Jornal Cidade

Na noite desta quinta-feira (14) o Rio Claro Basquete fez sua estreia na Liga Ouro contra o Unifacisa, em Campina Grande, na Paraíba. Em jogo muito disputado, o Leão acabou derrotado por 75 a 70.

O Rio Claro foi para o intervalo de partida oito pontos atrás no placar, após perder nos dois primeiros quartos. No primeiro período a equipe da casa venceu por 20×15 e no segundo por 25×22. Sendo assim, a primeira metade do jogo acabou com o placar marcando 45×37 para os donos da casa.

No segundo tempo, o Leão conseguiu reagir e venceu nos dois períodos, mas não foi o suficiente para vencer a partia. No terceiro quarto o RCB fez 17×15 e no quarto período 16×15. O time rio-clarense chegou até a empatar o jogo nos minutos finais, mas acabou deixando os donos da casa abrirem vantagem novamente nos últimos lances.

O grande destaque da partida pelo lado do Rio Claro Basquete foi o americano Drew Maynard, que anotou 24 pontos e pegou nove rebotes. Maynard, inclusive foi o cestinha da partida. Outro jogador do Leão que se destacou bastante no jogo foi Gemadinha, com 17 pontos.

Pelo lado dos mandantes, o também americano Barnes, com 18 pontos, 15 deles em bolas de três, foi o principal jogador. Monroe e Dos Santos também tiveram ótimas atuações na partida, com 16 e 15 pontos, respectivamente.

O próximo compromisso do Leão é no sábado (16), também fora de casa. O Rio Claro Basquete vai a Brasília, onde enfrenta o Cerrado Basquete, às 18 horas.

Reviravolta. O prefeito João Teixeira Junior (DEM) resolveu retirar os projetos de lei de sua autoria, que tramitavam na Câmara Municipal desde dezembro, e que previam um empréstimo de R$ 60 milhões para obras de pavimentação e recapeamento, além de investimentos na Fundação de Saúde e no Departamento Autônomo de Água e Esgoto.

A decisão, que já era prevista nos bastidores, foi tomada devido a um entendimento entre alguns vereadores ao chefe do Executivo. Trata-se da inclusão de um artigo no projeto sobre pavimentação, que será um empréstimo de R$ 30 milhões, para que a população seja cobrada, por meio de uma ‘contribuição para melhoria’, das obras que receberem em seus bairros, a exemplo do que já ocorreu em décadas passadas em outros bairros.

“É um entendimento com alguns vereadores. A contribuição será paga em parcelas e terá um fim, não é para a vida toda. Por isso, retirei os projetos, vamos fazer novos projetos substitutivos e reencaminharemos para a Casa. Tenho pressa na aprovação dos projetos, conto com o apoio dos vereadores. Quero tirar o povo da lama e da poeira”, afirma Juninho ao JC. Segundo a administração, os valores de R$ 20 milhões para recapeamento, R$ 5 milhões para a Saúde e outros R$ 5 milhões para o Daae não irão contar com a inclusão da ‘contribuição para melhoria’, ou seja, a população não arcará com o pagamento.

Análise

De acordo com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Anderson Christofoletti (MDB), aqueles que vão receber o asfalto têm sim que participar do pagamento. “Assim como foi para todos os demais moradores. É justo que isso aconteça, pois vai valorizar os imóveis e terrenos. Contudo, a minha proposta é fazer uma escala. Por exemplo, aqueles que recebem Bolsa Família e estão inclusos no Cadastro Único que não têm condições econômicas, devem ter alguma espécie de desconto. Tudo deve ser analisado juridicamente. Porém, colocar essa ‘contribuição para melhoria’ não quer dizer que somos a favor do empréstimo. Vamos avaliar as garantias”, afirma.

Promessa

Já o presidente da Comissão de Administração Pública, Hernani Leonhardt (MDB), lembra que, quando o projeto do empréstimo foi apresentado, o prefeito e secretariado haviam dito que nada seria cobrado da população. “O prefeito e seus secretários demonstram claramente estarem perdidos. A pressa para aprovar o empréstimo é tanta que até o Regimento da Câmara eles atropelam. E agora, mesmo depois do prefeito ter prometido que não repassaria o custo pra população, vai criar mais uma taxa para o munícipe pagar. O povo dorme sonhando com o fim da taxa de iluminação e acorda com mais uma taxa pra pagar”, finaliza.

O Rio Claro viajou até Penapólis, entrou em campo contra o Penapolense e não se intimidou na casa do adversário. Mandou no primeiro tempo e mostrou superioridade em campo. Teve três oportunidades de gol com Vitor Braga, Franco e depois Gustavo Sapeka mas todos esbarraram na parte que funcionou do penúltimo colocado da Série A-2: a defensiva, porque o ataque pouco criou e fez até o intervalo.

Na etapa complementar o Galo Azul teve uma queda de produção e apesar das substituições com a entrada de Cassiano, Alaor e Lucas Santos nas vagas de Nathan, Elton e Sapeka apresentou um futebol onde se igualou ao adversário. “Pesou a viagem, o campo e o jogo não encaixou mas foi válido esse ponto e mantivemos a vice-liderança”, disse o o técnico Adilson Teodoro ao final da partida.