Hamilton repete outra marca de Schumacher e assume liderança na F-1

(AGÊNCIA BRASIL)

Lewis Hamilton colocou mais um recorde da Fórmula 1 no currículo neste domingo (19). Ao ganhar o Grande Prêmio da Hungria pela oitava vez, o inglês da equipe Mercedes tornou-se o piloto com mais triunfos em um mesmo circuito na categoria, igualando-se ao alemão Michael Schumacher e suas oito vitórias no GP da França. 

De quebra, Hamilton assumiu a liderança da temporada após três corridas, deixando o companheiro Valtteri Bottas para trás. O inglês foi a 63 pontos, cinco a mais que o finlandês, que chegou em terceiro na Hungria, após uma péssima largada. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, superou uma inusitada batida ainda na volta de alinhamento dos carros no grid, que quase comprometeu a participação na corrida, para terminar o GP em segundo.

No campeonato de construtores, a Mercedes segue à frente, agora com 121 pontos. A Red Bull ultrapassou a McLaren e assumiu o segundo lugar, com 55 pontos, 15 a frente da rival. O destaque negativo é a Ferrari, 15 vezes campeã mundial, apenas em quinto na temporada. Neste domingo, a escuderia italiana pontuou somente com o alemão Sebastian Vettel, que chegou em sexto. O monegasco Charles Leclerc foi o 11º, passando em branco.

A vitória em Hungaroring também aproximou Hamilton de outra marca de Schumacher. Agora com 86 triunfos na carreira, o inglês está a cinco de igualar os 91 do alemão, piloto que mais venceu na Fórmula 1. O maior dos recordes, porém, só poderá ser alcançado ao final da temporada, que é o número de títulos: Schumacher tem sete, contra seis de Hamilton.

A corrida

Antes da corrida começar, uma chuva forte caiu em Hungaroring. Ainda na volta de alinhamento, Verstappen perdeu o controle da Red Bull na pista molhada e bateu. A equipe austríaca, porém, conseguiu arrumar o carro à tempo e o holandês foi o protagonista da largada, pulando da sétima para a terceira posição. Bottas, por sua vez, caiu de segundo para sexto.

O tempo estabilizou antes da largada, fazendo a maioria dos pilotos entrar nos boxes e trocar os pneus por modelos menos duros, ainda nas primeiras voltas. Quem se beneficiou foi a dupla da equipe Haas, que iniciou a corrida com pneus macios. Após saírem nas duas últimas posições, o dinamarquês Kevin Magnussen e o francês Romain Grosjean pularam para o top-5 – o que não durou muito tempo, apesar de Magnussen ter finalizado em nono e assegurado dois pontos na classificação.

A expectativa de nova chuva deixou pilotos e equipes em alerta, mas, a tempestade esperada não caiu. A corrida perdeu intensidade, com disputas por posição concentradas no pelotão intermediário. Nas voltas finais, a briga entre Verstappen e Bottas animou o Grande Prêmio, com o holandês segurando a pressão do finlandês, mesmo com o carro mais veloz.

E Hamilton? Bem à frente dos rivais, o inglês praticamente não foi incomodado. Além de garantir a vitória na Hungria sem sustos, o inglês estabeleceu a volta mais rápida da história da prova (1min16s627). No sábado (18), ele já tinha quebrado o recorde da pista, com a volta mais veloz do treino oficial.

Próxima etapa

A Fórmula 1 retorna em 14 de agosto, com o primeiro treino livre do Grande Prêmio dos 70 anos da categoria, no circuito de Silverstone, no Reino Unido. A corrida será dia 16 de agosto, um domingo. Será a quarta etapa da temporada.

Ciclofaixas de Lazer voltam a operar na capital paulista neste domingo

(AGÊNCIA BRASIL)

As ciclofaixas de Lazer da capital paulista voltaram a operar neste domingo (19). O prefeito Bruno Covas e a secretária municipal de Mobilidade e Transportes, Elisabete França, acompanharam, de manhã, a retomada das atividades na ciclofaixa de lazer da Avenida Paulista.blank

Segundo o prefeito Bruno Covas, a cidade conta com 117 km de ciclofaixas de lazer e a empresa Uber fez um investimento de cerca de R$ 12 milhões para que as ciclofaixas possam funcionar pelos próximos 12 meses. A iniciativa é uma das etapas da retomada das atividades na cidade em meio à pandemia do novo coronavírus.

