Prefeitura afirma que o Lago Azul, onde fica a sede da Vigilância Patrimonial, conta com serviço de vigilância 24 horas

Sidney Navas

Antes, eles podiam ser vistos em praticamente todos os prédios públicos da cidade, mas, de um bom tempo para cá, os vigilantes patrimoniais da prefeitura parecem simplesmente ter desaparecido.

No entanto, pelo menos oficialmente, não é isso que garantem as autoridades. Por meio de nota oficial, a assessoria de imprensa do Poder Executivo rechaça qualquer informação nesse sentido e esclarece que a notícia não procede.

“A prefeitura de Rio Claro possui aproximadamente 100 vigilantes patrimoniais em seu quadro de servidores que vigiam os prédios municipais. O trabalho dos vigias acontece em locais como o Paço Municipal, Núcleo Administrativo Municipal, o Lago Azul, o Complexo Educacional, o Ginásio de Esportes, a antiga Estação Ferroviária, Secretaria da Agricultura, a Central do Agronegócio, a Fábrica de Artefatos de Cimento, a Escola Agrícola, o Gabinete de Leitura, o Museu Histórico (que está sendo restaurado), o Casarão da Cultura e muitos outros locais. Vale ressaltar que a Vigilância Patrimonial e a Guarda Civil trabalham de maneira integrada e que os guardas civis também fazem rondas nas imediações de prédios e próprios municipais”, diz a nota oficial enviada à Redação do JC.

Rosangela Fonseca, presidente da Associação de Pais e Amigos do Centro de Habilitação Infantil Princesa Victória, invadido e furtado duas vezes num prazo de 10 dias, tem outra versão para o mesmo assunto. “Nesse prédio mesmo, posso garantir que há mais de anos não temos nenhum vigilante patrimonial por aqui”, frisa a mulher.

Por outro lado, ela confirma a informação de que algumas salas do local têm sim alarme, mas não soube dizer se todos eles estão em pleno funcionamento. Ela pensa que, se a segurança no Centro de Habilitação Princesa Victória não for reforçada, outros ataques voltarão a ocorrer.

“É uma pena. Quando isso acontece, as pessoas, em especial as crianças que precisam de atendimento especializado, acabam sendo prejudicadas”, confirma. Com o furto das baterias dos veículos responsáveis pelo transporte de quem precisa, muitas crianças ficaram sem poder fazer a fisioterapia. Ela pontua que o último furto só foi descoberto no dia seguinte.

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