Ionita de Oliveira Krügner tem se aperfeiçoado na corrida – ao lado foto com as filhas Ingrid e Ana Elisa

A advogada Ionita de Oliveira Krügner, 54 anos, tinha o hábito de praticar atividade física, mas esporadicamente. A academia até recebia algumas vezes a visita dela mas foi na pandemia que aconteceu uma virada de chave na vida dela: “Toda aquela mudança radical com quarentena, isolamento, aquilo minha mente não conseguia associar direito. Foi muita ansiedade e eu precisei mesmo gastar energia. Então muito cedinho eu e minhas filhas começamos a fazer algumas caminhadas porque passamos a morar juntas juntas novamente já que era tudo home office. Nos primeiros dias andamos mesmo mas com o passar do tempo caminhávamos e dávamos uma corridinha. Essa corridinha foi aumentando. Depois veio a fase que ficamos interessadas em entender o nosso corpo para evoluir e não lesionar e assim por diante”, relembra.

Com a retomada das academias, elas trataram de procurar um clube de corrida e orientação profissional. Ana Elisa, a filha mais velha, fica mais em São Paulo hoje mas Ingrid, por estar mais perto, participa mais ativamente dos treinos ao lado da mãe. Para Ionita, a caminhada que se transformou em corrida, foi um processo evolutivo muito grande: “Foi uma mudança praticamente instantânea do ponto de vista da qualidade de vida. Melhorou minha ansiedade, sono, humor e condição física”, explica.

Meta para os próximos meses é participar de uma meia maratona

A caminhada ‘de leve’ de quatro quilômetros em torno do aeroclube no início se transformou em um treino semanal onde Ionita atinge a marca dos trinta quilômetros divididos em quatro dias por semana. O objetivo agora a partir do meio do ano e em razão da evolução que apresentou é correr uma meia maratona que são 21 quilômetros direto: “Nunca na minha vida eu imaginei que eu iria correr porque eu não tinha fôlego. Diante disso eu posso dizer que a força de uma mulher está na sua liberdade de escolha. É claro que é muito importante para quem vai começar procurar realmente entender o corpo, passar por uma consulta com um cardiologista e ir com calma para conhecer os limites. A partir disso é curtir o momento, esse encontro com você mesma e seguir em frente”, finaliza Ionita.

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