Equipe, que foi campeã da Copa da Liga, no primeiro semestre, fatura mais um título na temporada
Facebook ‘Site Amador Esportes’ – No último domingo (27), no Distrital do Juventude, no Jardim Wenzel, foi realizada a grande final da Série B1, a Segunda Divisão do Amador de Rio Claro. A equipe do Milan FC derrotou o Alagoanos pelo placar de 3×0, e faturou o título da competição que reuniu 18 equipes, com início em 4 de agosto. A equipe do Milan foi campeã, sem perder nenhum dos 8 jogos disputados, ao longo da competição.
Pelo lado do Alagoanos, a equipe saiu de campo com a cabeça erguida, pois a derrota, na decisão, foi a única sofrida pela equipe, em 08 jogos, onde foram 07 vitórias e 01 derrota. A equipe fica com o vice-campeonato e a vaga na eventual Copa do Amador, prevista para fevereiro de 2025.
CAMPANHA
Na 1° fase, o time do Milan figurou no grupo B, onde fechou em 1° lugar, com vitórias sobre o Real Maria, por 2×0; Parque São Jorge, por 1×0; e ainda o W.0. sobre o Quilombo, que abandonou a competição. Ainda tiveram os empates diante do Entre Amigos e Expressinho do Vasco, ambos pelo placar de 1×1. Nas quartas de final, o Milan eliminou o Jardim Guanabara, com vitória por 2×1. Nas semifinais, vitória por 2×0 sobre o Entre Amigos; e por fim, na decisão, vitória por 3×0 sobre o Alagoanos.
INVENCIBILIDADE
A equipe do Milan FC está a 27 jogos sem perder nenhum jogo oficial. A última derrota foi em 20 de agosto, pela 7° rodada da Série B do Amador de 2023, quando perdeu para o São Paulinho, por 1×0, no Distrital do Unidos, na Vila Cristina. Nessa competição, o Milan foi eliminado na 1° fase.
SEQUÊNCIA
Agora o Milan, que já conquistou dois títulos na temporada, vai disputar a 6° edição da Copa Integração, que tem início previsto para o domingo, dia 3 de novembro.
AMADOR SERIE B1 (2° DIVISÃO)
A Segunda Divisão do Amador contou com 18 equipes, divididas em 03 grupos, com 06 times cada. Na 1° fase, as equipes jogaram dentro do grupo e após 05 rodadas, os dois melhores colocados, de cada grupo, mais os dois melhores 3° colocados, avançaram às quartas de finais.
Às quartas de final, semifinal e final, foram todas em confrontos únicos. A competição foi realizada pela Liga Municipal, com apoio da Prefeitura de Rio Claro, por meio da Secretária de Esportes, que custeou toda as taxas de arbitragem. A Coordenação da competição foi do Esportista “Marcos Souza”, o popular Marcão.
Caso ocorreu na região central de Rio Claro, no início de outubro
Que mal há em responder uma simples pergunta sobre a localização de um comércio específico ou um endereço procurado por alguém? Para a maioria das pessoas, tal ato é apenas uma forma de ajudar o próximo, mas todo cuidado é pouco quando se trata de um possível golpe. Golpe este que uma moradora da região central de Rio Claro quase sofreu no último dia 10 de outubro, o chamado “golpe do bilhete premiado”.
Segundo relato da munícipe, ela voltava para sua residência, quando foi abordada por um jovem que parecia estar perdido e procurava por um endereço específico, que não existia.
“Ele contou uma história sobre vir trazer um cartão para o dono de uma distribuidora, dizendo que o mesmo havia emprestado R$ 5 mil para sua mãe no dia anterior. Disse que na Rua 1, com o nome que ele dizia, existia apenas uma casa lotérica”, conta. Nesse meio tempo, um outro homem, que parecia não conhecer o jovem, atravessa a rua e o menino, pergunta novamente sobre o endereço.
“Ele conta a mesma história para o homem, mas dessa vez diz que irá receber R$ 30 mil reais da pessoa que procura. Estranhei, mas sem perder tempo, o então homem – que acredito ser seu comparsa questiona o menino sobre o cartão, e o mesmo tira do bolso um jogo da quina. Um sinal de alerta me acendeu neste momento. Mas numa velocidade que nem percebi, este homem coloca o bilhete em minha mão, liga para a lotérica e começa me fazer ver que a quina era premiada, com apenas um ganhador, no valor de mais de R$3 milhões. Na hora, devolvi o bilhete e orientei o jovem a ir até um banco, dei as instruções do caminho, mas ele ofereceu R$100 mil para cada um de nós, eu e o outro homem, para irmos até o local. Declinei do convite e fui embora”, relata. A Polícia Militar foi acionada, mas quando a viatura chegou, a dupla já não estava no local.
