Juninho diz que Doria deve anunciar volta da região de RC para a Fase Laranja

Em pronunciamento feito na tarde desta quinta-feira (6), o prefeito de Rio Claro, Juninho da Padaria, afirmou que o município deve ser autorizado a voltar para a Fase Laranja do Plano SP a partir da próxima semana.

Segundo Juninho, o anúncio oficial deve ser feito na coletiva do Governo de São Paulo nesta sexta (7), às 12:45h, quando o Governador João Doria divulgará a atualização do Plano SP, com a provável volta da região de Piracicaba, a qual RC pertence, para a Fase Laranja.

Com isso, a partir da próxima semana, as cidades da região poderão começar a flexibilizar o funcionamento de alguns tipos de comércios, porém com regras determinadas pelo governo estadual.

Se confirmada à volta da região à Fase Laranja, RC poderá voltar a flexibilizar o comércio se a Prefeitura entender que o momento é ideal para isso. Juninho afirmou que deve fazer pronunciamento ao vivo, após a coletiva de Doria, para informar como fica a situação de Rio Claro.

Rio Claro tem 86 óbitos por coronavírus e 3.067 positivos

Uma idosa que estava hospitalizada é a mais recente vítima fatal da Covid-19 em Rio Claro. O município tem 86 óbitos provocados pela doença e 3.067 casos positivos. Boletim divulgado pela Secretaria de Saúde de Rio Claro informa que na quinta-feira (6) foram confirmados seis casos do novo coronavírus, sendo que três destas pessoas estão hospitalizadas.

O número de internados permanece em 80, incluindo casos suspeitos, sendo 36 pacientes em leitos públicos e 44 em leitos particulares. Deste total, 29 pessoas estão em tratamento em unidade de terapia intensiva (UTI), com 19 pacientes na rede pública e 10 na rede privada.

Rio Claro tem 2.110 pessoas recuperadas da Covid-19.

blank

Incêndio é registrado em área de mata próxima à Whirlpool

Hoje, através da Secretaria de Segurança de Rio Claro, o Departamento de Defesa Civil esteve trabalhando em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a Brigada de Incêndio da Empresa Whirlpool, no combate a um incêndio em área localizada atrás da referida empresa.

“Não bastasse a época de estiagem, estamos vivendo uma pandemia. Atitudes irresponsáveis como esta, podem ocasionar e agravar consideravelmente problemas de saúde respiratória”, comenta o Secretário Municipal de Segurança, Marco Antonio Bellagamba.

A prática de incêndio para limpeza de terrenos é crime! Denuncie!

Quase 9 milhões ficam sem trabalho em três meses e taxa de desemprego vai a 13,3%

NICOLA PAMPLONA E DIEGO GARCIA – RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

A primeira pesquisa de desemprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que pegou três meses completos de pandemia no Brasil trouxe uma sucessão de recordes negativos e confirmou a percepção de que trabalhadores menos qualificados e informais foram mais atingidos pela crise.

Segundo o instituto, 8,9 milhões de brasileiros perderam o trabalho no período, a maior queda no número de ocupados desde que a pesquisa começou a ser realizada no formato atual, em 2012. No segundo trimestre, o Brasil tinha 83,3 milhões de pessoas com algum tipo de trabalho, o menor número da série histórica.

A taxa de subutilização também foi recorde, assim como o número de pessoas desalentadas, aquelas que gostariam de trabalhar mas desistiram de buscar por uma vaga. Números que indicam que a taxa de desemprego, que chegou a 13,3%, a maior já registrada em um segundo trimestre, ainda não reflete totalmente os efeitos da crise.

Em maio, o IBGE havia indicado pela primeira vez que mais da metade da população em idade de trabalhar estava sem emprego. Em junho, a situação se agravou: apenas 47,9% dos brasileiros tinham alguma ocupação. O número de pessoas consideradas fora da força de trabalho disparou 15,6%, para 77,8 milhões.

