Rio Claro intensifica fiscalização de uso de máscaras

Rio Claro está intensificando a fiscalização do uso de máscara de proteção facial, item obrigatório e fundamental para prevenir a transmissão do novo coronavírus. Quem não estiver utilizando corretamente a proteção poderá ser multado, conforme previsto pelo governo estadual. O mesmo vale para estabelecimentos comerciais que permitirem a presença de pessoas que estiverem sem máscaras.

“O momento pede que as pessoas estejam conscientes de que a adoção dos cuidados, como o uso de máscaras, é fundamental para proteger a sua saúde e também das pessoas que estão ao seu redor”, destaca o prefeito João Teixeira Junior. “Essa é uma responsabilidade de todos nós”, acrescenta o prefeito Juninho.

A fiscalização é realizada por equipe da Vigilância Sanitária, podendo contar com apoio da Polícia Militar e Guarda Municipal. Nas ações serão aplicadas penalidades previstas na legislação. “Desde que o uso de máscara tornou-se obrigatório, as equipes vem atuando nos estabelecimentos e orientando a comunidade sobre a importância da proteção”, observa Maurício Monteiro, secretário de Saúde. As multas podem ser aplicadas em pessoas físicas ou jurídicas.

Quem for flagrado em espaços públicos sem o equipamento, ou usando-o de maneira incorreta, será multado em R$ 524,59. Já os estabelecimentos que permitirem a presença de pessoas sem a proteção adequada receberão multa de R$ 5.025,02, valor que será multiplicado pelo número de pessoas em situação irregular. Os estabelecimentos devem manter aviso em local visível informando sobre o uso obrigatório das máscaras. Além disso, deverão advertir os eventuais infratores sobre a proibição de entrada e permanência no local sem o uso da proteção. 

Podem ser utilizadas máscaras de tecido ou outro material adequado, de fabricação caseira ou industrial, e a máscara deve cobrir corretamente o nariz e boca. As pessoas devem usar proteção facial em qualquer via pública, praças, logradouros, passeios públicos, parques, repartições públicas, interior ou área adjacente de estabelecimentos essenciais de serviços ou comércio, na espera e durante a utilização de transporte coletivo, transporte por veículo de serviço de táxi ou de motorista por aplicativo ou transporte aéreo.

Na manhã desta segunda (6), a fiscalização foi realizada na região central. O JC acompanhou a ação da Vigilância Sanitária, com apoio da GCM e da PM. Confira:

Compositor italiano Ennio Morricone morre aos 91 anos

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O famoso compositor italiano Ennio Morricone, um dos músicos mais admirados e premiados do mundo do cinema, morreu em Roma aos 91 anos, informou a imprensa italiana na segunda-feira (6).

Morricone foi hospitalizado após sofrer uma queda que fraturou seu fêmur, segundo as mesmas fontes. O músico reverenciado compôs a trilha sonora de dezenas de filmes, incluindo “O Bom, o Mau e o Feio”, “Cinema Paradiso” e recebeu o Oscar por “Os Oito Odiados”. Apenas há alguns dias, junto com o compositor John Williams, ele recebeu o Prêmio de Princesa das Astúrias de Artes na Espanha.

Nascido em Roma em 1928, Morricone escreveu partituras para cerca de 400 filmes, mas seu nome estava mais intimamente ligado ao diretor Sergio Leone, com quem trabalhou nos agora clássico Spaghetti Westerns.

Morricone trabalhou em quase todos os gêneros de filmes – do horror à comédia -e algumas de suas melodias são talvez mais famosas do que os filmes para os quais ele as escreveu.

Ennio Morricone escreveu o próprio obituário para se despedir de quem amava

O maestro e compositor italiano Ennio Morricone, que morreu nesta segunda-feira (6), aos 91 anos, escreveu o próprio obituário, no qual se despede de amigos e familiares. A informação foi divulgada pelo seu advogado Giorgio Assumma.

Morricone foi hospitalizado após sofrer uma queda que fraturou seu fêmur. O artista ganhou destaque ao compor a trilha sonora de centenas de filmes, incluindo “O Bom, o Mau e o Feio”, “Cinema Paradiso” e recebeu o Oscar por “Os Oito Odiados”.

Confira abaixo o obituário assinado por Morricone.

“Ennio Morricone está morto. Anuncio a todos os amigos que sempre estiveram próximos de mim e também aos que estão um pouco distantes e os saúdo com muito carinho.

