Réus por venda irregular de remédios para câncer são condenados em ação do Gaeco

Após julgamento de recursos, o Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), obteve a condenação de investigados no âmbito da Operação Medlecy, deflagrada em maio de 2016. Os réus, envolvidos com organização criminosa voltada à venda no mercado paralelo de medicamentos de alto custo para tratamento de câncer, receberam penas que giram em torno dos 14 anos de prisão. Entre os condenados está o líder do grupo.

A Operação Medlecy deu cumprimento a mandados de prisão preventiva contra 11 pessoas e a 37 de busca domiciliar nas cidades de Bauru, Piratininga, Agudos, Arealva, Campinas, Jundiaí, Monte Mor, Ribeirão Preto, Araraquara, São Paulo, Osasco, Guarulhos e Goiânia, obtendo ainda o sequestro de bens. As investigações levaram a denúncias contra 15 pessoas.

Em sentença de agosto de 2018, o Juízo da 3ª Vara Criminal já havia condenado 11 pessoas por participação de organização criminosa, crime contra a saúde pública e receptação qualificada, aplicando penas que variaram entre dois e 17 anos de prisão.

Familiares e amigos se despedem do advogado João Baptista Pimentel Júnior

Faleceu em Rio Claro na madrugada desta segunda-feira (5), João Baptista Pimentel Júnior, aos 88 anos.

Dr. João Pimentel, como era mais conhecido, atuou por muitos anos na área jurídica, sendo um dos mais famosos advogados do município. Segundo informações de familiares, Pimentel ainda atuava na área e era o advogado com mais anos de carreira na cidade e também o mais velho em exercício na cidade de Rio Claro.

Além da carreira no ramo da advocacia, Dr. João Pimentel atuo em outras frentes ao longo de sua vida, marcando muitas pessoas na cidade. Aos 14 anos, começou a trabalhar nos Correios, onde se aposentou como chefe da agência localizada na Rua 1 com a Avenida 2.

Pimentel também foi professor de português e de educação moral e cívica em escolas de Ginásio e Ensino Médio em Rio Claro e outras cidades da Região.

Além disso, o advogado escreveu crônicas para jornais da cidade, foi secretário do FIESP/CIESP de Rio Claro, chegou a ser candidato a vereador do município e é um dos fundadores da Associação de Pais e Mestres do Puríssimo Coração de Maria.

O filho de João Baptista Pimentel Júnior, João Baptista Pimentel Neto conversou com o Jornal Cidade e descreveu o pai como uma pessoa de “simplicidade imensa”. Em suas redes sociais, o filho postou: “Finda sua jornada e encerrado seu ciclo de existência terrena, deixou como legado e de herança para mim, – e estou convicto também para a comunidade – o exemplo de toda uma vida marcada por sua retidão de caráter, honestidade, ética profissional, respeito e tolerância as diferenças e aos diferentes, pleno exercício de cidadania, solidariedade, humanismo e, acima de tudo amor ao próximo”.

A família também ressalta que o falecimento não teve relação com a Covid-19.

João Baptista Pimentel Júnior era viúvo de Maria Rachel das Graças Pizzotti Pimentel e deixa os filhos Ricardo Rimentel (in memoriam) e João Baptista Pimentel Neto. Deixa também 2 netos, Caleb e Yanca.

O corpo foi sepultado na tarde desta segunda (5).

Rio Claro tem 23 hospitalizados devido à Covid-19

Nenhum caso de contaminação ou novo óbito decorrente do coronavírus foram registrados em Rio Claro nas últimas 24 horas e com isso o município mantém 4.811 infectados e 138 mortes pela Covid-19, de acordo com o boletim da Secretaria Municipal de Saúde emitidos nesta segunda-feira. A morte de uma pessoa idosa está sob investigação.

O município tem 23 pessoas hospitalizadas, 19 em leitos públicos e quatro na rede particular. Do total de acamados, 15 estão em unidade de terapia intensiva, sendo 11 em leitos públicos.

Trinta pessoas estão em isolamento domiciliar. Até agora Rio Claro tem são 4.638 pessoas recuperadas da Covid-19.

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Veja como fica o 13º para quem teve contrato suspenso ou jornada reduzida

FERNANDA BRIGATTI – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)

A legislação implementada durante a pandemia para permitir a suspensão de contrato de trabalho ou redução de jornada e salário não tratou de como as mudanças afetariam o 13º salário e os períodos de férias, o que poderá levar a erros e até a judicialização do assunto, avaliam especialistas.

