Super Férias do Sesi termina na sexta-feira

O programa Super Férias no Sesi Rio Claro vai até dia 1º de fevereiro, sexta-feira. As inscrições podem ser feitas para pacote da semana ou diária.

Para inscrever: comprovante de residência, RG e CPF do participante e do responsável e efetuar o pagamento do valor da taxa de inscrição. Crianças de 4 a 12 anos estão convidadas a integrar as atividades. Informações: (19) 3522-5650.

 

Grupo arrecada livros para crianças do Terra Nova

Fabíola Cunha

Difundir a leitura entre crianças é um dos objetivos da campanha do grupo Juntas! de Rio Claro, que está sendo organizada atualmente. As voluntárias recebem doações de livros infantojuvenis e brinquedos na Casa da Juventude, que fica na Avenida 8, entre ruas 2 e 3, 181, Centro. Segundo Beatriz Fortes, uma das organizadoras, para quem precisar que o material seja buscado, o contato pode ser feito pelas redes sociais.

“Vamos fazer um evento para a entrega dos brinquedos, com previsão para o final de fevereiro, e uma roda de leitura com música e atividades lúdicas com empréstimo de livros uma vez por mês”, explica ela.

São cerca de 200 crianças moradoras do bairro Terra Nova e essa é a primeira vez que a campanha é realizada, mas não é a primeira ação do grupo no local. Em dezembro houve arrecadação de itens e realização de uma confraternização para as crianças, com salgadinhos, refrigerante, pipoca e cachorro-quente, além de filmes e atividades recreativas.

Segundo Beatriz, a ideia é dar continuidade ao trabalho com a comunidade da região: “já fizemos outros eventos no Terra Nova, com formação para as mulheres e gincana para as crianças, com música, pintura, jogos e filmes, e lanches que também arrecadamos com doações, e então vimos a necessidade da continuidade desse trabalho com as crianças, porque são famílias carentes e sem recurso para acessar o lazer do município, e com vulnerabilidade social, por isso buscamos incentivar o desenvolvimento integral dessas crianças através dessas reuniões”.

Catedral de Santo Antônio fica fechada para reforma

A Sé Catedral Santo Antônio, no Centro de Piracicaba, ficará fechada a partir dessa segunda-feira (28) para obras de reforma e restauração. O local deve ser reaberto após 20 de fevereiro. Nesta etapa da obra serão realizadas intervenções na parte elétrica na nave da construção.

De acordo com monsenhor Ronaldo Francisco Aguarelli, cura da Catedral Sé Santo Antônio e vigário-geral da Diocese de Piracicaba, nesta etapa será feita a troca de toda a iluminação da Catedral e o seu fechamento visa dar maior segurança aos frequentadores da Sé Catedral, bem como aos trabalhadores da empresa contratada.

Monsenhor Ronaldo informa ainda que, neste período, as celebrações, o atendimento para aconselhamento e confissões, além do atendimento da secretaria paroquial passarão a ocorrer na Igreja São Benedito, localizada na Rua do Rosário, 801, ao lado da Câmara Municipal.

Animais presos no barro são sacrificados a tiros

Os helicópteros que cortavam o céu de Brumadinho (MG) na tarde desta segunda-feira, 28, não estavam ocupados apenas em apoiar a retirada de corpos dos escombros e da lama, ou encontrar sobreviventes em meio à destruição. Ao menos uma das aeronaves tinha a missão de executar, com tiros, animais ilhados, presos na lama ou feridos.

Eram 14h37. Um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fazia voos rasantes em uma área devastada do Córrego do Feijão, numa região isolada e mais próxima da barragem de rejeitos. Um agente armado com fuzil mirava, de dentro do helicóptero, locais onde enxergava animais na lama. E disparava.

