RAMON ROSSI

Araras conta, agora, com a Casa Rosa “Nilza Apparecida Fernandes” – um equipamento de acolhimento para mulheres em situação de violência doméstica. O objetivo, segundo a Prefeitura da cidade, é garantir a integridade física e emocional dessas vítimas.

A Casa Rosa vai funcionar em um prédio municipal que passou por reforma e que disponibiliza 10 casas para abrigar mulheres e seus filhos quando vítimas de qualquer tipo de violência.

No local essas pessoas terão toda a atenção básica ofertada pela Secretaria de Assistência Social, como moradia, alimentação, monitoramento e segurança 24h feita pela Guarda Municipal. Há ainda uma área de serviço comunitário, brinquedoteca e playground para entretenimento das crianças.

Também estará à disposição dessas famílias uma equipe técnica composta por assistente social, psicóloga e advogada. “O abrigo é provisório, essas mulheres permanecerão na Casa Rosa por um período de até 6 meses, até reestruturarem suas vidas. Esse serviço vai fortalecer as redes de proteção e atenção à mulher que já existem na cidade. Elas chegarão até aqui indicadas pelo Creas (Centro de Referência Especializado)”, explicou Delcina Maria de Souza Teixeira, secretária municipal de Assistência Social.

Os parceiros do projeto são a Delegacia de Defesa da Mulher da Polícia Civil, a Guarda Municipal, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, o Fórum de Araras e, futuramente, o Anexo Maria da Penha, serviço que está sendo implantado na cidade pela Prefeitura, em parceria com o Tribunal de Justiça.

“Eu trabalhei 20 anos em Limeira que foi a cidade pioneira em ter um abrigo para mulheres vítimas de violência e eu sempre tive orgulho daquela casa, mas diante do que estou vendo aqui agora, estou encantada. Com a Casa Rosa, Araras passa a ser referência não só na região como em todo o Estado”, ressaltou a delegada titular da Delegacia da Mulher de Araras, Andrea Arnosti Pavan.

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