Um grave acidente em Araras resultou na morte de um jovem de 19 anos, que era garupa de uma moto envolvida em manobras perigosas. O condutor da motocicleta, um adolescente de 15 anos, ficou gravemente ferido e está internado.
Para mais informações referentes a essa e outras notícias do setor policial, assista ao vídeo com o repórter Ademir Sartori.
Secretaria Estadual da Saúde esclarece sobre a doença numa das ações do Outubro Rosa
O Outubro Rosa tem como objetivo conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama, sendo o tipo que mais acomete mulheres no mundo e uma das principais causas de mortalidade feminina. Veja os principais mitos e verdades sobre o câncer de mama, com informações da área de Saúde da Mulher.
Câncer de mama dói? Mito. Inicialmente os tumores de mama são assintomáticos, porém, nos casos em que a doença está em um estágio mais avançado podem, sim, ser dolorosos.
Prótese de silicone pode causar câncer de mama? Mito. Não há comprovações científicas de que próteses de silicone aumentem o risco de desenvolvimento do câncer de mama e nem que sejam um impedimento para a realização de exames de rastreamento.
O câncer de mama é somente hereditário? Mito. A maioria dos diagnósticos de câncer de mama é feito em mulheres que não têm histórico familiar de câncer de mama.
A amamentação ajuda a prevenir o câncer de mama? Verdade. Amamentar diminui os riscos de câncer de mama, já que durante o período de amamentação as taxas de alguns dos hormônios que favorecem o desenvolvimento da doença diminuem.
O autoexame pode substituir a mamografia? Mito. A mamografia é importante, pois por meio dela é possível detectar lesões muito pequenas ou pré-malignas. O autoexame é um complemento à mamografia e está relacionado ao autoconhecimento, já que é importante que a mulher conheça seu próprio corpo e possa identificar sinais de alerta.
Sutiãs apertados e antitranspirantes causam câncer de mama? Mito. Não existe nenhuma evidência científica que associe o uso de sutiãs apertados e antitranspirantes ao diagnóstico de câncer de mama.
A terapia de reposição hormonal aumenta a probabilidade de desenvolver câncer de mama? Verdade. O uso da terapia hormonal, principalmente da combinação estrogênio e progesterona por um tempo prolongado, pode aumentar o risco de câncer de mama, porém, é necessário avaliar e acompanhar com o ginecologista os prós/contras.
O uso de anticoncepcionais pode aumentar o risco de câncer de mama? Verdade. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, o uso de anticoncepcionais pode aumentar em menos de 3% o risco de câncer de mama, e é relativo dependendo da idade e do tempo de uso. Em contrapartida, o uso desses medicamentos está associado à redução do risco de câncer de ovário, endométrio e colorretal.