“Apesar de todo esse processo de flexibilização na cidade, nós ainda estamos enfrentando pandemia do coronavírus. Peço que as pessoas se lembrem da utilização da máscara, evitem aglomerações e todas as recomendações que a gente tem feito continuam a valer também para as ciclofaixas de lazer. Elas nunca foram proibidas na cidade de São Paulo, mas não tínhamos nenhum patrocinador que queria colaborar. Agradeço à Uber por essa disposição”, disse o prefeito.  

As ciclofaixas de Lazer voltaram a operar nos mesmos trechos e horários de antes, aos domingos e feriados, das 7h às 16h. A empresa também oferecerá aos usuários todas as condições de segurança exigidas pelo Poder Público e a sinalização será complementada com mensagens de prevenção ao novo coronavírus.

De acordo com a prefeitura, até o fim do ano a capital terá mais 173,5 km de vias (ciclovias e ciclofaixas) para ciclistas, além dos 310 km que estão sendo requalificados. “É um investimento para que a gente possa ter mais pessoas utilizando esse modal com a devida segurança que é necessária”, disse o prefeito.

A prefeitura divulgou orientações aos ciclistas:

– O uso de máscara é obrigatório a todos, inclusive durante a prática de exercício físico

– Mantenha distância segura dos demais ciclistas

– Não compartilhe garrafas de água ou alimentos

– Sempre que possível, lave as mãos ou as higienize com álcool gel

– Em casa, tome banho e higienize suas roupas e seus equipamentos

Venda de carros usados volta a crescer, mas há forte depreciação nas lojas

EDUARDO SODRÉ – (FOLHAPRESS)

Para cada carro novo vendido no primeiro semestre de 2019 ao menos outros quatro modelos usados foram negociados.

O dado divulgado pela Fenabrave (entidade que reúne os revendedores) mostra a relevância do segmento, que deve se recuperar mais rápido do tombo causado pela pandemia do novo coronavírus.

Modelos que acumularam grande volume de emplacamentos ao longo dos anos em diferentes gerações aparecem no topo do ranking.

Embora haja queda acumulada de 35,1% no semestre, o mês de junho já foi positivo para o setor de veículos usados, segundo empresas que fazem intermediação de vendas.

De acordo com o portal OLX, a comercialização de veículos por meio da plataforma aumentou 12,2% no mês passado em relação ao mesmo período de 2019.

Na InstaCarro, startup que faz a intermediação entre consumidores e lojistas, o crescimento das negociações na comparação entre os meses de junho é de 5%.

O principal motivo da expansão, de acordo com a empresa, se deve a consumidores que estão usando pouco o carro por causa da pandemia e, para reduzir os gastos e contornar a crise, decidem vender o automóvel.
“Acreditamos que, nos próximos meses, o crescimento será ainda maior, já que, por necessidade, as pessoas estão mais abertas a realizar a venda do que antes da pandemia”, afirma Luca Cacifi, diretor-executivo da InstaCarro.

O efeito perverso da negociação para obter dinheiro rapidamente surge na depreciação: com mais gente ansiosa por vender indo ao encontro de lojistas ansiosos em recuperar as perdas, as propostas tendem a ser mais baixas.

O movimento afeta também consumidores que pretendem oferecer o carro atual como parte do pagamento de um modelo mais novo.

“Está dando uma diferença de mais de R$ 20 mil entre o que querem pagar pelo meu carro e o valor pedido por modelos idênticos em anúncios”, diz o professor Luciano Pires, que, após nascimento do terceiro filho, pretende trocar seu Citroën C4 Cactus por um veículo mais espaçoso.

Para Luciano, a pandemia dificulta a venda por conta própria, porque interfere no funcionamento dos Detrans e, por consequência, na transferência de propriedade. Ele avalia que esse ponto tem sido usado pelos lojistas, que pagam menos por saber que o comprador teve as alternativas de negociação reduzidas.

O caminho feito pelo carro usado é outro fator que influencia nas cotações. Segundo o empresário e consultor de vendas Adalmo Vaz Mourão, muitos revendedores que aceitam um carro na troca não ficam com o veículo. O automóvel é passado para outro comerciante, transação desvantajosa para o consumidor.

Mourão diz também que há muitos carros que viraram mico no mercado de usados: têm baixa aceitação e demoram muitos meses para serem comercializados.