Do meio da mata, o jornal O Estado de S. Paulo acompanhou a movimentação da aeronave. Foram mais de 20 disparos, até o que o helicóptero partiu. O sacrifício dos animais ocorreu numa área próxima do local onde mais de 20 brigadistas tentavam abrir um ônibus coberto pela lama, com vítimas dentro. Há muitos bois ilhados ao longo de todo o trecho da cidade que foi varrido pelo barro. Outros estão com parte do corpo presos na lama.

Sacrifício

A decisão de executar os animais foi confirmada à reportagem pelo chefe da Defesa Civil de Minas, coronel Evandro Geraldo Borges. “O que vamos fazer? Deixar o animal sofrendo? Estamos sim, com equipe em campo executando esse trabalho, mas essa decisão só é tomada nos casos em que não há outra opção.”

Outra parte da equipe, disse o coronel, está empenhada em socorrer animais “em condições de serem retirados” da lama. Mas em muitas situações, declarou, só resta o tiro de misericórdia. “Não tem jeito. Tem animal preso, outro com perna quebrada. Temos de fazer escolhas, de retirar as pessoas, ir atrás de sobreviventes. Tudo que está sendo feito foi pensado. É isso.”

Próximo da equipe de brigadistas que tenta abrir o ônibus tomado pelo barro, um boi cansado, sobrevivente da tragédia, foi batizado de Resistente pelos agentes. Um helicóptero se aproxima da área onde Resistente está. Não veio executá-lo, mas carregar o primeiro corpo de uma vítima que os agentes conseguiram retirar do ônibus.

Durante as oito horas em que o Estado acompanhou a operação, Resistente chegou na receber um pouco de feno e água. Nesta terça-feira, 29, disseram os brigadistas, o boi deverá ser sedado, para que seja retirado dali. Com vida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cinco bairros de Rio Claro concentravam 213 ‘gatos’ na energia

O furto de energia elétrica em Rio Claro em 2018 somou 2,6 milhões de kWh (quilowatt hora), informou a concessionária Elektro nessa segunda-feira (28). Os ‘gatos’ foram registrados no município em 213 casos diferentes, entre comércios, empresas e residências do município. Bairros como Centro, Novo Jardim Wenzel, São Paulo, Parque Mãe Preta e Vila Martins fazem parte das situações irregulares registradas.

Furtos

De acordo com a empresa, operações conjuntas foram realizadas entre a Elektro e a Polícia Civil. O total de energia recuperado, segundo estimativa, é suficiente para abastecer uma cidade como Itirapina, na região de Rio Claro, com 17 mil habitantes, por 23 dias. O número de ‘gatos’ descobertos no município é duas vezes maior do que em Limeira, por exemplo. Na cidade vizinha foram 97 casos no ano passado, em quatro bairros diferentes da localidade.

Valores

À reportagem do JC, a distribuidora afirma que ainda não há um valor financeiro calculado sobre as perdas no período. No entanto, ressalta que todos os processos passam por um rigoroso levantamento de dados para que seja efetuada cobrança retroativa dos valores devidos.

“Além disso, é cobrada multa administrativa e, nos casos mais graves, os clientes podem até ser indiciados criminalmente. As perdas contribuem para tornar a conta de luz mais cara para todos os consumidores. O valor da energia furtada e os custos para identificar e coibir as irregularidades são levados em consideração pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para estabelecer o quanto a energia custa para cada área de concessão”, comunica.

Levando em consideração o último reajuste tarifário promovido pela Aneel, um consumidor residencial convencional que consome 100 kWh/mês, por exemplo, deve pagar um valor mensal de cerca de R$ 72,53 pelo fornecimento de energia.

Denúncias

Para reduzir os riscos e o furto de energia, a Elektro mantém um programa constante de inspeções. A empresa tem canais de denúncia para casos de fraudes e furtos, por meio dos quais é possível passar as informações anonimamente, como o 0800 701 0102 ou pelo site: www.elektro.com.br.