Impossível nomear a todos. Mas uma lembrança especial vai para Peppuccio e Roberta, amigos fraternos muito presentes nos últimos anos de nossa vida. Há apenas uma razão que me leva a cumprimentar todos assim e a ter um funeral privado: não quero incomodá-los.

Saúdo calorosamente Inês, Laura, Sara, Enzo e Norbert por terem compartilhado grande parte da minha vida comigo e com minha família.

Quero lembrar com carinho as minhas irmãs Adriana, Maria, Franca e seus entes queridos e que elas saibam o quanto eu as amava.

Uma saudação completa, intensa e profunda aos meus filhos Marco, Alessandra, Andrea, Giovanni, minha nora Monica e aos meus netos Francesca, Valentina, Francesco e Luca. Espero que eles entendam o quanto eu os amava.

Por último mas não menos importante (Maria). Renovo a você o extraordinário amor que nos uniu e que lamento abandonar. Para você, o adeus mais doloroso.”

Em sua última composição, Morricone homenageou as vítimas do desabamento da Ponte Morandi, em Gênova, ocorrido em agosto de 2018. A reinauguração, prevista para o fim de julho, contará com a presença da Orquestra do Teatro Carlo Felice, que fará uma apresentação da canção de Morandi, “Tante Pietre a Ricordare”.

Bebê nasce dentro da viatura do SAMU

Uma transferência de uma gestante do Hospital de Itirapina para Rio Claro na manhã desta segunda-feira (6) por uma equipe do SAMU acabou com a realização de um parto em plena praça do pedágio na Rodovia Washington Luís (SP-310).

A mamãe Elisani Marques de Almeida Fabro veio com a equipe do Suporte Básico onde na viatura estavam o condutor socorrista José Lucas de Costa e a técnica de enfermagem Maria Antônia Teixeira. No meio do trajeto a gestante entrou em trabalho de parto e os profissionais fizeram contato com a Central avisando que iriam parar na praça do pedágio.

Diante disso foi solicitado o apoio da equipe do Suporte Avançado da concessionária Eixo que administra a rodovia onde também foram para o local o médico Dr. Luiz Felipe Silva Pacini Costa, a enfermeira Ana Paula Torres e o condutor socorrista Marcelo Zoratto.

Mas a pequena Julia de Almeida Fabro estava com pressa de vir ao mundo e nasceu bem e cheia de saúde dentro da viatura do SAMU mesmo, emocionando a todos que participaram do parto.

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A mamãe Elisani com a pequena Julia nos braços

Após receber os primeiros cuidados foi possível seguir viagem e a bebê e a mamãe puderam chegar ao destino: a maternidade da Santa Casa de Rio Claro.

Este não foi o primeiro parto realizado por uma equipe do SAMU. De acordo com a coordenadora Silveli Pazetto ocorrências como esta são transformadoras: “Em um momento como este em que estamos vivendo, sermos portadores de uma notícia como esta, de um nascimento, nos enche de alegria”.

Ainda contribuíram para o final feliz desta história o Dr. Ronnie Peterson Meyer (Médico Regulador do SAMU), Milena Ariane Cândido de Paula Silva (Tarm da regulação – que atendeu a ligação) e João Marcelo Ferreira (Operador de frota regulação e que passou a ocorrência para a viatura).

Julia é a segunda filha do casal Elisani e Rafael Henrique Fabro. Juntos eles já tinham Lucas que não deu esse susto como a irmã.

Estudantes com Fies podem suspender parcelas no BB a partir de hoje

Agência Brasil

Estudantes que contrataram Financiamento Estudantil (Fies) por meio do Banco do Brasil (BB) podem requerer a suspensão do pagamento de até quatro parcelas a partir de hoje (6). A manifestação pode ser feita pelo app BB. A medida vale para clientes em situação de adimplência com seus contratos, antes do dia 20 de março, data em que foi decretado o estado de calamidade pública no país.blank

A opção de suspensão pode ser feita por meio do aplicativo do BB. Para isso, o cliente precisa acessar sua conta (efetuar login), clicar no Menu, em seguida em Solução de Dívidas e selecionar Suspensão FIES.

Segundo o BB, a solicitação será efetivada de forma simples, sem assinatura de termo aditivo e sem necessidade da presença do fiador em qualquer dependência do banco. No entanto, são obrigatórias a ciência e a concordância do estudante para as condições de pausa e, consequentemente, para os reflexos no contrato de financiamento.

