Cartões de crédito são os que os bandidos almejam.

Nessa última semana, a Polícia Militar de Rio Claro conseguiu prender um criminoso no momento em que ele, se passando por motoboy de uma agência bancária, fazia mais uma vítima em Rio Claro: uma idosa de 61 anos. O bandido já estava com três cartões de crédito da senhora em mãos.

A ocorrência foi registrada no bairro Bonsucesso e a PM contou com uma ajuda fundamental: “Neste caso concreto, a astúcia do filho da vítima, que desconfiou da situação, e a rapidez da equipe policial evitaram o pior”, afirmou o tenente Daniel, do Setor de Comunicação Social do 37º BPM/I.

Na delegacia, foi descoberto ainda que a motocicleta utilizada pelo indivíduo estava adulterada.

Atenção

Como os bandidos agem:

Um estelionatário se passando por funcionário do banco liga para o telefone fixo do cliente, confirmando seu endereço (o golpista já fez o levantamento prévio, provavelmente pela lista telefônica), visando criar uma relação de confiança. Na sequência, ele alega que houve uma grande compra feita com os cartões da vítima em lojas de departamentos ou hipermercados, situados em cidades de grande porte ou capitais, com valor alto, bem acima do usual e se a vítima reconhece a compra. Como o cliente não reconhece a compra, o golpista sob a alegação de clonagem do cartão fala para a pessoa desligar o telefone e ligar para a central de atendimento de seu respectivo banco. Ao realizar essa operação, a vítima não sabe, mas os estelionatários conseguem fazer com que a linha fique “presa” e outro estelionatário assume a interlocução, fazendo com que a vítima acredite realmente estar conversando com um funcionário do banco. Durante essa conversa e aproveitando-se do nervosismo e desespero da vítima, o golpista consegue fazer com que esta forneça os números de seus cartões, bem como suas senhas. Na sequência o estelionatário “orienta” para que a pessoa quebre ou corte o cartão ao meio, mas sem danificar o chip, colocando-o em um envelope lacrado, que em poucos minutos um “motoboy” irá até sua residência fazer a retirada.

É tudo que os golpistas almejam: a posse do cartão e senha da vítima, de modo que o “motoboy” desaparece e os criminosos iniciam uma verdadeira “farra” de compras com o cartão, utilizando nas modalidades débito e crédito e gastando até o último centavo dos limites do cliente.

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