A primeira parcela do abono de Natal (o 13º salário) deve ser paga a trabalhadores formais do setor privado em pouco mais de um mês.

Quem teve o contrato suspenso ou a jornada de trabalho e salário reduzidos mantém o direito ao pagamento, mas, em alguns casos, o cálculo poderá ser diferente.

Há divergências, por exemplo, quanto ao cálculo de abono natalino do trabalhador que chegar a dezembro com o salário reduzido.

A advogada Carolina Marchi, sócia da área trabalhista do Machado Meyer, diz que, uma vez que a lei não trata do assunto, deve-se aplicar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que proíbe a redução do valor do 13º.

Nesse sentido, se aplicaria a irredutibilidade do abono de Natal. “Se você não pode negociar nem como sindicato, quem dirá individualmente”, afirma.

Para ela, a redução salarial tem caráter temporário e, portanto, mesmo que no momento do cálculo a remuneração esteja reduzida, o abono vai considerar o valor nominal integral do salário.

Priscila Novis Kirchhoff, sócia da área trabalhista do Trench Rossi Watanabe, diz que a lei não reduziu direitos dos trabalhadores, mas criou meio de os empregos serem mantidos na vigência do decreto de calamidade pública.

Por isso, afirma, o salário integral continua valendo e é sobre ele que o cálculo do 13º salário deve ser feito nos casos em que a empresa aplicou a redução de salário e jornada.

“Férias e 13º, você vai considerar o salário original. Se você fizer isso [calcular sobre o valor reduzido], estará prejudicando o empregado”, diz. “Em que pese eu acreditar que há empresas que tentarão usar desse artifício para pagar menos, não acho adequado.”

Já Jorge Matsumoto, do Bichara Advogados, considera que o 13º deve ser calculado com base no salário do mês de pagamento. Portanto, quem estiver com contrato reduzido em dezembro deveria receber o abono calculado sobre esse valor.

Além da divergências, há dúvidas quanto à inclusão ou não do benefício pago pelo governo como complemento ao salário reduzido.

Segundo o sistema de acompanhamento do BEm (Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda) disponibilizado pelo Ministério da Economia, de 1º de abril até a última sexta-feira (2), 18.494.278 acordos foram firmados entre empresas e trabalhadores para que essas regras fossem aplicadas.

Para Matsumoto, a situação é mais crítica quando se trata daqueles que tiveram ou estão com os contratos suspensos em comparação com aqueles cuja jornada foi reduzida, com diminuição correspondente dos ganhos. Há, no entanto, menos dúvidas quanto ao cálculo, diz o advogado.

Segundo jurisprudência consolidada no TST (Tribunal Superior do Trabalho), o 13º salário é proporcional à quantidade de meses trabalhados no ano. Ou seja, quem trabalhou menos de 12 meses terá direito a um valor inferior ao integral -caso de quem teve o contrato suspenso por um mês ou mais.

“O problema é que isso deixou uma discrepância, um tratamento desigual entre os trabalhadores que tiveram contratos suspensos ou a redução de jornada e salário. É paradoxal, pois ele foram mais afetados”, diz.

Priscila, do Trench Rossi, diz que a suspensão cria um efeito jurídico no qual todas as obrigações ficam também paralisadas, como contagem de tempo para férias ou para efeitos previdenciários.

“Se isso for judicializado, pode ser que se decida o 13º como um benefício. A lei diz que mesmo com o contrato suspenso, os benefícios estavam mantidos, mas entendo que tratava de questões negociadas, como plano de saúde”, afirma Caroline Marchi, do Machado Meyer.

A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia diz entender que a lei por meio da qual o benefício emergencial foi criado não muda a forma de cálculo das verbas trabalhistas.

No entanto, o governo diz estar em contato com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para que haja uma orientação uniforme sobre o tema.

O Ministério Público Trabalho também está estudando a possibilidade de emitir, nas próximas semanas, uma Nota Técnica sobre o tema, de modo a promover maior segurança jurídica.

Tire-dúvidas sobre a lei 14.020, que criou o benefício emergencial

Se o contrato estiver suspenso em dezembro, terei direito ao 13º?
Sim. O direito ao abono não deixa de existir porque o contrato está suspenso, mas o cálculo será proporcional aos meses em que o empregado efetivamente trabalhou.