Ary Rolf Meissner – 87 anos. Faleceu dia 28, nesta cidade. Deixa viúva Tereza Zanon Meissner. Deixa os filhos Erika, Elisabete, Oto, Fritz e o filho falecido Ari, além de 7 netos. O sepultamento será realizado hoje, 29, às 16h45, no Cemitério Evangélico. (Funerária João de Campos)
Maria José Doimo Sampaio – 71 anos. Faleceu dia 27, nesta cidade. Deixa viúvo Jurandir Sampaio. Deixa os filhos Thales Mauricio Sampaio c/c Sarah Azevedo e Thais Mariana Sampaio c/c Davide Coppo, além da neta Elena Coppo. Foi sepultada no Cemitério São João Batista. (Funerária João de Campos)
Carmem Gomes Bernardo – 84 anos. Faleceu dia 27, nesta cidade. Era viúva de José Bernardo. Deixa os filhos Conceição c/c Antonio, Maria da Penha c/c Marcos, Maria de Lourdes c/c Anselmo, Paulo c/c Solange e Carlos c/c Renata, além de 11 netos e 14 bisnetos. Foi sepultada no Cemitério Memorial Cidade Jardim. (Funerária João de Campos)
Maria Rute Massini, Dona Rute – 77 anos. Faleceu dia 26, nesta cidade. Era viúva de Nidival Nilson Massini. Deixa os filhos Camila c/c Genildo, Tiago c/c Luciane, Sidnei c/c Andreia, Márcio c/c Josiane e Paulo c/c Neusa, além de 11 netos, 2 bisnetos, demais familiares e amigos. Foi sepultada no Cemitério Memorial Cidade Jardim. (Funerária João de Campos)
Herciléa Carolina Doria Grunvald – 80 anos. Faleceu dia 26, nesta cidade. Era viúva de Armando Eduardo Grunvald. Deixa o filho Marcelo c/c Rosemeire, além de 2 netos, demais familiares e amigos. Foi sepultada no Cemitério São João Batista. (Funerária João de Campos)
Moacir Antonio Loterio – 74 anos. Faleceu dia 26, nesta cidade. Deixa viúva Maria Marta Carbinati Loterio e a filha Lilian. Foi sepultado no Cemitério São João Batista. (Funerária João de Campos)
José Fernando Novaes, Bahia – 65 anos. Faleceu dia 26, nesta cidade. Deixa viúva Patricia de Matteo. Deixa os filhos Luccas c/c Natasha, Maria Luiza c/c Alex e Fernanda c/c Luciano, além de 5 netos, demais familiares e amigos. Foi sepultado no Crematório Memorial Cidade Jardim. (Funerária João de Campos)
Antonio de Oliveira, Toninho – 78 anos. Faleceu dia 26, nesta cidade. Deixa viúva Josefa Nadalini de Oliveira. Deixa as filhas Ane c/c Elton e Fernanda c/c Erik, além dos netos Felipe e Giovanna, demais familiares e amigos. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim. (Funerária João de Campos)
Manoel Goncalves Pereira, Seu Mane – 87 anos. Faleceu dia 26, nesta cidade. Deixa viúva Irene de Souza Goncalves. Deixa os filhos Rosana c/c Luis Carlos, Rosinete viúvo de Rosimeire, Rosilda c/c Edgar, Rosalvo c/c Marcia, Alice c/c Beneral, Ana Paula c/c Ronaldo e Amanda, além de 10 netos, 3 bisnetos. Foi sepultado no Cemitério Memorial Cidade Jardim. (Funerária João de Campos).
A previsão para esta terça-feira (29) indica predomínio de sol entre poucas nuvens pela manhã. No entanto, segundo o IPMet, há possibilidade de chuvas isoladas ao longo do dia. As temperaturas máximas tendem a aumentar gradativamente. Em Rio Claro, a mínima registrada hoje no campus da Unesp foi de 18,5°C, enquanto a máxima prevista é de 30°C. As informações são da estação Ceapla-Unesp e prefeitura de Rio Claro.
Trio formado por dois físicos e um matemático desenvolveu nova metodologia para resolver um dos 23 problemas propostos pelo matemático alemão David Hilbert em 1900. Se confirmada, resposta tem o potencial de impactar áreas como ecologia, engenharia e computação, ao aumentar a precisão das previsões de sistemas dinâmicos
Malena Stariolo – Jornal da Unesp – “Quem de nós não ficaria feliz em levantar o véu atrás do qual o futuro está oculto; lançar um olhar sobre os próximos avanços de nossa ciência e sobre os segredos de seu desenvolvimento nos séculos vindouros?” Com esse questionamento, o matemático alemão David Hilbert iniciou sua palestra de abertura do Congresso Internacional de Matemáticos de 1900, realizado em Paris. Durante sua fala, Hilbert passeou pela história da matemática para apresentar uma lista de 23 problemas desenvolvidos por ele e que ainda estavam sem solução. O matemático acreditava que a busca pelas respostas e reflexões em cima desses postulados iria nortear os avanços da física e da matemática no próximo século.
Passados 124 anos, a maioria dos Problemas de Hilbert foi parcial ou totalmente solucionada. A exceção fica por conta dos problemas 8, 13 e 16, que seguem suscitando esforços de especialistas ao redor do mundo. O problema 16, chamado “Problema da topologia de curvas e superfícies algébricas”, é dividido em duas partes e cobre o encontro da álgebra e da geometria na matemática; solucioná-lo permitiria gerar aplicações em áreas como ecologia, engenharia e computação quântica. Sua história, entretanto, tem sido conturbada. No passado, vários pesquisadores acreditam ter encontrado uma solução adequada. No entanto, nenhuma das propostas foi considerada válida pela comunidade dos matemáticos, culminando, inclusive, na retirada de um artigo publicado, em 2004, na revista científica Nonlinear Analysis.
