Um CAC – colecionador, atirador esportivo e caçador – de Rio Claro vai responder por homicídio culposo (sem intenção de matar) e porte ilegal de arma após a morte de Eva Cristina Dias, de 36 anos, registrada em Araras na madrugada do último Domingo (20).

A vítima, que teria morrido ao tentar tirar uma ‘selfie’ com uma pistola, foi sepultada na manhã de ontem (22), no cemitério municipal da cidade. Ela deixou três filhos.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Dr. Edgar Albanez, Eva morreu com um tiro na cabeça após um disparo acidental: “Ela voltava de uma festa junto com o rio-clarense (CAC), que tem 30 anos, um outro homem e uma amiga. Quando chegaram na casa da amiga, no bairro José Ometto, Eva teria insistido para tirar uma foto, a tradicional selfie, com a pistola. Segundo o dono da arma ele teria tirado o carregador mas não deve ter tirado a munição que estava pronta para o disparo. Quando a vítima desceu do carro com a arma na mão, juntamente com a amiga, e se preparava para tirar a foto ocorreu o disparo. A arma, uma pistola Taurus calibre 9mm, estava na mão de Eva”.

Ferida na cabeça, Eva chegou a ser socorrida até uma unidade na saúde mas morreu pouco tempo depois.

O delegado ainda explica que o rio-clarense, dono da pistola, não tinha autorização para estar transportando a arma naquele momento: “Por ser CAC ele pode apenas levar a arma quando estiver indo ou voltando do estande de tiro. Fora disso não. Não pode usar para sair a noite como no caso onde estava voltando de uma festa. Acabou pagando fiança de R$ 3 mil e foi solto para responder em liberdade. A pistola foi apreendida”.

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