A família de Kemylly Mayara Pereira, de 11 anos, moradora do bairro Arco-Íris, em Rio Claro, segue lutando para que a pequena consiga realizar os tratamentos necessários contra uma MAV – Malformação Arteriovenosa Cerebral.

Kemylly está internada na Santa Casa de Limeira, onde passou por dois procedimentos para cessar um sangramento nos ventrículos (hemorragia cerebral) e, de acordo com sua mãe, Ingrid Mayara, não há mais nada que possa ser feito pela pequena no local.

“Ela precisa de uma vaga em uma outra unidade de saúde para poder realizar um tratamento que os médicos explicaram que é uma embolização via cateter. Pelas informações que temos, ou é em Ribeirão Preto ou no Hospital das Clínicas em São Paulo, mas estamos aguardando a vaga surgir”, comenta, aflita, a mãe.

A pequena teve alta da UTI na última sexta-feira (12) e segue internada.

Questionada, a Secretaria de Estado da Saúde informou que a Santa Casa de Limeira presta toda a assistência à paciente até que ocorra a transferência para uma unidade de referência para seu caso. A Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross) segue monitorando o caso para localizar um serviço para seu tratamento. A direção do hospital também está em contato com os gestores de outras unidades para auxiliar no caso da paciente.

MAV

A doença, pouco conhecida, pode ser a responsável por espasmos, convulsões, mudanças bruscas de humor e depressão, segundo o Hcor.

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