O contrato foi suspenso por dois meses, mas o funcionário já voltou ao trabalho. Como será o cálculo do abono?

O valor do 13º vai considerar o salário do contrato, mas o abono vai considerar o período de dez meses. Se o salário era R$ 6.000, o 13ª será R$ R$ 5.000.

O funcionário saiu de férias em março e, na época, recebeu a primeira parte do 13º, calculado sobre o ano todo. Em dezembro, porém, ele terá acumulado quatro meses de contrato suspenso. Como será essa conta?

A empresa vai descontar a primeira parcela considerando o novo valor do 13º, que não será mais calculado sobre 12 meses, mas sobre 8.

O acordo redução de salário e jornada foi estendido até dezembro. Sobre qual valor o 13º salário será calculado?

Os especialistas divergem quanto a esse cálculo. Enquanto o Ministério da Economia ou a PGFN não tiverem uma orientação sobre o assunto, caberá às empresas dar a interpretação. Existem três possibilidades: calcular sobre o salário contratual, sobre o valor reduzido ou sobre a soma do salário reduzido com o benefício complementar pago pelo governo.

O funcionário pode ser demitido enquanto estiver com o contrato suspenso?

Pode, mas empresa precisa revogar o acordo e interromper a suspensão do contrato. Como a lei prevê a garantia de emprego, o funcionário terá direito a uma indenização.

Quando tempo dura a garantia de emprego?

Ela dura durante a suspensão do contrato ou redução do salário e pelo tempo equivalente depois término desse período. Por exemplo, se alguém ficar com o contrato suspenso por 6 meses, a garantia valerá pelo 6 meses seguintes.

Se a empresa tiver acordo individual para redução de jornada e salário por quatro meses, ela pode interromper a aplicação dessa regra? O funcionário pode ser demitido?

Assim como na suspensão do contrato, é necessário cancelar a utilização do programa e pagar a indenização.

Como a indenização é calculada para quem teve o contrato suspenso?

A empresa tem que pagar 100% dos salários que o funcionário receberia nos meses de garantia de emprego. Se a suspensão foi por 6 meses, serão 6 salários.

Como a indenização é calculada para quem teve o salário reduzido?

O pagamento será pelo número de meses em que regra foi calculada, mas o percentual varia de acordo com a redução usada pela empresa. Quem teve o corte entre 25% e 50%, receberá 50% do que teria direito durante a garantia. Se a redução foi entre 50% e 70%, receberá 75%. No casos de redução acima de 70%, o trabalhador receberá 100% do valor do salário a que teria direito se o período de estabilidade fosse respeitado.

Sobre qual salário será calculada a indenização?

A lei diz que o trabalhador receberá o salário a que teria direito na garantia de emprego, portanto, o valor integral. Mas há quem interprete que a indenização pode ser calculada sobre o valor reduzido.

Se a indenização não for calculada corretamente, o que o trabalhador pode fazer?

Primeiro ele poderá tentar conversar com a empresa. Se não houver acordo, o sindicato da categoria e o Ministério Público do Trabalho podem ser acionados.

Pela 1ª vez desde Junho, RC tem menos de 100 casos de Covid-19 em uma semana

Rio Claro registrou 99 novos casos de covid-19 na última semana, entre 28/9 e 4/10. Esta foi a primeira vez (*) desde o início do mês de Junho, quando entre 1/6 e 7/6 a cidade teve 74 confirmações de contaminação pelo coronavírus, que o município ficou abaixo dos 100 novos casos em uma semana.

Nestes três meses em que Rio Claro ficou sem ter menos de 100 casos registrados no período de sete dias, o município chegou a registrar o recorde de 492 confirmações da Covid-19 entre 6/7 e 12/7.

Em relação ao período entre 21/9 e 27/9, que teve 131 casos registrados, Rio Claro apresentou, na última semana, uma redução de 24,43% no número de novos registros da Covid-19.

A semana passada também foi marcada por uma redução no número de óbitos em decorrência da doença.

