Nesta quinta (8), investigadores da DIG, da Polícia Civil, receberam informações sobre um esquema fraudulento que vinha sendo aplicado por um grupo criminoso em concessionárias de automóveis da região.

As informações davam conta que uma mulher estaria realizando a compra de vários veículos financiados, em diferentes concessionárias, e utilizando um nome falso.

De posse dessas informações, a equipe da DIG realizou pesquisas nos sistemas de inteligência e conseguiu identificar a verdadeira pessoa referente ao nome e verificou, inclusive, que ela já havia feito Boletim de Ocorrência, no qual informava estar recebendo notificações sobre compras e contratos que estavam sendo feitos em seu nome sem seu consentimento.

Os investigadores verificaram com representantes de uma concessionária de Rio Claro, que a pessoa que vinha utilizando a documentação falsa estaria presente na loja para buscar um veículo. Com isso, os policiais se posicionaram nas imediações da concessionária e aguardaram até a chegada da suspeita.

Ela chegou ao local acompanhada de um homem e dirigiu-se até a loja para buscar o carro, momento em que foram abordados pelos Investigadores. Ao ser questionada sobre sua identidade, ela apresentou uma cédula de identidade falsa.

Nesse momento foi dada voz de prisão ao casal que, quando questionados como haviam chegado ao local, informaram que vieram com um indivíduo e sua esposa, além de dois filhos pequenos, em um veículo Logus, da cidade de Ribeirão Preto.

A equipe policial dividiu-se no local e passou a vasculhar o pátio do supermercado onde o casal estelionatário disse que desembarcou do veículo, vindo a localizá-lo na sequência, juntamente com sua esposa e filhos.

Todas as partes foram encaminhadas para a delegacia, onde foi possível descobrir a verdadeira identidade da estelionatária que usava documentos falsos. O casal confessou os crimes, admitindo que haviam sido contratados pelo indivíduo que os levou até a concessionária para realizarem as buscas dos veículos.

Os dois afirmaram utilizar documentos falsos obtidos através deste terceiro indivíduo e que receberiam R$1500,00 pelo trabalho. O suspeito negou as acusações. Sua esposa foi ouvida e liberada.

Os indiciados foram recolhidos à carceragem local. As investigações prosseguirão em sede de inquérito policial para apuração de outros crimes que foram praticados pelo grupo criminoso.

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