Entretanto, de acordo com o consultor, existem os oportunistas, que desejam obter um lucro muito elevado em qualquer transação de compra e venda. São os revendedores que tentam levar o consumidor a acreditar que seu veículo não é bem aceito e oferecem valores muito abaixo do praticado no mercado.

Neste cenário, tanto quem tem pressa de vender um automóvel como os que buscam a troca precisam gastar mais tempo com a negociação e visitar diferentes lojas.

No caso de venda por conta própria, é preciso consultar o Detran para ver a forma segura de fazer a transferência online de propriedade.

OMS registra recorde de novos casos de coronavírus no mundo

(AGÊNCIA BRASIL)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou aumento recorde de casos globais de covid-19 no sábado (18). O aumento foi de 259.848 casos em 24 horas.blank

As maiores elevações ocorreram nos Estados Unidos, no Brasil, na Índia e África do Sul, de acordo com a contagem diária. Recorde anterior de novos casos relatados pela OMS foi de 237.743 na sexta-feira (17).

O recorde anterior de novos casos relatados pela OMS foi de 237.743 na sexta-feira (17). As mortes aumentaram 7.360, o maior avanço diário desde 10 de maio.

RC: 284 servidores podem ter recebido indevidamente

Um levantamento de dados realizado pela Controladoria Geral da União e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo aponta para 284 registros de pagamentos indevidos a agentes públicos de Rio Claro incluídos como beneficiários do Auxílio Emergencial do Governo Federal.

O relatório pode incluir servidores municipais, estaduais e federais, no entanto, as informações não estão disponíveis de forma estruturada até o momento e referem-se ao mês de maio. Em contato com o Jornal Cidade, a Controladoria Geral da União informou que os resultados foram obtidos por cruzamento de informações, com indicação de recebimento do Auxílio Emergencial sem a observância de requisitos da Lei que o instituiu.

No entanto, “é importante ressaltar que, pela forma de operacionalização do benefício, é possível que os servidores não tenham feito solicitação para seu recebimento, mas que tenham sido incluídos como beneficiários do Auxílio Emergencial de forma automática por estarem no Cadastro Único para programas sociais ou por serem beneficiários do Programa Bolsa Família”, informa a Controladoria Geral da União.

Segundo o CGU, também, ainda não há como confirmar se os recursos foram efetivamente sacados. “Caso o servidor tenha recebido, ciente de sua não elegibilidade, pode providenciar a devolução”, informa. A reportagem do JC questionou o Governo Federal, através do Ministério da Cidadania.

Em nota, esclarece que, aqueles que, por algum motivo, estão tentando burlar a legislação que rege o Auxílio Emergencial estão sujeitos às penalidades descritas no art. 4º, da Portaria nº 351, de 7 de abril de 2020. “Sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis, o trabalhador que prestar declarações falsas ou utilizar qualquer outro meio ilícito para indevidamente ingressar ou se manter como beneficiário do Auxílio Emergencial será obrigado a ressarcir os valores recebidos de forma indevida”, finaliza.

Em casa, idosos adotam novas atividades de lazer e abusam da tecnologia na pandemia

FERNANDA PEREIRA NEVES – (FOLHAPRESS)

A pandemia do novo coronavírus teve início em março com um alerta especial às pessoas com mais de 60 anos: nada de saídas ou visitas desnecessárias, disseram os especialistas por todo o mundo. Passados agora quatro meses, o principal grupo de risco da doença já adotou novos hábitos de lazer e muitos abraçaram a tecnologia.

As caminhadas ao ar livre deram lugar aos bordados e afazerem manuais; as práticas de esportes foram substituídas por encontros online; as aulas, seja de idiomas ou mesmo de dança do ventre, passaram a ser acompanhadas pelo computador. Há, inclusive, quem admita que tem se soltado ainda mais nos rebolados dentro de casa.

Esse é o caso da bibliotecária e professora aposentada Eurides Vieira de Almeida, 70, que afirma não ter se abatido com as restrições. Na verdade, diz estar mais ativa agora. “Juro, acho que sou a única pessoa que não briguei com a pandemia. Não quero ser sua inimiga, nos respeitamos. Comecei bem e pretendo terminar bem.”

“Desde o primeiro dia eu falei ‘caramba, vou mudar minha vida’. Sem caminhadas, comecei a descer as escadas do prédio. Cento e noventa degraus até o 12º andar. E comecei a fazer os cursos Em Casa Com Sesc. Faço zumba, suo para caramba. Até a dança do ventre, que eu fazia presencial, fiquei mais solta fazendo em casa”, afirma ela.