Caso o estudante não tenha acesso ao mobile, ele pode solicitar a suspensão nas agências do BB. Para o atendimento presencial, diz o BB, deve ser observado o contingenciamento adotado pelo sistema bancário por conta da pandemia do novo coronavírus e das recomendações da Organização Mundial da Saúde.

Condições

As condições para a suspensão obedecem ao estabelecido na Lei nº 13.998/2020 e na Resolução nº 38/2020, ambas publicadas em maio pelo Ministério da Educação. O pedido pode abranger até quatro parcelas, observada a fase do contrato de cada estudante financiado, de acordo com a legislação vigente:

– Contratos em fase de utilização ou carência: a suspensão alcançará até duas parcelas, que serão incorporadas ao saldo devedor do contrato do estudante financiado, nos termos e condições contratados. Essa medida é válida para contratos formalizados até o 2º semestre de 2017.

– Contratos em fase de amortização: a suspensão alcançará até quatro parcelas, que serão incorporadas ao saldo devedor do contrato do estudante financiado, nos termos e condições contratados. Nesse caso, o período das parcelas suspensas será acrescentado ao vencimento final do contrato.

Está prevista a incidência de juros contratuais sobre as parcelas suspensas, os quais serão contabilizados no saldo devedor do contrato do estudante. A adesão às novas condições pode ser registrada até o dia 31 de dezembro deste ano.

Para tirar dúvidas, os clientes podem acessar as soluções digitais do BB, como o aplicativo BB (smartphone), o portal, além do WhatsApp (61) 4004-0001, da Central de Atendimento BB (0800-729-0001) e das redes sociais (Fa-cebook, Instagram, Twitter e Linkedin).

Bolsonaro amplia vetos a uso de máscaras, que agora deixam de ser obrigatórias em prisões

