Policiais durante treinamento com armamento pesado. O fuzil, produzido no exterior, foi contrabandeado e acabou chegando às mãos de criminosos no Brasil

Carine Corrêa

Seis policiais de Rio Claro integraram o grupo que recebeu treinamento para o uso de armamento pesado. O armamento foi utilizado por líderes do tráfico de drogas no Rio de Janeiro e para atacar um carro-forte em uma rodovia da região de Mococa.

Policiais durante treinamento com armamento pesado. O fuzil, produzido no exterior, foi contrabandeado e acabou chegando às mãos de criminosos no Brasil
Policiais durante treinamento com armamento pesado. O fuzil, produzido no exterior, foi contrabandeado e acabou chegando às mãos de criminosos no Brasil

O uso desta arma por criminosos foi uma das reportagens do programa Fantástico do último domingo (16), exibido pela emissora Rede Globo. “Essas armas são produzidas no exterior e, de alguma forma, foram contrabandeadas para o Brasil e acabaram caindo nas mãos de criminosos. Na última instrução das Forças Táticas, que aconteceu dentro da Academia da Força Aérea, fizemos três bases de treinamento policial. Numa delas, um militar da Força Aérea nos apresentou o Fuzil .50 e nos ensinou como manejá-lo com segurança em caso de apreensão”, disse o major Rodrigo Arena, coordenador das Instruções Conjuntas das Forças Táticas do Comando de Policiamento do Interior 9 (CPI-9).

Ao todo, participaram do treinamento 30 policiais, sendo 6 de Rio Claro.“A Polícia Militar de São Paulo e a Força Aérea Brasileira são instituições parceiras, vocacionadas para proteger o Brasil e o nosso povo. Esse intercâmbio tem sido muito importante e produtivo, nós policiais tivemos a oportunidade de conhecer armas diferentes, enquanto alguns militares da Força Aérea puderam, por exemplo, conhecer o procedimento de uma varredura policial no interior de edificações”, finalizou. A Polícia passou a se interessar pelo funcionamento da arma a partir de outubro de 2014.

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