São Paulo registra primeiro caso confirmado de varíola dos macacos no Brasil

Folhapress

A Prefeitura de São Paulo confirmou, nesta quarta-feira (8), o primeiro caso de varíola dos macacos no país. Trata-se de um homem de 41 anos que viajou à Espanha há pouco tempo.

O paciente está em isolamento no hospital Emílio Ribas, na zona oeste da capital. Seu estado de saúde não foi detalhado.

A prefeitura ainda investiga a possibilidade de outra pessoa estar infectada na cidade. Nesse caso, é uma mulher de 26 anos que, segundo investigação preliminar, não tem histórico recente de viagem. Ela também não teve contato conhecido com outras pessoas infectadas.

O estado de saúde da mulher é estável. Ela está internada em isolamento em um hospital público da cidade, de acordo com a Covisa (Coordenadoria de Vigilância em Saúde) da Secretaria Municipal da Saúde.

Em todo o país, há pelo menos sete casos suspeitos em investigação, conforme nota do Ministério da Saúde divulgado nesta segunda (6). São pessoas que moram em Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rondônia e São Paulo.

O governo federal criou uma sala de situação para acompanhar o avanço da doença.

Procuradas pela Folha após a divulgação do primeiro caso confirmado, a Secretária Municipal de Saúde de São Paulo e o Ministério de Saúde ainda não se manifestaram.

A varíola dos macacos faz parte da família de vírus da varíola, mas normalmente é uma condição muito mais leve, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).

Os sintomas mais comuns aparecem dentro de seis a 13 dias após a exposição, mas podem levar até três semanas. As pessoas que adoecem geralmente apresentam febre, dor de cabeça, dor nas costas e nos músculos, inchaço dos gânglios linfáticos e exaustão geral.

Cerca de um a três dias após a febre, a maioria das pessoas também desenvolve uma erupção cutânea dolorosa característica dos poxvírus. Começa com marcas vermelhas planas que se tornam elevadas e cheias de pus ao longo de cinco a sete dias. A erupção pode começar no rosto, nas mãos, nos pés, no interior da boca ou nos órgãos genitais do paciente e progredir para o resto do corpo.

‘Rubi Moda Festa’ muda de endereço e amplia instalações

Publieditorial /Ramon Rossi

As celebrações de noivados, casamentos, aniversários de 15 anos e formaturas voltaram com tudo neste ano de 2022. E empresas da cidade de Rio Claro lucram no setor com aluguel, venda e fabricação de roupas para festas. 

É o caso da Rubi Moda Festa, que está completando 14 anos na Cidade Azul e tem como proprietária e fundadora, a empresária Deusi Bolorino, que fabrica, vende e aluga roupas de todos os tamanhos.

Ela abriu a loja em 2008, com um investimento bem baixo, num bairro mais afastado da cidade. O sonho e a vontade de crescer fez com que ela fosse para um local bem maior, no Centro da cidade na Rua 2 com a Avenida 4 e 6 nº 1317.

As roupas são feitas num ateliê montado no andar de cima da loja, onde trabalham três funcionários. A empresária desenha as peças e passa para a equipe, que corta e costura os modelos.

“Gostamos muito da cliente chegar aqui e falar o que ela está pensando em vestir. Nós amamos criar e escolher o melhor tecido e o caimento perfeito. Tudo é confeccionado do jeito que ela quer. Isso na opção de primeira locação ou na compra da peça. A maioria do nosso closet é tudo exclusivo. Esse é o nosso diferencial em Rio Claro”, diz.

Além dos vestidos de festa adulto e infantil, a empresária também tem produtos masculinos como ternos, smokings e trajes no geral, sendo todos slim, com corte italiano, modernos e novos, com qualidade garantida desde o atendimento até o aluguel. 

A Rubi tem uma gama de estilos nas cores azul, chumbo, preto, cinza claro, em tamanhos diversos, podendo atender noivos, padrinhos e convidados em eventos formais, em tamanhos adulto e infantil. Eles também oferecem aluguel de smokings para as ocasiões que pedem o famoso Black Tie.

Pandemia, um novo negócio – na mesma loja

Com a chegada da pandemia da covid-19, a empresária viu os eventos paralisarem e o movimento zerar. Então, decidiu produzir peças para cachorros e gatos, com foco nos donos apaixonados por animais domésticos.

“Foi o que nos salvou com o fechamento do comércio e a paralisação das atividades no setor. E continuamos. Hoje, as pessoas ligam se se interessam cada vez mais em vestir os seus pets”, comentou.

