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CÉZAR FEITOZA BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Após desobedecer ordem judicial do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a PRF (Polícia Rodoviária Federal) afirmou neste domingo (30) que permanece fiel ao seu “propósito constitucional, de garantir a segurança da sociedade”.

Em nota, a corporação disse que respondeu às solicitações apresentadas pelo tribunal dentro do prazo determinado, “encaminhando ofício aos superintendentes, determinando ‘o fiel cumprimento da aludida decisão'”. A PRF ainda apresentou dados para mostrar que tem colaborado com o processo eleitoral, citando a escolta de 794 urnas e a apreensão de R$ 4,5 milhões em 12 ocorrências.

“A Polícia Rodoviária Federal, instituição de Estado, trabalha com o compromisso de garantir a mobilidade, a segurança viária e o combate ao crime nas rodovias federais brasileiras”, completou.
A declaração foi publicada após a PRF descumprir a ordem judicial do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que proibiu operações contra o transporte público de eleitores no segundo turno das eleições.

Ao contrário do que foi decidido, a corporação aumentou as abordagens em ônibus e, até às 12h35, já havia realizado 514 ações de fiscalização -número 70% maior que o registrado no primeiro turno.
O diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, se encontrou com Moraes no início da tarde deste domingo para dar explicações.

Segundo o ministro, Vasques disse que as operações miravam somente motoristas que dirigiam ônibus com irregularidades, segundo o Código de Trânsito Brasileiro. Ele ainda se comprometeu com Moraes a encerrar as operações nas rodovias federais, como determinado pelo ministro, e enviará um documento com detalhes sobre a Operação Eleições 2022 para o TSE.

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