Em vários momentos, time rio-clarense tem individualizado as jogadas, favorecendo a marcação do adversário, que aproveita para obter vantagem no placar

Matheus Pezzotti

Em vários momentos, time rio-clarense tem individualizado as jogadas, favorecendo a marcação do adversário, que aproveita para obter vantagem no placar
Em vários momentos, time rio-clarense tem individualizado as jogadas, favorecendo a marcação do adversário, que aproveita para obter vantagem no placar

Em mais uma semana em que vai jogar apenas uma vez, às 20 horas na sexta-feira (5), contra Bauru, no Felipão, em jogo atrasado da sétima rodada, o RC Basquete foca nos treinamentos, principalmente na parte coletiva, para buscar sair da incômoda lanterna do NBB.

“No período da manhã fazemos trabalho técnico individual com muitos arremessos, situações de jogo, movimentações para aprimorarmos sempre as finalizações. Semana passada treinamos muito a defesa e nesta estamos mais na parte coletiva, trabalhando mais o ataque e, desde segunda-feira, colocamos uma jogada que às vezes poderemos utilizar um pouco já na sexta-feira e ir aprimorando esse sistema, o tempo de corta-luz, liberdade do arremesso e penetração, para a próxima semana”, afirma o técnico Chuí.

A folga na tabela também serve para buscar recuperar os atletas, já que o pivô Estevam teve um entorse no tornozelo contra Franca e o armador Eric Tatu está com dor nos tendões.

Após sete jogos, o time venceu apenas uma e está na última colocação e em muitos jogos, após equilibrar ou até estar melhor que o adversário, deixa a vitória escapar. Questionado sobre a adequação dos jogadores à sua filosofia, Chuí minimiza a situação e enfatiza a importância de saber jogar coletivamente.

“A visão é outra, não é de acostumar com estilo. A equipe está demonstrando que pode fazer mais. Temos momentos muito bons, mas na hora de fechar o jogo não estamos conseguindo ter o passe certo, o momento certo. Contra Franca, todos saíram bravos, porque tínhamos condições de vencer, mas perdemos nos últimos três minutos. São situações que estamos treinando para termos um maior entendimento disso. O jogador vai fazer aquilo que consegue fazer no jogo, por isso que existem vários tipos de jogadores e algumas coisas são realizadas em treino e outras em jogo e alguns jogadores conseguem entender, outros não. O grupo tem que entender valores de defesa, espaçamento de quadra, importância do passe e às vezes o jogador teima até mudar seu ponto de vista”, comenta.

Fontes ligadas ao time afirmam que a diretoria está em negociação com um ala/pivô norte-americano e há a possibilidade de concretizar a contratação. Apesar de desconhecer o assunto, o treinador demonstra ser favorável, principalmente para corrigir um dos principais problemas do time.

“Estatisticamente, nossa equipe está com problemas no rebote. Os jogos que perdemos foram sempre com mais de 10 rebotes de diferença, então o adversário tem um aproveitamento menor, mas tem mais chance de cesta. Isso é uma deficiência da equipe, mas estamos treinando essa situação. Não me falaram nada a respeito de contratação, mas se vier um jogador para resolver essa situação, que vai ajudar a equipe, será bem-vindo”, finaliza.

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