Confira abaixo os dados e a tabela com a evolução semanal dos novos casos de Covid-19 em Rio Claro:

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*Na semana 26, entre 14/9 e 20/9, Rio Claro teve, oficialmente, 97 novos casos de coronavírus, porém como em dois dias não foram divulgados os boletins por parte da Fundação Municipal de Saúde, os dados relativos a este período não são contabilizados para fins comparativos.
Semana 125/3 a 29/31
Semana 230/3 a 5/40
Semana 36/4 a 12/45
Semana 413/4 a 19/47
Semana 520/4 a 26/43
Semana 627/4 a 3/53
Semana 74/5 a 10/54
Semana 811/5 a 17/53
Semana 918/5 a 24/513
Semana 1025/5 a 31/568
Semana 111/6 a 7/674
Semana 128/6 a 14/6177
Semana 1315/6 a 21/6206
Semana 1422/6 a 28/6229
Semana 1529/6 a 5/7342
Semana 166/7 a 12/7492
Semana 1713/7 a 19/7451
Semana 1820/7 a 26/7452
Semana 1927/7 a 2/8372
Semana 203/8 a 9/8281
Semana 2110/8 a 16/8241
Semana 2217/8 a 23/8207
Semana 2324/8 a 30/8416
Semana 2431/8 a 6/9247
Semana 257/9 a 13/9196
Semana 26 *14/9 a 20/997 *
Semana 2721/9 a 27/9131
Semana 2828/9 a 4/10 99
*Na semana 26, entre 14/9 e 20/9, Rio Claro teve, oficialmente, 97 novos casos de coronavírus, porém como em dois dias não foram divulgados os boletins por parte da Fundação Municipal de Saúde, os dados relativos a este período não são contabilizados para fins comparativos.

Mudança climática pode transformar em savana 40% da Amazônia, indica estudo

ANA ESTELA DE SOUSA PINTO – BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS)

Cerca de 40% da área atual de floresta amazônica pode entrar num caminho sem volta para passar a savana no final deste século, afirmam pesquisadores da Holanda, Suécia e Alemanha em estudo publicado nesta segunda (5) na revista Nature Communications.

Os pesquisadores usaram modelos de computador e análise de dados para estimar mudanças climáticas, principalmente em relação ao nível de precipitação.

Quando a quantidade de chuva cai abaixo de certo limite, a floresta deixa de ser capaz de retroalimentar a umidade, tornando a passagem para savana praticamente irreversível, segundo os pesquisadores.

O objetivo foi ajudar a prever como as florestas atuais podem ser afetadas por mudanças nos padrões de chuva, provocadas pelos efeitos dos gases de efeito estufa.

Os cientistas simularam o que aconteceria em dois cenários extremos: 1) se todas as florestas nos trópicos desaparecessem, onde elas se recuperariam, de acordo com as condições climáticas?, e 2) se houvesse florestas em toda a região tropical, que áreas se manteriam, de acordo com o clima?

Partindo de um cenário sem florestas, os pesquisadores notaram que, à medida que elas aumentam em área, passam a afetar as chuvas. O vapor das folhas se condensa e volta à floresta como precipitação, acelerando o florestamento e criando um círculo de mais chuva e mais cobertura vegetal.

O efeito de retroalimentação também apareceu no estudo que começou com os trópicos inteiramente tomados por florestas. Hoje já há lugares em que a chuva não é suficiente para sustentar uma floresta tropical, e, com menos cobertura vegetal, a precipitação também cai, permitindo o aparecimento de incêndios, que reduzem ainda mais a floresta.

Com base nessas duas simulações, os pesquisadores estabeleceram uma área potencial de floresta “mínima” (a que cresceria a partir do zero) e “máxima” (a que sobreviveria a partir do 100%) sob as condições climáticas atuais.

Depois, eles calcularam o que pode acontecer se as emissões de gás carbônico continuarem aumentando ao longo deste século, segundo o cenário mais preocupante do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).

A floresta amazônica, que precisa de uma precipitação de 1.250 mm a 2.050 mm por ano para se manter estável, foi a que se mostrou mais suscetível a esse cenário, perdendo sua capacidade de regeneração.

Sob impacto das mudanças climáticas, área muito menor da Amazônia se recuperaria se fosse toda desmatada, ou conseguiria se manter no cenário de cobertura máxima.

Segundo os cálculos, se os níveis de chuva se mantivessem inalterados após o desmatamento, 72% da extensão atual da Amazônia (5,87 milhões de km²) conseguiria recuperar sua condição de floresta fechada. Com a redução da precipitação, porém, só 60% da mata (4,83 milhões de km²) se regenera.

