DIG é responsável pelas investigações dos casos

No dia 10 de julho 2022, Lana Raisa Rodrigues Favarim, de 35 anos, morreu em um hospital de Rio Claro após ter sido ferida por seu companheiro amoroso no dia anterior. O caso foi investigado pela DIG, da Polícia Civil, que solucionou o crime e prendeu o autor do homicídio nesta semana.

Os fatos ocorreram no dia 9 de julho, no bairro Cervezão, quando a vítima foi agredida na cabeça, segundo testemunhas, com um caibro. Após a agressão, testemunhas a levaram para a casa de sua irmã, que a encaminhou para o hospital onde ela morreu no dia seguinte.

A irmã da vítima registrou a ocorrência da morte e informou que Lana contou que havia sido brutalmente agredida por D.R.S., seu caso amoroso.

Segundo relatos colhidos pela equipe de investigação, as agressões à vítima eram corriqueiras, porém ela não registrava tais fatos na delegacia de polícia.

Lana Raisa Rodrigues Favarim, que deixou uma filha de cinco meses e outros dois filhos, morreu em decorrência de um traumatismo cranioencefálico, conforme apontou laudo necroscópico.

Após inúmeras diligências, a equipe de investigação da Polícia apontou o possível autor do crime como sendo um homem de 36 anos, residente no bairro vila Martins, próximo ao local dos fatos. Foi apurada ainda uma mensagem enviada pelo suspeito a um amigo da vítima. Ele dizia que, se encontrasse Lana, iria matá-la, exterminá-la.

Testemunhas do fato, confirmaram à irmã da vítima que o autor do crime foi, de fato, D.R.S.

Foi realizado um pedido de prisão temporária do suspeito, sendo deferido pela Vara do Júri de Rio Claro, e nesta sexta-feira (19), os policiais da DIG prenderam D.R.S. em sua residência.

Apesar de toda a investigação e testemunhas, D.R.S. negou qualquer envolvimento no crime, alegando que todos estão mentindo. Disse ainda que não tinha mais relacionamento com a vítima.

D.R.S. já esteve envolvido em outras ocorrências envolvendo violência contra mulher e permanecerá preso.

Este foi o segundo homicídio registrado em Rio Claro no qual a vítima foi uma mulher. O outro caso, da morte de Rafaela Aparecida Gomes, também foi solucionado pela DIG.

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