Valdira Guimarães Augusto

Seguindo a ideia proposta em seu tema-enredo, “Sustentabilidade a hora é essa: um povo forte naturalmente sustentável”, a escola de samba Grasifs-Voz do Morro inovou este ano ao montar um ateliê dentro da quadra. Assim, a confecção de fantasias ocorre de forma integral em Rio Claro, conforme explica o diretor de Carnaval, Vitor Luz.

“Montamos um ateliê em nossa quadra com pessoas da própria comunidade. Assim como nosso enredo já diz, um povo forte e naturalmente sustentável, é neste caminho que estamos trabalhando, tentando formar pessoas e capacitá-las para que o dinheiro gasto com a escola fique dentro da própria escola, remunerando os profissionais de dentro da comunidade para executar as funções necessárias”, explica o diretor.

Vitor Luz destaca que a agremiação contará na Passarela do Samba com 12 alas, sendo que as alas de fantasias serão dez, com 30 em cada ala, além das baianas e bateria. “Está tudo caminhando muito bem, dos 100% temos quase 50% concluídos e restante terminará na próxima semana.”

Interessados em desfilar pela Vermelho e Branco podem comparecer aos ensaios de bateria que acontecem toda terça-feira, sexta e domingo, a partir das 19 horas. Basta entrar em contato com a diretoria, chefes de alas ou verificar no mural os desenhos das fantasias com os respectivos telefones dos chefes de ala. “As fantasias podem ser adquiridas em um kit que reúne fantasia, CD e camiseta. E também, individualmente, venha conversar conosco que faremos o que for melhor para cada um. Na Voz do Morro todo mundo tem espaço”, garante.

Sobre a confecção de carros alegóricos, o diretor destaca que este ano irão inovar em tamanho e acabamento. “A escola se preparou muito para esse momento, já que nossas alegorias estão sendo preparadas desde novembro”, aponta. Vitor Luz observa que a Vermelho e Branco contará na Passarela do Samba com três carros alegóricos e um quadripé.

Também quem está trabalhando nos preparativos dos carros alegóricos é a própria comunidade e o serviço segue a todo vapor. “Barracão é sempre barracão, mesmo com tudo bem adiantado, ainda falta muita coisa, mas acabaremos bem antes do que os outros anos. E é a própria comunidade quem faz os carros da Grasifs, com exceção de algumas funções específicas que necessitam de auxílio externo, mas tudo mão de obra de Rio Claro”, pontua o diretor.