Na loja, há, também, toda a linha de fantasias para adultos e crianças. Com centenas de opções como batman, chaves, super-heróis, princesas e muitas outras.

Conheça a Rubi Moda Festa, que fica na Rua 2 com a Avenida 4 e 6 nº 1317, no Centro de Rio Claro. O telefone para contato é: (19) 3557-0251.

Entenda quando e como utilizar o autoteste para Covid

Folhapress

Aprovados para venda no Brasil no final de janeiro, os autotestes começaram a ser comercializados em um período de alta de casos de Covid-19. Desde então, 32 produtos do tipo foram autorizados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Mesmo que sejam importantes, os autotestes não devem ser considerados como únicos dispositivos para o diagnóstico da Covid-19 porque podem ter um falso negativo. Além disso, parte da população ainda tem dúvida sobre quando optar por outros exames, como o RT-PCR.

Abaixo, veja as respostas a essas e a outras dúvidas.

O autoteste é a mesma coisa que testes rápidos?

O autoteste e testes rápidos de antígenos utilizam tecnologias parecidas que procuram partes da proteína do Sars-CoV-2 na pessoa suspeita de infecção.

No entanto, a Anvisa reitera que os testes rápidos não devem ser utilizados por leigos porque eles podem ter diferenças nas orientações de uso e em como fazer a coleta do material, sendo necessária a atuação de um profissional qualificado.

No caso de autotestes, a Anvisa também afirma que é importante observar se o produto foi aprovado –essa informação pode ser consultada no site oficial da agência.

Quando o autoteste é recomendado?

O autoteste deve ser utilizado quando alguém teve contato com uma pessoa que recebeu resultado positivo para Covid ou quando uma pessoa sente alguns sintomas comuns da doença, como febre, tosse, dor de garganta e perda do olfato ou paladar.

O instrumento, no entanto, não é recomendado para casos em que os sintomas já estão mais críticos. Segundo a Anvisa, em situações em que a pessoa já apresenta sintomas mais graves, como falta de ar ou saturação do oxigênio abaixo de 95%,recomenda-se que procure um serviço de saúde.

Para Raquel Stucchi, infectologista e professora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o autoteste é um produto para situações em que a pessoa precisa obter rapidamente a resposta de uma suspeita para Covid.

“Você tem uma reunião e está na dúvida se está com Covid porque o nariz começou a escorrer. Então, você faz um autoteste. Se ele vier negativo, significa que naquele local a que você vai não estará transmitindo para outras pessoas”, exemplifica.

Em qual dia, a partir do começo dos sintomas, deve-se fazer o autoteste?

A Anvisa recomenda que o autoteste seja feito entre o 1º e o 7º dia a partir do início dos sintomas. Caso não tenha sintomas, a agência diz que o autoteste deve ser feito a partir do quinto dia de exposição a pessoa que estava infectada pelo Sars-CoV-2.

Por outro lado, Stucchi explica que o ideal é que a coleta seja feita entre o terceiro e o quinto dia, principalmente nos vacinados. Isso porque os imunizantes podem dificultar a replicação viral, fazendo com que a pessoa tenha se infectado pelo vírus, mas ainda não haja detecção na região nasal. Por isso, a sensibilidade do autoteste pode demorar um pouco mais.

Somente o autoteste é suficiente para o diagnóstico da Covid?

A Anvisa afirma que o autoteste é um instrumento para triagem, a fim de evitar a disseminação do vírus. Assim, quando alguém faz um autoteste com resultado positivo, é possível se isolar rapidamente antes de transmitir a outras pessoas.

Para Stucchi, a grande vantagem é o custo dele e o fato de o resultado sair mais rápido. A infectologista, entretanto, ressalta que é necessário refazer novos autotestes caso o resultado do primeiro seja negativo ou procurar outros tipos de diagnósticos para a doença, como o RT-PCR.

Lorena Barberia, integrante do Observatório de Covid-19 BR e professora do Departamento de Ciência Política da USP, diz que, no Brasil, é importante melhorar a orientação da população para repetir a autotestagem.

“Muitos governos, quando distribuem os autotestes, falam que é importante continuar testando para acompanhar como está evoluindo”, afirma a professora.

É possível ter falso negativo com um autoteste?

O autoteste usa uma tecnologia que averigua se proteínas do Sars-CoV-2 estão presentes na região em que se insere o cotonete. Sendo assim, é possível que alguém tenha se infectado, mas o vírus ainda não tenha tido capacidade de se replicar em larga escala.

