Lucas Calore
Há quase 16 anos que os rio-clarenses têm à disposição para seu lazer uma das praças mais bonitas do município. A Praça Dalva de Oliveira, na Rua 14 esquina da Avenida Tancredo Neves, é hoje o palco de tradicionais eventos culturais e recebe uma programação contínua de shows.
O local foi batizado em homenagem à filha ilustre de Rio Claro, Dalva de Oliveira, uma das principais cantoras da história do país e Rainha da Era de Ouro do Rádio no Brasil.
Vandalismo ou poesia?
Na última semana, a reportagem do Jornal Cidade esteve no local e constatou que a fonte da praça foi alvo de pichações. O conteúdo são frases com reflexões a respeito de situações cotidianas envolvendo amor, justiça, saúde, sociedade, entre outros.
“Que tudo seja concretizado, que os sonhos se realizem, que haja conquistas especiais em nossas vidas”, diz um dos textos marcados em uma parte da fonte na praça. A intervenção tem a mesma característica que frases semelhantes espalhadas por vários outros lugares públicos da cidade, inclusive em muitos pontos de ônibus de Rio Claro.
O extenso ponto do transporte coletivo que fica em frente ao Núcleo Administrativo Municipal (NAM), na Rua 6, no bairro Santana, também foi alvo do “poeta pichador” recentemente. Não se sabe ao certo quem é o responsável pelas pichações.
E aí, Prefeitura?
O entendimento da Prefeitura de Rio Claro sobre pichação segue o que define a legislação brasileira a respeito do assunto, ou seja, pichação é crime ambiental. De acordo com a nota enviada à reportagem do JC, a Secretaria de Manutenção e Paisagismo da administração municipal está verificando quais as medidas poderão ser tomadas para recuperação da fonte da Praça Dalva de Oliveira.
Qual sua opinião?
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