O Rio Claro tem um histórico de montar bons times e sempre chegar próximo ao acesso. Essa ideia foi plantada no elenco e contratados jogadores com esse currículo dentro do futebol de São Paulo e também de outros estados. Temos um grupo experiente com jovens de qualidade e esperamos que dê certo. Teremos um adversário que tem características parecidas com a nossa e acredito que teremos a partida decidida nos detalhes. Estamos preparados para pressão com tranquilidade e colocar em prática o que treinamos”, disse o treinador.

O meia Adriano Paulista ressalta a preparação e qualidade do elenco como diferencial para o Azulão na estreia e na busca pelo acesso.

“Toda estreia gera ansiedade, mas nossa equipe foi muito bem preparada com a mescla de experiência e juventude, nós tivemos bons amistosos e acredito que nosso time vem muito forte para brigar pela classificação e depois o acesso. Conheço alguns jogadores que estão no adversário de hoje e sei da pressão, mas estamos conscientes do que precisamos fazer para começar com uma vitória a competição”, disse o atleta.

Velo Clube recebe o XV de Piracicaba no Benitão

O Velo Clube enfrenta hoje (26), às 20h, no estádio Benito Agnelo Castellano, o XV de Piracicaba na abertura do Campeonato Paulista da Série A-2. O time velista manteve uma base de 10 atletas e a diretoria em conjunto com a comissão técnica comandada pelo técnico Fahel Júnior realizaram contratações pontuais.

“Tivemos pouco mais de 30 dias de trabalhos intensos, quando temos que agradecer que não tivemos nenhum jogador lesionado para iniciar a competição. Tivemos bons jogos-treinos contra grandes equipes, conseguimos preparar bem o time. Nós preparamos a equipe para a competição, afinal é uma sequência forte de jogos, claro que analisando sempre o próximo adversário, mas trabalhamos a equipe para o todo. Claro que o primeiro adversário é uma equipe que investiu bastante, um dos favoritos ao acesso e nós vamos procurar nosso favoritismo jogo a jogo”, disse Fahel Júnior.

Um dos novos contratados, o lateral Jeferson Recife, está confiante para a estreia.

“A expectativa é a melhor possível, pois tivemos uma grande preparação assimilando o que o Fahel quer e vamos firmes ao objetivo do clube que é o acesso à elite”, disse o atleta.

Abono do PIS/Pasep é pago a partir de 8 de fevereiro

Agência Brasil

O abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) começa a ser pago em fevereiro. O benefício, no valor de até um salário mínimo (R$ 1.212,00), deveria ter sido liberado em 2021, mas foi adiado por recomendação da Controladoria-Geral de União.

Tem direito ao abono quem trabalhou com carteira assinada e recebeu em média até dois salários mínimos por mês em 2020. Os trabalhadores do setor privado, inscritos no PIS, receberão de 8 de fevereiro a 31 de março, pela Caixa Econômica Federal. Já para os servidores públicos, militares e empregados de estatais, inscritos no Pasep, o pagamento vai de 15 de fevereiro a 24 de março, sendo feito pelo Banco do Brasil.

Tradicionalmente, o abono salarial era pago no ano seguinte ao ano trabalhado ao longo de 12 meses, com cada lote correspondendo ao mês de nascimento do empregado. Agora, o pagamento será feito ao longo de dois meses, com cronograma acelerado. Segundo Pedro Guimarães, a Caixa está preparada para acelerar o fluxo de pagamentos.

O trabalhador do setor privado poderá consultar a situação do benefício e a data de pagamento nos aplicativos Caixa Trabalhador e Caixa Tem a partir de fevereiro. Se o participante é vinculado ao Pasep, pode consultar seu saldo na página Consulte seu Pasep ou ligar para a Central de Atendimento do Banco do Brasil (4004-0001, capitais e regiões metropolitanas, ou 0800 729 0001, interior) ou para o Alô Trabalhador, telefone 158. O valor do abono é proporcional ao período em que o empregado trabalhou com carteira assinada em 2020. Cada mês trabalhado equivale a um benefício de R$ 101, com períodos iguais ou superiores a 15 dias contados como mês cheio. Quem trabalhou 12 meses com carteira assinada receberá o salário mínimo cheio, de R$ 1.212.