DANIEL CARVALHO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) –

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ampliou nesta segunda-feira (6) os vetos à legislação sobre uso de máscaras durante a pandemia do novo coronavírus.
Pelo texto publicado no “Diário Oficial”, deixa de ser obrigatório o uso de máscaras em presídios, bem como estabelecimentos não precisarão mais afixar cartazes informando sobre o uso correto do equipamento de proteção.
Na sexta-feira (3), Bolsonaro já havia feito diversos vetos ao projeto de lei aprovado pelo Congresso em 9 de junho, entre eles, dispositivos que tornavam obrigatório o uso do equipamento de proteção em igrejas, comércios e escolas.
Nesta segunda, o governo diz que fica de fora o trecho segundo o qual “os órgãos, entidades e estabelecimentos […] deverão afixar cartazes informativos sobre a forma de uso correto de máscaras e o número máximo de pessoas permitidas ao mesmo tempo dentro do estabelecimento, nos termos de regulamento”.
Também fica de fora o artigo segundo o qual era “obrigatório o uso de máscaras de proteção individual nos estabelecimentos prisionais e nos estabelecimentos de cumprimento de medidas socioeducativas”.
De acordo com técnicos do governo estes novos vetos foram incluídos por decorrência lógica ao veto que já havia sido feito ao artigo segundo o qual “os estabelecimentos em funcionamento durante a pandemia da Covid-19 são obrigados a fornecer gratuitamente a seus funcionários e colaboradores máscaras de proteção individual, ainda que de fabricação artesanal, sem prejuízo de outros equipamentos de proteção individual estabelecidos pelas normas de segurança e saúde do trabalho”.
Na justificativa do veto, o governo diz que a matéria já vem sendo regulamentada por normas do trabalho que abordam a especificidade da máscara e a necessidade de cada setor ou atividade.
Além disso, argumenta que, por causa da autonomia dos entes federados, cabe a estados e municípios a elaboração de normas suplementares.
A nova lei torna obrigatório, durante a emergência sanitária no novo coronavírus, manter “boca e nariz cobertos por máscara de proteção individual, conforme a legislação sanitária e na forma de regulamentação estabelecida pelo Poder Executivo federal, para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias públicas e em transportes públicos coletivos”.
O uso de máscara, seja a clínica ou artesanal, também passa a ser compulsório em “ônibus, aeronaves ou embarcações de uso coletivo fretados”.
No entanto, o texto avalizado pelos parlamentares especificava em seguida uma série de outros locais e situações em que os equipamentos também seriam exigidos –estabelecimentos comerciais e industriais, templos religiosos, estabelecimentos de ensino e demais locais fechados em que haja reunião de pessoas–, mas o dispositivo foi vetado pelo presidente.
Agora, deputados e senadores devem decidir em votações se aceitam ou se derrubam os vetos de Bolsonaro.
Para justificar os vetos aos dispositivos, o Palácio do Planalto argumentou que a expressão “demais locais fechados em que haja reunião de pessoas” é abrangente demais e abre brecha para uma possível violação de domicílio, o que é contra a Constituição.
Como não havia a possibilidade de veto apenas à expressão considerada problemática, segue Bolsonaro na justificativa, o governo barrou todo o dispositivo.
Embora seja uma lei federal, os estados continuam com autonomia para estabelecer regras sobre o uso de máscaras em seus territórios.
Bolsonaro já havia feito ainda uma série de vetos a dispositivos da norma que tratavam da aplicação de multa no caso de descumprimento.
Os congressistas tinham incluído trechos que previam o pagamento da penalidade, que deveria ser definida e regulamentada pelo ente federado competente (estados e municípios).
Outro parágrafo barrado por Bolsonaro previa multa para estabelecimentos que não disponibilizassem álcool em gel em locais próximos a suas entradas, elevadores e escadas rolantes.
Como argumento para essa série de vetos, o governo alega que o texto não trazia balizas para a gradação das penalidades impostas, o que geraria “insegurança jurídica” e “falta de clareza”. Além do mais, o Planalto ressalta que já existem normas que tratam da possibilidade de multas por infração sanitária.
Houve ainda um veto a um trecho que determinava a remoção, nos estabelecimentos comerciais e nos órgãos públicos, de pessoas sem máscara, sendo que, nesses casos, o equipamento de proteção deveria ser oferecido antes da ordem de saída do local.
Para defender o veto, Bolsonaro afirma que o item criaria obrigação a entes federados em violação a princípios do pacto federativo. Além do mais, o dispositivo estabeleceria obrigação ao poder público “sem que se tenha indicado a respectiva fonte de custeio”.
Também ficou de fora da redação sancionada pelo mandatário um parágrafo que obrigava o poder público a fornecer máscaras às populações vulneráveis, sendo que deveria ser dada preferência para produtos produzidos artesanalmente. O governo argumenta que máscaras não têm relação com o programa Farmácia Popular do Brasil e que, caso fosse mantido, o dispositivo criaria despesa sem indicação de fonte de custeio.
Um dos últimos vetos de Bolsonaro na semana passada foi contra um item que determinava que governos deveriam veicular campanhas publicitárias de interesse público sobre a necessidade da utilização de máscaras durante a pandemia, com instruções de manejo e descarte.
Foram usadas justificativas semelhantes às dadas para outros vetos: a de que se criaria obrigação aos demais entes federados, além de não constar a fonte de receita para a despesa necessária com as campanhas.

Gusttavo Lima se envolve em acidente de trânsito em GO; ciclista tem ferimentos leves

(FOLHAPRESS) –

O cantor Gusttavo Lima, 30, se envolveu em um acidente de trânsito, na noite deste domingo (5), na cidade de Bela Vista de Goiânia (GO), onde tem uma fazenda. Ele atingiu um ciclista, que teve ferimentos leves.
Segundo a assessoria do músico, o ciclista não respeitou a sinalização de parada na via, e acabou sendo atingido pelo carro de Gusttavo. O próprio artista chamou o Samu, que encaminhou a vítima ao hospital, onde foram constatados apenas ferimentos leves.
Em nota, a assessoria de Gusttavo afirmou que o escritório do cantor está providenciando exames particulares para certificar que não houve nenhuma gravidade nos ferimentos do ciclista.
Com a suspensão de shows devido à pandemia do novo coronavírus, Gusttavo fez no final de junho sua última live, em que emocionou os fãs ao cantar com a mulher, Andressa Suita, 32. “Investe em mim, aposta tudo em mim, que eu prometo de fazer feliz”, entoaram os dois.
Apesar dos shows suspensos, Gusttavo permanece entre os artistas confirmados para a Festa do Peão de Barretos, que esse ano acontecerá entre 28 de outubro a 2 de novembro. Também estarão na festa nomes como Zé Neto e Cristiano, Jorge e Mateus, Bruno e Marrone e Marília Mendonça.