O comércio foi o setor mais atingido, com o fechamento de 2,1 milhões de postos de trabalho. Na construção civil, foram 1,1 milhão a menos. Entre os empregados domésticos, houve 1,3 milhão de demissões.

A atividade alojamento e alimentação teve redução de 1,3 milhão de pessoas. Nesta categoria estão hotéis, restaurantes e os vendedores de comida na rua, por exemplo. O setor de serviços é o único grande setor da economia que ainda não mostrou sinais de retomada após os tombos recordes de abril.

Ao contrário de outras crises econômicas, quando ocupações informais se tornavam alternativas à perda do emprego com carteira assinada, agora a taxa de informalidade cai, mesmo com o fechamento de vagas. Em junho, segundo o IBGE, essa taxa chegou a 36,9%, a menor da série histórica.

“Essa taxa é menor não porque os trabalhadores estão migrando para a formalidade, mas porque eles estão perdendo a ocupação”, disse a analista da pesquisa, Adriana Beringuy. Os dados mostram que a queda no número de trabalhadores foi maior entre aqueles sem vínculo do que entre os com carteira assinada.

No setor privado, por exemplo, o primeiro grupo recuou 21,6%, enquanto o segundo caiu 8,9%. Entre os trabalhadores domésticos também houve grande diferença. No grupo dos que têm carteira assinada, o número de trabalhadores recuou 13,9%. Entre os informais, o corte foi de 23,7%.

O aumento da renda média do trabalhador, que subiu 4,6% para R$ 2.500, é outro indicador de que os trabalhadores menos qualificados sofrem mais os efeitos da crise, pois indica que os maiores salários estão sendo mais preservados.

“No curto prazo, estamos no breu, estamos no porão do buraco”, diz o economista Otto Nogami, do Insper, para quem a lenta retomada da indústria e do comércio não serão suficientes para reverter o cenário desolador no mercado de trabalho.

“A base de comparação está extremamente baixa. A indústria automobilística cresceu 80% [em junho] mas chegou a ter apenas 13% da capacidade. Em vários setores, ainda estamos abaixo do pior momento da história”, afirma.

Nogami avalia que o mercado de trabalho seguirá pressionado pelo fechamento de pequenas empresas com dificuldades de caixa para manter as portas abertas e pela baixa confiança do consumidor. “A gente observa nos shoppings que as pessoas estão meio reticentes. Vão por necessidade, mas não para gastar por gastar.”

Com o isolamento social, muitos brasileiros desistiram de ir às ruas atrás de uma vaga, levando o número de desalentados a crescer 19,1%, para 5,7 milhões de pessoas. A população subutilizada chegou a 31,9 milhões de pessoas, 15,7% a mais do que no trimestre anterior.

Pela primeira vez na história, a força de trabalho potencial, que soma as pessoas em idade de trabalhar que não tinham emprego nem estavam em busca de uma vaga, ultrapassou o número de pessoas desempregadas. São 13,5 milhões de pessoas nessa situação.

Muitos deles, diz o instituto, deixaram de procurar emprego por causa da pandemia. Quando voltarem ao mercado em busca de vaga, devem pressionar a taxa de desemprego para níveis ainda superiores aos atuais.

“Isso vai depender muto de como o mercado vai demandar esses trabalhadores. A oferta de mão de obra vai existir, mas se essas pessoas serão alocadas, a gente não sabe”, disse a analista do IBGE.

A expectativa do governo é que, com o fim do auxílio emergencial, previsto para ser pago apenas mais este mês, a taxa dê um repique em setembro, o que demandaria maior atenção a políticas sociais. Nesta quarta (5), porém, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que “não dá para continuar muito” o benefício, diante de seu alto custo.

Queda de reservatório de água deixa dois mortos e nove feridos no Pará

MANOEL CARDOSO – SANTARÉM, PA (FOLHAPRESS)

A Polícia Civil do Pará abriu inquérito para apurar o desabamento de um reservatório de água, que deixou duas pessoas mortas e ao menos nove feridos, no início da noite de quarta-feira (5) em Almeirim, no oeste do Pará.