É por isso que o autoteste pode ter um falso negativo. É também por esse motivo que, ao fazer um autoteste com resultado negativo, é necessário repetir pelo menos mais uma vez em até 48 horas para se certificar de que não houve infecção.

Mesmo assim, um resultado negativo é útil porque indica que a pessoa está com baixa possibilidade de transmissão. “Um autoteste negativo serve para dizer que, naquele momento, a pessoa até pode ter o vírus, mas está com uma quantidade baixa. Então o risco de transmissão se torna muito pequeno”, afirma Stucchi.

A infectologista, no entanto, ressalta que a pessoa com sintomas de Covid e com o resultado negativo do autoteste ainda precisa continuar com medidas para evitar a transmissão, como uso de máscaras N95 e isolamento social. Repetir o autoteste também é necessário.

Quando devo optar por fazer um exame RT-PCR ou de anticorpo em vez de autoteste?

Diferentemente do autoteste, o RT-PCR tem uma chance menor de ter um resultado falso negativo. Uma das razões é pelo fato de que ele é feito em laboratório e, por isso, tende a ter uma coleta da amostra feita de maneira mais precisa.

Como o autoteste é feito em casa, pode ocorrer de a pessoa não coletar o material de maneira adequada, diminuindo a sensibilidade do produto. “A pessoa tem que introduzir o cotonete bem no fundo do nariz. Quando sai uma lágrima, nós falamos que está colhendo no lugar certo”, afirma Stucchi.

Além disso, é importante observar atentamente às instruções do fabricante do autoteste a fim de coletar de forma adequada a amostra.

Outro tipo de teste para Covid são os exames de anticorpos. Eles observam se o organismo da pessoa já desenvolveu uma resposta imune ao Sars-CoV-2. No entanto, esses testes não são recomendados porque ainda não se sabe se anticorpos altos significam uma proteção prolongada para a doença, diz Stucchi.

“Um exame de anticorpo só seria útil para saber quantas pessoas já se expuseram ou que já tiveram alguma proteção contra a Covid. Mas ele não é útil para falar se está transmitindo, se está doente e nem para garantir que não vai mais adoecer [porque existem casos de reinfecção]”, conclui.

Possível ataque de onça em Limeira termina com nove animais mortos

Um provável ataque de onça teria causado a morte de um veado e de oito emas na madrugada de terça-feira (7) no Zoológico de Limeira. Os animais eram todos adultos, sendo que o veado, uma fêmea, era o único da espécie no zoo. A Polícia Civil foi acionada e fez uma perícia no local, o laudo deve ficar pronto em 20 dias. Os corpos dos animais estão sendo recolhidos e serão posteriormente encaminhados à Faculdade de Medicina Veterinária de Americana (FAM), onde passarão por necropsia.

Segundo a bióloga encarregada do zoológico, Ana Cláudia de Abreu Sorg, pegadas de onça de diferentes tamanhos foram localizadas nos recintos – sinalizando que uma fêmea adulta estaria ensinando o filhote a caçar. Essa hipótese é reforçada pelo grande número de animais abatidos e pelo fato de que nenhum deles foi consumido integralmente ou levado do zoo.

“Estamos em uma área com histórico de avistamento de onças e de jaguatiricas”, afirmou a bióloga. Ela lembrou que em fevereiro um filhote de onça parda foi encontrado em uma fazenda no Bairro Tatu.

A secretária de Meio Ambiente e Agricultura, Simone Zambuzi, classificou o ataque como “inusitado”, sobretudo pelo grande número de animais mortos. “Foi uma fatalidade, o zoo segue todas as normas”, disse. Ela reforçou que o Horto Florestal, onde está inserido o zoo, abriga um fragmento de mata e, portanto, as onças estão circulando em seu habitat.

Simone informou que a equipe do zoo estuda agora medidas para evitar novos ataques, considerando-se que o local já dispõe de segurança 24 horas. Atualmente, o espaço não está aberto à visitação.

Padre de 85 anos realiza missa de casamento do próprio neto

Folhapress

“Ele foi o astro do casamento”. Assim o engenheiro químico Anderson Müller fala sobre o padre que realizou a cerimônia. Só há um detalhe: o religioso também é seu avô.

A celebração foi no dia 14 de maio, em Porto Alegre, e com a responsabilidade da bênção ao matrimônio estava o padre Paulo Müller, de 85 anos.

Além de casar o neto, ele também abençoou as alianças do próprio filho e da nora, há 27 anos, e batizou um neto e uma bisneta.

