Programa que organiza os moradores através de grupos de WhatsApp para que colaborem com a segurança do lugar onde vivem também está no comércio e na zona rural

Nada como um morador para detectar se algo de anormal está acontecendo no lugar em que mora. Essa é a premissa do Vizinhança Solidária, o programa coordenado pela Polícia Militar que consiste em organizar moradores de bairros em grupos de WhatsApp e assim colaborar com a segurança da cidade. No caso de Rio Claro, o programa que teve início com grupos residenciais hoje também monitora o comércio do Centro e a zona rural. “Tem dado resultados positivos tanto nas áreas residenciais, como agora também nas comerciais. Hoje o Vizinhança Solidária no comércio é muito ativo, e isso tem reduzido os furtos no comércio”, declarou o comandante do Batalhão da Polícia Militar, coronel Vianna, em entrevista à Rádio Jovem Pan News. O capitão Arruda, que coordena a 1ª Cia da PM, destaca que “a gente busca uma aproximação com a comunidade (…) nada mais é do que a gente conseguir obter informações de forma rápida e eficaz e também conseguir replicar para esses grupos relacionados à segurança”.


Cada grupo do Vizinhança Solidária tem um tutor. No caso do bairro Santa Cruz, é Clayton Guerra. “isso facilita muito a agilidade do atendimento da PM e também da GCM. Os moradores ficam interligados, e qualquer problema de atitude suspeita, carro suspeito, ou até mesmo quando acontece o furto já é comunicado”.

Na zona rural, Hygor Oehlmeyer Vitti coordena o grupo de proprietários. Atuando no Sindicato Rural, Hygor percebia as dificuldades de localização das propriedades rurais no momento da necessidade de acionar as equipes policiais. Nesse caso, o trabalho foi mais amplo. Inicialmente foi realizado um mapeamento das propriedades rurais, iniciado há cerca de dois anos e que hoje tem mais de 4 mil registros de sítios e fazendas de Rio Claro e outras cidades da microrregião. “É extremamente importante para que muitos casos sejam solucionados. O produtor rural, quando suspeitava de alguma coisa, rapidamente entrava em contato pelo grupo, a gente passava para a polícia militar, e as viaturas se deslocavam até o local da ocorrência, e na maioria dos casos conseguiam recuperar os bens, prender os infratores, os resultados são muito positivos”, relata Vitti.