A obra estava sendo construída pela empresa Ditron Engenharia, com recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e do Governo do Pará. Duas das vítimas são Raimundo e Rainy Gomes, pai e filha que eram operários da obra.

Uma equipe do Corpo de Bombeiros, que se deslocou de Santarém para Almeirim, vai apurar as causas do acidente em parceria com a Polícia Civil do Pará.

As buscas seguem nos escombros da estrutura, que destruiu parte da unidade de saúde de triagem para Covid-19 e uma casa próximas, para verificar se há vítimas, Profissionais de saúde e alguns pacientes que estavam na UBS atingida pelos escombros sofreram escoriações.

O Governo do Pará lamentou o fato e deslocou várias equipes de apoio de Santarém, para Almeirim. O engenheiro responsável deverá ser ouvido pela Polícia Civil.

O sistema estava sendo construído há alguns anos e, segundo alguns moradores, tinha previsão inicial de entrega em 2016. Nesse período, a obra foi paralisada várias vezes por atraso de verbas. O reservatório destruído tinha capacidade para 100 mil litros de água.

Em nota, a Secretaria de Obras Públicas do Estado do Pará informou que lamenta o ocorrido em Almeirim, que enviou técnicos responsáveis para avaliar a situação e que já acionou a empresa responsável pela obra da caixa d’água.

A reportagem tentou ouvir a Ditron Engenharia, responsável pela obra, mas ninguém atendeu as ligações.

Flávio Bolsonaro pede troca de promotores do Rio em investigação da ‘rachadinha’

ITALO NOGUEIRA – RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS)

A defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) pediu ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que troque os promotores que investigam há um ano e meio o suposto caso da “rachadinha” em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio.

Os advogados do filho do presidente Jair Bolsonaro argumentam que o Ministério Público do Rio desrespeitou a regra do promotor natural do caso ao manter os membros do Gaecc (Grupo de Atuação Especializada de Combate à Corrupção) à frente da apuração mesmo após a concessão de foro especial ao senador pelo Tribunal de Justiça do Rio.

No procedimento, a defesa pede que o caso seja conduzido por um procurador de Justiça -que atua na segunda instância do Tribunal de Justiça. O relator do caso no CNMP, Luiz Fernando Bandeira de Mello, notificou o MP-RJ na última terça-feira (4) para que se pronuncie sobre o pedido.

Flávio Bolsonaro é investigado sob suspeita dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa pela prática da “rachadinha”. O esquema consiste na devolução do salário de assessores ao parlamentar.

O senador nega as suspeitas levantadas pelos promotores.

O TJ-RJ entendeu em junho que Flávio tem direito ao foro especial destinado aos deputados estaduais, cargo que ocupava no período da investigação da “rachadinha”. O MP-RJ recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) apontando violação de decisões anteriores da corte.

Na Justiça, os processos saíram da 27ª Vara Criminal, do juiz Flávio Itabaiana, para o Órgão Especial, um colegiado de 25 desembargadores
Em investigações de pessoas com foro especial, o procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem, costuma delegar os atos de sua competência ao Gaocrim (Grupo de Atuação Originária Criminal), atualmente coordenado pelo procurador Ricardo Martins.

É Martins quem assina a denúncia contra o deputado estadual Márcio Pacheco (PSC-RJ) e conduz a apuração contra outros deputados também suspeitos de praticarem a rachadinha.

No caso de Flávio, Gussem optou por pedir o auxílio dos promotores do Gaecc, que conduzem o caso desde fevereiro de 2019. O Gaecc é uma estrutura criada para auxiliar promotores em investigações de maior complexidade. Na prática, assumem a condução da apuração quando solicitado pelos membros da promotoria.