A vocação religiosa é antiga, conta padre Müller, mas só foi assumida após a morte da esposa, Lizete Müller, com quem foi casado por 29 anos e com quem teve quatro filhos.

“Desde pequeno eu ia na missa com a minha mãe e ouvia os sinos baterem. Parecia que eles estavam me chamando. Foram os sinos que me chamaram para o sacerdócio”, revela Müller.

Ele lembra que com 7 anos tentou entrar no convento, mas não foi aceito. Aos 14 anos, de novo. E mesmo aos 20, depois de sair do quartel, não conseguiu.

“Eu não tive apoio, mas não desisti. Só que quando conheci a Lizete disse a ela na hora: Você vai ser a mãe dos meus filhos. Ela ficou muito brava comigo”, recorda-se o religioso, rindo.

A moça era a nova atendente da confeitaria em que Müller trabalhava. Não demorou muito, começaram a namorar. O casamento durou 29 anos, até que a esposa faleceu após um ataque cardíaco. “Aí achei que era a hora de tentar de novo”.

Era início dos anos 1990 quando Müller foi aceito pelo seminário, no qual passou quatro anos estudando Teologia e Filosofia. “Quando me casei parei de insistir no sacerdócio, só que não desisti da igreja. A espiritualidade sempre esteve comigo.”

Nascido e criado em Novo Hamburgo, o recém-viúvo se aproximou ainda mais da igreja, que foi a mesma que ele frequentou durante toda a vida. Foi então que ele virou diácono, isto é, assistente do padre.

“Um dia fui fazer um sepultamento e não aceitaram o diácono. Então eu perguntei pro bispo se era possível eu me tornar padre. Ele foi até o Vaticano e conseguiu a autorização do papa João Paulo 2º. Foi quando eu, finalmente, consegui ir pro seminário”, conta.

Sua ordenação como padre foi em 2 de julho de 1995. “Teve muita gente que achou esquisito um homem que já foi casado, teve filhos, ser padre. Mas a igreja estava lotada. Deus me abriu espaço e eu aceitei. Me sinto feliz até hoje.”

O filho percebe que a morte da mãe foi um gatilho. “Ele não quis casar de novo e foi em busca daquele sentimento lá de trás, quando era jovem, a vontade de ser padre.”

Antes disso, fez uma reunião com toda a família. “Disse que queria fazer um comunicado e gostaria de saber a opinião de todos. Fomos unânimes em apoiá-lo.”

Paulo hoje é padre na catedral São Luiz Gonzaga, em Novo Hamburgo, região metropolitana de Porto Alegre. Ele precisou de uma autorização especial para rezar a missa do casamento do neto em outra igreja da capital.

“A cerimônia foi muito bonita. Ter ele lá deu um toque muito especial. Ele estava claramente emocionado, um misto de felicidade e nervosismo por casar o próprio neto em frente de tantas pessoas”, lembra o noivo.

Ele conta que, inicialmente, o casamento seria num espaço de festa, no entanto, o avô confirmou que só poderia rezar a missa numa igreja. “Refletimos e decidimos pela cerimônia na igreja, pois isso faria com que pessoas queridas se sentissem tão felizes quanto nós. E o vô foi o primeiro a receber o convite da cerimônia religiosa.”

A mesma emoção sentiu o tio de nderson, o gerente comercial Daniel Müller, em 1996. “O pai tinha acabado de se ordenar padre e celebrou nosso casamento, abençoando as alianças que eram dele e da minha mãe. Foi um turbilhão de sentimentos”, conta o filho. “Foi um comentário só na igreja, que tem uma história na nossa família. Foi lindo!”

O padre, conta o gerente, sempre foi um ótimo pai. “Ele nunca deixou de cuidar de nós. Só quando a gente já estava seguindo nosso caminho, ele resolveu seguir o dele. O sacerdócio é combustível para ele.”

Prefeitura diz que vai reformar escola com rachaduras no Distrito de Assistência

A Prefeitura informou que deve publicar nesta quarta-feira (8) uma licitação para contratar empresa que fará reformas na Escola Municipal “João Batista Maule”, localizada no Distrito de Assistência, região sul de Rio Claro.

Familiares dos estudantes da unidade entraram em contato com a reportagem do Jornal Cidade para se queixarem da situação e relatarem o receio de algo grave ocorrer diante da estrutura danificada. “Estamos em pânico com [a possibilidade] da sala desmoronar em cima das crianças”, relatou a mãe de uma das crianças ao JC e que terá sua identidade preservada.