Caixa deposita saque emergencial do FGTS para nascidos em fevereiro

Agência Brasil

A Caixa inicia, nesta segunda-feira (29), o pagamento do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), para trabalhadores nascidos em fevereiro. O novo saque tem como objetivo enfrentar o estado de calamidade pública em razão da pandemia da covid-19. No total, serão liberados, de acordo com todo o calendário, mais de R$ 37,8 bilhões, para aproximadamente 60 milhões de trabalhadores.blank

O pagamento do saque emergencial será realizado por meio de crédito na Conta Poupança Social Digital, aberta automaticamente pela Caixa em nome dos trabalhadores. O valor do saque emergencial é de até R$ 1.045, considerando a soma dos saldos de todas as contas ativas ou inativas com saldo no FGTS.

O pagamento será realizado conforme calendário a seguir:

Mês de nascimentoDia do crédito na conta poupança social digitaldata para saque em espécie
fevereiro06 de julho08 de agosto
março13 de julho22 de agosto
abril20 de julho05 de setembro
maio27 de julho19 de setembro
junho03 de agosto03 de outubro
julho10 de agosto17 de outubro
agosto24 de agosto17 de outubro
setembro31 de agosto31 de outubro
outubro08 de setembro31 de outubro
novembro14 de setembro14 de novembro
dezembro21 de setembro14 de novembro

O calendário foi estabelecido com base no mês de nascimento do trabalhador e contém dados que correspondem a valores de crédito na conta de armazenamento digital social, quando os recursos podem ser usados ​​em estatísticas eletrônicas, além de dados a partir de quando os recursos disponíveis estão disponíveis para saque em espécie ou transferência para outras contas.

Caso não haja movimentação na conta de economia social digital até 30 de novembro deste ano, o valor será devolvido à conta do FGTS com devida remuneração do período, sem prejuízo para o trabalhador. Se após esse prazo, o trabalhador decidir fazer a emergência, poderá solicitar pelo Aplicativo FGTS até 31 de dezembro de 2020.

A Caixa disponibiliza os seguintes canais de atendimento para informações sobre o saque emergencial do FGTS: site fgts.caixa.gov.br, Telefone 111 – opção 2, Internet Banking Caixa e APP FGTS.

