O nome da vereadora Carol Gomes se envolveu em polêmica após alegar que há prática de ‘rachadinha’ em Rio Claro. Pedido de investigação chegou à Câmara Municipal nessa sexta-feira.

O pedido foi encaminhado à Câmara Municipal nessa sexta-feira, dia 19

A Câmara Municipal recebeu nessa sexta-feira (19) um pedido de abertura de comissão processante contra a vereadora Carol Gomes (Cidadania), por suposta infração político-administrativa. A motivação teve início após a votação, na última segunda-feira (15), do projeto que aumentou o salário dos vereadores de Rio Claro para 2025-2028. Em pronunciamento nas redes sociais, Carol afirmou que votou a favor do reajuste do subsídio porque haveria a prática de “rachadinha” no Poder Legislativo, uma vez que o salário dos assessores é maior do que o dos próprios vereadores.

O pedido de CP é de autoria do advogado Fred Martins, que foi assessor parlamentar do ex-vereador Seron do Proerd na Casa de Leis. Segundo ele, “a declaração da vereadora deixa claro que ela tem um amplo conhecimento da prática delituosa tipificada como concussão, cabendo a ela o dever de agir de ofício para coibir tal ilicitude. As informações da vereadora são graves e colocam os vereadores todos no mesmo balaio de conduta delituosa, colocando em xeque a credibilidade de todos os vereadores e do Legislativo como instituição”, alega.

O advogado pede para que a vereadora apresente provas de suas alegações numa comissão processante que pode ser instaurada pela Mesa Diretora da Câmara Municipal. “caso sejam apontadas irregularidades ou a prática de crimes, a que se apliquem as sanções cabíveis”. O pedido, pelo Regimento Interno, deve ser lido na sessão da próxima segunda-feira (22).

Em nota à Farol JC, a vereadora declarou: “Estou muito tranquila em relação a isso. Minha fala foi muito clara. É notório e de conhecimento público [haver] casos sobre supostas “rachadinhas” em legislaturas passadas que repercutiram na cidade, e foi a isso que me referi. Tentar inventar fatos para manchar minha imagem comigo não cola”, comenta. Paralelo a isso, ainda ontem, o diretório do PSOL Rio Claro entrou com representação no Ministério Público com o mesmo teor também pedindo investigação da vereadora para que exponha o que sabe.

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