Moradora da região da Consolação, no centro de São Paulo, Almeida vive sozinha e desde o início da pandemia sai de casa apenas para o mercado e para a farmácia, e sempre que faz isso não esquece da máscara e da luva. Visitas, apenas as do filho, e mesmo assim, esporádicas. Com as amigas, apenas por mensagens e vídeo.

Dificuldade? Quase nenhuma. Almeida afirma que antes mesmo da pandemia já era “meio doida por tecnologia”. “Era digitadora. Nos anos 1970, eu trabalhei no centro, na época em que o computador era do tamanho da minha sala. Eu gosto mesmo”, afirma ela, que também buscou ajuda na hora que encontrou algumas dificuldades.

“Coitado do idoso que não entrar nessa coisa de tecnologia. Analfabeto digital não vai dar certo, tudo vai ser assim, pelo notebook, pelo celular”, afirma Almeida. “Eu entrei em plataformas que dão essa ajuda a pessoas sozinhas. No meu caso eu queria saber mais de tecnologia, começaram a me ajudar a fazer reunião no Zoom.”

A professora de espanhol Doriana Pires Barbosa dos Santos , 62, também sentiu um baque com a pandemia. De uma hora para outra, ela parou as aulas de pilates e os treinos de basquete, que fazia três vezes por semana. Transformou os encontros com as amigas em reuniões online e começou a trabalhar de casa.

“Agora, faço só três vezes por semana uma sequência de exercícios, à tarde e à noite. Polichinelos, abdominais, pernas… vou me virando. Fora isso, o lazer mesmo é na TV e com essa maravilha que é a tecnologia, que aprendi a fórceps”, brinca ela, citando algumas ferramentas: “Skype, Zoom, Google Meet…”

Doriana Pires Barbosa dos Santos mora na região da Mooca, na zona leste de São Paulo, com uma das filhas e diz que, em quatro meses, foram três saídas apenas, em situações emergenciais, e confessa que o começo não foi fácil para se adaptar a nova rotina. “Dei uma ligeira surtada na primeira semana, até assustei minha filha”, recorda ela.

“Fiquei com acesso de ansiedade. Começou videoaula, gravação… Mas aí fiquei alguns dias mais quieta, emendou um feriado e eu consegui me programar. Agora estou lidando bem”, conta ela que dá aulas online do primeiro ao nono ano do ensino fundamental, em duas escolas da região.

Segundo a psicóloga Carla Guth, a ansiedade é um dos problemas que podem atingir as pessoas na quarentena, independente da idade. “O impacto, na verdade, é para todos. Mas no caso do idoso, eles são o maior grupo de risco. Isso, por si só, pode gerar ansiedade, medo, tristeza. É uma tensão, uma situação que não controlamos.”

Antes da pandemia, ela conta que usava muito pouco as ferramentas tecnológicas. Era Skype para uma aula ou outra online e “um pouco” de WhatsApp. “Agora faço tudo. Uso a plataformas da escola, faço videoaula, subo vídeo no YouTube, gero links. Nada como uma pandemia… Nesse ponto, em relação à tecnologia deu um arranque.”

Menos tecnológica, Zélia Bettini Pedrosa, 61, preferiu trazer de volta hábitos do passado, como o tricô. Com a mãe, de 86 anos, ela tem feito golas de tricô para vender, e aproveita os restos de lã para fazer casaquinhos e mantas para doar a mães carentes, e cachecóis para moradores de rua.

Moradora de Santos, no litoral paulista, ela conta que parou com as caminhadas na praia, com os treinos na academia do prédio -agora fechada- e com os cafés com amigas. Apenas as aulas de espanhol com o grupo da terceira idade foram mantidas, apesar de serem online agora.

A novidade ficou por conta das máscaras, que Pedrosa tem feito com a mãe. Elas cortam e encaminham para uma amiga que costura os assessórios, entregues depois a um projeto que os doa em hospitais: “Totalmente voluntário”, afirma ela, que também passou a fazer vídeos sobre organização em suas redes sociais.

