Foto: Divulgação/BRK Ambiental.

As limpezas das tubulações ocorrem, principalmente, porque muito lixo ainda é descartado indevidamente no esgoto

A BRK, concessionária responsável pelos serviços de esgoto em Rio Claro, realizou no primeiro semestre de 2023 a limpeza preventiva em 137,19 quilômetros de redes de esgoto. A extensão das redes limpas é 10% superior no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando 125,17 quilômetros de tubulações foram limpos. Esse trabalho tem o objetivo de garantir o bom funcionamento das redes coletoras de esgoto no município e ocorre em diversas regiões da cidade.

“A lavagem preventiva das redes é importante para manter o escoamento adequado do esgoto, garantindo a eficiência do sistema de coleta, afastamento e tratamento de esgoto da cidade. Além disso, é uma ação preventiva às ocorrências de entupimentos, que podem gerar riscos à saúde e impactos ambientais. Por isso, temos a preocupação de sempre intensificar esse trabalho”, afirma Rodrigo Zangirolami, gerente de operações da BRK em Rio Claro.

As limpezas das tubulações ocorrem, principalmente, porque muito lixo ainda é descartado indevidamente no esgoto. Só neste ano, mesmo com o calendário de ações preventivas, a concessionária teve 209 ocorrências de entupimentos de redes, uma média de 34 casos por mês. Em relação ao comparativo com o mesmo período de 2022, houve uma redução de 13% nas ocorrências.

Durante as atividades de limpezas preventivas, são rotineiramente encontrados nas redes de esgoto materiais como: sobras de construção civil, pedras, resto de cimento, madeira, plástico, papelão, sacos e descartes de banheiro como papel higiênico, fio dental, absorventes, cabelo, cotonetes, tecidos, sacos plásticos, entre outros. Resíduos de cozinha, como restos de comida e, principalmente, óleo e gordura também são bastante comuns, sendo o óleo um dos grandes vilões do meio ambiente e das redes de esgoto.

O óleo, ao ser despejado irregularmente na pia, no tanque ou no vaso sanitário, passa pela rede de esgoto e fica retido em forma de gordura, causando sérios problemas. Isso porque o sistema público de esgotamento sanitário de uma cidade é dimensionado e construído com objetivo de coletar, afastar e tratar, exclusivamente, os esgotos domésticos gerados por sua população (residências, escolas, comércios, indústrias etc.). O óleo encrustado e solidificado nas tubulações de esgoto dificulta a passagem do efluente e causa o entupimento das redes, podendo gerar extravasamentos ou retorno nos imóveis.

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