Duas décadas após esse evento, pesquisadores da Unesp acreditam que finalmente foram capazes de encontrar uma resposta definitiva para a questão. A solução foi proposta por Vinícius Barros da Silva, por seu orientador no curso de doutorado em Física Aplicada pela Unesp, Edson Denis Leonel e pelo matemático João Peres Vieira. Leonel e Vieira são docentes dos Departamentos de Física e Matemática do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Unesp, campus de Rio Claro. O trio apresenta suas ideia no artigo “Exploring Limit Cycles of Differential Equations through Information Geometry Unveils the Solution to Hilbert’s 16th Problem”, publicado na revista Entropy. No texto, Vinícius Barros da Silva relata como olhou para o problema a partir do seu conhecimento em física, o que permitiu uma abordagem inovadora sobre a questão e culminou no desenvolvimento de uma nova metodologia, chamada Teoria Geométrica de Bifurcações.
“A principal motivação para investigar esse problema foi, em primeiro lugar, o desafio, já que muitos matemáticos e físicos não conseguiram encontrar uma resposta”, diz Silva. “Acho que isso se deve em parte ao fato de que as abordagens anteriores não atacavam o problema diretamente, e algumas traziam uma versão simplificada da questão”, diz.
O matemático alemão David Hilbert. Crédito: Wikimedia
A pergunta em aberto
A questão apresentada no 16o Problema de Hilbert envolve determinar o número máximo de “ciclos limites” em expressões matemáticas que são usadas para descrever como determinados fenômenos variam ao longo do tempo, chamadas equações diferenciais polinomiais. Essas equações podem ser aplicadas, por exemplo, para gerar previsões sobre como uma população de animais irá mudar ao longo do tempo.
Já os ciclos limites são padrões repetitivos que aparecem nas soluções dessas equações. Utilizando as mudanças de populações de animais como exemplo, os ciclos limites representam os padrões ou seja, a repetição de determinadas tendências. Tomemos por base o exemplo das populações de animais para explicar o conceito. Em um ambiente de floresta em que convivem presas e predadores, ao aumento de uma população de presas segue-se o crescimento no número de predadores. A ação de um número maior de predadores resulta numa queda na população de presas e, consequentemente, em uma queda na população de predadores, o que enseja, novamente, um novo aumento na população de presas.
De maneira simplificada, o trio de pesquisadores conseguiu resolver a pergunta de como seria possível prever quantos tipos diferentes de padrões (ou ciclos) poderiam aparecer nessa floresta antes que ela entrasse em uma rotina, ou seja, antes que as mudanças passassem a se repetir sempre da mesma forma. Esse comportamento, que tende a uma rotina após alguns ciclos de mudança, já foi bastante observado por físicos em diferentes sistemas, que vão desde escalas atômicas até meteorológicas. Mas, embora o fenômeno fosse bastante familiar aos pesquisadores, até agora não existiam descrições matemáticas que explicassem e trouxessem mais informações sobre esse tipo de funcionamento.
Um novo olhar para o problema
Até então, todas as tentativas de resolução do problema eram feitas a partir dos mesmos métodos matemáticos. Para Silva, esse fator dificultou a busca por respostas. Segundo o físico, as principais abordagens estavam divididas entre a utilização de teoremas negativos e os métodos aproximativos. “O grande problema com essa abordagem é que, no caso dos teoremas negativos, eles são muito bons para identificar quando o sistema não tem um ciclo limite, mas ele não fornece nenhuma informação além disso. Esses teoremas nos permitem descobrir apenas se há ou não um ciclo limite, mas quantos são? Não temos como saber”, diz. A problemática da segunda abordagem está na simplificação do problema, porque pode ser utilizada apenas para encontrar o número mínimo de ciclos limites. Entretanto, o problema de Hilbert busca uma resposta para o número máximo.