ANSIEDADE X TECNOLOGIA

A psicóloga Carla Guth afirma que a ansiedade é um dos problemas que podem atingir as pessoas na quarentena, independentemente da idade. “O impacto, na verdade, é para todos. Mas no caso do idoso, eles são o maior grupo de risco. Isso, por si só, pode gerar ansiedade, medo, tristeza. É uma tensão, uma situação que não controlamos.”

Para Guth, os impactos, na verdade, são muitos, mas não apenas negativos. Além da angústia provocada pelo isolamento e pelo risco da própria doença, muitos estão sentindo também a redução da autonomia, maior necessidade de ajuda, mas também uma maior liberdade e aproximação das pessoas por causa da tecnologia.

“A tecnologia virou uma necessidade. Muitos já usavam, mas outros descobriram agora e inseriram a chamada com família em suas rotinas, em alguns casos, aproximando mais as pessoas. Se antes eram encontros físicos aos finais de semana, agora são conversar diárias e com mais tempo de todos”, afirma.

Para o gerontólogo Felipe Souza Peito Silva Borges, professor do curso de cuidador de idosos do Senac, as atividades online ainda podem promover o empoderamento do idoso. “Isso inclui compras online, aplicativos. Na perspectiva de cultura, ainda temos as lives, música, que estimulam a memória, fortalecimento, autoestima.”

“O idoso que antes ia ao mercado, ao culto, e passa agora a ficar em casa pode ser afetado não apenas psicológico, mas também o físico e o intelectual. É importante manter as atividades funcionais”, diz ele, que tem feito com seus alunos vídeos de estimulação física para ajudar idosos cadeirantes em casas de repouso.

Segundo o especialista, o impacto do isolamento pode ser ainda maior para os idosos que estão em instituições, com a suspensão de visitas de familiares e voluntários, por questão de segurança. “Pode aparecer como ansiedade, sensação de desamparo, que pode levar uma desesperança”, afirma ele.

A psicóloga Guth também destaca que não são todos os idosos que conseguem se adaptar a nova rotina e mesmo à tecnologia. “Tem gente que não conseguiu ter isso em mãos, ficou mais isolado, perdeu autonomia, depende dos outros. O caminho que muitos tomam tem a ver com suas histórias de vida, de dificuldades.”

Por isso, ela orienta que os parentes e amigos não olhem para o idoso com olhar de menor capacidade. Segundo ela, é importante não infantilizar e tratá-lo de igual para igual. “Isso ajuda muito com a autoestima, para que eles desenvolvam seu potencial, falem, exponham desejos, mantenham a autoestima elevada.”

Futebol feminino: CBF confirma datas do Brasileiro e torneios de base

(AGÊNCIA BRASIL)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou as datas para início e término das Séries A1 e A2 (primeira e segunda divisões) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. A entidade também confirmou a disputa dos torneios nacionais das categorias sub-18 e sub-16 e da etapa Brasil do Festival Sul-Americano Conmebol na categoria sub-14.blank

A Série A1 é a primeira que será retomada, em 26 de agosto, para conclusão da quinta rodada (ainda restam três partidas). A CBF pretende finalizar o torneio em 6 de dezembro. O regulamento – que prevê o enfrentamento dos 16 times em turno único, com a classificação dos oito melhores às quartas de final e o mata-mata disputado em jogos de ida e volta – está mantido. A atual campeã, a Ferroviária é líder da competição até o momento.

Na sequência, entre os dias 2 e 11 de outubro, ocorrerá o Brasileiro sub-16, que reunirá 12 clubes divididos em três grupos com quatro times em cada. O vencedor de cada chave e o melhor segundo colocado passam para a semifinal – que, assim como a decisão, será em jogo único. No ano passado, o título ficou com o São Paulo

A segunda divisão do Brasileiro Feminino reinicia em 18 de outubro, após somente uma rodada disputada antes da suspensão das competições, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). De acordo com a programação da CBF, a final será em 31 de janeiro do ano que vem. Assim como na Série A1, o regulamento prévio foi mantido: são 36 clubes, distribuídos em seis grupos de seis equipes, com 16 delas (as duas primeiras de cada chave e os quatro melhores terceiros) avançando ao mata-mata, com jogos de ida de volta até a final – o São Paulo também é o atual campeão.

O Festival sub-14 ficou para 14 e 20 de dezembro, com oito times divididos em dois grupos (quatro equipes em cada). Os dois melhores avançam ao mata-mata, que terá jogo único nas semifinais e na decisão. Em 2019, a competição foi disputada no Paraguai e o título ficou com o Centro Olímpico, de São Paulo.