*Com informações da Caixa

Banco demite 20 pessoas por dia útil em junho

ISABELA BOLZANI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –

O Santander Brasil demitiu cerca de 20 pessoas por dia útil de 5 de junho a 3 de julho. O último levantamento realizado pelos sindicatos do país apontou que, até esta sexta-feira (3), o banco havia demitido pelo menos 433 funcionários.
No domingo (5), o banco completou um mês desde o início das demissões -que ocorrem durante a pandemia do novo coronavírus e mesmo após o banco ter assinado um compromisso público de que não demitiria enquanto durasse a crise.
Até agora, as demissões acontecem em diversos estados brasileiros. O Santander é o único dos cinco maiores bancos do país (que também contam com Banco do Brasil, Bradesco, Caixa e Itaú) a demitir.
O Santander disse por meio de sua assessoria de imprensa que não comentaria as demissões nem abriria o número exato de desligamentos ou contratações que o banco fez desde o início de junho.
Segundo a dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Lucimara Malaquias, o volume de demissões é defasado e pode ser ainda maior, uma vez que, depois da nova lei trabalhista, os desligamentos não precisam mais ser homologados pelo sindicato.
“Tivemos uma mesa de negociação em 1º de julho, mas o banco se negou a fornecer números exatos das demissões e se recusou a negociar qualquer interrupção nessas demissões”, afirma.
Os sindicatos dos bancários de diversos estados brasileiros fizeram manifestações em agências e redes sociais contra as demissões ao longo de junho. Os bancários também reclamam que as metas dos trabalhadores foram aumentadas durante a pandemia e que há ameaça de demissão caso elas não sejam cumpridas.
Os sindicatos também chegaram a enviar uma carta a Juan Gorostidi, o diretor de relações trabalhistas do Santander na Espanha em busca de auxílio, mas o executivo afirmou que as questões devem ser tratadas diretamente pela operação do banco no Brasil.
Dentre as denúncias, também houve relatos de que o Santander aprovou mudanças no Banesprev (fundo de previdência dos funcionários do antigo Banespa), desrespeitando o termo de compromisso estabelecido em acordo coletivo e assinado pelo banco e pelos representantes de funcionários.
O termo garantia o aviso da mudança aos funcionários e a instalação de um grupo de trabalho com número igual de participantes para cada parte -ambos acordos que o banco teria descumprido.
A proposta do Santander visa substituir o plano de benefício definido -no qual é pré-fixado o valor a ser retirado na aposentadoria- por um plano de contribuição definida -que pré-define a contribuição ao longo do plano e o montante a ser retirado varia em função da quantia, do tempo de contribuição e da rentabilidade.
A mudança, segundo relatos, também foi dirigida para o público que já tem o direito à renda vitalícia.
Nesta sexta-feira (3), a juíza Cissa de Almeida Biasoli, da 75ª Vara da Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro, determinou que o banco se abstivesse de dar prosseguimento à proposta apresentada para reestruturação do Banesprev e de formular qualquer outra proposta unilateral sobre o tema sem considerar a conclusão do grupo técnico de trabalho descrito no termo de compromisso feito entre o banco e os representantes de funcionários.
A pena para o descumprimento é de uma multa diária de R$ 1.000 para cada beneficiário da Banesprev, a contar do recebimento da intimação por mandado.
“O que temos de concreto é que assim como o banco afirmou que não faria demissões na pandemia, ele também se comprometeu a não fazer alterações no Banesprev. Existe um termo de compromisso que determina a instituição desse grupo de trabalho e isso precisa ser cumprido”, afirmou o secretário de assuntos socioeconômicos e representante da Contraf-CUT, Mario Raia.
OUTRO LADO
O Santander disse por meio de sua assessoria de imprensa que não comentaria as demissões nem abriria o número exato de desligamentos ou contratações que o banco fez desde o início de junho.
O banco também afirmou que ainda não foi notificado sobre a decisão judicial.
Previamente, o Santander havia afirmado, em nota, que seguiu todas as normas do processo de aprovação para a alteração do plano pelo conselho deliberativo do Banesprev.
“O novo plano ainda será submetido à avaliação e anuência do órgão competente, a Previc, e a alternativa de migração dos atuais contribuintes para esta modalidade será opcional. A instituição acrescenta que o sindicato e as associações de aposentados foram reiteradamente convidadas a discutir a proposta, mas não apresentaram contribuições. Cabe destacar, ainda, que o Plano CD oferece aos participantes as possibilidades de transmissão da reserva atuarial para herdeiros e de resgate imediato de até 25% da reserva, entre outros benefícios”, disse, em nota.