Pai de jovem de 13 anos que fugiu para morar com rapaz de 21 pede que leis sejam severas

Um chamado para atender a uma ocorrência de desinteligência na Rua 3, Jardim Novo II em Rio Claro, envolvendo uma adolescente terminou com uma descoberta que trouxe alívio para uma família de Minas Gerais.

De acordo com o boletim de ocorrência, quando policiais militares chegaram ao endereço, encontraram a menor na via pública junto com populares e tomaram conhecimento que em data anterior ela havia sofrido uma agressão do companheiro de 21 anos com quem vivia maritalmente.

Os PMs solicitaram os dados da menor que mentiu dizendo que tinha 17 anos quando na verdade a idade dela é 13 anos. Diante dos fatos, a vítima foi levada até a delegacia e descoberto que ela havia fugido de Florestal, uma cidade com pouco mais de 15 mil habitantes em Minas Gerais, e era procurada pela família desde o dia 6 de dezembro.

A reportagem do JC entrou em contato com o pai da menor que, na tarde de ontem (25), aguardava a chegada da filha que foi levada de volta para Minas Gerais: “Foi um susto descobrirmos toda a história e ao mesmo tempo um alívio. Adotamos ela quando tinha três anos, porque minha esposa não podia ter filhos, e a criamos com todo o amor para vir um indivíduo desse e levar ela. Porque foi isso que ele fez. Se conheceram no facebook, veio para minha cidade e quando eu e minha esposa saímos de casa ele veio e fugiu com ela. Desde dezembro vivemos angustiados, sem notícias e procurando. Fica o alerta para os pais também que fiquem atentos a essas questões de internet e redes sociais”.

Wilson, pai da jovem, ainda completou: “Espero que as leis sejam severas para este indivíduo e que minha filha tome juízo. Aproveito o espaço para agradecer ao Conselho Tutelar de Rio Claro, a Polícia Militar de Rio Claro e a Polícia Civil daqui de Minas por todo o apoio e auxílio”.

Aulas presenciais nas escolas municipais voltam no dia 7, mesmo com aumento de casos de Covid

O prefeito de Rio Claro, Gustavo Perissinotto, confirmou, em entrevista à Jovem Pan News, o retorno das aulas presenciais nas escolas municipais para 7 de Fevereiro.

De acordo com Gustavo, as aulas estão programadas para ter início no mês que vem mesmo com o recente aumento no número de casos de Covid e a ideia é que não haja nenhum tipo de alteração no cronograma.

“Fizemos um planejamento para que as aulas pudessem voltar no início deste ano. É claro que temos acompanhado que a pandemia ainda está presente em nossas vidas. A despeito de tudo isso, a programação original prevista está mantida e a previsão de retomada das aulas é no dia 7 de Fevereiro, de 100%, na sua totalidade, porque o município se preparou”, destacou o prefeito.

A rede municipal de ensino está sem aulas presenciais desde março de 2020, há quase dois anos, quando teve início a pandemia. Neste período, muitos pais questionaram os trabalhos da secretaria de educação por preocupação com o aprendizado de seus filhos.

Em entrevista recente ao JC, a pasta já havia sinalizado a confirmação do retorno das aulas presenciais, dizendo que a educação de Rio Claro está preparada para esta etapa no início do ano letivo de 2022.

Manipulação de alimentos é tema de capacitação realizada pela Vigilância Sanitária

A Vigilância Sanitária de Rio Claro realizou nesta terça-feira (25) capacitação de boas práticas de manipulação de alimentos. Os participantes foram empreendedores do setor de alimentação vinculados ao Programa Municipal de Economia Solidária.