Por fim, o Brasileiro sub-18 será disputado entre 6 de janeiro e 28 de fevereiro de 2021. Serão 24 equipes separadas em seis chaves (quatro times em cada, com jogos de ida e volta entre eles). As oito melhores campanhas avançam, formando dois novos grupos com quatro agremiações cada, que se enfrentarão em turno único. Os dois primeiros das chaves vão às semifinais, com partidas de ida e volta, assim como será a decisão. O Internacional levantou a taça do sub-18 em 2019.

Segundo a CBF, as datas acertadas para os torneios de base respeitam a previsão da Conmebol para a realização dos Sul-Americanos de seleções sub-20 e sub-17, entre outubro e novembro deste ano. Já os Mundiais das categorias estão marcados para 20 de janeiro a 6 de fevereiro (sub-20, em Costa Rica e Panamá) e 17 de fevereiro a 7 de março (sub-17, na Índia).

Bolsonaro diz que tributação digital não é nova CPMF

(AGÊNCIA BRASIL)

O presidente Jair Bolsonaro negou no sábado (18) que o ministro da Economia, Paulo Guedes, esteja querendo recriar a CPMF.  blank

“O que o Paulo Guedes está propondo não é CPMF, é uma tributação digital pra financiar um programa”, disse o presidente da República, em conversa com apoiadores, após cerimônia de arreamento da Bandeira Brasileira.na entrada do Palácio da Alvorada.

Segundo Jair Bolsonaro, que estava do outro lado do espelho d’água, na parte interna do gramado do Alvorada, a ideia é que o novo tributo seja uma compensação para desonerar a folha de pagamento. “É uma compensação, é eliminar um montão de encargo em troca de outros”, disse.

A Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) foi uma cobrança que incidiu sobre todas as movimentações bancárias — exceto nas negociações de ações na Bolsa, saques de aposentadorias, seguro-desemprego, salários e transferências entre contas correntes de mesma titularidade — e vigorou no país por 11 anos.

Clubes de Rio Claro buscam alternativas diante da pandemia

Um dos setores afetados pelas paralisações em decorrência da pandemia e da necessidade de isolamento foram o dos clubes sociais, que estão com as atividades presenciais suspensas. Diante desse cenário, dificuldades surgiram e as instituições precisaram se reinventar.

Em Rio Claro, Clube de Campo, Grêmio Recreativo, Grupo Ginástico e Floridiana Tênis Clube tiveram uma queda na arrecadação por conta do aumento da inadimplência dos associados, mesmo com todos os clubes tendo dado algum tipo de desconto nas mensalidades.

Apesar de tudo isso, as atividades nos clubes não podem parar totalmente e alternativas tiveram de ser buscadas. De uma forma ou de outra, as instituições estão se movimentando para oferecer algo a seus sócios.

“Desde o início da quarentena, o Floridiana passou a disponibilizar diariamente lives com professores do clube e em vários períodos. São diversas modalidades com atividade a distância”, explica Antonio Fernando Romero, vice-presidente do clube. Situação semelhante acontece nos outros clubes, que também oferecem aulas online.

A movimentação a distância não impede que os clubes já pensem na volta ao “normal”, embora cada uma das instituições veja o momento de maneira diferente.

O Diretor Social do Clube de Campo, Roberto Mascaro e Silva, explica que o clube já está estruturado para a reabertura e que acredita que esta talvez seja a principal alternativa de lazer para os próximos meses: “Os clubes vão ser a opção mais acessível, tanto a nível financeiro, quanto de segurança. Ninguém vai se sentir seguro para viajar, ir à praia, ficar em hotéis, então os clubes que estarão estruturados serão a opção viável. Estaremos seguindo todos os protocolos e preparados para isso”.

No Grêmio, a preocupação com os associados, também, é ressaltada. “O clube terá que se adaptar a um “novo normal”; para isso, devemos aguardar as recomendações dos órgãos oficiais, que irão nos orientar e determinar as ações que deverão ser postas em prática visando a integridade de todos”.

Também aguardando a orientação dos órgãos responsáveis, o Floridiana está se reestruturando para poder voltar a receber os sócios.