Venda de munições cresce 24% no governo Bolsonaro

RAQUEL LOPES
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) –

O volume de munições compradas no Brasil cresceu na gestão Jair Bolsonaro (sem partido). De janeiro a maio deste ano, houve alta de 24% na venda de cartuchos, na comparação com o mesmo período de 2018, último ano da gestão Michel Temer (MDB).Foram compradas 81,8 milhões de unidades em 2020. O número, dois anos antes, foi de 66 milhões de projéteis.
Em relação a igual período de 2019, já no governo Bolsonaro, o crescimento foi de 18,8%.
Os dados foram obtidos pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação). As vendas chegaram a atingir patamares ainda maiores em grupos específicos da população.
A indústria passou a vender 46,1% mais nos cinco primeiro meses deste ano para lojas de armas, em comparação com 2018. As lojas, por sua vez, aumentaram a venda em 99,4% no mesmo período.
O crescimento do número de munições foi puxado principalmente por três grupos: lojas de armas; entidades de tiro desportivo e atiradores; e caçadores e colecionadores. Somente de janeiro a maio deste ano, foram 57,7 milhões de munições que saíram da indústria e foram para esses perfis.
“A indústria também ganhou porque aumentou o faturamento. As empresas brasileiras dominam mais 99% do mercado no país “, afirmou Ivan Marques, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Durante o atual governo, 267 milhões de munições -mais de uma bala por habitante- foram colocadas em circulação. Procurado, o governo federal não se manifestou.
Os estados que lideram o ranking de compra são Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina, segundo dados do Sistema de Controle de Venda e Estoque de Munições (Sicovem), do Exército Brasileiro, encaminhados ao fórum.
Os únicos grupos que apresentaram queda foram empresas de segurança privada e integrantes das forças de segurança, como policiais e militares, que podem comprar munições como pessoa física.
A queda na venda pode ser explicada, nesses segmentos, pelo período de isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus.
Para especialistas, a política armamentista de Bolsonaro é o fator principal para a alta desses números.
Desde quando tomou posse, o presidente passou a publicar uma série de normas infralegais que não dependem da aprovação do Congresso. Foram ao menos oito decretos e duas portarias que ampliam o acesso da população a armas e munições.
“Vivemos uma pandemia do novo coronavírus, crise econômica, as pessoas têm perdido o emprego e, ainda assim, há o aumento de venda de munição. A única variável dessa equação favorável ao aumento de vendas é a facilidade de acesso por causa dos decretos e das portarias”, afirmou Marques.
O crescimento tem se dado de duas formas: pelo aumento da quantidade de balas que podem ser adquiridas e também pela flexibilização da posse e do porte, que aumentou a quantidade de armas em circulação e, consequentemente, aqueceu o mercado de munições.
Antes de um dos decretos, o atirador desportivo, por exemplo, poderia ter até 16 armas de fogo. Para atingir essa quantidade, no entanto, precisava estar no nível três de sua categoria. Agora, todos os níveis de atiradores passam a ter um limite total de 60 armas, sendo 30 de uso permitido e outras 30 armas de uso restrito.
Outra mudança foi na quantidade de munições. O atirador nível dois poderia ter anualmente até 40 mil cartuchos antes de uma das mudanças da gestão Bolsonaro. Agora, poderá atingir até 180 mil por ano.
As medidas adotadas ampliam o acesso da população a armas e munições e, por outro lado, enfraquecem os mecanismos de controle e fiscalização de artigos bélicos. Uma delas, do Ministério da Defesa, revogou três normas que melhoravam o rastreamento de armas e munições no país.
A regra era uma exigência do MPF (Ministério Público Federal) e do TCU (Tribunal de Contas da União), que encaminharam auditorias ao Exército informando sobre a fragilidade do sistema de controle.
“O governo revogou sem nenhuma justificativa técnica, essa situação é preocupante”, afirmou Natália Pollachi, gerente de projetos do Instituto Sou da Paz.
Houve também crescimento do número de registros de armas no Brasil. Foram 54,4 mil novos registros de armas feitos na Polícia Federal para defesa pessoal em 2019. Representa crescimento de 97,5% em relação a 2018, quando houve 27,5 mil. O número de armas na mão dos caçadores e atiradores também se multiplicou no primeiro ano do governo Bolsonaro. Enquanto em 2018 havia 350,7 mil armas registradas por esse grupo no Exército, agora o total é de 433,2 mil, um crescimento de 23,5%, segundo dados do Instituto Sou da Paz.
Para Jacqueline Sinhoretto, professora da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e membro do IBCCrim (Instituto Brasileiro de Ciências Criminais), a redução do controle e o aumento de artigos bélicos em circulação podem ampliar a criminalidade.
A pesquisadora disse que o aumento de homicídios em 2019 já pode ser reflexo da política armamentista.
“Isso certamente se relaciona com o relaxamento da política, que favorece maior circulação de arma. Nos últimos anos, diversos fatores foram importantes para reduzir o índice de crescimento dos crimes, como o controle”, afirmou.
Marques, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, afirma que barrar essa política armamentista é importante tendo em vista também a realidade nacional. “No Brasil, se mata mais de 70% das vezes com arma de fogo, enquanto em outros lugares o percentual é de 40%”, disse.
Outro fator que tem preocupado especialistas é o fato de a maior circulação de armas no mercado legal abastecer o mercado ilegal.
“A gente tem no imaginário que as armas do crime vêm da fronteira, mas, quando as rastreamos por número de série, percebemos que muitas foram armas de pessoas comuns, atiradores, caçadores que foram parar no mercado ilegal”, disse Pollachi, do Sou da Paz.
Lucas Silveira, presidente do Instituto Defesa e instrutor-chefe da Academia Brasileira de Armas, enxerga de forma positiva o crescimento. Ele afirma que a demanda por mais armas e munições vem desde 2010.
Para ele, a campanha de Bolsonaro, pautada em armas, ajudou a impulsionar ainda mais as vendas. “Funcionou como uma espécie de marketing, mas tenho convicção que teríamos resultados parecidos independentemente disso”, destacou.
Silveira diz que têm crescido a quantidade de pessoas em treinamento para saber usar armas. “Elas estão cada vez mais capacitadas a enfrentar ameaças.”
Para tentar barrar o plano armamentista de Bolsonaro, parlamentares se articulam no Congresso e recorrem à Justiça com o objetivo de revogar normas presidenciais que facilitam o armamento ou afrouxam regras que beneficiam o setor bélico.
Existem ao menos 73 PDLs (projetos de decretos legislativos) na Câmara e no Senado, 8 ações no STF (Supremo Tribunal Federal) e, ao menos, 4 na Justiça Federal.
Em maio deste ano, a Justiça Federal em São Paulo já havia suspendido a portaria interministerial 1.634, que triplicou de 200 para 600 o limite de compra de cartuchos para quem tem arma de fogo registrada.
A norma foi assinada pelos ministros da Defesa, Fernando Azevedo, e o então ministro da Justiça, Sergio Moro. Na decisão que revogou a portaria, a Justiça apontou para possível fraude relacionada à publicação da norma.

