Carine Corrêa

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Nível do Sistema Cantareira tem nova baixa e registra 5,8% (Foto: Denny Cesare)

 

Estratégia do governo tucano, o uso do volume morto do Sistema Cantareira está sendo alvo de uma ação civil pública do Ministério Público do Estado de São Paulo e do Ministério Público Federal.

O objetivo da ação é estabelecer restrições quanto ao uso da segunda cota deste volume, uma vez que sua retirada, segundo MP, pode trazer implicação ao abastecimento público e podendo levar a um colapso das duas regiões abastecidas – bacia do Piraciccaba e região metropolitana de São Paulo.

A nota à impresa foi encaminhada pelo Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) de Piracicaba. Os réus da ação são a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Agência Nacional das Águas (ANA) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE).

A ação descreve que “enquanto não for imposto um limite final máximo de utilização das águas disponíveis no Sistema Cantareira, evidentemente continuará a SABESP contando com a possibilidade de avanço da captação por bombeamento até o possível esgotamento dos reservatórios”.

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