O presidente do Grupo Ginástico, Willian Nagib, acredita que este seja o momento de pensar em mudanças: “Além de revisarmos os equipamentos, adequarmos tudo para garantir o distanciamento e a segurança do sócio, todos os dias olhamos para a balança para podermos inovar em possibilidade e gestão. O tradicionalismo e conservadorismo do clube não dá mais certo, temos que aproveitar o momento para mudar”.

Parceria entre GG e Clube de Campo traz inovação para sócios

Uma grande novidade chega para os associados do Grupo Ginástico e do Clube de Campo a partir desta semana. Os clubes se uniram e passarão a disponibilizar lives, além das atividades esportivas.

“Os sócios vinham cobrando pela falta de eventos, shows, todos sentimos falta disso, portanto, resolvemos trazer essa inovação”, explica Willian Nagib, presidente do GG.

A novidade chega em um momento no qual os clubes precisam criar alternativas para se manterem ativos, por isso, a parceira entre Ginástico e Clube de Campo preparou uma estrutura completa para lives no salão do GG.

Além do palco estar preparado para shows, palestras e qualquer outro tipo de live, os clubes contrataram equipe de transmissão especializada em lives.

Nagib explica que a ideia surgiu como forma de retribuir os associados que seguem contribuindo com os clubes: “Além da necessidade de inovarmos para gerar receitas, estamos tentando oferecer algo diferente para os sócios. O associado contribui com as mensalidades e nós retribuímos com ações assim. A ideia, se tiver uma aceitação legal, é que isso continue um produto para os sócios mesmo depois desse momento, até porque temos que esquecer o modelo atual de clube, temos que inovar”.

O diretor social do Clube de Campo, Roberto Mascaro e Silva, também acredita que esta seja uma forma de agradar o associado: “Somos clubes coirmãos e vimos a possibilidade de oferecer algo para os sócios nesse período”.

A estreia das lives será na próxima sexta feira dia 24 de julho, com a Banda Playmohits 80, apresentando um novo show com muitas músicas inéditas. No dia 31 será a vez do grupo Tem Fusuê.

Associados poderão fazer uso das instalações para lives envolvendo atividades particulares, contratando, com descontos, os serviços disponibilizados. Os não associados também poderão adquirir os serviços e produzir lives exclusivas.

Jornal de Esportes volta à Jovem Pan

Um dos mais tradicionais programas esportivos de rádio do interior de São Paulo está de volta à programação da rádio Excelsior Jovem Pan News de Rio Claro. Após a paralisação devido à pandemia da Covid-19, o programa comandado por Luiz Carlos do Nascimentos volta ao ar de segunda a sexta-feira, das 11h ao 12h. Os amantes do esporte podem acompanhar o JE através dos 1410AM, aplicativos da Pan para IOS e Android e com imagens no Facebook e Youtube do Jornal Cidade.

O retorno do programa cumprirá todos os protocolos e orientações do órgãos de saúde referente à pandemia do coronavírus. O jornalista Léo Bauer comandará o programa dos estúdios da Jovem Pan e em home office, Luiz Carlos do Nascimento e Eloy Roat participaram do debate das notícias do esporte de Rio Claro e região.

“Estamos felizes em poder voltar a levar as informações do esporte para nossos ouvintes neste momento complicado em que vivemos. Acredito que como nós, eles também sentiram falta do Jornal de Esportes”, declarou o coordenador da equipes de esportes da Jovem Pan, Luiz Carlos do Nascimento.

O ex-jogador e comentarista da Pan, Eloy Roat ressalta a importância do retorno do JE.

“Eu que vivi o esporte durante boa parte de minha vida, sinto muito com a paralisação.Estou feliz em poder voltar a falar do esporte de nossa cidade e região e deixar os torcedores do Rio Claro FC, Velo Clube e RC Basquete bem informados ”, disse Eloy.

O jornalista Léo Bauer anuncia que logo no retorno do programa nesta segunda(20) trará informações exclusivas para os torcedores do Galo Azul, Rubro-verde e Leão .

“O Jornal de Esportes não poderia voltar em melhor hora. Estamos apurando várias notícias importantes para o esporte de nossa cidade. Muitas novidades no Rio Claro FC referentes à administração do futebol, o elenco do Velo Clube para a volta da A-3 e no basquete a pergunta de todo torcedor: o Leão disputará ou não o Campeonato Paulista? A data limite para confirmação expira na quarta-feira(22). Tudo isso você confere nesta segunda(20) às 11h, na volta do JE”, vibrou o jornalista.

