Durante a votação dessa segunda-feira, somente Moisés votou contra. Val, Luciano e Carol não estavam na sessão.

Mudança será válida já para o próximo mês de julho. Desde 2017 que Câmara Municipal não tinha recesso no período, somente entre dezembro e janeiro

A Câmara Municipal aprovou na noite dessa segunda-feira (29), durante sessão ordinária, o retorno do recesso parlamentar no mês de julho. Desta forma, após seis anos, os vereadores voltarão a ter as segundas “férias” das sessões ordinárias do ano, além do recesso que já acontece entre o final de dezembro e o fim do mês de janeiro. Apenas Moisés Marques (PP) votou contra a alteração entre os presentes no plenário.

Val Demarchi (União Brasil), Luciano Bonsucesso (PL) e Carol Gomes (Cidadania) não estavam na sessão. Esta última foi a responsável, durante o mandato anterior que teve início em 2017, por articular a suspensão das férias julinas, que já voltam a ocorrer este ano. À reportagem do Jornal Cidade, Marques justificou que votou contra “por não haver tempo de analisar a propositura da emenda, por ter entrado na ordem do dia no mesmo dia da votação, como Ordem do Dia complementar”, alegou.

Desta forma, o recesso acontecerá entre 1º e 31 de julho, e de 16 de dezembro a 31 de janeiro. Recesso parlamentar é previsto na Constituição Federal. A suspensão das atividades do Congresso Nacional, por exemplo, ocorre nos períodos de 18 a 31 de julho e de 23 de dezembro a 1º de fevereiro.

A aprovação em Rio Claro aconteceu por meio de uma emenda dentro do projeto que também foi aprovado pelos vereadores e permitirá o recebimento de décimo terceiro salário e um terço constitucional de férias ao final de cada ano. Essa mudança específica passará a ser válida somente a partir de 2025, para os novos políticos que tomarem posse ou àqueles que obtiverem a reeleição.

A votação em questão encerra o “pacote” de novidades deste mês no Poder Legislativo. Duas semanas atrás, os vereadores aprovaram os projetos de lei que reajustaram os subsídios dos futuros políticos eleitos e nomeados no poder público rio-clarense, isto é, do prefeito, vice-prefeito, secretários municipais e dos próprios vereadores, todos para o mandato de 2025 a 2028.