Motociclista que morreu em acidente será sepultado em Corumbataí

Será sepultado na tarde de hoje (29) no Cemitério Municipal de Corumbataí o corpo de Edson Rodrigues da Silva de 42 anos. Ele trabalhava como motorista na Prefeitura da cidade e sofreu um acidente no Km 193 da Rodovia Washington Luís na noite de segunda-feira (28).

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Rodoviária, ele conduzia uma motocicleta Honda GC 125 Fan quando por motivos ainda a serem apurados sofreu uma queda e veio a óbito.

Quadro de Portinari vai a leilão e valor pode chegar a R$ 9 milhões

O quadro Flautista, de Cândido Portinari, vai a leilão, em São Paulo (Canvas Galeria), no dia 12 de fevereiro e a expectativa é de que receba o valor recorde de R$ 9 milhões.

A pintura, medindo 80 cm por 100 cm, é do final dos anos 1950, período de intensa atividade de Portinari que, no mesmo período, terminou os painéis Guerra e Paz, na ONU. O conjunto de obras contendo músicos como tema principal foi executado por ele nos anos 1956 a 1959, como essa, de 1956.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PF prende cinco por rompimento de barragem de Brumadinho

Os Ministérios Públicos Federal, de Minas Gerais, de São Paulo e a Polícia Federal cumpriram nesta terça-feira, 29, cinco mandados de prisão temporária para apurar o rompimento da barragem de Brumadinho (MG). As ordens para as detenções foram emitidas pela Comarca de Brumadinho.

Também participaram da ação agentes das polícias Civil e Militar de Minas. Três pessoas foram presas na região metropolitana de Belo Horizonte e outras duas em São Paulo. As prisões têm validade de trinta dias.

As autoridades também cumpriram cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Belo Horizonte nas cidades de Nova Lima, em Minas Gerais, e na capital paulista. Outros sete mandados de busca e apreensão, determinados pela Comarca de Brumadinho, foram cumpridos em Belo Horizonte.

Milton Nascimento fala sobre a turnê ‘Clube da Esquina’ e a obra memorável

Ouvir as canções do Clube da Esquina nos transporta a universos eloquentes, poéticos. Há uma série de estudos e teses sobre o tema que tenta decifrar essa admirável obra, construída a partir dos encontros de jovens músicos nas esquinas do bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, na década de 1960. Milton Nascimento conheceu os irmãos Borges (Marilton, Márcio e Lô) no Edifício Levy. Da turma, faziam parte também Wagner Tiso, Fernando Brant, Beto Guedes, Flávio Venturini, e outros. Apesar das teorias bem elaboradas, Milton prefere uma definição simples e afetiva sobre o Clube da Esquina – que ganhou status de ‘movimento’ na história da música brasileira. “Foi um encontro de amigos”, diz o cantor e compositor, de 76 anos.

Com as comemorações de 45 anos do álbum Clube da Esquina, de Milton e Lô (1972), em 2017, e de 40 anos do disco Clube da Esquina 2 (1978) no ano passado, surgiu a ideia de reviver essa obra no palco de uma maneira inédita: reunindo as canções dos dois discos. A turnê Clube da Esquina estreia em Juiz de Fora, no dia 16 de março, e segue para outras cidades, incluindo Rio, Lisboa, Porto, Zurique, Paris, Amsterdã e Madri. Em São Paulo, no Espaço das Américas, o primeiro show, no dia 27 de abril, já está com lotação esgotada, e, para a data extra, no dia 28, há poucos ingressos.

No repertório, estão canções como Clube da Esquina 2, O Trem Azul, Cais, Cravo e Canela, Maria, Maria e Nada Será Como Antes, além da clássica Para Lennon e McCartney, tirada do disco solo Milton, de 1970 – e que dialoga com essa história. Aliás, foi com Para Lennon e McCartney que Milton abriu seu show no sábado, 26, no Mineirão, como hino de amor a Minas após a tragédia em Brumadinho – e, nas redes sociais, ele replicou a frase: “Brumadinho: Não foi desastre. Foi crime!”.