O pulo do gato para o grupo veio ao tentar abordar o problema a partir da geometria. Os pesquisadores utilizaram um método chamado geometria de informação de Fisher, que permite gerar um mapa que mede as “distâncias” entre diferentes estados de um sistema – como os momentos em que há mais ou menos predadores e presas. A visualização dessas distâncias gera um tipo específico de curva e, a partir de simulações em diferentes sistemas, o grupo percebeu que a resposta para o número de ciclos limites estava contida na curvatura gerada nesse mapa.
Gráfico da curvatura de um dos sistemas dinâmicos analisados na pesquisa. Na imagem, a cor vermelha representa uma curvatura positiva, o que indica a existência de ciclos limites; já o formato assimétrico implica na presença de mais de um ciclo limite. Reunindo as diferentes pistas presentes nas modelagens e na resolução das equações, é possível determinar a quantidade de vezes que um sistema repete determinados ciclos antes de entrar em uma rotina.
“Identificamos que quando um sistema não tinha um ciclo limite, a curvatura era zero ou negativa; quando existia apenas um ciclo limite; a curvatura era positiva e se tornava infinita em pontos simétricos em relação à origem do sistema; agora, quando o sistema tinha mais de um ciclo limite, a curvatura divergia em pontos diferentes, não simétricos”, diz Silva. Cada um desses pontos, presentes na curva e que determinam o caminho que o sistema irá seguir, correspondem a um ciclo limite. Com essa visualização, o grupo percebeu que era capaz não apenas de identificar quantos ciclos limites um determinado sistema tem, mas também onde eles estão posicionados no espaço, contribuindo para a solução do problema. O grupo apelidou essa nova abordagem de Teoria Geométrica de Bifurcações.
Ao saber em que momentos um sistema “muda”, e a partir de quando essas mudanças começam a se repetir, é possível gerar previsões mais precisas sobre o futuro de um sistema, o que possibilita planejar com antecedência determinadas ações com base nesse conhecimento. Por isso, a solução proposta pelos pesquisadores da Unesp pode gerar importantes implicações no estudo de sistemas complexos e dinâmicos, em áreas como biologia, física, engenharia, meteorologia e computação, entre outras.
Na meteorologia, por exemplo, ela pode auxiliar na previsão de eventos como El Niño e La Niña, que são fenômenos que influenciam temperaturas globais, padrões de chuvas e secas, e a intensidade de furacões, com ciclos que variam de 3 a 7 anos. Saber quantos ciclos limites podem existir nesse sistema climático nos ajudaria a prever de maneira mais acertada quantas vezes e com que frequência esses fenômenos podem ocorrer, além de identificar a possibilidade do surgimento de novos padrões desconhecidos.
A importância de uma perspectiva multidisciplinar
O primeiro contato de Silva com o problema se deu durante uma reunião com seu orientador, Leonel. Na ocasião, o professor escreveu o problema e convidou o estudante a pensar a respeito. “Eu lembro do dia em que ele chegou no grupo para conversarmos. Apresentei o problema na lousa e ele ficou analisando, pareceu ter ficado encantado. Logo aceitou trabalhar nele”, conta Leonel.
Embora a dupla de físicos alcançasse uma compreensão extensa dos fenômenos que o problema descrevia, ainda faltava a elaboração de uma descrição matemática, um elemento essencial para garantir a robustez da pesquisa que estavam conduzindo. Foi da necessidade de elaborar esta descrição que surgiu o convite para que o matemático e docente Vieira integrasse o grupo. Sua chegada concretizou a união entre as áreas da física e da matemática propriamente dita. “O físico é um cientista muito prático. Ele faz observações e anota o que está acontecendo. Mas o matemático busca o rigor matemático. Isso irá garantir a validez do resultado, e trará maior robustez à pesquisa”, diz Vieira.
O trio sustenta que a ciência de qualidade deriva da colaboração entre os diferentes campos científicos. E a oportunidade de decifrar um enigma proposto há mais de um século só reforçou essa percepção. “A parceria entre pesquisadores de diferentes áreas é saudável e fantástica porque, enquanto físicos, não temos a formação para fazer análises estatísticas tão profundas. Sem a contribuição da matemática, provavelmente não teríamos chegado tão longe no problema”, diz Leonel.
“Percebo que essa sinergia entre física e matemática foi fundamental. E essa parceria pode mostrar que nós, aqui na Unesp, também conduzimos pesquisa na fronteira do conhecimento. Também temos o potencial necessário para fazer contribuições importantes para a física, para a matemática e para o mundo ao nosso redor”, diz Silva.
