Além do piso flutuante, o ginásio também terá duas novas tabelas e placar eletrônico, totalizando o montante investido pelo Ministério do Esporte, com parceria da CBB

Matheus Pezzotti

Além do piso flutuante, o ginásio também terá duas novas tabelas e placar eletrônico, totalizando o montante investido pelo Ministério do Esporte, com parceria da CBB
Além do piso flutuante, o ginásio também terá duas novas tabelas e placar eletrônico, totalizando o montante investido pelo Ministério do Esporte, com parceria da CBB

Com convênio de aproximadamente R$ 15 milhões firmado desde janeiro de 2013 entre a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e o Ministério do Esporte, a estrutura da modalidade no país foi reformulada.

Dez estados, além do Distrito Federal, ganharam quadras modernas com tabelas móveis, piso flutuante – que minimiza o impacto nas articulações dos atletas –, contadores regressivos e placares eletrônicos.

Neste ano, a CBB possibilitou convênios para cada federação e, após várias reuniões com a entidade paulista, Rio Claro obteve o aval para trazer as melhorias para o ginásio Felipe Karam, que desde a sua inauguração, em outubro de 1949, receberá a reforma mais significativa para abrigar o Paulistão, que começa na próxima quinta-feira (7), em jogo marcado para as 20 horas contra o Paulistano, atual vice-campeão do NBB.

Com um investimento de R$ 270 mil provenientes do Ministério do Esporte, ao qual o poder público teve que dar uma contrapartida de R$ 23 mil pelas instalações e transporte desses materiais, na última segunda-feira (4), o piso flutuante, exigência da CBB para a disputa do NBB, começou a ser colocado em praticamente metade da quadra.

De acordo com Edmar Ribeiro, funcionário da empresa Pisossul, principal neste ramo, com instalações feitas em quadras em Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro (Maracanãzinho), o tempo de instalação do piso e das tabelas e a pintura das demarcações do basquete leva cerca de três dias, garantindo o uso no dia da estreia do RC Basquete no estadual.

A quadra terá 315 peças feitas em madeira marfim, no tamanho de 0,90 cm x 2,20 m e espessura de 8 cm. As peças são presas umas às outras com encaixes e parafusos. Após a montagem, o piso receberá a pintura com tinta à base de água e duas demãos de verniz. Uma equipe de 12 pessoas está trabalhando na obra. Sua tecnologia oferece rapidez na montagem e desmontagem, o que permite que seja transferida para outros locais.

“Muitos atletas, nas conversações, perguntavam sobre a quadra. É um piso completamente diferente, a bola pula mais e o atleta tem um melhor amortecimento. Isso vai fazer com que a gente consiga diminuir o número de lesões. O problema é se acostumar com o aro da nova tabela e o piso, e isso não é da noite para o dia”, afirma o técnico Marcelo Tamião.

Além do piso flutuante, o ginásio também terá duas novas tabelas e placar eletrônico, totalizando o montante investido pelo Ministério do Esporte, com parceria da CBB.

A tabela está no ginásio desde o dia 15 de abril, mas por conta do atraso no cronograma de montagem do piso da empresa, já que era estimada em maio, a administração municipal resolveu esperar pela montagem da quadra para depois instalar as novas tabelas.

De acordo com Sérgio Luiz Costa Ferreira, membro da diretoria do RC Basquete, o placar deverá ser instalado apenas para a disputa do NBB, em outubro, já que a empresa responsável pela entrega e instalação não deu indícios de realizar o serviço para o estadual.

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