O grupo assumiu o caso do senador em auxílio ao promotor Luiz Otávio Figueira Lopes, da 24ª Promotoria de Investigação Penal, que recebeu a atribuição para atuar no procedimento após o promotor Cláudio Calo, da 23ª, se declarar impedido de conduzir a investigação. Ele havia se reunido com o senador durante as eleições de 2018.

O inquérito chegou às mãos de Calo após ficar um ano com o Gaocrim, quando Flávio ainda era deputado estadual.

O pedido da defesa pode afetar atos praticados pelo Gaecc após a concessão de foro ao senador. Entre eles está a oitiva de Flávio e outros investigados, como Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio apontado como operador financeiro do esquema.

Na Justiça, o senador ainda tenta invalidar todos os atos autorizados por Itabaiana na condução do caso. Isso anularia as provas obtidas por meio das quebras de sigilo bancário e fiscal e das buscas e apreensões realizadas.
A decisão sobre a validade das provas será tomada pelo Órgão Especial do TJ-RJ, caso o STF decida que Flávio tem direito ao foro especial.

Foi por meio delas que o MP-RJ descobriu que Queiroz pagou despesas pessoais de Flávio com dinheiro vivo. Para os promotores, o recurso em espécie usado pelo ex-assessor do senador era proveniente da rachadinha.

O senador nega as suspeitas levantadas pelos investigadores. Em entrevista ao jornal O Globo, ele disse que Queiroz eventualmente pagou despesas suas, mas com dinheiro seu de fonte lícita. Dados de suas contas, porém, não mostram saques no período.

Queiroz, que é policial militar aposentado e ex-assessor do atual senador, foi preso em junho, em Atibaia (interior de São Paulo), em um imóvel do advogado Frederick Wassef, então responsável pelas defesas de Flávio e do presidente.

Queiroz e Jair Bolsonaro se conheceram no Exército e são amigos há mais de 30 anos. Foi por meio de Jair que o ex-assessor ingressou no gabinete de Flávio.

Em 10 de julho, Queiroz deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio, para cumprir prisão domiciliar. O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), João Otávio de Noronha, concedeu o benefício a pedido da defesa.

Em meio à pandemia, Dia dos Pais traz fôlego para os comerciantes

Rio Claro permanece na fase 1 (vermelha) do Plano SP de flexibilização da economia. A expectativa é que o município, com a atualização das medidas pelo governo do estado na sexta-feira (7), avance para a 2 (laranja) a partir de 10 de agosto.

Desta forma, continua a restrição total ao atendimento presencial de comércios e serviços não essenciais. No entanto, com a proximidade do Dia dos Pais, celebrado no próximo domingo (9), os comerciantes tentam se readequar à atual realidade e, assim, minimizar os impactos da pandemia na economia.

Segundo a Associação Comercial e Industrial de Rio Claro (Acirc), em tempos normais, o Dia dos Pais não é a melhor data em vendas entre todas. Mas em pleno isolamento social, essas vendas, mesmo pequenas, serão importantes para os lojistas.

“Os comerciantes se adaptaram e as vendas estão sendo realizadas por meio de telefone, da internet e redes sociais.
Criamos um aplicativo comercial que é só baixar em qualquer celular pelo nome de Acirc – Rio Claro, lá terá um guia comercial que ajudará os consumidores a escolherem a loja em que eles desejam realizar as compras”, explica o presidente da associação, Antonio Carlos Beltrame.

Apesar da quarentena, os consumidores querem comprar. De acordo com a Acirc, as vendas online cresceram 142% em relação ao mesmo período passado.
“Quanto aos presentes, vestuário e calçados, 45%; acessórios, 17%; perfumes e cosméticos, com 16%.
O ticket médio dos presentes vai ficar em torno de R$ 173,00. Estima-se que
96% dos entrevistados pela ‘Boa Serviços’ pretendem dar presentes aos seus pais neste ano”, destaca Beltrame.