“Por conta da pandemia, as capacitações são realizadas com grupos pequenos, e, de maneira pontual, temos atendido as demandas”, destaca Agnaldo Pedro da Silva, responsável pela Vigilância Sanitária.

No curso de boas práticas são abordados temas como contaminação dos alimentos, doenças transmitidas por alimentos, higiene pessoal adequada, condições ideais para recebimento, armazenamento, pré-preparo, preparo e distribuição de alimentos, higiene de utensílios, equipamentos e ambiente, transporte de alimentos e controle de saúde dos manipuladores. As aulas são ministradas pela equipe de nutrição da Vigilância Sanitária.

ADN recebe Selo Casa Azul+ da Caixa Econômica Federal e certificado ouro pelo Residencial Ipê Amarelo

Com 10 anos de solidez no mercado, a ADN Construtora acaba de receber o Selo Casa Azul+, concedido pela Caixa Econômica Federal a empresas que cumprem rigorosos padrões de excelência, qualidade e sustentabilidade na execução dos projetos. O empreendimento Ipê Amarelo, em Rio Claro foi certificado com a graduação Ouro, atingindo níveis de excelência em critérios como Qualidade Urbana e Bem-Estar, Eficiência Energética, Conservação de Recursos Materiais, Gestão da Água e Práticas Sociais.

“Ficamos muito felizes com essa certificação tão importante, pois reforça o nosso compromisso com a qualidade e sustentabilidade. Nosso propósito vai muito além de construir empreendimentos, atuamos diretamente no desenvolvimento das cidades e comunidades em que estamos inseridos”, afirma José Pedro Donadon, diretor da ADN Construtora.  

Selos recebidos pela ADN Construtora.

Segundo o diretor de Crédito Imobiliário da ADN Construtora, “essa certificação chega para consolidar todo nosso esforço para entregar o que há de melhor para quem adquire um apartamento da construtora”.

Com 50% das unidades vendidas em sua primeira semana de lançamento, o Residencial Ipê Amarelo, em Rio Claro, se transformou em um sucesso de vendas, sendo considerado um dos empreendimentos mais desejados da cidade.

Referência no mercado

Conhecida pelo amplo crescimento e presença no interior, a ADN é a 36ª maior construtora do Brasil, segundo o Ranking INTEC 2020. No Estado de São Paulo, atua em 24 cidades, além das bases de novos negócios em Campinas e Ribeirão Preto.  Atualmente, a construtora conta com 4.084 unidades em construção, mais de 16 mil a serem lançadas e mais de 500 colaboradores diretos e 2.500 indiretos.

Conheça

Acesse o site https://adnconstrutora.com.br/ e saiba mais sobre o trabalho realizado.

Idosa morre por Covid em RC e município confirma mais 410 casos da doença

Com a morte de uma idosa, Rio Claro totaliza agora 591 óbitos nesta pandemia de Covid. O município registrou mais 410 casos de infecção pelo coronavírus e passou a ter 78 pessoas hospitalizadas, sendo 35 em unidades de terapia intensiva. A ocupação de leitos está em 80%.

Os números estão no boletim divulgado no final da tarde desta terça-feira (25) pela Fundação Municipal de Saúde, que aponta ainda 1.374 pacientes em isolamento domiciliar, por estarem com Covid sem apresentarem sintomas ou com sintomas leves.

O total de pessoas infectadas nesta pandemia chegou a 24.519 e o de pessoas recuperadas é de 22.493.

A Fundação Municipal de Saúde alerta a população para a importância da vacinação e para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.

Brumadinho: três anos após tragédia, processo criminal pode voltar à estaca zero

Agência Brasil

Passados exatos três anos da tragédia em Brumadinho (MG), a tramitação do processo criminal pode voltar à estaca zero depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou, mais de uma vez, que a Justiça estadual não tem competência para analisar o caso.

O processo seria assim federalizado, o que ainda será analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Se a decisão for mantida, atos processuais já realizados serão anulados.

A Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos (Avabrum) tem manifestado receio de que ninguém seja responsabilizado pelo rompimento da barragem. Nesta segunda-feira (24), Brumadinho assistiu uma carreata por justiça e contra a impunidade. Hoje (25), às 11h, ocorre, na entrada da cidade, um ato em memória dos parentes de pessoas que morreram na tragédia.

site da entidade mantém no ar uma nota contra a posição do STJ. “O crime aconteceu aqui em terras mineiras e não há motivo para a federalização do processo. Os responsáveis por esse crime odioso querem escolher quem vai julgá-los e isso é inaceitável. Não cabe ao réu escolher o foro de seu julgamento”, diz o texto divulgado pela Avabrum.

A tragédia de Brumadinho ocorreu em 25 de janeiro de 2019, quando a ruptura de uma barragem da mineradora Vale deixou 270 mortos e provocou degradação ambiental em diversos municípios mineiros. A Avabrum contabiliza 272 óbitos levando em conta os bebês de duas mulheres que estavam grávidas.

Histórico

O processo que tramitava na Justiça estadual teve início em fevereiro de 2020, quando foi aceita a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Foram responsabilizadas 16 pessoas, sendo 11 funcionários da Vale e cinco da Tüv Süd, consultoria alemã que assinou o laudo de estabilidade da estrutura que se rompeu. Tornadas réus, elas respondiam por homicídio doloso e diferentes crimes ambientais. As duas empresas também eram julgadas.

Diante da complexidade do caso, a tramitação do processo seguia um ritmo lento. Apenas em setembro do ano passado havia sido finalmente aberto prazo para que os réus apresentassem suas defesas. Como a denúncia é extensa, a juíza Renata Nascimento Borges deu a eles 90 dias. Ela também havia concordado que os espólios de 36 vítimas atuassem como assistentes da acusação do MPMG.

No entanto, após um ano e oito meses de tramitação, esse processo perdeu a validade em outubro em 2021, quando os cinco integrantes da sexta turma do STJ entenderam, de forma unânime, que o caso não é da competência da Justiça estadual.

Eles consideraram que o julgamento deveria ser federalizado por envolver acusação de declarações falsas prestadas à órgão federal, descumprimento da Política Nacional de Barragens e por possíveis danos a sítios arqueológicos, que são patrimônios da União.

O julgamento no STJ se deu a partir de um habeas corpus apresentado pela defesa do ex-presidente da Vale, Fábio Schvartsman, que era um dos réus. A tese de incompetênca da Justiça estadual foi aceita mesmo sob discordância do Ministério Público Federal (MPF), que se alinhou ao entendimento do MPMG.

“Não há descrição de crime federal, não há crime federal, não há bem jurídico da União atingido aqui na denúncia”, disse no julgamento a subprocuradora-geral da República, Luiza Frischeisen.

O mesmo STJ já havia, em junho de 2020, julgado um conflito de competência e mantido o processo na esfera estadual. Na época, os integrantes da terceira sessão negaram, por sete votos a um, outro pedido que havia sido formulado pela defesa de Fábio Schvartsman.

Entre os ministros que participaram de ambos os julgamentos, dois mudaram de opinião: Laurita Vaz e Rogerio Schietti Cruz, que votaram em 2020 por manter o caso na Justiça estadual, concordaram no ano passado em remetê-lo à Justiça federal.

O MPMG ainda tenta reverter a decisão, mas seu primeiro movimento não foi bem sucedido, já que o STJ não reconsiderou seu posicionamento e confirmou a federalização do caso. Diante da situação, foi apresentado recurso ao STF, que ainda não marcou data para analisar a questão.

Para o procurador-geral de Justiça do MPMG, Jarbas Soares Júnior, houve uma inversão de papéis. “Não houve um conflito de competência entre os juízos e o MPF não reivindicou a sua atribuição. O advogado do réu é que está dizendo que teria crimes federais”, disse ele à Agência Brasil.

