Levantamento dos dados de exportação e importação nas cidades que compõem a região apresenta diminuição no saldo (Foto aérea: Bruno Leite)

Distrito Industrial – Foto Ilustrativa (Foto aérea: Bruno Leite)

Lucas Calore

A região de Rio Claro sofreu uma queda de 24,7% no saldo comercial das exportações e importações do primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o superávit caiu de US$ 208.053.022,00 (milhões/dólares) para US$ 156.734.459,00.

O estudo foi elaborado pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) por meio das diretorias regionais do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). As cidades que compõem a regional de Rio Claro são Araras, Corumbataí, Ipeúna, Itirapina, Leme, Rio Claro e Santa Gertrudes.

EXPORTAÇÕES

De acordo com o ranking, a regional ficou na vigésima sexta (26ª) posição do saldo de exportações do Estado de São Paulo no período. Somente nos seis primeiros meses de 2017 o valor do acumulado chegou a US$ 314.245.390,00, o que representa uma queda de 4,4% em comparação com o mesmo período de 2016, quando o valor chegou a US$ 328.865.594,00. A cidade de Leme destaca-se como a maior exportadora do grupo.

Na tabela, a região ficou à frente da diretoria de São Carlos, que alcançou a 30ª posição. No entanto, está atrás de Piracicaba (9ª), Araraquara (15ª) e Limeira (25ª). Segundo a Ciesp, os produtos da exportação da indústria da diretoria de Rio Claro são sementes e frutos oleaginosos, grãos, sementes e frutos diversos, plantas industriais ou medicinais, palhas e forragens (US$ 67,5 milhões); Preparações alimentícias diversas (US$ 46,1 milhões); Resíduos e desperdícios das indústrias alimentares, alimentos preparados para animais (US$ 35,3 milhões). Os principais destinos das exportações da região foram a China (22,2% do total exportado), Tailândia (6,9%) e Argentina (5,4%).

IMPORTAÇÕES

O ranking elaborado também traz os dados da importação. A diretoria regional de Rio Claro coloca o próprio município como o maior importador, responsável por 61,6% do total das importações. No primeiro semestre de 2017, foram acumulados US$ 157.510.931,00 contra US$ 120.812.572,00 do período no ano passado, o que representa um aumento de 30,4%. A diretoria ficou na 24ª posição da lista, atrás de Piracicaba (11ª) e Limeira (19ª), mas à frente de Araraquara (26ª) e São Carlos (27ª).

Os produtos mais comprados no exterior foram reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes (US$ 42,6 milhões); Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes, aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios (US$ 17,1 milhões); Produtos químicos orgânicos (US$ 12,8 milhões). As principais origens dos produtos importados pela região foram também a China (24,5% do total importado), Estados Unidos (14,8%) e Alemanha (9,4%).

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