De um total de 31 mortes registradas no trânsito de Rio Claro no ano passado, dez (32,25%) foram de jovens motoristas entre 18 e 34 anos. Em todo o Estado de São Paulo, os números são mais alarmantes ainda e recordes no país. Segundo dados da seguradora que administra o DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres), foram pagas, em 2018, 2.177 indenizações por ocorrências fatais. Na sequência aparecem Minas Gerais (1.482 mortes) e Paraná (1.076 mortes). O veículo de duas rodas se mantém como o principal responsável pelos acidentes, registrando cerca de seis vezes mais pagamentos do que os casos envolvendo automóveis.

Rio Claro

Dos 10 óbitos na faixa etária analisada no município de Rio Claro, oito das vítimas estavam de motocicleta. A morte do jovem Lucas Aparecido de Souza, no dia 15 de junho do ano passado, é um típico caso que se enquadra em todas as avaliações e principais índices. Homem (todas as vítimas eram do sexo masculino), ele era o condutor (70% dos que morreram estavam na direção) e o acidente aconteceu na parte da manhã (50% das ocorrências acontecem entre as 6h e meio-dia). Ele seguia pela Rua 8 no bairro Santa Cruz quando, ao tentar fazer uma ultrapassagem pela direita, perdeu o controle e chocou-se violentamente contra uma placa de sinalização.

“Os números indicam a importância de se investir na conscientização dos jovens durante o período de formação nas autoescolas. É fundamental que eles deixem as escolas de direção cientes das normas de segurança e legislação de trânsito. Em Rio Claro a nossa administração investiu pesado em campanhas e fiscalização. Teremos agentes de trânsito e os radares já funcionam para coibir excesso de velocidade”, disse o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana, Marco Antonio Bellagamba, em recente entrevista ao JC e Rádio Excelsior Jovem Pan.

Agentes de trânsito

O trabalho dos agentes de trânsito em RC está previsto para ter início neste 2º semestre.

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