Caso a federalização seja confirmada, o MPMG ficaria sem poder atuar no caso. Essa papel agora caberia ao MPF e o processo recomeçaria do zero. Os acusados na esfera estadual perderiam a condição de réus e uma nova denúncia precisaria ser apresentada.

Segundo Jarbas Soares Júnior, o MPF teria autonomia de atuação e não existe nenhum acordo para que o trabalho já realizado seja reaproveitado, embora acredite ser possível que isso aconteça.

Procurado pela Agência Brasil, o MPF respondeu em nota que não irá se pronunciar enquanto a questão estiver sub judice e não houver uma decisão definitiva. “Os autos nem vieram ainda para a Justiça Federal porque a própria juíza estadual proferiu decisão no sentido de que só os remeterá após o julgamento dos recursos”, registra o texto.

Atraso

Além de lamentar o atraso no processo causado por essa situação, os atingidos também temem que o caso tenha, na Justiça federal, o mesmo tratamento do processo envolvendo a tragédia em Mariana (MG) ocorrido em novembro de 2015.

No episódio, o rompimento de uma barragem da mineradora Samarco deixou 19 mortos, destruiu comunidades e causou impactos socioeconômicos e ambientais em dezenas de municípios da bacia do Rio Doce.

Passados sete anos, ninguém foi condenado. A maioria dos 22 denunciados pelo MPF foram excluídos do processo por decisão judicial e apenas sete nomes ainda figuram como réus. Nenhum deles, no entanto, responde mais pelos crimes de homicídio e lesões corporais. O julgamento prossegue apenas para os crimes de inundação qualificada e desabamento tipificados no Código Penal e por mais 12 crimes previstos no Código Ambiental.

Novos indiciamentos

A atuação do MPF frente à Justiça federal poderá ser influenciada por um novo fator. Em novembro do ano passado, a Polícia Federal anunciou a conclusão de seu inquérito e informou o indiciamento de 19 pessoas por homicídio com dolo eventual, duplamente qualificado por emprego de meio que resultou em perigo comum e de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa das vítimas. Toda a documentação já foi remetida ao MPF.

Os nomes ainda não foram revelados e não é possível nesse momento saber quais são as divergências na comparação com a lista dos 16 denunciados pelo MPMG. Quando moveram a ação em fevereiro de 2020, os promotores estaduais trabalharam em parceria com a Polícia Civil e consideraram que já existia farto material probatório, o qual comprovaria os riscos assumidos deliberadamente pela Vale, pela Tüv Süd e por seus funcionários.

As responsabilidades sobre a tragédia também foram apuradas por comissões parlamentares de inquérito (CPIs) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na Câmara dos Deputados e no Senado. Todos os relatórios finais foram aprovados ainda em 2019.

O inquérito da Polícia Federal era a última investigação ainda em andamento. Ele foi desmembrado em dois: em setembro de 2019, sete funcionários da Vale e seis da Tüv Süd foram indiciados por falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Eles teriam forjado relatórios de revisão periódica e de inspeção de segurança e a declaração de estabilidade da barragem, ignorando parâmetros técnicos.

Já os 19 novos indiciamentos dizem respeito à segunda parte do inquérito focado na apuração de crimes ambientais e contra a vida. Segundo a Polícia Federal, a investigação se arrastou porque era preciso identificar claramente qual foi o gatilho da liquefação, ou seja, o que fez com que sedimentos sólidos passassem a se comportar como fluídos e sobrecarregassem a estrutura.

Em fevereiro de 2021, foram divulgadas informações preliminares da investigação: uma perfuração em um ponto crítico da barragem teria desencadeado a tragédia. A mesma conclusão apareceu em outubro do ano passado no relatório final de um estudo de modelagem e simulação por computador conduzido pela Universidade Politécnica da Catalunha, desenvolvido através de uma acordo firmado entre o MPF e a Vale. O procedimento, que estava sendo realizado no momento da ruptura pela empresa Fugro, tinha como objetivo instalar instrumentos para medir a pressão da água no solo.

Jornal Cidade RC
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