Uma corrida contra o tempo. É desta forma que os moradores do Jardim das Nações I veem a situação de suas moradias. O Jornal Cidade foi procurado e ouviu uma série de reclamações e apreensões dos condôminos sobre a falta de posicionamento da empresa Direcional, responsável pela construção do empreendimento.

“Fomos informados que em novembro vai se encerrar esse contrato e o que vemos são pendências e mais pendências que se arrastam. O telhado não foi concluído ainda, os canos de gás estão entupidos, interfones que nunca funcionaram nesses anos sem contar os pisos e azulejos que estão se desprendendo. O nosso medo é que ao vencer esse prazo a Direcional não cumpra com essas questões que se arrastam e a gente precise tirar do bolso o que não é da nossa conta”, afirmou Josilma de Jesus, subsíndica do condomínio África.

“Vivemos sendo cobrados diariamente pelos moradores que desejam ter seu imóvel em ordem e eles (Direcional) ficam de arrumar, arrumar e nada. Agora que garantia que temos que eles vão deixar tudo em ordem antes de saírem se nem um posicionamento nos dão? É triste saber que pagamos pelo imóvel mas não recebemos o respaldo que deveríamos”, contou Marcília Gonçalves Soares da Silva, síndica do condomínio Japão.

A reportagem entrou em contato com a Direcional, que em nota afirmou: “A Companhia informa que o contrato de assistência técnica do condomínio Jardim das Nações I tem duração de cinco anos. Até o término deste período, todas as pendências que estão sob cuidado da Empresa serão resolvidas e entregues aos condôminos. A Construtora oferece esclarecimentos aos proprietários por meio dos canais de atendimento e informa que vem prestando todo o suporte preconizado no contrato de assistência técnica”.

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