Óbitos por Covid: professor sugere análise da rede de saúde

A Unesp de Rio Claro organizou na última sexta-feira (17) mesa-redonda virtual para discutir ações e as perspectivas de futuro frente à pandemia. O evento teve como convidado o professor Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza, infectologista e docente da universidade.

Na ocasião, Dr. Fortaleza comentou sobre a ‘explosão’ de casos de Covid-19 no interior paulista e se há uma projeção para que a situação da pandemia esteja normalizada nessa região. “É difícil projetar qualquer coisa num cenário tão complicado. No Plano SP, tínhamos várias pesquisas de opinião com o interior que estava prestes a explodir. A cada dia com fechamento rigoroso do comércio, era um 1% a mais de apoio às falas negacionistas. Vamos ter que viver as restrições até o momento que a pandemia começar a cair, que passa pelo conceito de ‘imunidade rebanho’, que tem a ver com uso de máscara, eficácia do distanciamento social, densidade demográfica”, destaca.

Com relação aos crescentes óbitos por Covid-19 no município, o infectologista sugere uma análise da rede de saúde. “De fato, há algumas localidades que precisam ter sua rede de saúde melhor estudada. Rio Claro vai exigir análise da rapidez do diagnóstico, do encaminhamento à atenção secundária e terciária, que está além somente da contagem de casos. Quanto à incidência no município, o interior como um todo não se deu conta da situação”, conclui.

Boleiro cria projeto para ajudar pessoas durante a pandemia

Foi observando a situação que muitas famílias passaram a enfrentar durante a pandemia do novo coronavírus que o boleiro Paulo Lima decidiu literalmente colocar a mão na massa: “Eu imaginei que se eu fosse um empregado e tivesse perdido o meu emprego ou tivesse tido uma redução salarial, só com os R$ 600,00 do auxílio emergencial eu não iria conseguir me manter e ter um pão na mesa todos os dias. Então eu pensei que não custava nada eu fazer o pão e vender para quem quer comprar e doar um para quem não pode pagar. Um pão faz toda a diferença no café da manhã, em um lanche da tarde”, afirmou Paulo.

Foi então que surgiu o projeto de pelo menos uma vez por semana produzir os pães e ajudar quem precisa. Como o forte de Paulo são os bolos e ele tem uma rotina bastante atarefada com as encomendas dos clientes não existe um dia certo para a fornada solidária sair: “Eu optei por comunicar as pessoas pela minha página do Facebook do dia em que consigo fazer. É por lá que coloco o endereço e deixo o recado para quem pode comprar e quem não pode”.

A iniciativa dele chamou a atenção de Ong’s que o procuraram para doar ingredientes mas ele não aceitou: “A partir do momento que eu aceito essa ajuda eu crio uma obrigatoriedade com o trabalho e eu não posso fazer isso. Como eu disse eu tenho compromissos a cumprir com a produção de bolos. Então neste intervalo, quando surge algumas horinhas, ao invés de descansar eu faço os pães”, relatou Paulo que é nordestino de sangue mas rio-clarense de coração.

Todo esse esforço já trouxe muitas histórias até a porta da casa de Paulo mas uma em específico o marcou muito: “Teve uma moça que veio até aqui, pegou o pão, disse muito obrigada e me explicou que não era apenas um pão. Que era tudo o que ela ia comer naquele dia. Aquela frase dela me deu a certeza de que eu estava fazendo a coisa certa. O que é tão pouco para uns às vezes é tudo para outros. E isso me emociona muito. Eu que já passei tantos altos e baixos nessa vida sei exatamente o que é estar no lugar dessa moça que veio em busca de um pão”, conta o boleiro com lágrimas.

Mas para quem pensa que tudo foi fácil ao longo desses meses em que Paulo tem desenvolvido o projeto se engana. Logo no início ele sofreu muitos ataques nas redes sociais de internautas que através de perfis verdadeiros os falsos o ameaçaram: “Teve gente que falou que eu estava querendo roubar clientela, aparecer politicamente, enfim. Não preciso passar por cima de ninguém e nem tenho vínculo com partido político ou intenção de me aventurar nessa área. A minha consciência e o meu coração são os que ditam as regras. Já enfrentei muitos preconceitos nesta vida por ser nordestino, negro, entre outras situações. Saí de todas mais fortalecido e disposto a sempre fazer o bem ao próximo”.

Jornal Cidade RC
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