Geoparque engloba várias cidades da nossa região, como em Analândia.

Geoparque Corumbataí vai ser apresentado na Conferência Internacional da Unesco sobre Geoparques pelo professor rio-clarense Alexandre Perinotto, da Unesp

A criação do Geoparque Corumbataí, que engloba além de Rio Claro outros oito municípios da região, será destaque no mês de setembro na 10ª Conferência Internacional da Unesco sobre Geoparques, em Marrakesh, no Marrocos. O projeto será apresentado pelo professor rio-clarense Alexandre Perinotto, da Unesp Rio Claro.

Há anos que o grupo de pesquisadores que elaboraram o projeto tenta viabilizar o reconhecimento oficial da própria Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) para o Geoparque Corumbataí.

“Esse é um projeto maravilhoso, que traz ciência, preservação e desenvolvimento sustentável para toda a região. A ideia da preservação é a essência que impulsiona o geoparque, que nada mais é do que uma estratégia de conservação”, comenta Perinotto.

Desde 1994 que o projeto vem sendo desenvolvido através de uma pesquisa da professora Mariselma Zaine, graduada em Ciências Biológicas pela Unesp, que analisou os patrimônios naturais da região do curso da Bacia Corumbataí e que abrange os municípios de Analândia, Itirapina, Corumbataí, Rio Claro, Santa Gertrudes, Cordeirópolis, Ipeúna, Charqueada e Piracicaba.

Entre os potenciais há a geologia peculiar, com rochas, fósseis, formações geomorfológicas, cavernas e grutas. No que versa sobre o núcleo histórico, há fazendas centenárias, história da estrada de ferro, da energia elétrica, do petróleo e arqueologia, dentre outras. Participam do projeto pesquisadores da Unesp, da Unicamp e dos comitês das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que atendem pela sigla PCJ.