O que diz o governo

A Prefeitura Municipal, consultada nessa terça-feira (7), afirmou que não há risco para os alunos da escola. “Os engenheiros da Prefeitura acompanham mês a mês a situação, não há agravamento das rachaduras e medidas para solucionar a questão estão em andamento. Nesta quarta-feira, 8, deve ser publicado edital da licitação para contratação de empresa que fará obras que darão fim às rachaduras na unidade de ensino”, comunicou.

Cobrança na Câmara

Na sessão de segunda-feira (6) na Câmara Municipal, o assunto também foi levantado pelo vereador Rafael Andreeta (sem partido). Em crítica, solicitou intervenção da Secretaria Municipal de Educação para resolver a problemática na escola. O vereador Paulo Guedes (PSDB) disse que também esteve no local e afirmou que “o tempo provocou essa situação e infelizmente com a falta de manutenção chegou onde chegou. Espero que a Valéria (secretária da pasta) dê toda atenção necessária”, acrescentou.

Idosa se apaixona por cachorra cega do canil e a adota

Moradora do Bairro do Estádio, Dirce Aparecida Benite Pratti tem 69 anos e um amor incondicional por animais. Até o mês passado morava junto com as suas cachorras Carlota e Duquesa e com a lebrinha Dioguita, que apareceu no quintal de sua casa para nunca mais ir embora.

Recentemente essa família aumentou com a chegada de Lakira, uma cachorra de aproximadamente 12 anos, cega dos dois olhos e por pelo menos oito anos foi vítima de maus-tratos e cresceu amarrada em uma corrente. O encontro de Dirce e Lakira foi amor ao primeiro contato.

“Há um ano eu fiquei sabendo que o Canil de Rio Claro aceitava voluntários para ir até lá e passear com os cachorros que esperam por um lar definitivo. Passei a ir uma vez por semana, ou aos sábados ou aos domingos. Quando eu cheguei um dos primeiros passeios foi com a Lakira e me interessei em saber a história dela, como chegou até o Canil. Quando descobri tudo o que ela passou até ser resgatada, os maus-tratos, tudo aquilo me sensibilizou ainda mais. Lakira viveu de uma forma onde ela não conheceu o que era o amor antes de chegar ao Canil e, durante um ano, toda semana eu levava ela para passear”, conta dona Dirce.

Até que essa relação entre as duas foi ficando mais forte e dona Dirce achava pouco ver a amiga Lakira apenas uma vez por semana durante o passeio: “Eu tomei a decisão de adotá-la, de proporcionar um lar definitivo, carinhos e cuidados. Fiz ciente das necessidades que o caso requer já que ela é cega dos dois olhos. Tive que fazer algumas adaptações em casa, mas valeu a pena. Hoje me sinto mais feliz com ela perto de mim todos os dias. A família está completa agora!”, afirma a aposentada que incentiva: “Existem muitos cachorros e gatos lindos no Canil esperando por um lar. Para as pessoas que sonham em ter um animalzinho em casa vale a pena a visita, vale a pena adotar”.

Estado multa moradores de Rio Claro por furar filas da vacina contra a Covid

O Governo de São Paulo multou dois munícipes de Rio Claro por terem ‘furado’ a fila da vacinação contra a Covid-19 no ano passado. Segundo informou à reportagem do Jornal Cidade, a Secretaria Estadual da Justiça e Cidadania determinou aplicação de multas que chegam a cerca de R$ 35 mil aos moradores. As denúncias foram realizadas pela seção de imunização da Fundação Municipal de Saúde, que identificaram o desrespeito ao plano de vacinação. Uma Comissão Especial Integrada, responsável por investigar as denúncias, já publicou as decisões, contra as quais ainda cabe recurso.

Conforme informou o Governo Estadual, as duas pessoas furaram a fila da terceira dose da vacina. Isto é, não havia previsão de que o grupo correspondente a essas pessoas pudesse receber o imunizante, mesmo assim foram até os locais de vacinação e conseguiram se vacinar.

O primeiro infrator multado é um profissional da saúde que tomou uma terceira dose com a vacina Astrazeneca numa Unidade Básica de Saúde. O munícipe, no entanto, já havia tomado as duas doses da Coronavac anteriormente. A pessoa alegou que supostamente havia sobra do imunizante à época, fato que não ocorreu. A multa aplicada contra ele é no valor de R$ 19.182,00.