A floresta do Congo atualmente carece de resiliência, mas prevê-se que a ganhe com as mudanças climáticas, segundo o relatório.

Já as florestas tropicais da Indonésia e da Malásia são relativamente estáveis mesmo com mudanças climáticas, porque suas chuvas dependem mais do oceano do que de sua própria cobertura florestal.

O estudo explorou apenas os impactos das mudanças climáticas. Não avaliou o impacto adicional do desmatamento nos trópicos devido à expansão agropecuária e à exploração madeireira, que aceleram o ciclo vicioso de menos precipitação e menor área florestada.

No Brasil, a floresta amazônica teve o segundo pior setembro da década em queimadas, com aumento de 60% nos focos de incêndio em comparação com o mesmo mês de 2019, segundo o programa Queimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Embora estudos já apontassem que essa transformação de floresta em savana fosse possível no caso da Amazônia, estimativas anteriores previam que elas levariam muito mais tempo.

Se não for evitada, a transformação trará perda de biodiversidade (florestas sustentam número maior de espécies animais e vegetais que savanas) e de proteção do clima (a absorção de gás carbônico da atmosfera é menor nas savanas).

A pesquisa ressalva que, além da precipitação média anual, variáveis climáticas como a variabilidade da precipitação, variações nos solos e na topografia e diferentes funções biogeoquímicas das florestas também afetam a capacidade de resiliência.

“Pode-se esperar que a resposta das florestas às mudanças climáticas seja mais heterogênea do que assumido aqui”, afirma o estudo.

Rio Claro tem semana com menor número de óbitos pela Covid-19 desde Junho

Na última semana, entre 28/9 e 4/10, Rio Claro registrou três mortes em decorrência da Covid-19. Este foi o menor número de óbitos pela doença no município desde o final de Junho, quando entre 15/6 a 21/6 a cidade também registrou três óbitos.

A última vez que Rio Claro teve menos de três óbitos pelo coronavírus no período de uma semana foi entre 18/5 e 24/5, quando duas pessoas morreram de Covid-19.

A semana passada, a 28ª da pandemia no município, também representou queda no número de novas contaminações pelo coronavírus, registrando 99 casos da covid-19.

Confira abaixo o gráfico e a tabela com a evolução semanal dos óbitos pela Covid-19 em Rio Claro:

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Semana 125/3 a 29/30
Semana 230/3 a 5/40
Semana 36/4 a 12/41
Semana 413/4 a 19/43
Semana 520/4 a 26/42
Semana 627/4 a 3/51
Semana 74/5 a 10/50
Semana 811/5 a 17/51
Semana 918/5 a 24/52
Semana 1025/5 a 31/53
Semana 111/6 a 7/63
Semana 128/6 a 14/64
Semana 1315/6 a 21/63
Semana 1422/6 a 28/68
Semana 1529/6 a 5/77
Semana 166/7 a 12/712
Semana 1713/7 a 19/710
Semana 1820/7 a 26/711
Semana 1927/7 a 2/810
Semana 203/8 a 9/811
Semana 2110/8 a 16/84
Semana 2217/8 a 23/89
Semana 2324/8 a 30/84
Semana 2431/8 a 6/97
Semana 257/9 a 13/94
Semana 2614/9 a 20/910
Semana 2721/9 a 27/95
Semana 2828/9 a 4/10 3

‘Estamos otimistas de que Trump deixe o hospital nesta segunda’, diz chefe de gabinete da Casa Branca

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, disse que os funcionários da Presidência estão otimistas de que Donald Trump poderá deixar o hospital ainda nesta segunda (5).

“Falei com o presidente esta manhã”, disse Meadows, à Fox News. “Ele continuou a melhorar durante a noite e está pronto para voltar a um horário normal de trabalho.”

Meadows acrescentou que o presidente se encontraria com seus médicos e enfermeiras esta manhã para fazer novas avaliações de seu progresso.

Covid-19 provocou apagão em tratamento de saúde mental, indica OMS

ANA ESTELA DE SOUSA PINTO – BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS)

Luto, isolamento, perda de renda e medo durante a pandemia do novo coronavírus trouxeram novos problemas de saúde mental e agravaram os que já existiam, num momento em que o atendimento era reduzido ou interrompido em 93% dos países do mundo, indica pesquisa divulgada nesta segunda (5) pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

O relatório não traz resultados por país, mas a interrupção em ao menos algum serviço de atendimento à saúde mental atingiu 100% entre os países das Américas.