Quem tem se adaptado ao atual momento é Ferruccio Scotuzzi, proprietário da Casa Ferruccio. Por trabalhar com alimentos, o seu estabelecimento é autorizado a funcionar respeitando as normas sanitárias.

“Temos trabalhado preventivamente nesta epidemia com várias frentes: adotamos o tapete sanetizante na entrada, disponibilizamos álcool em gel/spray aos clientes, adquirimos equipamento que consiste na aplicação de raios UV-C em todos os produtos para desinfecção e usamos luvas na manipulação dos queijos, por exemplo”, destaca Ferruccio.

Além disso, intensificou o delivery por meio de pedidos pelo WhatsApp. “Aumentamos o nosso foco da entrega no domicílio do cliente e facilitamos a retirada na porta, deixando sacolas prontas para quem quer dar uma ‘saidinha’ de casa, mas quer ficar no carro”, conclui.

Marketplace

A Acirc se adaptou ao momento e desenvolveu um Marketplace para hospedar as lojas (virtuais) dos associados. Disponível na próxima semana.

Daae realiza melhorias na parte elétrica da ETA 1 na madrugada de 5ª para 6ª-feira

O Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgoto) de Rio Claro segue realizando melhorias para aperfeiçoar o fornecimento de água no município.

Na madrugada de quinta para sexta-feira (7), a autarquia vai realizar manutenção preventiva promovendo melhorias na parte elétrica da Estação de Tratamento de Água (ETA) 1. O serviço terá início às 23 horas de quinta-feira (6), com previsão de término para até as 3 horas de sexta-feira (7), horário em que há menor consumo de água.

A ETA 1 está localizada anexa à sede do Daae, no bairro Cidade Nova, e abastece 40% da cidade. Os outros 60% são abastecidos pela ETA2, que fica na estrada municipal que liga o Distrito Industrial ao distrito de Ajapi e seguirá funcionando normalmente.

A paralisação da ETA 1 deverá causar baixa pressão ou interrupção temporária no fornecimento de água nos bairros Bela Vista, Cidade Nova, Vila Alemã, Santa Cruz, Santana, Centro, Cidade Jardim, Saúde, Copacabana, Bairro do Estádio, Cidade Claret, Vila do Rádio, Inocoop, Jardim Mirassol, Jardim Novo, Jardim Anhanguera, Jardim Kennedy, Jardim Donângela, Jardim Conduta, Jardim do Trevo, Jardim Nova Veneza, Vila Operária, Vila Paulista, Vila Santo Antônio, Vila Indaiá, Vila Aparecida, Vila do Horto, Consolação, Parque Flórida, São Benedito, Itapuã, bairro Olímpico, Porto Fino e bairros próximos.

Assim que retomado o abastecimento, serão realizadas descargas na rede. Pode haver casos pontuais de cor escura na água, que devem ser relatados à Central de Atendimento do Daae pelo telefone 0800-505-5200, que funciona 24 horas e atende ligações de telefone fixo e celulares.

Nesse período, embora o consumo seja menor, o Daae orienta que os consumidores façam uso racional da água. A autarquia reforça a importância de os moradores terem caixa d’água em seus imóveis, já que durante os serviços de manutenção os imóveis que possuem caixa d’água não sofrem com eventual falta d’água, o que reduz transtornos em casos de interrupção no fornecimento.

O Daae informa ainda que ao restabelecer o abastecimento há um aumento temporário na pressão em alguns pontos da rede, o que pode deixar a água com um aspecto “esbranquiçado”. Neste caso, a água está apenas cheia de ar, podendo ser consumida normalmente.

PM prende ladrão por tentativa de furto a comércio

Na madrugada de hoje (06) policiais militares prenderam um indivíduo por tentativa de furto em um estabelecimento comercial no bairro Parque Universitário.

Uma equipe foi solicitada a comparecer no local após denúncia via COPOM, onde ao chegarem perceberam um buraco na parede. Com a chegada do gerente adentraram e tiveram êxito na localização de um individuo que estava escondido atrás de uma das prateleiras.