Brasil ultrapassa 1,6 milhão de casos confirmados de Covid-19

MATHEUS MOREIRA E THIAGO RESENDE
SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) –

O Brasil ultrapassou neste domingo (5) a marca de 1,6 milhão de casos confirmados do novo coronavírus. Foram 26.652 novos casos foram computados nas últimas 24 hor, atingido 1.604.585 de pessoas infectadas. O país acumula 64.900 vítimas após novas 535 mortes.
Os dados foram compilados por um consórcio entre Folha, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL. Os veículos de imprensa se reuniram para informar números sobre o novo coronavírus, que são coletados diariamente com as secretarias estaduais de Saúde. O balanço das informações é fechado sempre às 20h.
A iniciativa do consórcio de veículos de compilar e divulgar os dados sobre Covid-19 é uma resposta a atitudes recentes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins, retirou informações do ar, deixou de divulgar totais de casos e mortes e divulgou informações conflitantes.
A marca de 1,6 milhão de casos foi alcançada um dia após o Brasil registrar seu sábado mais letal desde o início da pandemia, com 1.111 mortes -o terceiro sábado consecutivo com recorde de mortes.
São Paulo se mantém como o estado mais afetado pelo novo coronavírus com um total de 320.179 casos confirmados e 16.078 mortes.
Neste domingo, no entanto, a região Nordeste foi a que mais registrou mortes, 207 das 535. A Bahia foi o estado com mais óbitos na região (57), seguido pelo Maranhão (34).
Os dados podem estar subnotificados devido a ausência de novo dados do estado de Goiás, que apesar de atualizar o sistema manteve o registro de mortes e pessoas infectadas deste sábado (4). De acordo com a Secretaria de Saúde de Goiás o estado não teria registrado notificações neste domingo.
O Brasil tem uma média de 30 mortos por 100 mil habitantes durante a pandemia. O índice é menor que o dos Reino Unido (66), EUA (39) e Itália (67), por exemplo, mas excede o de países com mais sucesso no controle da doença, como Alemanha (11) e a vizinha Argentina (3).
No próximo dia 15 de julho, o Brasil completará três meses sem um ministro da saúde efetivo. Segue no cargo interinamente o general do exército Eduardo Pazuello. Luiz Henrique Mandetta foi o primeiro ministro a deixar a pasta após uma série de embates com o presidente Jair Bolsonaro. Ele foi demitido no dia 16 de abril por defender a ciência como parâmetro para tomada de decisões e o isolamento social.
Já o seu sucessor, o oncologista Nelson Teich, pediu para sair do cargo após receber do presidente um ultimato para ampliar o uso da cloroquina contra o coronavírus. O remédio não demonstra ter efeito positivo contra a doença, segundo a literatura científica. Teich deixou o governo a dois dias de completar um mês como ministro, no dia 15 de maio.
Neste domingo, o Ministério da Saúde divulgou seus dados sobre a infecção no Brasil com o a Covid-1. Segundo o governo federal, foram 26.051 novos casos e 602 novas mortes confirmadas pela Covid-19 no Brasil neste domingo (5). O total já chega a 64.867 mortes e 1.603.055 casos pelo novo coronavírus.
Entre os estados, São Paulo ainda soma o maior número total de registros -são 320.179 casos e 16.078 mortes. Em seguida na lista, aparecem os estados do Ceará, Rio de Janeiro e Pará.
Os dados mostram ainda que há 906.286 pessoas recuperadas da doença e 631.902 estão em acompanhamento.

Jornal Cidade RC
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