“Este foi um aspecto esquecido da primeira onda, e os governos precisam se preparar para evitar mais sofrimento nos próximos meses”, afirmou a diretora do departamento de Saúde Mental e Uso de Substâncias da OMS, Dévora Kestel.

Níveis elevados de uso de álcool e drogas, insônia e ansiedade estão entre os problemas específicos que ficaram sem atenção. Nos casos mais graves, a interrupção no tratamento eleva casos de suicídio ou mortes por overdose de opióides, afirmou Kestel.

Embora não haja dados quantitativos sobre vítimas, mais de um terço dos países (35%) relatou interrupções nas intervenções de emergência, incluindo aquelas para pessoas que tiveram convulsões prolongadas, síndromes de abstinência por uso de substâncias graves e delírio, que geralmente indicam condição médica séria.

Na Itália, médicos divulgaram um alerta de que, desde março, houve 71 casos de suicídio e 46 tentativas que foram relacionadas aos efeitos da pandemia.

Com o fechamento das escolas na maioria absoluta dos países, serviços de saúde mental nas redes de ensino foram os mais afetados. Impacto no atendimento a crianças e adolescentes foi relatada por 78% dos países, em 7 em cada 10 deles tiveram interrupção total dos serviços antes realizados nas escolas.

Além dos efeitos indiretos na saúde mental, a infecção pelo Sars-Cov-2 também causa complicações neurológicas e mentais, como delírio, agitação e derrame, aponta a entidade.

Há também impacto econômico. Segundo a OMS, cerca de US$ 1 trilhão (cerca de R$ 5,7 trilhões) era perdido anualmente apenas com depressão e ansiedade antes da pandemia de Covid-19.

A pesquisa foi realizada de junho a agosto de 2020, entre 130 países nas seis regiões da OMS. Kestel afirmou que, como o levantamento foi feito por meio de questionários respondidos pelos ministérios da saúde, os resultados podem revelar um quadro parcial.

“A abrangências das informações depende de quanta informação cada governo central tem sobre as diferentes regiões e serviços”, disse ela.

Os países foram questionados sobre dez tipos de atendimento, incluindo tratamento em hospitais psiquiátricos para pacientes internos e externos, serviços ambulatoriais, internação psiquiátrica e neurológica, tratamento de transtornos por uso de substâncias e atenção primária à saúde.

Nenhum país relatou o fechamento total de todas as 10 categorias de serviço. Mantiveram todos os serviços abertos 5 países africanos (18%), 2 países europeus (8%) e 2 países do leste da Ásia (9%), segundo a pesquisa.

Nos países que tiveram impacto no atendimento, aconselhamento e terapia (67%), serviços de redução de danos no consumo de drogas (65%) e tratamentos para substituir o uso de opioides (45%) foram alguns dos mais afetados.

Atendimento remoto foi uma solução adotada para compensar o impacto nos serviços, mas ela se concentrou nos países mais desenvolvidos.

Mais de 80% dos países de alta renda relataram a oferta de telemedicina e teleterapia para preencher lacunas na saúde mental; nos de baixa renda, menos de 50% implantaram a opção.

Uma das dificuldades para evitar novas falhas nos próximos meses, segundo Kestel, é que apenas 17% dos países relataram financiamento adicional para tratamentos de saúde mental e o apoio psicossocial como resposta aos impactos da Covid-19.

Antes da pandemia, já havia “subfinanciamento crônico”, segundo a OMS: os países gastavam menos de 2% de suas verbas de saúde para prevenir ou tratar distúrbios mentais. A área recebia também menos de 1% da ajuda internacional destinada à saúde.

Segundo a OMS, estudos mostram que cada US$ 1 gasto em tratamento de depressão e ansiedade produz um ganho de US$ 5, ao reduzir perdas de produtividade e evitar problemas mais sérios.

No próximo sábado (10), a OMS fará um evento online para estimular mais investimentos em saúde mental como resposta aos danos da pandemia de Covid-19.

Entre os participantes estão o goleiro brasileiro Alisson Becker, do Liverpool, Talinda Bennington, víuva do vocalista do Linkin Park, Chester Bennington, e a mãe de Lady Gaga, Cynthia Germanotta, presidente da fundação Born This Way, criada em 2012 pela cantora para “apoiar o bem-estar mental e emocional dos jovens”.

