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Avenida Brasil: comando da corporação descarta ideia de manter um guarda para disciplinar o trânsito

Sidney Navas

As obras para a implantação dos 21 quilômetros de rede coletora de esgoto que fazem parte do Programa de Despoluição do Córrego da Servidão estão na reta final. Os serviços avançam pela Avenida Brasil, que é um importante corredor para a cidade. Nos horários de pico, o trânsito acaba se congestionando na região e alguns condutores questionam se a presença de guardas civis municipais no local ajudaria a disciplinar o fluxo de veículos.

Para o secretário municipal de Segurança Pública, José Sepúlveda, essa possibilidade está descartada por várias razões. A principal delas, segundo ele, é que a sinalização existente já é suficiente. “Tudo o que poderia ser feito nesse sentido já foi realizado. As placas apontam rotas alternativas e a presença de um guarda por lá não mudaria muita coisa. O negócio é ter paciência e sempre que puder evitar circular nas imediações”, enfatiza.

Outro motivo, de acordo com as suas declarações, é que a GCM ajuda a Polícia Militar no combate à criminalidade e, com a greve no setor de segurança, só 70% do efetivo está trabalhando. “Com a redução no número de guardas nas ruas, fica ainda mais difícil atender a essa solicitação”, completa. O dono de uma peixaria na Avenida Brasil, Clayton Routh, fala que toda obra traz transtorno, mas no final todos serão beneficiados. “Sou favorável às benfeitorias e acredito que todos precisam colaborar”, emenda.

A Odebrecht Ambiental estima concluir nos próximos 15 dias as obras naquele trecho. A implantação dessa rede coletora – que vem sendo executada, ininterruptamente, desde abril do ano passado – é um importante avanço no processo de despoluição do Córrego da Servidão. Com a execução dessa obra, aliada à construção de uma nova estação de tratamento de esgoto no Jardim Novo, Rio Claro terá todo o esgoto, gerado no município, coletado e tratado.

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