Prefeito reeleito chega com apoio maciço para segundo mandato mas, curiosamente, já é alvo da artilharia de integrantes do seu próprio grupo
Alguns acontecimentos dos últimos dias já permitem vislumbrar o cenário político de Rio Claro para 2025. Após comemorar a reeleição e a manutenção de maioria esmagadora na Câmara, o prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) vive curiosamente uma situação semelhante à enfrentada nesta primeira gestão.
Recentemente, a vereadora eleita Tiemi Nevoeiro (Republicanos, partido que integra o grupo de apoio a Gustavo) resolveu ressuscitar o movimento ocorrido durante a campanha relacionando o PSD à esquerda. “Fico me perguntando se a esquerda realmente perdeu sua força aqui em Rio Claro ou se só está de roupa nova” declarou a vereadora nas redes sociais, onde também questionou se o prefeito, os seis vereadores do seu partido e alguns secretários nomeados por Gustavo, que seriam declaradamente “esquerdistas”, vão apoiar Lula em sua tentativa de reeleição em 2026.
Vale relembrar que Gustavo também conta com maioria absoluta na Câmara em sua atual primeira gestão. Mas acabou enfrentando ataques vindo do seu próprio vice, Rogério Guedes, que se tornou seu principal adversário na campanha eleitoral de 2024. Grande parte da crítica de Rogério ao prefeito vinha exatamente relacionada à questão de ser ou não de esquerda, que é o “calcanhar de Aquiles” do comandante do Executivo, e onde exatamente Tiemi agora está mirando.
Contar com o comando do Republicanos para resolver a discórdia parece não ser a melhor estratégia, já que, durante a campanha, Tiemi também ignorou a orientação da sigla.
“Esse questionamento nós sempre vamos ter. E esse racionamento, existem várias formas de racionamento, o rodízio é a pior forma. O racionamento vem acontecendo desde julho, com diminuição da pressão da água (…) é um questionamento difícil de ser respondido, porque ninguém queria chegar no rodízio”, Osmar da Silva Jr, do Comitê de Gestão da Crise Hídrica, respondendo sobre o fato do rodízio de água ter sido decretado na semana pós-eleição.
Osmar da Silva Jr., integrante do Comitê de Gestão da Crise Hídrica, ressalta que Rio Claro precisa de projeto de represa
DE VOLTA – A Associação Amigos do Horto Florestal Navarro de Andrade está de volta. O novo presidente é Antonio Carlos Sarti, que terá como vice Sérgio Desiderá. Na foto também estão Bruno Garcia (tesoureiro), Yolanda Seraphin (Relações Públicas); José Eduardo Zaine e Miguel Milinski(Conselho Fiscal), Gilda Carneiro Ferreira (Secretaria) e Orivaldo Souza (Conselho Consultivo). Cláudio de Mauro, Agnes Heleodoro e Mariselma Zaine são sócios da entidade fundada em 1999.
lll Saia justa
No passado, a Associação Amigos do Horto teve papel relevante nas decisões relacionadas à atual floresta estadual, inclusive no período da gestão compartilhada entre estado e município. O objetivo agora é retomar o protagonismo, embora, por alguns nomes presentes na foto, já é possível prever algumas dificuldades na hora da reunião com o atual governo.
lll Pedra no sapato
A volta da chuva também ressuscitou as queixas sobre as más condições dos pontos de ônibus na antiga estação ferroviária, na Rua 1, no Centro. Durante o processo de licitação para definição da nova empresa responsável pelo transporte, os passageiros renovaram a esperança na reforma do local, o que não aconteceu. E continua chovendo nos pontos.
lll Migração
O segundo turno de hoje para escolher prefeitos de Piracicaba e Limeira é acompanhado com atenção por nomes ligados à política também em Rio Claro. Isso porque existe a “troca” entre cidades para nomear para cargos comissionados e outras movimentações da área. E também acolher os integrantes de grupos que sairão derrotados da votação deste domingo.
A família de João Batista Roberto pede a ajuda da comunidade para o translado do seu corpo para o Brasil. O rio-clarense faleceu em Portugal, vítima de um câncer, e agora seus familiares precisam arcar com os custos hospitalares e o translado do corpo para o Brasil. As despesas chegam a R$ 35 mil. Quem puder colaborar, com qualquer valor, pode fazer a doação através do Pix em nome de Jéssica Ferreira Roberto, filha do falecido. O Pix é 414882198-00. Você também pode contribuir através da vakinha.com.br/5164883.