Daae faz reparo emergencial em rede de abastecimento no bairro Benjamin de Castro

O Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgoto) de Rio Claro está fazendo reparo emergencial na rede que se rompeu na Avenida Ápia, entre as ruas 6 e 7, no bairro Benjamin de Castro, na manhã dessa segunda-feira (5).

Para realizar o serviço, foi necessário interromper temporariamente o abastecimento de água no local, o que pode ocasionar baixa pressão ou interrupção temporária no fornecimento de água nos bairros: Jardim Paulista 1 e condomínios próximos, Jardim das Palmeiras, Jardim Brasília, Jardim Esmeralda, Benjamin de Castro, Guanabara, Terra Nova, Jardim das Nações 1 e 2, Nova Rio Claro, Chácara Lusa, Diário Ville, Nova Veneza e condomínios localizados na Estrada dos Costas, que são abastecidos por essa rede.

A previsão para conclusão dos trabalhos é para o final da manhã desta segunda-feira (5) e o abastecimento nos bairros deve ser normalizado durante a tarde. Nesse período, o Daae orienta que os consumidores façam uso racional da água. A autarquia reforça a importância de os moradores terem caixa d’água em seus imóveis, já que durante os serviços de manutenção, os imóveis que possuem caixa d’água não sofrem com eventual falta d’água quando usada racionalmente, o que reduz transtornos em casos de interrupção no fornecimento.

Assim que retomado o abastecimento, serão realizadas descargas na rede, mas mesmo assim, pode haver casos pontuais de cor escura na água, que devem ser relatados à Central de Atendimento do Daae pelo telefone 0800-505-5200, que funciona 24 horas e atende ligações de telefone fixo e celulares.

Os casos pontuais de cor escura na água se devem ao fato de, com a paralisação temporária do fornecimento de água, acaba ocasionando a despressurização da rede e isso faz com que as incrustações que estão na parede da tubulação se soltem. Ao retomar o abastecimento, a pressão da água acaba deslocando estas incrustações na rede.

O Daae informa ainda que ao restabelecer o abastecimento há um aumento temporário na pressão em alguns pontos da rede, o que pode deixar a água com um aspecto “esbranquiçado”. Neste caso, a água está com microbolhas, por conta dessa pressão. Tanto que ao colocar essa água em um recipiente, em segundos ela fica com seu aspecto normal e pode ser consumida normalmente.

JC Business aborda o poder da oratória

A segunda edição do programa JC Business acontece na próxima quinta-feira (8), a partir das 19 horas, e o tema abordado será de interesse de muitas pessoas.

“Nossa conversa será sobre Oratória. Tema importante para quem deseja falar bem em público, ter sucesso na apresentação de um projeto ou em uma reunião de negócios. Profissionais gabaritadas darão dicas e técnicas para você perder o medo e a timidez, e falar cada vez melhor”, fala Maria Angela Tavares de Lima, gerente-geral do grupo JC de Comunicação e mediadora do programa.

Além de Maria Angela, mediando o debate e falando sobre o assunto, duas entrevistadas de renome estarão presentes na conversa, ambas entendedoras profissionais da pauta: Samia Cruanes Dias, publicitária, mestre em Comunicação Social pela UMESP, professora universitária no Centro Universitário Claretiano de Rio Claro e também professora em cursos de pós-graduação. É Consultora, Trainer de Marketing, Vendas e Oratória e também é especialista na Zaros Escola de Negócios; e Andréa Chanquetti, psicanalista formada pela WCCA Campinas, treinadora comportamental formada pelo IFT, médica veterinária formada pela UEL, pós-graduada em clínica médica, professora universitária por 10 anos, especialista em liderança, parceira da Zaros Escola de Negócios desde 2011, coordenadora responsável pelo curso Orion (voltado para líderes) e coordenadora adjunta do curso Quiron para empresários.

“O medo de falar em público já foi o maior medo da humanidade. E atualmente ainda é um dos maiores medos que as pessoas enfrentam. É impossível acreditar que uma pessoa possa perder uma oportunidade de trabalho ou de fechar um negócio devido ao medo de falar em público, mas isso é uma realidade”, explica Samia Cruanes Dias.

Parceiro

As empresas Unimed, Selection Meat Boutique de Carnes, Engefort e Caprem patrocinam e apoiam o programa JC Business

Jornal Cidade RC
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