Segundo a assessoria de Milton, a participação de outros integrantes do Clube na turnê ainda não é confirmada, mas pode haver alguma surpresa. Milton falou com o jornal O Estado de S. Paulo por e-mail.

A ideia de realizar um show do Clube da Esquina era algo que você relutava em fazer?

Não me lembro de ter pensando algo assim no sentido de relutar, isso acho que não. Até porque nós fizemos turnês dos dois discos (do Clube) na época de ambos os lançamentos. O que eu nunca tinha feito antes era uma turnê com o repertório dos dois discos, e é isso que vai acontecer neste novo projeto. Ele será todo dedicado ao repertório dos Clubes 1 e 2. E essa foi uma ideia do meu filho, Augusto Nascimento, que, além de meu empresário, é também o diretor artístico deste show, ao lado de Wilson Lopes, responsável pela direção musical.

Você é saudosista? Pergunto isso no sentido de: quando você canta ou ouve as músicas do Clube, tem saudade daquela época, daquele encontro de amigos?

Aquela época do Clube foi de muita importância na minha vida. Mas posso dizer tranquilamente que o momento atual aqui em Juiz de Fora, onde moro hoje em dia, além do meu convívio pessoal, familiar e também na estrada com o pessoal que trabalha comigo, é das melhores coisas que já me aconteceram.

O repertório do show vai abranger os dois discos do Clube, mas, segundo você já adiantou, serão mais músicas do primeiro álbum? Por quê?

Primeiro por conta do tempo do show, e depois pelo fato de que por ter sido o primeiro disco dessa fase, o Clube 1 talvez seja aquele que esteja com o repertório mais presente entre os pedidos dos fãs. E isso acontece em praticamente todos os nossos shows, e o lance que a gente mais gosta é deixar as pessoas felizes.

Numa entrevista que fiz com Lô Borges, ele se recordou com carinho de quando conheceu você em Belo Horizonte. Ele disse: “É coisa do destino: eu, com dois meses morando no centro em BH, conheci o Milton e o Beto (Guedes), pessoas fundamentais na minha vida. No primeiro mês, conheci o Milton na escadaria do prédio e Beto andando de patinete”. Qual a lembrança que você tem desse encontro como os irmãos Borges? 

Tudo isso foi uma passagem natural da vida. Eu tinha que conhecer Marilton, depois o Marcinho, para aí sim mais tarde conhecer o Lô e toda família Borges. Uma das lembranças mais fortes que eu tenho desse tempo foi quando eu percebi que o Lô tinha crescido, a gente chegou num bar lá em BH e em vez de refrigerante ele pediu uma batida de limão (risos). Saímos dali e fizemos nossa primeira parceria, Clube da Esquina 1 (Milton/Lô e Márcio Borges).

O Clube da Esquina nasceu em meio à ditadura. Aquele cenário endurecido no Brasil influenciou o surgimento da obra do Clube de alguma forma?

O repertório do Clube 1 foi todo praticamente composto na praia de Mar Azul, Piratininga, Niterói (RJ). E a gente só decidiu sair um pouco da cidade do Rio depois que as coisas foram ficando mais complicadas. Então, de certa forma, essa mudança aconteceu por conta disso também.

A que você atribui o alto nível de qualidade do som do Clube da Esquina? E o quanto as influências (musicais, cinematográficas, etc.) que vocês carregavam na época foram importantes na construção dessa identidade?

O Clube da Esquina foi um encontro de amigos que estava na hora certa e no lugar certo. E, principalmente, que sempre se cercou de pessoas que queriam dividir o melhor do mundo onde quer que fosse: amizade, música e amor, sempre.

Para você, por que as músicas compostas nessa época se perpetuam por gerações?

Nunca gostei de analisar as coisas que a gente mesmo faz. Gosto mesmo é quando as pessoas me contam seus sentimentos. Isso pra mim é o mais importante.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Jornal Cidade RC
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