A segunda pessoa de Rio Claro multada pela Secretaria da Justiça do Estado foi vacinada com a terceira dose da vacina Janssen em um drive-thru montado no shopping. Porém, também já havia tomado as duas doses da Coronavac em uma UBS. Na sua defesa, alegou que não descumpriu a ordem dos grupos prioritários, argumentação que não prosperou. A Comissão Especial Integrada a multou em R$ 15.985,00.

Segundo informação da Fundação Municipal de Saúde, ambas as pessoas não são servidores públicos municipais. A identidade dos multados não foi revelada. Fernando José da Costa, secretário da Justiça e Cidadania, declarou ao JC nessa terça-feira (7) que foram abertos 99 processos administrativos pelo mesmo problema em todo o Estado.

“Estamos apurando 111 pessoas. O Estado de SP foi precursor na vacinação, o primeiro a trazer a vacina para os brasileiros. Quando SP criou a lei punindo o fura-fila, naquele momento que tínhamos escassez de vacina, foi uma medida de proteção à vida das pessoas. O plano de vacina traz prioridade para determinados grupos em razão da idade, comorbidade ou alto risco de contaminação em razão da profissão. No momento em que alguém fura a fila, está tirando da outra pessoa a chance de ela ser vacinada”, afirmou.

Casos em Rio Claro

Os dias respectivos dos crimes de ‘fura-fila’ ocorreram há quase um ano, em 11 de junho e 29 de junho de 2021, em Rio Claro.

Falecimentos: confira a necrologia de 08/06/2022

Abdiel de Carvalho – 91 anos. Faleceu dia 6 em Rio Claro. Deixou os filhos Abdiel, Estela, Vera, Lincoln, Anselmo, Marcelo, Adams, Jaqueline, Michele e João (falecido). Foi sepultado no Cemitério São João Batista;

Antonio Briccia, Briccia – 70 anos. Faleceu dia 6, às 18hh46, em Rio Claro. Deixou o filho Felippe. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim;

João Carlos Hansen – 69 anos. Faleceu dia 7, às 11h00, em Rio Claro. Deixou viúva Celina Priolli Hansen, os filhos Jaqueline c/c Welton, Caio, Robson c/c Camila, Ricardo c/c Pearl, Anderson, Janderson conv/c Vivian, 10 netos, irmãos e sobrinhos. Seu sepultamento dar-se-á hoje, dia 8, às 14h45, seguindo o féretro do Velório Memorial Cidade Jardim para o Cemitério São João Batista;

Marcos Mackey – 61 anos. Faleceu dia 7 em Rio Claro. Deixou irmãos, cunhados e sobrinhos. Seu sepultamento dar-se-á hoje, dia 8, às 10h30, seguindo o féretro do Velório Memorial Cidade Jardim para o Cemitério Evangélico;

Nalzira Aparecida Cintra – 67 anos. Faleceu dia 7 em Rio Claro. Deixou os filhos Fernando e Michel. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Olivia de Camargo Bortolin – 93 anos. Faleceu dia 6 em Rio Claro. Era viúva de Julio Bortolin, deixou as filhas Maria, Lourdes, Cleide e Valdineia. Foi sepultada no Cemitério São João Batista;

Vacinação infantil é tema de reunião com representantes de escolas

Para falar sobre a importância da vacinação na prevenção de doenças e estimular a vacinação das crianças, a Fundação Municipal de Saúde de Rio Claro realizou nesta terça-feira (7) reunião com representantes de escolas municipais, estaduais e particulares e conselheiros tutelares.

“Entre os assuntos abordados, destacamos a lei estadual que dispõe sobre a obrigatoriedade de apresentação de carteira de vacinação no ato da matrícula escolar, tanto na rede pública como na particular”, destaca Fabyolla Lourenço, responsável pelo setor de imunização da Fundação Municipal de Saúde.

O estatuto da criança e do adolescente também estabelece a obrigatoriedade da vacinação nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. “O objetivo deste trabalho integrado entre os setores de saúde e educação do município é promover a saúde da criança, que tem a vacinação como um dos pontos primordiais”, observa Valéria Velis, secretária de Educação.

Durante a reunião, foi frisada a importância da vacinação e do cumprimento da legislação e os impactos de uma baixa cobertura vacinal, inclusive o risco de reintrodução de algumas doenças.

A diretora de Vigilância em Saúde, Suzi Berbert, ressalta que a vacinação possibilita a erradicação de doenças imunopreveníveis e que a vacinação com esquema vacinal básico reduz a morbimortalidade infantil.

Jornal Cidade RC
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