Mix de sementes e grãos para as araras-canindé. Foto: Centro de Triagem de Animais Silvestres de Catalão (GO).

Governo Gustavo Perissinotto (PSD) contrata empresa para implantar novo centro de reabilitação de animais silvestres em Rio Claro

A Prefeitura de Rio Claro contratou uma empresa de serviço especializado para a implementação do Cetras (Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres) e elaboração de um plano de manejo de fauna de animais silvestres no município. A Raiz Consultoria Hídrica Ambiental foi contratada por R$ 16 mil, através de pregão eletrônico, para atender a Secretária Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Conforme o Jornal Cidade revelou no ano passado, o Cetras deverá ser instalado no Distrito Industrial, na região norte.

De acordo com o contrato, a empresa deverá elaborar toda a documentação necessária para a Prefeitura conseguir todas as autorizações junto aos órgãos ambientais competentes. O documento deverá descrever o plano de entrada do animal silvestre, sua contenção e sua reintrodução ao habitat ou destinação adequada. O plano deve ser entregue em cerca de um mês após a liberação da ordem de serviço.

Prédio para o futuro centro de reabilitação de animais silvestres em Rio Claro ficará localizado no Distrito Industrial.

A implantação do Cetras atende a um acordo judicial com o Gaema – Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente – do Ministério Público de Piracicaba, para atender ao termo de ajustamento de conduta celebrado originalmente em 2017 pela Prefeitura. De acordo com o acordo judicial, ao qual a reportagem do Jornal Cidade teve acesso, o promotor Ivan Carneiro Castanheiro destacou a necessidade de se pensar no Cetras como o equivalente ao pronto-socorro na esfera humana, com atendimento de curta permanência e destinação rápida de aproximadamente 50 a 60 dias para manter o fluxo constante de rotatividade dos animais resgatados com o fornecimento de mão de obra especializada.

A construção do Cetras, propriamente, deve ter um investimento mínimo de R$ 1,2 milhão. O novo prédio ficará localizado no Distrito Industrial. O uso do antigo Horto Florestal para implantação do projeto era uma das possibilidades em estudo, mas acabou descartado para que o local tenha fácil acesso. A partir de análise mais detalhada, feita em conjunto com o Departamento de Fauna da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, optou-se por área com estrutura mais adequada na Rua Meridian com Avenida das Indústrias. Ainda não há um prazo para o início das obras.