Operação da PF contra pornografia infantil

A Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira, 25/10, dois mandados de busca e apreensão na região de Campinas, visando reprimir crimes de pornografia infantil. Os mandados foram expedidos pelas 1ª e 9ª Varas Federais de Campinas e estão sendo cumpridos nas cidades de Valinhos e Sumaré, nas residências de investigados suspeitos de disponibilizar e compartilhar em redes sociais imagens e vídeos com conteúdo de pornografia infantil.

Oito policiais participam da ação, que tem por objetivo interromper as práticas ilegais e apreender celulares e outras mídias para instrução da investigação criminal e detalhamento da ação dos suspeitos. A princípio não há ligação entre os investigados. Há indícios de que um dos investigados seja suspeito de, não só disseminar arquivos, mas também de proceder à produção de imagens com conteúdo de pornografia infantil, podendo, portanto, responder ainda por estupro de vulnerável.

Em caso de condenação, os investigados podem responder pelos crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, com penas chegam a 10 anos de reclusão e multa. Se comprovado o crime de produção e estupro de vulnerável, as penas somadas podem chegar a 27 anos de prisão. As investigações estão abrangidas pela Operação Hora da Infância VII e terão continuidade com a análise do material apreendido, nesta data, por exame pericial, inclusive para identificação de vítimas.

A Polícia Federal informa que mantém um grupo especializado na repressão de tais crimes na Delegacia de Polícia Federal em Campinas e que conta com o apoio do SERCOPI/DRCC (Serviço de Repressão aos Crimes de Ódio e Pornografia Infantil, da Polícia Federal, em Brasília), além de estar instrumentalizada com programas eficazes e cruzamentos de dados, utilizados durante as investigações, que ajudam a identificar com mais agilidade pessoas que promovem a disseminação de arquivos com conteúdo de abuso sexual infantil.

A sua assinatura é fundamental para continuarmos a oferecer informação de qualidade e credibilidade. Apoie o jornalismo do Jornal Cidade. Clique aqui.