Após questionamento, ele relatou que quebrou a parede com o auxilio de uma barra de cimento e que iria furtar o comércio para a compra de drogas.


O criminoso foi conduzido ao Plantão Policial, onde foi realizado o registro da ocorrência, permanecendo à disposição da justiça.

TSE estuda estender votação em ao menos 1h e reservar horário para idosos

BRASÍLIA, DF (UOL/FOLHAPRESS)

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quinta-feira (6) que o horário de votação no dia das eleições deve ser estendido em pelo menos uma hora e que poderá ser reservado um horário especial para a votação de idosos com mais de 60 anos, considerados pertencentes ao grupo de risco para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

“Muito possivelmente nós estenderemos em pelo menos uma hora, de 8h às 18h, e muito possivelmente nós reservaremos o primeiro horário para quem tem mais de 60 anos e são considerados grupo de risco”, disse Barroso.

Segundo o presidente do TSE, as medidas deverão ser confirmadas ainda neste mês. A ideia é indicar que os eleitores com mais de 60 anos votem das 8h às 11h.

Segundo Barroso, o horário preferencial não será de natureza obrigatória, mas uma sugestão para melhor organizar o fluxo de eleitores ao longo do dia. “Nós ainda não batemos o martelo.

O que fizemos foi solicitarmos um estudo ao setor de estatística para calcularmos a saturação de cada uma das seções eleitorais no sentido de impedir a formação de filas e aglomerações”, afirmou Barroso.

Tradicionalmente, o horário de votação vai das 8h às 17h. Mas, para reduzir a aglomeração de eleitores e evitar a formação de filas, a Justiça Eleitoral estuda prolongar a votação.

O TSE conta com a consultoria de estatísticos do Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada) para definir qual a melhor proposta para estender o horário de votação com o objetivo de evitar aglomerações.

Por causa da pandemia do novo coronavírus, as datas da eleição foram adiadas para 15 de novembro (primeiro turno) e 29 de novembro (segundo turno).

Outra medida já anunciada pelo TSE foi a exclusão nessas eleições da identificação dos eleitores por biometria. Por ser um processo mais demorado, foi avaliado que o recurso poderia aumentar as filas nos locais de votação.

Cemitério municipal de Rio Claro não vai abrir no Dia dos Pais

O cemitério municipal São João Batista de Rio Claro permanecerá fechado ao público no Dia dos Pais, comemorado no próximo domingo, 9 de agosto. A decisão tem como objetivo evitar aglomeração de pessoas como medida de prevenção ao novo coronavírus.

O cemitério municipal está fechado ao público desde  o dia 26 de março. “Nossa vontade era que a comunidade pudesse prestar sua homenagem como acontecia tradicionalmente no Dia dos Pais, mas infelizmente a pandemia impõe procedimentos que devemos respeitar para que esta fase de restrições possa ser superada o quanto antes”, explica o prefeito João Teixeira Junior, que solicita a compreensão e colaboração da comunidade. “É uma medida de segurança para a proteção de todos”, frisa Juninho.

No momento o cemitério municipal funciona apenas para enterros. Medidas de restrição também foram adotadas no velório municipal. Informativo com as regras foi afixado na porta de entrada do velório. Uma delas restringe a dez o número de pessoas por sala, sendo que a permanência no espaço é de no máximo cinco minutos.

9 milhões perderam trabalho no pico da pandemia, diz IBGE

NICOLA PAMPLONA E DIEGO GARCIA – (FOLHAPRESS)

A primeira pesquisa de desemprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que pegou três meses completos de pandemia no Brasil trouxe uma sucessão de recordes negativos. Segundo o instituto, 8,9 milhões de brasileiros perderam o trabalho no período, a maior queda desde que a pesquisa começou a ser realizada no formato atual, em 2012.

