Carine Corrêa

São cinco vereadores que não conquistaram a reeleição para a próxima legislatura em 2017: Agnelo da Silva Matos Neto (PT), João Luiz Zaine (PMDB), Raquel Picelli (PT), Dalberto Christofoletti (PDT) e Sérgio Moracir Calixto (PV, ex-PRP).

O JC procurou os parlamentares para detalhassem sobre os planos para 2017: ‘o que deu errado’ e por que acreditam que não foram reeleitos. As respostas, o leitor confere a seguir. Até o fechamento desta edição, apenas a petista Raquel Picelli não foi localizada para falar sobre o assunto e terá seu espaço resguardado para o tema, assim como os demais parlamentares.

Agnelo

“Irei continuar minhas atividades no comércio e militar nos movimentos sociais. Não fui reeleito porque o meu partido não conseguiu atingir coeficiente, disputou a eleição com apenas 21 candidatos enquanto as outras siglas com 29 candidatos proporcionalmente. É o mesmo que um time entrar para disputar com 8 e o outro com 11”.

Zaine

“Continuo com minhas atividades normais na gerência regional do Ciesp, do Centro das Indústrias de Rio Claro, onde já ocupo função de gerente regional. Então agora me dedico exclusivamente à gerência regional do Ciesp. Acredito que as pessoas que ocupavam cargos, principalmente ligadas ao governo, tiveram uma dificuldade maior de serem reeleitas devido ao momento que o país passa e atravessa atualmente. Fizemos nosso papel de legislador, uma campanha sem troca de favores. Os quase 900 votos que recebi me honraram muito”

Calixto

“Meu rumo está indefinido. Sou aposentado pela Secretaria da Educação do Estado de SP e ainda não decidi se vou buscar algo profissional ou continuar como aposentado. O que deu errado na reeleição foi eu ter votado em projetos antipopulares, como a taxa de iluminação pública. Outra questão foram problemas que tive com o meu partido”

Dalberto

“Vamos continuar na militância política, especialmente na luta pela educação e na participação dos movimentos sociais. Vou continuar ministrando aulas, como professor. Sobre reeleição, no meu caso faltaram poucos votos. Credito isso ao ambiente político que se instalou desfavorável a nossas ideias, de viés mais progressista”.

Juninho da Padaria

Juninho da Padaria (DEM) segue seu caminho na política, mas como gestor do município. Aos 36 anos, o vereador João Teixeira Júnior, do Democratas, foi eleito novo prefeito de Rio Claro com 50.892 votos válidos, ou 53,95%. Quando recebeu a notícia da conquista, nos microfones da Excelsior Jovem Pan News, citou a campanha com humildade: “focamos a cidade, não nos ataques. Que o bem vai vencer o mal”.