As aulas aconteceram do mês de setembro ao mês de dezembro do ano passado na quadra da Escola de Samba Samuca

Laura Tesseti

Não existe maneira melhor de cuidar do futuro como semear amor por aquilo que se faz. Esta é exatamente a ideia do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira da Escola de Samba Samuca, Deborah do Valle Nuvens Lunardi e Luiz Gustavo Lunardi.

Pensando em fortalecer o espírito do carnaval e em passar ensinamentos sobre a importância de se carregar o pavilhão, o casal fundou há seis anos o Curso de Formação de Mestre-Sala e Porta-Bandeira.

As aulas aconteceram do mês de setembro ao mês de dezembro do ano passado na quadra da Escola de Samba Samuca
As aulas aconteceram do mês de setembro ao mês de dezembro do ano passado na quadra da Escola de Samba Samuca

“Quando começamos, já tínhamos mais de 20 anos de idade, então foi um pouco mais difícil para nós, tivemos aulas com Maria do Carmo, uma importante porta-bandeira da cidade, foram muitos profissionais bons nos ensinando. Acabamos indo para São Paulo para aprender mais e com outras pessoas também, foi aí que surgiu a ideia de montar uma escola para crianças, para que pudessem aprender desde cedo”, explica a porta-bandeira.

Deborah e Gustavo, que durante dois anos foram o segunda casal da escola, representam há seis anos o primeiro pavilhão e formaram, no dia 20 de dezembro, 28 crianças.

“Nossas aulas acontecem na quadra da Samuca, já chegamos a receber crianças de outras escolas, mas há anos que as inscrições são apenas da nossa escola”, conta Deborah. Os quatro casais mirins oficiais que desfilam este ano pela Azul e Branca saíram do Curso de Formação do casal samuqueiro.

“É uma honra muito grande poder ensinar o que sabemos para essas crianças, ter a oportunidade de moldar quem irá representar a escola no futuro. Com as aulas, é possível ver como é importante o aprendizado desde criança, a evolução, como os passos fluem”, finaliza a porta-bandeira.

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