A Vigilância Epidemiológica de Rio Claro divulgou na última quinta-feira (16) material em que faz a análise epidemiológica do cenário de dengue no município. A procura por atendimento médico antes de agravamento da doença é uma das principais recomendações. Na situação atual persiste o patamar de alta transmissibilidade da doença e emergência em saúde, observados desde meados de março.
“Todas as medidas de prevenção e cuidados relacionados à dengue devem ser mantidas, em especial a procura por atendimento médico na presença de sinais de alarme”, orienta Suzi Berbert, diretora de Vigilância em Saúde. A análise dos óbitos sugere que os casos se agravaram devido à procura tardia de atendimento médico, com a doença já em estágio avançado (classificação de risco D), dificultando a recuperação. “Além disso, é importante ressaltar que em muitos casos a evolução da dengue é agravada por doenças crônicas”, pontua a análise da Vigilância Epidemiológica. São sintomas de dengue: febre, dores no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo, falta de apetite, dor de cabeça e mal-estar.
O boletim mais recente, divulgado na terça-feira (14) aponta dez óbitos por dengue neste ano no município. Rio Claro também tem sete óbitos em investigação e um total de 2.321 casos. A incidência de dengue está distribuída generalizadamente por todas as regiões geográficas do município.
“Não existe, no momento, indicação de redução na incidência de dengue no município. Contudo, a ausência de chuvas e a esperada redução de temperatura nas próximas semanas podem contribuir para a redução da incidência de dengue”, informa a Vigilância.
A Fundação Municipal de Saúde colocou em funcionamento na semana passada centro de atendimento a pessoas com dengue. Em dez dias, o serviço já atendeu quase 3.300 pessoas. O novo serviço de saúde funciona diariamente, incluindo finais de semana, das 7 às 19 horas, em prédio da Udam, na Rua 11, entre avenidas 30 e 32, Santana.