Uma reunião é aguardada para esta sexta-feira (4) entre a Prefeitura e o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal de Rio Claro para apresentação da análise das secretarias municipais quanto às propostas apresentadas pelo Sindmuni para o acordo coletivo válido para 2022. Um dos principais pontos, além das cláusulas sociais, é o debate quanto ao reajuste salarial para o funcionalismo público após dois anos de “congelamento” por força da Lei Federal que versou sobre os gastos no combate à Covid-19.

De acordo com o presidente da entidade, Tu Reginato, espera-se um reajuste baseado no índice inflacionário do período que vai de fevereiro do ano passado a janeiro deste ano. “Após a decisão será discutido se somente o reajuste será enviado à Câmara Municipal ou o acordo completo”, explica Tu. No que se trata do acordo social, são quase 60 cláusulas que abordam direitos e regras para os funcionários públicos do município.

“As cláusulas sociais bastam o prefeito assinar, não é necessária a aprovação da Câmara”, afirma o presidente do Sindmuni. Anteriormente, a votação do acordo coletivo – que passou pelo Poder Legislativo – gerou polêmica por conta da contribuição assistencial, que enfrenta resistência entre vereadores. Segundo Tu, “há cinco anos que não cobramos e continuaremos não cobrando. Temos um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) com o Ministério do Trabalho de Campinas”, aponta.

Na terça-feira (1º) e nessa quarta-feira (2), representantes das secretarias e autarquias da administração municipal se reuniram para discutir o acordo coletivo de trabalho que está sendo tratado. O secretário municipal da Administração, Rogério Marchetti, que convocou as reuniões a pedido do prefeito Gustavo, ressalta que o acordo será fechado em tempo do reajuste ser pago na folha de pagamento do início de março.

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