Dezenas de profissionais da enfermagem estiveram presentes na sessão de ontem para acompanhar a votação do projeto

A Câmara Municipal aprovou na noite dessa segunda-feira (9) o projeto de lei de autoria do prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) que autoriza os repasses dos recursos enviados pelo Ministério da Saúde para a complementação do piso salarial da enfermagem em Rio Claro. Com ampla presença das profissionais da categoria, sob aplausos e vaias, a sessão terminou com a aprovação de um ‘jabuti’ dentro da proposta, que leva benefícios a servidores públicos também de outras categorias.

Ao longo da votação, vários foram os vereadores que se manifestaram a favor do repasse à enfermagem, mas também teve quem se posicionou contra o benefício dos outros funcionários. Hernani Leonhardt e Rafael Andreeta assinaram uma emenda para a retirada do ‘jabuti’, de forma que ficasse apenas o projeto para as enfermeiras, mas a propositura foi derrubada pelos demais. Votaram a favor da mesma, além dos dois vereadores, também os parlamentares Paulo Guedes, Luciano Bonsucesso e Rodrigo Guedes.

Os legisladores, em geral, foram todos favoráveis ao repasse. Destacaram apoio às enfermeiras, em geral, os vereadores Hernani Leonhardt, Val Demarchi, Carol Gomes, Moisés Marques, Sivaldo Faísca, Alessandro Almeida, Rafael Andreeta, Luciano Bonsucesso, Adriano La Torre, Julio Lopes, Vagner Baungartner, Geraldo Voluntário, Serginho Carnevale e Diego Gonzales. Este último destacou informação do prefeito Gustavo Perissinotto (PSD) de que enviará em breve um novo projeto de lei a favor dos demais servidores da Fundação Municipal de Saúde que não foram contemplados na proposta aprovada.

A discussão expôs falhas na articulação do Governo Gustavo com o atropelo do projeto. Os parlamentares criticaram alguns servidores diretamente envolvidos na mudança da proposta, que originalmente era para apenas ser favorável aos enfermeiros. Os vereadores se queixaram do fato que, mais uma vez, recaiu sobre eles próprios uma definição acerca do tema quando o responsável por tal é o Poder Executivo sob liderança de Perissinotto. O próprio presidente da Fundação de Saúde, Marco Aurélio Mestrinel, reconheceu na semana passada que enviar o projeto desta forma foi um erro.

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