O Brasil fechou o segundo trimestre com o menor número de pessoas empregadas da série histórica, o que levou a taxa de desemprego para 13,3%, alta de 1,1% com relação ao trimestre anterior e a maior para um segundo trimestre desde 2012.

A taxa de subutilização também foi recorde, assim como o número de pessoas desalentadas, aquelas que gostariam de trabalhar mas desistiram de buscar por uma vaga. Os resultados da pesquisa reforçam ainda a percepção de que a pandemia afetou de maneira mais dura trabalhadores menos qualificados e informais.

De acordo com o IBGE, no trimestre encerrado em junho, 83,3 milhões de brasileiros tinham trabalho, 9,6% a menos do que nos três primeiros meses do ano. Já entre aqueles fora da força de trabalho atingiu o maior contingente da série, com 77,8 milhões de pessoas, ou 10,5 milhões a mais do que no trimestre anterior.

Em maio, a pesquisa indicou pela primeira vez que mais da metade da população em idade de trabalhar estava sem emprego. Em junho, a situação se agravou: apenas 47,9% dos brasileiros tinham alguma ocupação.

O comércio foi o setor mais atingido, com o fechamento de 2,1 milhões de postos de trabalho. Na construção civil, foram 1,1 milhão a menos. Entre os empregados domésticos, houve 1,3 milhão de demissões.

A categoria Alojamento e alimentação também teve redução de 1,3 milhão de pessoas. Nesta categoria estão hotéis, restaurantes e os vendedores de comida na rua, por exemplo. O setor de serviços é o único grande setor da economia que ainda não mostrou sinais de retomada.

Ao contrário de outras crises econômicas, quando ocupações informais se tornavam alternativas à perda do emprego com carteira assinada, agora a taxa de informalidade cai, mesmo com o fechamento de vagas. Em junho, segundo o IBGE, essa taxa chegou a 36,9%, a menor da série histórica.

Os dados mostram que a queda no número de trabalhadores foi maior entre trabalhadores sem vínculo do que entre aqueles com carteira assinada. No setor privado, por exemplo, o primeiro grupo recuou 21,6%, enquanto o segundo caiu 8,9%.

Entre os trabalhadores domésticos também houve grande diferença. No grupo dos que têm carteira assinada, o número de trabalhadores recuou 13,9%. Entre os informais, o corte foi de 23,7%.

O aumento da renda média do trabalhador, que subiu 4,6% para R$ 2.500, é outro indicador de que os trabalhadores mais qualificados sofrem mais, já que indica que os maiores salários estão sendo preservados.

“No curto prazo, estamos no breu, estamos no porão do buraco”, diz o economista Otto Nogami, do Insper, para quem a lenta retomada da indústria e do comércio não serão suficientes para reverter o cenário desolador no mercado de trabalho.

“A base de comparação está extremamente baixa. A indústria automobilística cresceu 80% [em junho] mas chegou a ter apenas 13% da capacidade. Em vários setores, ainda estamos abaixo do pior momento da história”, afirma.

Nogami avalia que o mercado de trabalho seguirá pressionado pelo fechamento de pequenas empresas com dificuldades de caixa para manter as portas abertas e pela baixa confiança do consumidor. “A gente observa nos shoppings que as pessoas estão meio reticentes. Vão por necessidade, mas não para gastar por gastar.”

Com o isolamento social, muitos brasileiros desistiram de ir às ruas atrás de uma vaga, levando o número de desalentados a crescer 19,1%, para 5,7 milhões de pessoas. A população subutilizada chegou a 31,9 milhões de pessoas, 15,7% a mais do que no trimestre anterior.

A expectativa do governo é que, com o fim do auxílio emergencial, previsto para ser pago apenas mais este mês, a taxa de desemprego dê um repique em setembro, o que demandaria maior atenção a políticas sociais. Nesta quarta (5), porém, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que “não dá para continuar muito” o benefício, diante de seu alto custo.

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.