Bem arborizada, com bancos e mesas, a praça padece com banheiros sujos e peças históricas maltratadas

Fabíola Cunha

Bem arborizada, com bancos e mesas, a praça padece com banheiros sujos e peças históricas maltratadas
Bem arborizada, com bancos e mesas, a praça padece com banheiros sujos e peças históricas maltratadas

A Praça Sólon de Mendonça Rego Barros, mais conhecida como Praça do Daae, por ser anexa ao prédio do Departamento Autônomo de Água e Esgoto (Daae), em frente à Avenida 8-A, foi inaugurada em 9 de maio de 1982.

Como serve de passagem para as pessoas que procuram o Daae, o movimento de carros, motos e bicicletas nos arredores é grande durante a semana. E não só “nos arredores”: durante a permanência da reportagem no local, um motociclista entrou com a moto na praça e estacionou no meio da via, perto da porta do Daae. Questionada, a Prefeitura Municipal de Rio Claro, por meio de sua assessoria, respondeu que a fiscalização dos atos infracionais cometidos no local “é feita pela Polícia Militar e Guarda Civil Municipal”.

Os problemas com uso indevido do espaço por motociclistas e ciclistas são acompanhados por reclamações sobre a falta de manutenção e limpeza do local. José Nivaldo Rodrigues, morador das imediações há mais de três décadas, é enfático: “A praça é muito bonita, mas está suja e tem o perigo dos galhos secos, não vejo manutenção neles sendo feita, se cai na cabeça de um, mata”.

A praça realmente apresentava acúmulo de folhas secas e restos de galhos, o que foi classificado como rotina por Rodrigues e seu amigo, Arnaldo Brambilla, que acrescentou: “Pagamos uma pessoa para limpar os banheiros algumas vezes”. No dia em que foram visitados, os banheiros, um feminino e outro masculino, apresentavam-se sujos com fezes, papel e folhas, além de itens, como torneiras, quebrados.

A assessoria informou que “recentemente, a praça foi totalmente limpa, mas devido a fortes ventos, as folhas voltaram a se espalhar e nos próximos dias a praça passará por nova limpeza”.

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