Desde meados de janeiro que moradores estão convivendo com mau cheiro e apreensão quanto à segurança no entorno.

A Câmara Municipal deve receber nesta quinta-feira (16) representantes da concessionária de esgoto de Rio Claro, BRK Ambiental, e o titular da Secretaria Municipal de Obras, Valdir Oliveira Junior, para que deem explicações sobre a situação envolvendo a cratera aberta na região do Cervezão e que tem gerado inúmeras reclamações de moradores do entorno e daqueles que precisam passar pelo trecho da Rua 6. Na segunda-feira (13), durante a sessão ordinária, o vereador Sivaldo Faísca (União Brasil) pediu pela presença dos citados.

“Estou sendo muito cobrado no Cervezão. Uma grande falta de respeito. Quero uma providência o mais rápido possível, peço que seja convocado o secretário de Obras e também o responsável pela BRK para dar uma resposta a esse vereador do que está acontecendo na Rua 6. Hoje não vemos mais nenhuma máquina trabalhando ali. Uma falta de respeito com 60 mil moradores que têm naquela região. Uma rua que dá acesso a mais de 15 bairros. O nosso prefeito Gustavo tem que tomar providência o mais rápido possível. É um trabalho que é caro, mas tem que ter uma resposta e dar qualidade de vida para aquela região”, comentou o parlamentar.

O vereador também acrescentou que há esgoto a céu aberto no local, o que tem gerado mau cheiro. O presidente da Comissão de Administração Pública, vereador Hernani Leonhardt (MDB), atendeu ao pedido e fez a convocação a Valdir Oliveira Junior, secretário, e convite à concessionária BRK Ambiental. A reunião acontecerá no plenário da Câmara Municipal. Na semana passada, reportagem do Jornal Cidade evidenciou que a situação envolvendo a cratera foi parar na Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) após denúncia do vereador Rafael Andreeta (sem partido).

A BRK informou que os trabalhos no local já avançaram significativamente e, assim, continuarão até a execução de um novo sistema coletor de esgoto, previsto para junho de 2023. Esse prazo pode sofrer alterações por condições climáticas e pela complexidade da obra. Segundo a empresa, todos os monitoramentos ambientais estão sendo realizados pela concessionária até o término das obras.