Jéssica relata que o pai decidiu ir para Portugal há cerca de um ano para trabalhar, mas acabou sendo vítima de uma metástase do câncer. Muito conhecido e querido em Rio Claro João Batista estava em busca de melhores condições de vida. Agora, além de enfrentar a dor da perda do pai, Jéssica explica que a família também está se desdobrando para tentar trazer o corpo para as últimas homenagens e o sepultamento em Rio Claro. Os R$ 35 mil são referentes ao custos hospitalares, liberação do corpo, trâmite funerário e translado para o Brasil.
Na corrida contra o tempo para evitar um racionamento nos moldes de 2014-2015, quando o estado de São Paulo enfrentou uma estiagem sem precedentes e Cordeirópolis foi o primeiro município a entrar e o último a sair da crise, a Prefeitura municipal buscou soluções através de um grande investimento em saneamento básico.
A administração 2017-2024 entregou uma nova estação de tratamento de água, mais moderna, mais eficiente e uma barragem de abastecimento, junto a construção de mais duas captações alternativas, além da redução de perdas no processo de abastecimento de água.
Barragem S. Marina, inaugurada este ano em Cordeirópolis
Dever de casa
O prefeito da cidade, Adinan Ortolan lembra que assim que venceu as eleições em outubro de 2016, já começou a colocar em prática o planejamento estratégico para driblar o ‘fantasma da falta de água’ que assombrava o município há décadas. “Com os investimentos que realizamos praticamente ao longo de oito anos de mandato, conseguimos de um lado economizar bastante e de outro lado aumentar a produção de água tratada. Hoje estamos numa situação relativamente confortável em relação a falta de água. Nossa cidade não passará por racionamento, mas é claro que a gente sempre pede para população economizar”, declarou o mandatário.
Barragem S. Marina, inaugurada este ano em Cordeirópolis
A nova Barragem
A obra configura-se como um passo importante para a segurança hídrica local, já que amplia a disponibilidade de água para o abastecimento, tornando a cidade mais resiliente aos eventos climáticos extremos, como as secas intensas.
A barragem, inaugurada em junho de 2024 está situada às margens da Rodovia Washington Luiz (SP-310), ocupa uma área de 730 mil metros quadrados, o equivalente a 47 campos de futebol. A escolha do local para a construção foi baseada em um estudo que identificou a área como a maior reserva hídrica da cidade, com múltiplas nascentes, incluindo o Córrego do Cascalho.
A capacidade de captação de água de Cordeirópolis, que hoje é de 200 milhões de litros de água, saltará para 1,5 bilhão com a operação da barragem Santa Marina. O empreendimento foi viabilizado com recursos do Governo Federal, através Caixa Econômica Federal, somados a convênios e investimentos próprios da Prefeitura Municipal, totalizando aproximadamente R$ 25 milhões.
Nesta segunda-feira (28), o dia em Rio Claro será de sol entre nuvens, com pancadas de chuva passageiras e probabilidade de 79%. À noite, o céu permanecerá nublado, mas sem previsão de chuvas. As temperaturas oscilarão entre a mínima de 18°C e a máxima de 27°C, enquanto a umidade relativa do ar variará de 65% a 83%. As informações são do portal Clima Tempo.
Dois homicídios foram registrados em Rio Claro. No sábado (26), Leandro Ricardo Costa dos Santos, de 26 anos, foi morto com seis tiros em frente a um comércio no bairro Novo Wenzel. Um homem de 34 anos, dono de um estabelecimento, foi ferido acidentalmente. A perícia coletou 15 estojos de munição e um fragmento de projétil. Um veículo queimado, possivelmente relacionado ao crime, foi encontrado nas proximidades.
Leandro Ricardo Costa dos Santos, de 26 anos, foi morto com seis tiros em frente a um comércio no bairro Novo Wenzel
No domingo (27), Ralferson William Santos Penchina, de 36 anos, foi encontrado morto em uma área rural após uma discussão com a esposa. Ele apresentava lesões na cabeça e hematomas. A polícia investiga o caso como homicídio, com um vídeo encontrado no celular da vítima que pode ter registrado o momento do crime. Esse é o 20º homicídio registrado na cidade em 2024.