Foto: Divulgação/PMRC

Rio Claro continua liderando os casos de mortes pela doença neste ano em comparação com as grandes cidades da região. Já são 7, segundo dados da Prefeitura

O prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) falou nessa quarta-feira (8) sobre o avanço da dengue em Rio Claro. Já são mais de 1.600 casos confirmados no município somente neste ano, com oito mortes – maior número de óbitos da região. Com as duas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) completamente lotadas, um centro exclusivo para atender pacientes com sintomas de dengue começou a operar nesta semana. Atualização: Boletim da Vigilância Epidemiológica de Rio Claro, divulgado nesta quinta-feira (9) aponta oito mortes por dengue neste ano. Outras quatro mortes estão em investigação.

“Essa epidemia ainda continua escalando. Tivemos uma antecipação das doenças sazonais do inverno. Cerca de 80% da ocupação dos leitos em Rio Claro não se refere unicamente a dengue. Dado o momento, tomamos a decisão de aumentar o número de médicos nas UPAs e agora colocamos mais três médicos no centro de acolhimento. Estive lá e percebi que as pessoas estavam satisfeitas com o atendimento”, afirma Perissinotto.

Gustavo diz que o local específico para dengue ficará funcionando por 30 dias, até então, onde funciona a Udam no bairro Alto do Santana. Somente na segunda-feira, primeiro dia de funcionamento, o local atendeu cerca de 270 pessoas. No centro de atendimento o paciente passa por triagem, acolhimento, atendimento médico e, se necessário recebe no local hidratação e medicação. A estrutura inclui também espaço para pacientes que precisem ficar em observação, ambulância e realização de exames laboratoriais.

A cidade de Rio Claro continua liderando, infelizmente, a quantidade de óbitos por dengue neste ano em comparação com outros municípios. Em Piracicaba, são seis mortes confirmadas. Em Limeira, quatro óbitos. E em São Carlos, nenhum óbito confirmado até o momento segundo os dados oficiais fornecidos pela plataforma de informações sobre dengue do Governo do Estado de São Paulo, acessada pela reportagem do JC na noite de ontem.

Orientações

A comunidade também deve fazer a sua parte e é preciso redobrar os cuidados, o que inclui eliminar os recipientes e manter os quintais sempre em ordem, além de descartar corretamente os materiais. Também é fundamental para evitar novos casos da doença utilizar meios de evitar a picada do mosquito transmissor (telas, mosquiteiros, repelentes, inseticidas liberados para uso doméstico, vestimentas que não exponham a pele). As pessoas que estão diagnosticadas com dengue devem usar repelentes para que não passem o vírus para outras pessoas.

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